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Tecido Conjuntivo

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Prof. Dr. Fabrício Lemos de Siqueira Mendes (fabriciolsm@gmal.com) 1 
Disciplina: Citologia, Histologia e Embriologia 
Prof. Dr. Fabrício Lemos de Siqueira Mendes 
 
Tecidos Conjuntivos 
1. Conceito 
 Um dos quatro tipos fundamentais de tecidos se caracterizando principalmente por 
apresentar uma grande quantidade de substância intercelular. Na verdade, agrupa um conjunto 
de tecidos que variam de função, a proporção entre células e substância intercelular, bem 
como a natureza e organização desses elementos. 
2. Origem Embrionária 
 A maioria dos tecidos conjuntivos se forma a partir do mesoderma. No entanto, o 
ectoderma da região da cabeça também participa da formação dos tecidos conjuntivos. O 
tecido conjuntivo embrionário ou mesênquima surge dos somitos mesodérmicos e das 
camadas laterais do mesoderma somático esplânico. Posteriormente os demais tecidos 
conjuntivos se derivam de mesênquima. 
3. Componentes 
 Os tecidos conjuntivos são formados por: células, fibras e substância fundamental 
amorfa. 
 Com relação às células, em cada modalidade de tecido conjuntivo encontramos células 
específicas cujas funções estão relacionadas com o tecido a que pertencem. 
 Antes de falar especificamente sobre cada um dos tecidos conjuntivos, veremos uma 
descrição de cada uma das principais células, das fibras e da substância fundamental amorfa 
encontradas principalmente no tecido conjuntivo frouxo e denso. 
3.1. Celular 
 3.1.1. Fibroblastos 
 Célula fixa, alongada, com inúmeros prolongamentos citoplasmáticos, núcleo fusiforme ou 
oval e contém um ou mais nucléolos evidentes. A cromatina é espessa e está freqüentemente 
agrupada na periferia. Quando inativos, os prolongamentos são menores ou inexistentes, 
apresentam-se fusiforme com núcleo menor e mais escuro e passam a se chamar fibrócitos. A 
principal função do fibroblasto é sintetizar colágeno e proteoglicanas da substância 
fundamental amorfa, sendo portanto o principal responsável pela formação das fibras e do 
material intercelular amorfo. Havendo um estímulo adequado, como ocorre nos processos de 
cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, reassumindo o aspecto de um fibroblasto 
jovem. 
 3.1.2. Macrófagos 
 Podem ser fixos ou móveis. Os fixos são também denominados de histiócitos. Os móveis 
se deslocam por movimento amebóide e, portanto apresentam uma morfologia variável 
conforme o estado funcional e a localização da célula. Os histiócitos são fusiformes ou 
estrelados, núcleo ovóide e cromatina condensada. O macrófago móvel tem um núcleo com 
cromatina condensada e geralmente em forma de rim. Sua função principal é fagocitose. Os 
macrófagos fagocitam bactérias, partícula estranhas, leucócitos neutrofílicos (em reações 
inflamatórias) e eritrócitos velhos ou danificados (no baço). Portanto, possuem um papel 
protetor importante sob condições normais e anormais. Quando encontram corpos estranhos 
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de grandes dimensões, fundem-se uns com os outros, constituindo células muito grandes, com 
100 ou mais núcleos, são as células gigantes de corpo estranho. Os macrófagos se originam 
a partir dos monócitos, células do sangue, que por diapedese chegam ao tecido conjuntivo 
ganhando a forma de macrófago. 
 3.1.3. Mastócitos 
 Células livres, grandes e que se caracterizam pela presença, em seu citoplasma, de 
inúmeros grânulos metacromáticos que chegam a mascarar o núcleo que é esférico e central. 
São de difícil detecção nos preparados corados com Hematoxilina e Eosina (HE), destacando-
se naqueles corados com azul-de-toluidina que cora os grânulos dos mastócitos de vermelho. 
Os grânulos contêm heparina (anticoagulante), histamina (vasodilatador), serotonina, o fator 
quimiotático dos eosinófilos na anafilaxia (ECF-A, Eosinophil Chimiotactic Factor of 
Anaphylaxis). Os mastócitos secretam também a substância de ação lenta (SRS-A, Slow-
Reacting Substance of Anaphylaxis. Além do mais a superfície dos mastócitos contém 
receptores específicos para imunoglobulina E (IgE) produzida pelos plamócitos. A maior parte 
das moléculas de IgE fixa-se na superfície dos mastócitos e dos granulócitos basófilos. A 
liberação de mediadores químicos armazenados nos mastócitos promove reações alérgicas 
denominadas “reações de sensibilidade imediata” porque tem lugar pouco minutos após a 
penetração do antígeno em indivíduo sensibilizado previamente ao mesmo antígeno ou 
antígeno muito semelhante. O choque anafilático é um exemplo deste tipo de reação. 
 3.1.4. Plasmócitos 
 São células ovóides com citoplasma muito basófilo, graças à sua riqueza em retículo 
endoplasmático granular. O núcleo é excêntrico e apresenta cromatina disposta em forma de 
raios de uma roda. Originam-se a partir dos linfócitos B do sangue. Estes linfócitos entram no 
tecido conjuntivo e diferenciam-se em plasmócitos. Os plasmócitos são abundantes nos órgãos 
linfáticos, no tecido conjuntivo frouxo da lâmina própria e submucosa do trato gastro-intestinal e 
no aparelho genital feminino (útero), mas são menos numerosos no tecido conjuntivo frouxo de 
outras áreas do corpo. Aumentam de número nas áreas de inflamação crônica. 
 Sua principal função é sintetizar os anticorpos circulantes do sangue. Os anticorpos são 
proteínas específicas, da classe das gamaglobulinas, fabricadas em resposta à penetração de 
moléculas estranhas que recebem o nome de antígeno. Apesar de estar demonstrado 
experimentalmente que certos antígenos necessitam entrar em contato com o macrófago para 
determinar uma resposta antigênica pelos plasmócitos, sabemos que há antígenos que atuam 
diretamente sobre os plasmócitos. Neste último caso, o plasmócito produz anticorpos sem 
necessitar da cooperação do macrófago. 
 3.1.5. Célula Mesenquimal Indiferenciada 
 Também denominada de célula adventícia, semelhante aos fibroblastos embora menor 
com núcleo alongado e cromatina condensada. Situa-se normalmente ao redor de capilares e 
pequenos vasos sanguíneos no tecido conjuntivo frouxo, sendo também conhecida como 
pericito ou célula perivascular. Sua denominação provém do fato de que ela retém a 
multipotencialidade das células mesenquimais embrionárias. Parecem ser importantes na 
formação de novos fibroblastos durante o processo de cicatrização de feridas e podem, em 
determinadas circunstâncias, formar outros tipos de células como os condroblastos e 
osteoblastos. Esta capacidade explicaria o ocasional aparecimento de osso na cicatrização de 
uma ferida. 
 3.1.6. Cromatóforos 
 São células grandes contendo grânulos de pigmento e com numerosos e longos 
processos ramificados. Ocorrem em áreas específicas com a coróide e íris do olho, meninges, 
tecido subcutâneo e carúnculas uterinas do ovino. 
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 3.1.7. Células Adiposas 
 São células arredondadas que armazenam grande quantidade de gordura apresentando 
praticamente todo o seu citoplasma ocupado por uma substância de reserva. Com isso, o 
núcleo é deslocado para a periferia da célula e o restante do citoplasma fica como uma 
delgada camada ao redor da gota de gordura. Essas células podem ocorrer isoladas ou em 
pequenos grupos nos tecidos conjuntivos frouxos ou, então, agrupadas em grande número, 
formando o tecido adiposo. As células adiposas maduras são incapazes de se dividir e 
acredita-se que novas células adiposas derivem das células mesenquimais. 
 3.1.8. Leucócitos 
 São células do sangue que chegam aos tecidos conjuntivos por diapedese. Esse 
mecanismo se torna mais intenso nas inflamações. No conjuntivo normal os leucócitos mais 
freqüentemente encontrados são os eosinófilose linfócitos. 
3.2. Fibras 
 3.2.1. Fibras Colágenas 
 São as mais freqüentes no tecido conjuntivo e apresentam coloração branca no seu 
estado fresco. São constituídas de proteína colágeno. Apresentam grande resistência à tração 
e são inelásticas. Dos três tipos de fibras são as mais calibrosas. Nos cortes corados pela 
hematoxilina e eosina (HE) elas se coram em rosa-claro pela eosina; coram-se em vermelho 
pelo tricrômico de Van Gieson, em azul pelo tricrômico de Mallory e em verde pelo tricrômico 
de Masson. As fibras possuem de 1 a 10 micrômetros de espessura e são de comprimento 
indefinido. Ocorrem isoladas ou em feixes e apresentam um curso retilíneo ou levemente 
ondulado. Cada fibra colágena é composta de agregados paralelos de várias fibrilas. Por sua 
vez, cada fibrila é composta por feixes de microfibrilas paralelas. As microfibrilas só podem ser 
vistas ao microscópio eletrônico e possuem entre 20 a 100 nanômetros de espessura. Estas 
mostram faixas transversais maiores, características, com uma periodicidade de 64 
nanômetros; várias faixas transversais menores podem ser vistas entre as faixas maiores. 
Cada microfibrila é composta quimicamente por moléculas de tropocolágeno. A molécula de 
tropocolágeno é formada por três cadeias polipeptídicas, chamadas unidades alfa que 
apresentam uma configuração helicoidal e estão enroladas uma em torno da outra da esquerda 
para direita. As três cadeias são conectadas por ligações cruzadas. O colágeno é produzido 
pro diversos tipos celulares como fibroblasto, osteoblasto, odontoblasto, condrócito e célula 
muscular lisa. 
 3.2.2. Fibras Elásticas 
 São mais delgadas (1 a 5 micrômetros de diâmetro), não apresentam estriações 
longitudinais, apresentam coloração amarelada no seu estado natural, apresentam grande 
elasticidade cedendo facilmente a trações mínimas e voltando à forma inicial tão logo cessem 
as forças deformantes. O componente principal das fibras elásticas é a proteína elastina. Essas 
fibras são formadas por fibrotúbulos (fibra ocas) com 10 nanômetros de espessuram, 
envolvendo uma parte central amorfa. A elastina constitui o material amorfo dessas fibras, 
sendo os fibrotúbulos formados por outra proteína, cuja composição difere muito da elastina. 
Coram-se em rosa-claro nos cortes corados por HE, em marrom pela orceína e em azul-
avermelhado pela resorcina-fucsina. As fibras elásticas são formadas por fibroblastos e por 
células musculares lisas. 
 3.2.3. Fibras Reticulares 
 Nas preparações histológicas de rotina as fibras reticulares não são visíveis. Somente 
com determinadas impregnações pela prata (daí o termo argirofílicas ou argentafins) ou com o 
método do ácido periódico de Schiff (PAS) é que estas fibras podem ser observadas como uma 
rede em determinados órgãos. São fibras muito delicadas (diâmetro de 0,5 a 2 micrômetros) e 
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quimicamente formadas por colágeno do tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas, 
sendo portanto consideradas como as precursoras das fibras colágenas (fibras pré-colágenas). 
As fibras reticulares formam redes flexíveis e delicadas ao redor de capilares, fibras 
musculares, nervos, células adiposas e hepatócitos, e servem como uma rede para a 
sustentação de células ou de grupos células nos órgãos endócrinos e linfáticos. São 
especialmente abundantes e estão sempre associadas a um tipo celular especial, a célula 
reticular, que ocorre no tecido conjuntivo reticular encontrado formando o arcabouço dos 
órgãos hemopoéticos (baço, linfonodos, medula óssea vermelha, etc). Essas fibras são 
sintetizadas por fibroblastos, condroblastos, osteoblastos e por células epiteliais. 
 3.3. Substância Fundamental Amorfa 
 De difícil observação ao microscópio quando em estado fresco, apresenta aspecto 
gelatinoso, se apresentando como uma solução viscosa, incolor, transparente e opticamente 
homogênea. Localiza-se por entre as células e no qual as fibras estão embebidas. Permite a 
difusão de líquido tissular e produtos do metabolismo entre os capilares sanguíneos, linfáticos 
e as células. A natureza gel da substância fornece sustentação ao tecido e atua como uma 
barreira física contra a disseminação de microorganismos. Além de água e sais, a substância 
amorfa é composta por diferentes tipos de mucopolissacarídeos, como o ácido hialurônico e 
ácido condroitinossulfúrico; há também quantidades variáveis de tropocolágeno e 
glicoproteínas. É produzida pelos fibroblastos no tecido conjuntivo frouxo e pelos condroblastos 
(nas cartilagens) e osteoblastos (nos ossos). 
4. Classificação 
 Os tecidos conjuntivos são classificados das mais variadas formas entre os autores. 
Apesar da multiplicidade de opiniões, nenhuma classificação é considerada perfeita. A 
classificação aqui utilizada é aquela que parece ser a mais didática: 
 4.1.Tecidos conjuntivos propriamente ditos 
 4.1.1. Frouxo 
 4.1.2. Denso – Modelado 
- Não modelado 
 4.2. Tecidos conjuntivos de propriedades especiais 
 4.2.1. Tecido adiposo 
 4.2.2. Tecido elástico 
 4.2.3. Tecido mucoso 
 4.2.4. Tecido pigmentado 
 4.2.5. Tecido reticular – Linfóide 
 - Mielóide 
 
 
 
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4.3. Tecidos de sustentação 
4.3.1. Tecido cartilaginoso – Hialino 
- Elástico 
- Fibroso 
4.3.2. Tecido ósseo – Compacto 
 - Esponjoso 
4.3.3. Cimento e dentina 
4.4. Tecidos de transporte 
4.4.1. Sangue 
4.4.2. Linfa 
 4.1.1. Tecido Conjuntivo Frouxo 
 É o tecido conjuntivo mais amplamente distribuído no organismo animal. Apresenta-se 
formado por células, fibras (os três tipos) e substância fundamental amorfa, sem que haja 
predominância de nenhum desses elementos. É de consistência delicada, flexível e pouco 
resistente às trações. As células mais comumente encontradas são fibroblastos e macrófagos, 
mas os outros tipos descritos estão presentes. Conhecido também como tecido conjuntivo 
irregularmente disposto ou tecido conjuntivo areolar por causa dos numerosos pequenos 
espaços entre as células e as fibras. Está presente ao redor dos vasos sanguíneos e nervos, 
entre os feixes musculares e as camadas de musculatura lisa dos órgãos ocos. É encontrado 
sob a maioria dos epitélios onde fornece sustentação e um suprimento vascular. Ele compõe o 
tecido intersticial na maioria dos órgãos, permitindo movimentos fáceis e deslocamento dos 
órgãos. Com o tecido adiposo ele forma o tecido conjuntivo subcutâneo, a pia-máter e a 
aracnóide. Desempenha as seguintes funções: sustentação de outros tecidos, preenchimento, 
amortecimento de choques mecânicos, participação em cicatrizações, atividades de defesa, 
entre outras. 
 4.1.2. Tecido Conjuntivo Denso 
 Tipo de tecido conjuntivo no qual há predominância de fibras colágenas sobre os outros 
componentes, apresentando menos células do que no tecido conjuntivo frouxo e que entre elas 
sobressaem-se os fibroblastos. Menos flexível e mais resistente às trações do que o conjuntivo 
frouxo. Pode ser: modelado (regular) ou não modelado (irregular). 
 4.1.2.1. Não Modelado (Irregular) 
 Nesta modalidade de tecido as fibras colágenas se dispõem em feixes arranjados sem 
orientação fixa, formando uma trama tridimensional, o que confere ao tecido certa resistência 
às trações exercidas em qualquer direção. É encontrado: na derme, na lâmina própria da 
mucosa das partes iniciais do aparelho digestivo, cápsula do pulmão (pleura visceral), fáscias, 
cápsulas de vários órgãos (baço, rim, fígado, testículo) aponeuroses, cápsulas articulares e 
pericárdio. 
 
 
Prof. Dr. Fabrício Lemos de Siqueira Mendes (fabriciolsm@gmal.com) 64.1.2.2. Modelado (Regular) 
 Apresenta os feixes colágenos orientados segundo uma organização fixa. Trata-se de um 
conjuntivo que formou suas fibras colágenas em resposta a trações exercidas num 
determinado sentido. As fibras orientam-se de modo a oferecer o máximo de resistência ás 
forças que normalmente atuam sobre o tecido. É encontrado nos tendões, ligamentos 
cartilaginosos e ligamentos elásticos. 
 4.2.2. Tecido Elástico 
 É formado por fibras elásticas grossas, paralelas e organizadas em feixes separados por 
tecido conjuntivo frouxo. Entre as fibras elásticas observam-se fibroblastos achatados como os 
que se encontram nos tendões. A riqueza em fibras elásticas confere ao tecido elástico sua cor 
amarela típica e uma grande elasticidade. O tecido elástico é pouco freqüente, sendo 
encontrado nos ligamentos amarelos da coluna vertebral, no ligamento suspensor do pênis e 
nas fáscias elásticas da musculatura abdominal dos herbívoros. 
 4.2.3. Tecido Mucoso 
 há predominância de substância fundamental amorfa, constituída principalmente por ácido 
hialurônico. É de consistência gelatinosa. Contém fibras colágenas e raras fibras elásticas e 
reticulares. As células são principalmente fibroblastos. É encontrado no cordão umbilical, onde 
é conhecido como geléia de Wharton. É encontrado também na polpa dental jovem. 
 4.2.4. Tecido Pigmentado 
 Tipo de tecido no qual predomina os cromatóforos. Ocorre na coróide e íris do olho, nas 
meninges, no tecido conjuntivo subcutâneo e nas carúnculas uterinas do ovino. 
 4.2.5. Tecido Reticular 
 Apresenta-se como uma trama tridimensional onde predominam as fibras reticulares e 
células reticulares, entre as quais encontramos os retículos. Pode ser mielóide, encontrado na 
medula óssea vermelha e linfóide, encontrado nos órgãos linfóides 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.cstr.ufcg.edu.br/histologia/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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