Buscar

Análise dos fatores da autoestima elevada na velhice

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Análise dos fatores da autoestima elevada na velhice. 
Analysis of the factors of high self-esteem in old age. 
 
Ayrson Almeida Junior 
Felipe Fernandes dos Santos 
Maria Carolina Pereira Gomes 
Natalia Abatte Capano 
Rafaela Oliveira Lima 
Carla Witter 
 
Resumo 
 
Levando-se em conta o constante aumento da população idosa, faz-se 
necessário maior aprofundamento de conhecimento quanto aos aspectos básicos de 
saúde física, mental e, portanto, de qualidade de vida. A autoestima é um dos fatores 
que afeta a qualidade de vida do idoso, sendo essencial para definir como o idoso 
avalia a si mesmo e seu relacionamento com o meio. Dessa forma, objetivou-se 
analisar os fatores que promovem a autoestima em homens e mulheres com mais de 
60 anos que trabalhem, tenham contato social ou hobbies. Realizou-se pesquisa de 
campo com uso da escala de autoestima Rosenberg para se verificar o grau de 
autoestima e um questionário criado pelos pesquisadores, o qual visou responder aos 
objetivos específicos: caracterizar os participantes; verificar e analisar os fatores que 
promovem a autoestima na velhice e analisar a definição de autoestima dada pelos 
participantes. Os resultados indicaram que 60% da amostra foi composta por 
mulheres e 40% por homens, sendo que quanto à saúde, 60% tem pelo menos uma 
disfunção orgânica e do total, apenas 46,70% tem vida sexual ativa, e ainda, a 
definição de autoestima mais freqüente foi “Gostar de si”, com 46,70% das 
respostas. 
Palavras-chave: idosos - envelhecimento – qualidade de vida. 
 
Abstract 
2 
 
Keywords: old age – aging – quality of life. 
 
 
Introdução 
 
O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial, sendo que, no 
Brasil, tais alterações ocorrem de forma radical e bastante acelerada. Projeta-se que 
em 2020, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com um 
contingente superior a 30 milhões de pessoas (Veras, 2009). 
Envelhecimento é um conceito multidimensional que, embora geralmente 
identificado com a questão cronológica, envolve aspectos biológicos, psicológicos e 
sociológicos (Witter e Buriti, 2011). Além disso, as características do 
envelhecimento variam de indivíduo para indivíduo (dentro de determinado grupo 
social), mesmo que expostos às mesmas variáveis ambientais (Santanna, 2003). 
O aumento da expectativa de vida é almejado por qualquer sociedade, no 
entanto, não se trata apenas de mera expansão cronológica e sim da qualidade dos 
anos adicionais que o indivíduo terá. Dessa forma, ao considerar a população idosa 
deve-se ressaltar o amparo a sua capacidade funcional, biológica, assim como suas 
necessidades de cuidado, autonomia, autoestima e inúmeros outros fatores que o 
tornam um ser biopsicossociocultural (Veras, 2009). 
De acordo com Silva, Carvalho, Lima e Rodrigues (2011), esse crescimento 
se deu devido a melhoria da qualidade de vida, diminuição do crescimento 
populacional e controle de agravos decorrentes da idade antes não tratados 
devidamente. Ainda segundo os autores, esse crescimento demanda ações de 
diversos setores buscando atender dignamente as necessidades dessa nova fatia de 
cidadãos brasileiros. Em países desenvolvidos, existe o crescente número de 
pesquisas buscando suprir esse tipo de necessidade, o que não ocorre no Brasil. 
Schilder (1981), citado por Benedetti, Petroski e Gonçalves (2003), define a 
auto-imagem como a representação e a figuração de nosso corpo formada em nossa 
mente, é como nosso corpo se apresenta para nós, enquanto que a autoestima decorre 
3 
da atitude positiva ou negativa que a pessoa tem de si mesmo. Considerada como um 
aspecto fundamental, a autoestima constitui um sentimento de juízo, de apreciação, 
valorização, bem-estar e satisfação que o indivíduo tem de si e expressa pelas 
atitudes que toma em relação a si mesmo (Rosenberg, 1965, citado por Sbicigo, 
Bandeira & Dell’Aglio, 2010). 
A autoestima é um fator gerador de confiança, que nos faz enfrentar 
problemas, acreditando que passaremos por todos os obstáculos da vida com 
excelência. A falta dela, por sua vez, leva à incerteza, sensação de incapacidade e 
sentimento de derrota; sendo assim há modificação no comportamento do indivíduo, 
o qual se altera devido à auto avaliação, culminando numa visão errônea de si mesmo 
e desencadeando, assim, atos prejudiciais ao próprio indivíduo (Diccini,Yoshinaga & 
Marcolan, 2009). 
Existem fatores que se relacionam com o aumento da autoestima, tais como: 
espiritualidade, que desde o princípio conforta e transmite segurança aos homens; a 
sexualidade dos idosos, que vem sendo ignorada pela sociedade como se não fosse 
importante nessa idade; a prática de exercício físico que pode evitar doenças e 
melhorar a disposição; o papel social que cada um desempenha nessa idade; a 
importância de um vínculo duradouro com a família; e a saúde, que é um dos fatores 
mais importantes para o bem estar. 
Quanto à fase da terceira idade, esta não representa somente doença e 
isolamento, existem também diversos ganhos nesta etapa da vida, uma vez que os 
idosos têm potencial, muitas vezes inexplorado, para mudar situações e a si mesmo. 
Os estudiosos de áreas como a Gerontologia têm se interessado em estudar os 
aspectos positivos do envelhecimento, defendendo o fato de que a estimulação, bem 
como o convívio social e o aprendizado de novas atividades, contribuem para o 
aumento do sentimento de valor pessoal, de auto-eficácia e autoconceito; fazendo 
com que os idosos se sintam realizados e atuantes em seu meio social (Luz & 
Amatuzzi, 2008). 
Segundo os estudos de Egito, Matsudo e Matsudo (2005), pessoas idosas que 
ingressam em atividades de lazer, como esportes e atividades físicas, estabelecem 
relações sociais com colegas ou professores, o que leva ao aumento em diversas 
esferas da autoestima. Por isso é considerado de grande importância as relações 
4 
sociais para a promoção de qualidade de vida na velhice e, consequentemente, de 
manutenção da autoestima de idosos. 
Dessa forma, o expressivo crescimento do número de idosos na população e 
das suas necessidades, faz observar o aumento da criação de espaços para atividades 
voltadas para esse público específico como, por exemplo, grupos de convivência com 
hobbies em comum, associações de aposentados com atividades físicas ou 
recreações, escolas abertas, universidades da terceira idade, etc. Segundo Irigaray e 
Schneider (2008), esses espaços ajudam o idoso e rever suas atitudes frente a 
estereótipos, preconceitos, promove auto-estima e resgata o senso de cidadania, além 
de incentivar independência e reinserção social. 
Ainda segundo os autores acima, entre os motivos da procura do idoso por 
atividades focadas para o público de terceira idade estão: a atualização de 
conhecimentos, busca por novas amizades e redes de apoio, busca por um novo 
sentido de vida também se mostrou importante devido às perdas típicas da velhice já 
citadas anteriormente. Além disso, o idoso procura ocupação do tempo livre e busca 
por lazer para fugir da rotina e adquirir maior bem-estar geral. 
Esses eventos e atividades para a terceira idade proporcionam trocas tanto 
entre a mesma geração quanto entre gerações diferentes, criando laços de amizade e 
compartilhamento de aprendizado, os quais substituem uma possível situação de 
abandono e solidão por momentos de interação e divertimento (Bulsing, Oliveira, 
Rosa, Fonseca & Aerosa, 2007). 
Almeida, Madeira, Arantes e Alencar (2010) destacam que a ideia de formar 
grupos de idosos vem sendo abordada em todo o país, pois é possível notar, a partir 
da convivência social, a diminuição do ônus para a família e serviços desaúde. A 
escassez de interação na velhice tem sido comparada a fatores danosos à saúde, tais 
como obesidade, pressão arterial elevada e fumo. 
Quanto à sexualidade, Catusso (2005) ressalta que a autoestima nos idosos 
pode ter se iniciado na infância ou ter sido determinada pelas vivências e objetivos 
estabelecidos ao longo da vida, sendo um fator muito importante para que a 
sexualidade seja vivenciada pelos idosos sem culpa e com qualidade. Além disso, a 
sexualidade na terceira idade é desejo particular de cada um e significa não apenas 
5 
sexo, mas também atos de carinho, vaidade e cuidado corporal, que podem criar uma 
atmosfera de proteção e intimidade. 
Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo por meio de questionário 
com participantes, de ambos os sexos, que tenham presente em seu cotidiano pelo 
menos um dos seguintes fatores: convivência social, hobbies, trabalhem, pratiquem 
esportes ou atividades de lazer. Por não existir muitos trabalhos relacionados à 
autoestima na terceira idade, há uma defasagem quanto a novas variáveis que podem 
influenciar na autoestima do idoso. Este trabalho almeja auxiliar o desenvolvimento 
cientifico nesta área para que possa desenvolver novas práticas e métodos para uma 
vida mais saudável e uma autoestima melhor nesta fase. 
 
Objetivo geral 
 
Investigar e analisar os possíveis fatores que promovem a autoestima elevada 
em idosos. 
 
Objetivos específicos 
 
a) Caracterizar os participantes; 
b) Verificar e analisar os fatores que promovem a autoestima na velhice; e 
c) Analisar a definição de autoestima dada pelos participantes. 
 
Método 
 
A presente pesquisa é um estudo transversal, qualitativo, de campo e com 
levantamento de dados por meio de questionário. Dessa forma, os pesquisadores 
fizeram contato com idosos por conveniência e realizaram a aplicação de 
questionário com perguntas abertas e fechadas. 
 
 
6 
Participantes 
 
O grupo de participantes foi constituído por 15 indivíduos a partir da faixa 
etária de 60 anos que trabalham, possuem hobbies, praticam atividades físicas ou 
mantenham relações interpessoais; sendo esses os constituintes do critério de 
inclusão. Consideraram-se participantes que residam na cidade de São Paulo. 
Optou-se por tal idade por conta da Lei n
o
 10.741, de 1º de Outubro de 2003, 
a qual considera idoso aquele com 60 anos ou mais e garante a essas pessoas os 
direitos referentes ao Estatuto do Idoso, portanto, recebendo o título de pertencente à 
terceira idade. Dessa forma, para este projeto, foram considerados idosos com 60 
anos ou mais. 
Como critério de exclusão, foram considerados os idosos que apresentassem 
dificuldades cognitivas que impossibilitassem responder ao questionário ou ainda 
que tenham obtido baixo escore na Escala de Autoestima de Rosenberg, pois os 
idosos deveriam apresentar autoestima elevada. Esses indivíduos, porém, só foram 
descartados da amostra no momento da plotagem dos dados em tabela, a fim de se 
respeitarem questões éticas. 
 
Material 
 
Inicialmente, foi aplicado a cada participante um Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido (TCLE), o qual apresentou o objetivo, as atividades que seriam 
realizadas e que os dados seriam mantidos em sigilo. 
Depois disso, os pesquisadores aplicaram um questionário de duas partes que 
contemplou perguntas referentes aos objetivos geral e específicos. A primeira parte 
do questionário trata-se da Escala de Autoestima de Rosenberg adaptada à população 
brasileira, elaborada por Dini, 2001. 
A Escala de Autoestima de Rosenberg, desenvolvida por Rosenberg em 1965, 
é conceituada pelo autor como um instrumento unidimensional capaz de classificar 
três níveis de autoestima: baixo, médio e alto. A baixa autoestima é dada pelo 
sentimento de incompetência, inadequação e incapacidade de enfrentar os desafios; a 
7 
média é caracterizada pela oscilação do indivíduo entre o sentimento de aprovação e 
rejeição de si; e a alta consiste no autojulgamento de valor, confiança e competência 
(Sbicigo, Bandeira & Dell’Aglio, 2010). 
A escala original foi desenvolvida para adolescentes e possui dez sentenças 
fechadas, sendo cinco referentes à “autoimagem” ou “autovalor” positivos e cinco 
referentes à “autoimagem negativa” ou “autodepreciação”. As sentenças são 
dispostas no formato Likert de quatro pontos, variando entre “concordo totalmente” e 
“discordo totalmente” (Sbicigo, Bandeira & Dell’Aglio, 2010). 
A segunda parte do questionário diz respeito a questões formuladas pelos 
pesquisadores com a finalidade de responder aos objetivos específicos; para tanto 
foram realizadas perguntas abertas e fechadas. As perguntas abertas eram de caráter 
reflexivo sobre temas como saúde, definição própria de autoestima e se considera 
que houve mudanças significativas nos últimos anos; as fechadas representam, de 
maneira mais pontual, aspectos quali-quantitativos da investigação. 
 
Procedimento 
Primeiramente, o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da 
Universidade São Judas Tadeu (C.A.E.E.: 44107615.1.0000.0089); a partir disso, os 
pesquisadores compareceram em ambientes freqüentados pelos participantes, como 
bailes de terceira idade, aulas de tricô e parques, para tanto estavam munidos do 
TCLE, tiraram as dúvidas dos participantes e aplicaram o termo. Depois, foi aplicada 
a escala de autoestima de Rosenberg (EAR) e as questões formuladas pelos próprios 
autores da pesquisa. 
Os dados foram tabulados em planilha eletrônica do Excel. Neste momento, 
excluíram-se da amostra aqueles participantes que não apresentarem resultado de 
autoestima elevada segundo a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os dados foram 
analisados segundo base teórica e de forma qualitativa, sendo que as questões abertas 
foram analisadas por meio da proposta de análise de conteúdo de Bardin (2011). 
 
 
 
 
8 
 
Resultados e Discussão 
O estudo foi realizado com 15 participantes, formado por 60% de mulheres e 
40% de homens com média de idade de 63,93 anos, sendo que 73,30% tem origem 
no Sul e Sudeste do país e 26,70% no Nordeste do país. 
Do total, 60% eram são casados, 13,3% solteiros, 13,3% separados e 13,3%, 
viúvos, o que revela, possivelmente, que os idosos com companheiros têm maior 
chance de desenvolver uma autoestima elevada devido a relação intima com outra 
pessoa, a relação social, sentir-se desejado, troca afetiva e todos os fatores 
envolvidos na relação conjugal. Ramos (2002) em sua pesquisa bibliográfica mostra 
a quantidade de relatos e afirmações de estudos e pesquisas sobre estado civil dos 
idosos. A maioria dos autores enfatiza que as relações sociais levam a um 
melhoramento de saúde, que ajuda recebida e dada contribui para um senso de 
controle pessoal, e isso tem uma influência positiva no bem estar psicológico e da 
saúde dos idosos. 
 
Tabela 1: Tabela de Idosos com aposentadoria ou não 
Aposentado n % 
Sim 9 60 
Não 6 40 
Total 15 100 
 
Considerando os dados da Tabela 1, observa-se que 60% dos idosos com 
autoestima elevada são pessoas aposentadas e 40% estão em condição de algum 
trabalho. Pode-se hipotetizar que a maior parte dos idosos aposentados tem um maior 
tempo em outras atividades sociais e momentos de entretenimento que possibilita 
condições deum cuidado próprio para saúde, conhecimento e bem estar que gera 
uma maior autoestima. 
Bulla e Kaefer (2003) relatam sobre a imagem contraditória da sociedade 
brasileira atual que por um lado considera a aposentadoria um direito e conquista do 
trabalhador e por outro desvaloriza o sujeito depois de aposentado que passa a ser 
visto como improdutivo. Os autores discutem os motivos pelo quais levam o 
9 
aposentado a continuar ou não trabalhando e mostram que o trabalho deve ser 
necessário na vida do idoso para seu desenvolvimento e reconhecimento social. A 
sociedade atual visa que os idosos tenham algum tipo de trabalho, mesmo 
aposentados, para benefícios diversos, como o próprio desenvolvimento cognitivo e 
físico, e reconhecimentos que podem proporcionar autoestima. 
Tal reconhecimento normalmente liga-se à profissão que foi exercida pelo 
idoso ao longo de sua vida, na atual amostra, 20% dos indivíduos exerciam trabalhos 
manuais, 13,30% trabalharam com vendas, 26,70% em funções administrativas, 
13,30% exerciam funções do lar e cuidados da casa e 26,70% exerciam outras 
funções, como cantor e técnico de enfermagem. 
 
Tabela 2: Tabela da escolaridade de idosos com autoestima elevada 
Escolaridade n % 
Fundamental I 5 33,30 
Fundamental II 4 26,70 
Ensino Médio 3 20,00 
Superior 3 20,00 
Total 15 100 
 
De acordo com a Tabela 2, observa-se o nível de escolaridade dos idosos com 
autoestima elevada, a maioria (33,30%) dos idosos estudaram até o Fundamental I. 
Observa-se que essa condição de escolaridade esta relacionada aos aspectos 
socioculturais da época, nas quais as condições de vida que resultavam em que as 
pessoas entrassem mais cedo no mercado de trabalho. 
Rosa, Benicio, Latorre e Ramos (2003) realizaram uma pesquisa na cidade de 
São Paulo com o objetivo de verificar quais fatores são importantes para a 
capacidade funcional dos idosos e, entre alguns encontrados, destacou-se a 
escolaridade. Os resultados da pesquisam mostraram que mais da metade da 
população estudada (53%) precisaria de ajuda em apenas uma atividade da vida 
diária. Os idosos com nível mais baixo de escolaridade (apenas lê e escreve/ 
analfabetos) apresentaram chance cerca de cinco vezes maior de ter dependência 
moderada/grave. 
10 
Observa-se que de acordo com a pesquisa citada, ter escolaridade mais 
avançada pode contribuir para melhor saúde na fase da velhice, emocionalmente 
como as relações familiares e sociais até físicas como a própria capacidade funcional, 
interferindo conseqüentemente em aspectos como a autoestima. 
Em relação aos fatores ligados à vida sexual dos participantes, constatou-se 
diferença proeminente entre homens e mulheres, podendo-se pensar que a autoestima 
de homens e mulheres possui alicerces distintos (Tabela1). Observa-se que o gênero 
feminino não tem uma vida sexual enquanto o gênero masculino se declara como 
ativo sexualmente. 
 
 Tabela 3: Relação entre sexo e vida sexual 
Sexo 
Vida Sexual 
Ativa Inativa Total 
Feminino 2 28,6% 7 87,5% 9 60% 
Masculino 5 71,4% 1 12,5% 6 40% 
Total 7 100% 8 100% 15 100% 
 
Os autores Vasconcellos, Novo, Castro, Dury, Ruschel, Couto, Colomby e 
Giambi (2004), realizaram um inquérito com pessoas maiores de 60 anos sobre a 
percepção da sexualidade no processo de envelhecimento, comparando a população 
brasileira e portuguesa, segundo tais dados, apenas 13% das mulheres da amostra 
brasileira disseram não estarem interessadas em sexo, sendo que entre as portuguesas 
essa porcentagem é de 39%. Nesse mesmo estudo também se percebeu que 
praticamente metade das mulheres, tanto brasileiras quanto portuguesas, tem sonhos 
eróticos e com os homens portugueses isso ocorre em 75% dos casos. 
Os autores afirmam que 87% das mulheres brasileiras são interessadas em 
sexo, entretanto, segundo os dados obtidos aqui, apenas 28,6% das mulheres com 
autoestima elevada tem vida sexual ativa, o que pode indicar que as mulheres 
continuam com tal desejo e interesse sexual. Entretanto, pode significar que para as 
mulheres idosas, o fator vida sexual ativa não seja primordial, visto que 87,5% das 
mulheres com autoestima elevada tem vida sexual inativa. Os autores Almeida e 
11 
Lourenço (2010) explicam que tanto psicólogos quanto gerontólogos afirmam que a 
vida sexual não é algo obrigatório na vida das pessoas, mas que se praticada com 
frequência em outros momentos da vida, tende a ser bastante praticada na velhice 
também. 
Segundo Reis (2000), citado por Almeida e Lourenço (2008), os remédios 
como, por exemplo, o citrato de sildenafil (Viagra) para os homens e a reposição 
hormonal para as mulheres, são apenas coadjuvantes para os casais na terceira idade, 
sendo que a motivação para o ato sexual depende mais da saúde mental, da 
disposição para o ato e da qualidade de vida que da própria musculatura enrijecida. 
 Na Tabela 4, nota-se que a maioria das pessoas com vida sexual ativa tem 
pelo menos um problema de saúde, o que vem ao encontro de tais autores, os quais 
esclarecem existirem outros fatores mais importantes que a disposição física para 
exercício da sexualidade. Os problemas de saúde podem impactar no desempenho e 
na vida sexual dos idosos, sendo importante estudar a relação entre essas variáveis e 
a autoestima, além de outros aspectos psicológicos que podem influenciar a 
percepção da qualidade de vida percebida pelo idoso. 
 
 Tabela 4: Relação entre Problema de Saúde e vida sexual 
Problema de saúde 
Vida Sexual 
Ativa Inativa Total 
Sim 6 85,7% 3 37,5% 9 60% 
Não 1 14,3% 5 62,5% 6 40% 
Total 7 100% 8 100% 15 100% 
 
Um dos problemas de saúde que mais parece afetar a vida sexual, são os 
relacionados com o trato urinário, no estudo realizado por Lopes e Higa (2006), no 
qual analisou-se a qualidade de vida de 164 mulheres de 25 a 85 anos que sofrem 
com incontinência urinária, existem muitas queixas quanto às restrições sexuais que 
acontecem. Os resultados revelaram que 40,9% das mulheres sofrem de tal problema, 
12 
o qual é frequente na terceira idade, podendo indicar que o tipo de problema de saúde 
interfere em alguns casos como fator primordial. 
Quanto aos problemas de saúde, os autores Vitoreli, Pessini e Silva (2005) 
realizaram uma pesquisa para verificar a presença de doenças crônico-degenerativa 
na velhice. Nessa pesquisa foram entrevistados 14 homens e 16 mulheres. Os dados 
das amostras coletadas mostraram que 14 (100%) dos homens tiveram alguma 
doença, e 14 (87,6%) das mulheres também já adoeceram. O estudo atual revelou 
que 66,7% dos homens já possuíram ou possuem alguma doença, e 55,6% das 
mulheres, o que difere na amostra de gênero entre as duas pesquisas. 
Ainda no estudo de Vitoreli, Pessini e Silva (2005) também foi observado que 
entre os idosos com pelo menos uma doença crônica, as mulheres apresentaram mais 
autoestima elevada comparada aos homens, contando com 43,2% das mulheres e 
homens com 42,9%, assim como na atual pesquisa, em que a amostra é composta de 
60% mulheres e 40% homens. 
Em uma pesquisa feita pelos autores Freitas, Santiago, Viana, Leão e Freyre 
(2006), foramentrevistados 120 idosos divididos em dois programas de exercício 
físico, nessa pesquisa constaram que 84,2% dos participantes que optaram por 
praticar exercício físico, tomaram essa decisão para melhorar a saúde, podendo-se 
pensar que esses participantes possuem ou possuíram algum problema de saúde, 
também mantendo um percentual alto de doenças. Comparado com a pesquisa atual, 
no qual foram entrevistados 15 participantes ao total, 9 dos participantes (60%) 
possuem ou já possuíram alguma doença. 
Outro aspecto investigado, diz respeito às mudanças que ocorrem no período 
da velhice e como elas podem afetar a autoestima (Tabela 5), sendo encontrado 
alguns padrões de respostas relatados pelos participantes quando indagados sobre se 
havia alguma mudança recente em sua vida. 
 
Tabela 5: Mudanças recentes relatadas pelos participantes 
Mudanças n % 
Trabalho 4 26,70 
Transformação pessoal 5 33,30 
Família 3 20,00 
Nenhuma 3 20,00 
Total 15 100 
 
13 
 
Na categoria relacionada ao trabalho, consideraram-se respostas que 
continham itens como aposentadoria recente, mudança de emprego ou desemprego; 
na categoria transformação pessoal, levou-se em conta as respostas que mostraram 
mudança de religião, mudança de autoimagem ou superação de conflitos internos. Já 
na categoria relacionada à família, tem-se respostas como adesão de novo membro à 
família, viuvez recente e mudanças de relacionamentos. 
Percebeu-se baixa porcentagem de mudanças relacionadas à família, com 
apenas 20% dos idosos expondo essa transformação como significativa. Segundo 
Silva, Silva Filho, Fajardo, Fernandes e Marchiori (2005), o papel da família tem 
grande valor, pois se espera que a relação familiar seja pautada em respeito e afeto, o 
que facilita que idoso seja melhor aceito, respeitando-se seus limites e as novas 
possibilidades. 
Segundo Castro (1998), a convivência com pessoas mais novas como filhos e 
netos permite que os idosos se tornem mais ativos. Os netos fornecem aos avós 
atividades e diversão, além de representarem o futuro e uma nova geração. O fato de 
estar ativo provavelmente traz ao idoso sentimentos positivos sobre sua própria 
capacidade e seus valores na sociedade, colaborando com sua autoestima. Quanto a 
isso, alguns participantes relataram ter ganhado netos e se aproximado da família, o 
que pode ter colaborado para a manutenção de sua autoestima. 
Outro fator encontrado dentre as mudanças familiares foi a viuvez, que é um 
fenômeno comum na terceira idade. A maneira como se vive esse luto, porém, 
depende de questões da história de vida do indivíduo, uma vez que aqueles que 
sempre apresentaram experiências positivas quanto à forma de encarar a vida tem 
maior probabilidade de aceitar bem o processo de luto. Além disso, os idosos que 
mantém ocupações, como participar de programas de terceira idade ou trabalho, 
também, passam pelo processo de elaboração do luto de forma mais tranquila (Both, 
Alves, Pereira & Teixeira, 2012). Assim, pode-se afirmar que a forma positiva que os 
idosos vivenciam o luto e as experiências na velhice advém de uma autoestima mais 
elevada, contribuindo para a manutenção da qualidade de vida. 
Quanto ao trabalho, segundo Bulla e Kaefer (2003), quanto mais dinâmica a 
sociedade, mais o homem precisa manter-se ativo e adaptar-se a ela. Na velhice, a 
adaptação à sociedade e ao trabalho ou aposentadoria se define pela própria história 
14 
de vida do indivíduo, ou seja, pessoas que costumam ver a vida de forma mais alegre 
e otimista passam por esse processo de forma mais tranquila do que aquelas que 
foram menos otimistas no passado. Assim, pode-se relacionar esse ponto com 
algumas respostas elaboradas pelos participantes acerca do tema autoestima, que a 
relacionam com o otimismo e a forma de perceber a vida, isto pode justificar o fato 
de 26,7% dos entrevistados terem apresentado mudanças em seu trabalho, uma vez 
que a sociedade brasileira tem envelhecido e demandado mais dos idosos que ainda 
atuam como mantenedores dos lares. 
Além disso, 33,30% dos entrevistados consideraram transformações pessoais 
como significativas e, conforme Sobral (2001), as características sociais, culturais e 
econômicas dos idosos podem inibir o desenvolvimento de sua própria história de 
vida, criando obstáculos ou facilitando sua transformação pessoal. Outro fator 
determinante da história de vida de uma pessoa da terceira idade é seu repertório 
passado, que inclui trabalho, formas negativas ou positivas de vivenciar experiências, 
sociedade vigente e a aprendizagem dos meios de comunicação. 
Em relação a isso, uma das mudanças pessoais apontadas pelos participantes 
foi a mudança de fé, o que pode ser explicado pelo fato de que na velhice a 
espiritualidade pode ser considerada um fator de enfrentamento para as situações 
adversas já que apresenta aspectos motivacionais e emocionais que, muitas vezes, 
proporcionam percepções de significado da vida e respostas positivas às demandas 
cotidianas (Gutz & Camargo, 2013). É, muito comum, os idosos desenvolverem a 
espiritualidade nesta fase da vida e a considerarem importante no enfrentamento de 
seus problemas, sendo que alguns idosos valorizam e reconhecem a espiritualidade 
como mais importante que a religião (Chaves, 2014). 
Também foi indagado aos participantes, o que estes entendem por 
“autoestima”. Observam-se na Tabela 6 as categorias das respostas mais freqüentes: 
Tabela 6: Definições de autoestima pelos participantes 
Definição n % 
Gostar de si 7 46,70 
Ter disposição 2 13,30 
Auto-conhecimento 2 13,30 
Pensar positivo ou ser feliz 2 13,30 
Outros 2 13,30 
Total 15 100 
 
15 
 Na categoria “Gostar de si”, agrupou-se respostas que tenham como essência 
o auto-cuidado e auto-aceitação; em “Ter disposição”, há respostas como gostar de 
passear, conversar, interagir e movimentar-se; “Auto-conhecimento” diz respeito a 
frases como “saber o que você quer” (SIC) e conhecer seus próprios sentimentos e 
emoções; “Pensar positivo ou ser feliz” relacionou-se com pessoas que classificaram 
autoestima como ter pensamentos positivos e não deixar-se abater com o cotidiano; e 
em “Outros” colocou-se respostas em que os idosos contaram fatos pessoais que 
exemplificavam sua definição ou respostas desconexas com o tema. 
Existem inúmeros conceitos de autoestima, mesmo entre os autores 
acadêmicos não há um consenso, segundo Felicissimo, Ferreira, Soares, Silveira e 
Ronzani (2013) a ausência da definição de tal termo e sua falta de clareza estão 
ligados a popularizaçãodo termo frequentemente associado ao senso comum, 
tornando difícil a compreensão de quais são os critérios para considerar o que é a 
autoestima, o que justificaria a diversidade de respostas obtidas a uma mesma 
pergunta. 
Para Dini (2001), a autoestima é o sentimento, o apreço e a consideração que 
uma pessoa sente por si própria, ou seja, o quanto ela gosta de si, como ela se vê e o 
que pensa sobre ela mesma, definição esta que vai ao encontro dos significados 
dados pelos participantes do estudo. Para o autor Rosenberg, 1965, citado por 
Sbicigo, Bandeira e Dell’Aglio (2010), a autoestima constitui um sentimento de 
juízo, de apreciação, valorização, bem-estar e satisfação que o indivíduo tem de si e 
expressa pelas atitudes que toma em relação a si mesmo. 
Percebe-se que a definição de autoestima é sempre relacionada com o auto-
cuidado, o gostar de si e a positividade consigo próprio, o que vai ao encontro das 
definições dadas pelos participantes, de forma que o termo já mostra-se popular e 
conhecido por todos os idosos entrevistados, o que pode sugerir que o tema é 
freqüentemente citado no cotidiano e devidamente valorizado, visto que todos idosos 
o descreveram de forma coerente com o que é descrito por autores e publicado na 
comunidade científica. 
 
 
 
16 
Considerações Finais 
Com a atual pesquisa, pôde-se concluir alguns aspectos quanto aos fatores 
responsáveis para construção da autoestima elevada na velhice. 
Notou-se que a maior parte da amostra foi composta por mulheres, sendo que 
a média de idade dos participantes foi de 63,93 anos, com a maior parte nascida na 
região Sul e Sudeste do país, não tendo problemas de saúde e sem vida sexual ativa. 
A maioria da amostra é casada, tem pouco grau de estudo, com grande parte 
completando apenas o Ensino Fundamental I, sendo que se percebe em maior 
frequência a aposentadoria e vínculo com trabalhos administrativos. 
Quanto a presença ou não de mudanças da vida do indivíduo na velhice, 
percebeu-se que a maior parte passou por mudanças, sendo a maior mudança a de 
cunho pessoal, envolvendo transformações de religião, de autoimagem ou superação 
de conflitos internos. 
No que diz respeito a definição de autoestima, a grande maioria a considera 
como “Gostar de si”, citando o amor próprio e auto cuidado. 
Diante da análise dos resultados de artigos pesquisados, observamos que a 
maioria dos trabalhos enfatiza a autoestima baixa, sendo que há pouca produção de 
artigos baseados em autoestima elevada na terceira idade, contudo nossos objetivos 
foram alcançados, resultando em uma pesquisa aprimorada e nova apesar de 
escassos, verificamos que os objetivos propostos foram alcançados e concluímos, 
resultando em uma pesquisa mais aprimorada. Feita esta ressalva concluímos que 
seria importante que haja maiores investimentos em pesquisas sobre a autoestima 
elevada, com propósito de enfatizar sofre a eficácia de aspectos positivos também na 
terceira idade. 
 
Referências 
Almeida T., Lourenço M.A. (2008). Amor e sexualidade na velhice: direito nem sempre 
respeitado. RBCEH, 5(1), p. 130-140. 
 
Almeida, E. A., Madeira, G. D., Arantes, P. M. M., Alencar, M. A. (2010). Comparação 
da qualidade de vida entre idosos que participam e idosos que não participam de 
17 
grupos de convivência na cidade de Itabira-MG. Revista Brasileira de Geriatria e 
Gerontologia, 13(3), 435-444. 
 
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. 
Benedetti, T. B., Petroski, E.L. & Gonçalves, L. T. (2003). Exercícios físicos, auto-
imagem e auto-estima em idosos asilados. Revista Brasileira de Cineantropometria 
& Desempenho Humano, 5(2), p. 69-74. 
 
Both, T. L., Alvez, A. R. , Pereira, C. & Teixeira, T. P. (2012). Uma abordagem 
para o luta na viuvez da mulher idosa. RBCEH, 9(1). Recuperado em 02, 
Setembro, 2015, de: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/article/view/2788 
 
Bulla, L. C. &Kaefer, C. O. (2003).Trabalho e aposentadoria: as repercussões na vida 
do idoso aposentado. Revista Virtual Textos & Contextos. Recuperado em 02, 
Setembro, 2015, de: 
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/957/737.. 
Bulsing, F. L., Oliveira, K. F., Rosa, L. M. K., Fonseca, L. & Aerosa, S. V. C. (2007). A 
influência dos grupos de convivência sobre a auto-estima das mulheres idosas do 
município de Santa Cruz do Sul – RS. Revista Brasileira de Ciências do 
Envelhecimento Humano, 4(1), p. 11-17. 
Castro, N. M. S. (1998). Relacionamento familiar na velhice. [Tese de mestrado]. Belo 
Horizonte, MG: Universidade Federal de Minas Gerais. 
Catusso, M. C. (2005). Rompendo o silêncio: desvelando a sexualidade em idosos. 
Revista Virtual Textos e Contextos, 4(1). Recuperado em 15 de 
Março,2015,de:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/996/
776 
Chaves, L. (2014). Dissertação de Mestrado defendida no Programa de Ciências do 
Envelhecimento da USJT. (ver referencia completa na biblioteca da USJT). 
Dini, G.M. (2001). Adaptação cultural, validade e reprodutibilidade da versão brasileira 
da escala de autoestima de Rosenberg [disseratação]. São Paulo, SP: Universidade 
Federal de São Paulo. 
Diccini, S., Yoshinaga, S. N., & Marcolan, J. F. (2009). Repercussões na autoestima 
provocadas pela tricotomia em craniotomia: Revista da Escola de Enfermagem da 
USP, 43(3), p. 596-601. Recuperado em 03 de junho, 2013, de http://www.scielo.br/ 
Egito, M., Matsudo, S. & Matsudo, V. (2005). Auto-estima e satisfação com a vida de 
mulheres adultas participantes de atividade física de acordo com a idade 
cronológica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 13(2).7-15. Recuperado em 
15de Março, 2015, de: 
http://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/viewFile/646/657 
18 
Felissimo, F.B., Ferreira, G.C.L., Soares, R.G., Silveira, P.S. & Ronzani, T.M. (2013). 
Estigma internalizado e autoestima: uma revisão sistemática da literatura. Psicologia: 
teoria e prática, 15(1), p.116-129. 
Freitas, C. M. S. M., Santiago, M. D. S., Viana, A. T., Leão, A. C., & Freyre, C. (2007). 
Aspectos motivacionais que influenciam a adesão e manutenção de idosos a 
programas de exercícios físicos. Revista Brasileira de Cineantropometria e 
Desempenho Humano, 9(1), 92-100. 
Gutz, L. & Camargo, B. V. (2013). Espiritualidade entre idosos mais velhos: um estudo 
de representações sociais. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 16(4). 
Recuperado em 07, Setembro, 2015, de: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-
9823-rbgg-16-04-00793.pdf 
Irgaray, T.Q. & Schneider, R.H. (Junho 2008). Participação de idosas em uma 
universidade da terceira idade: Motivos e mudanças ocorridas. Psicologia: Teoria e 
Pesquisa (Brasília), 24 (2). P. 211-215. Recuperado em 17 de março de 2015, de: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010237722008000200011
&lang=pt 
Lopes M.H.B.M., Higa R.(2006) Restruções causadas pela incontinência urinária à vida 
da mulher. Revista de Enfermagem da USP 40(1), p. 34-41. 
Luz, M. M. C. & Amatuzzi M. M. (2008). Vivências de felicidade de pessoas idosas. 
Estudos de Psicologia (Campinas), 25(2). 303-307. Recuperado em 15 de Março, 
2015,de:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103166X200800
0200014 
Ramos, M. P (2002). Apoio social e saúde entre idosos. Sociologias. Porto Alegre, 4 (7). 
156 – 175. 
Rosa, T. E. C.; Benício, M. H. D.; Latorre, M. R . D . O & Ramos, L. R. (2003). Fatores 
determinantes na capacidade funcional entre idosos. Revista saúde publica, 37(1), 
40-8. 
Santanna, R. M. de Câmara. P., & Braga, M. G. de C. (2003) Mobilidade na terceira 
idade: Como planejar o futuro? Textos sobre envelhecimento6 (2). Rido de Janeiro: 
Unati. 
Sbicigo, J. B., Bandeira, D. R. & Dell’Aglio, D. D. (2010). Escala de Autoestima de 
Rosenberg (EAR): validade fatorial e consistência interna. Psico-USF, 15(3), p. 395-
403. 
Silva, H.O., Carvalho, M.J.A.D, Lima, F.E.L. & Rodrigues, L.V. (Março 2011). Perfil 
epidemiológico de idosos frequentadores de grupos de conviência no município de 
Iguatu, Ceará. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 14(1), p. 124-131. 
Recuperado em 20 de março, 2015, de: 
19 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180998232011000100013
&lang=pt. 
Silva, E. M. M., Silva Filho, C. E., Fajardo, R. S. &Marchiori, A. V. (2005). Mudanças 
fisiológicas e psicológicas na velhice relevantes ao tratamento odontológico. Revista 
Ciência em Extensão, 2(1). Recuperado em 02, Setembro, 2015, de: 
file:///C:/Users/alunos/Desktop/revista_ce_v2n1_revisao24.pdf 
Sobral, B. (2001). O trabalho educativo na terceira idade: uma incursão teórico-
metodológica. Textos sobre envelhecimento, 3(5). Recuperado em 07, Setembro, 
2015, de: http://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
59282001000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt[ 
Vasconcelos D., Novo F.R., Castro O.P., Vion-Dury K., Ruschel A., Couto M.C.P.P., 
Colomby P. & Giami A. (2004). A sexualidade no processo do envelhecimento: 
novas perspectivas – comparação transcutural. Estudos de Psicologia, 9(3), p. 413-
419. 
Veras, R. (2009). Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e 
inovações. Revista Saúde Pública, 43(3), p. 548-554. 
Vitoreli, E., Pessini, S., & Silva, M. J. P. D. (2006). A auto-estima de idosos e as 
doenças crônico-degenerativas. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento 
Humano, 2(1). 
Witter, C. e Buriti, M. A. (2011). Envelhecimento e contingências da vida. Campinas, 
SP, Alínea.

Outros materiais