Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Análise do Comportamento Humano Esquemas de Reforçamento: Reforçamento Contínuo – CRF: (Usado na modelagem/aprendizagem escolar) SEMPRE que há a resposta, ocorre o reforço. Ex: Abrir torneira, sair água; acionar campainha, ela tocar. Reforçamento intermitente – IR: (Usado para a manutenção dos comportamentos) Só as vezes as respostas, são reforçadas. Ex: Fazer convites, eles serem aceitos; jogar e consequentemente, ganhar. Razão fixa (FR), ou variável (VR): O reforço depende da quantidade de respostas. Intervalo fixo (FI), ou variável (VI): Onde o reforço depende do tempo entre as respostas. Fixo: Número de respostas ou tempo entre elas é sempre o mesmo, para ter reforço. Variável: Número de respostas ou tempo entre elas é variado, para assim ocorrer reforço. (FR) Razão FixaFrequência Alta Assalariados por metas/comissões;Tempo Freq. de respostas Frequência Baixa Frequência Média Benéfico para empregados, ruim para empregadores.‘Pausa’ pós-reforço Reforços Razão Variável (VR) Reforços Alta produtividade; Ocorrência em pessoas muito esforçadas;Freq. de respostas Não há pausa; Indivíduos sempre alertas.Maiores taxas de respostas Tempo Intervalo Fixo (FI) Scalop: Aumento de respostas após o reforço;SCALOP Freq. de respostas Assalariados mensalistas;Tempo Baixa produtividade; Pausas longas entre as respostas; Estudar em cima da hora. Intervalo Variável (VI) Praticamente não tem pausa;Freq. de respostas Produção de forma agradável, quase constante; Comumente ligada a outras formas de recompensa. Tempo Aprendizagem Operante: O Controle Coercitivo (Ruim/nefasto) Controle quer dizer algo que afete ou influencie o responder do indivíduo; é uma manipulação de variáveis. Reforçamento positivo leva a um controle não coercitivo; Reforçamento negativo, com a punição positiva ou negativa, levam ao controle coercitivo; Controle coercitivo é quando há um estímulo aversivo ao indivíduo que influencia em seu modo de responder para combater/evitar esses estímulos. Coerção causa respostas de evitação do contato do indivíduo com estes estímulos aversivos, trazendo juntamente efeitos colaterais. Estímulo aversivo: Na punição positiva, leva a redução do comportamento que o produziu. Reforço Negativo, leva ao aumento do comportamento que elimina ou previne as situações aversivas. *Nem os estímulos aversivos serão sempre aversivos e/ou para todas pessoas* Estímulo reforçador negativo (ou estímulo aversivo) Aumenta probabilidade de ocorrência de respostas que evitam os estímulos aversivos. Resposta de FUGA: Estímulo aversivo já está presente, e o indivíduo ‘foge’ dele. Resposta de ESQUIVA: Há uma ameaça de algum estímulo aversivo, assim o indivíduo o evita antecipadamente. Punição: Causa uma supressão temporária do comportamento. Mas quando essa punição é interrompida, o comportamento volta; Praticamente não há aprendizagem; Causa desconforto ao indivíduo; sofrimento. Punição Positiva: Acréscimo de algum estímulo aversivo ao indivíduo. Punição Negativa: Remoção de algum reforçador positivo. *Considerar que o que é punitivo ou aversivo, depende do contexto antecedente de cada um* Comportamentos sujeitos a punição tendem a se repetir logo que as contingências punitivas cessam, a não ser que haja trauma. Recuperação de respostas, é o retorno dos comportamentos indesejados, que foram punidos. Efeitos colaterais da punição Podem acompanhar o indivíduo em sua vida, como traumas; Reações emocionais aversivas são eliciadas/causadas: Pode ser medo, ansiedade, depressão, nervosismo, revolta, tédio, culpa...reações reflexas. Supressão de outros comportamentos, além do punido: ficar menos ativo, mais paralisado; falta de reações. Punição pode se tornar um reforço positivo, por pareamentos repetidos a algo reforçador, por exemplo autoflagelação de pessoas que ligam isso a algo que as reforçam. O agente punidor, que aplica a punição, se torna um estímulo aversivo. Contracontrole: A pessoa que sofre a punição, tenta punir o agente punidor a fim de anular a condição aversiva; costuma não ser efetivo. DRO (Reforçamento Diferencial de outros Comportamentos) + Extinção = Alternativa a punição. Extinção: Refere a suspensão do reforço, que diminur a tendência/frequência de determinado comportamento. Quando o comportamento está diminuindo sua frequência, a extinção é a contingência envolvida. Efeitos da extinção: A frequência do comportamento volta a ser igual ao nível operante, a como era antes do reforçamento; uma frequência baixa. No início da extinção, há um ‘pico de respostas’; caso haja reforço nesse período, o comportamento volta a ser frequente e intenso. Num primeiro momento, a variabilidade de ocorrências é alta (MUITAS RESPOSTAS A FIM DE TER ALGUM REFORÇO). Resistência à extinção: Depois da ausência do reforço, o comportamento ainda aparece por um tempo; A resistência é o tempo para a resposta ser extinguida de fato; A resistência depende da pessoa e do comportamento envolvido. Ressurgência: O comportamento suprimido, quando há reforços novamente, volta a ser frequente rapidamente, independente do tempo passado. Controle de Estímulos Estímulo antecedente/contexto (influencia/evoca) Resposta Reforço/Consequência S ant (SD) -> R -> SR Provoca um ‘efeito evocativo’, influencia na probabilidade maior ou menor de determinados comportamentos voltar a ocorrer, em situações análogas. Torna-se um estímulo relevante, discriminativo, quanto as respostas comuns a determinadas situações. Discriminação: Contextos que nos sinalizam a maneira ‘esperada’ e que fomos reforçados, de agir; SD = Estímulo discriminativo (conhecido); Discriminamos uma maneira de agir, dependendo do ambiente em que estamos, através do ‘treino discriminativo’. Essa maneira de agir é formada a partir da vivência e das experiências, sendo que os comportamentos reforçados são mantidos e os não reforçados, ‘estímulos delta Δ’, vão extinguindo...a fim de um ambiente satisfatório. O estímulo discriminativo é único para cada pessoa, depende da história pessoal de cada um. Generalização: Responder da mesma forma aos estímulos discriminativos, quanto a estímulos que partilham da mesma forma física ou função; não necessita de treino. Por exemplo: Ver uma cor e chamá-la de ‘laranja’, assim como chamar da mesma forma a fruta e seus muitos tipos existentes. Assim como ter uma postura com algumas pessoas, e com outras que de alguma forma, se assemelham as primeiras, ter o mesmo modo de agir.
Compartilhar