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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
PROFESSOR TUTOR A DISTANCIA: KATE KUMADA
PROFESSOR EAD: SILVANA 
VALPARAÍSO-SP
2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ANGELA MARIA DE FRANÇA					RA: 7931687851
BRUNA EDUARDA PEREIRA BARBOSA			RA: 7931682829
ELAINE DOS SANTOS BELTRÃO				RA: 7931677350 
FABIANA SANTOS SILVA						RA: 7931695192
JOELMA CRISTINA SILVA PEREIRA CAMPESATO		RA: 7931681445												
“Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina Língua Brasileira de Sinais”, sob orientação do professor-tutor à distância Kate Kumada.
VALPARAÍSO-SP
2013
Introdução
		O deficiente auditivo, enfrenta preconceitos dentro e fora da escola, a linguagem de sinais por eles utilizada não é compreendida pela maioria das pessoas, dessa forma,percebe-se uma real necessidade em conscientizar a sociedade, principalmente os cursos de graduação, em incluir a disciplina de LIBRAS na grade curricular, bem como promover cursos complementares que incentivem o acadêmico a interessar-se pela língua. Sendo uma questão de respeito ao direito à educação, a educação de alunos com necessidades especiais deve estar baseada em princípios como:
- A preservação da dignidade humana;
- A busca de identidade;
- O exercício da cidadania.
Atender às diferenças, atender às necessidades especiais, ressignificar, mudar o
olhar da escola, pensando não a adaptação do aluno, mas a adaptação do contexto
escolar aos alunos. Isso significa torná-lo múltiplo, rico de experiências e
possibilidades, pronto para viver, conviver com o diferente, rompendo barreiras
humanas e arquitetônicas, criando novos conceitos, dando novos sentidos.
ETAPA 1
ASPECTO MÉDICO DA SURDEZ: 
Dentro das pesquisas que foram feitas aprendemos sobre a temática da surdez em seus aspectos históricos, médico, cultural e social e sobre libras e a cultura surda. Entendemos que é necessário que, desde cedo os pais observem as atitudes de seus filhos, pois é muito importante saber em que momento foi instalado a surdez. A criança desde cedo deve ser estimulada, pois o seu desenvolvimento vai depender muito das pessoas com quem tem convívio, mas tem crianças que carecem de acompanhamento até o momento de ir á escola dificultando assim o seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo e social. Quando a criança surda percebe que não consegue se fizer compreender pelo adulto pode desencadear a agressividade e vários outros tipos de sentimentos que vão fazer com que ela se isole das outras pessoas por se sentirem rejeitadas. É certo que a ausência de informações faz com que atrapalhe na detecção do que esta acontecendo fazendo com que demore o diagnóstico atrapalhando assim a interação da criança no meio social em que convive. É muito importante que os pais saibam lidar com esta situação procurando aprender a como se comunicar com seus filhos. 
As causas da surdez podem se dividir em: pré-natais, pós-natais e Perinatais. No período pré-natal a surdes é provocada por fatores genéticos e hereditários, doenças adquiridas pela mãe durante a gestação e exposição da mãe a drogas otológicas. No período perinatais a surdez é provocada mais frequentemente por parto pré-maturo, falta de oxigenação no cérebro logo após o nascimento e trauma de parto. Já nos pós-natais a surdez é provocada por doenças adquirida pelo individuo ao longo da vida, avanço da idade ou acidentes. Muitas vezes a causa da deficiência auditiva é atribuída a causas desconhecidas que a medicina não consegue descobrir. 
Quanto ao período de aquisição a surdez pode ser dividida em dois grandes grupos: 
congênitas, quando o individuo já nasceu surdo sendo considerada assim uma surdez pré-lingual, ou seja, ocorreu antes da aquisição da linguagem 
adquiridas, quando o indivíduo perde a audição no decorrer da sua vida. Nesse caso a surdez poderá ser “pré ou pós-lingual”, dependendo de sua ocorrência ter se dado antes ou depois da aquisição da linguagem. 
Logo após o médico diagnosticar uma perda auditiva, e identificar o grau dessa perda, ele precisa encaminhar a criança para um tratamento com um fonoaudiólogo. Existe um exame chamado audiometria tonal que verifica o grau da perda de audição. No caso de crianças bem pequena se realiza o diagnostico através de um teste que permite avaliar a perda de audição por vias auditivas; as respostas são dadas em decibéis (medida de som cujo símbolo é DB). Dependendo do caso, o profissional competente indicará o uso do aparelho auditivo. 
LIBRAS: 
Foi abordado que a comunicação com os surdos pode ser de um modo oralista ou através de sinais. Na abordagem oralista a comunicação se baseia na fala, e, portanto não se aceita utilização de gestos ou sinais. O principal meio de comunicação entre os surdos é língua de sinais, conhecida como libras. A educação da criança surda em fase de socialização precisa se adequar a suas características pessoais .
LIBRAS é uma comunicação pelas mãos. É captada pela visão, pelas expressões faciais e pelos movimentos corporais, ela é a língua natural dos surdos. . A secretária de educação especial do ministério da educação produziu o dicionário digital na língua brasileira de sinais: libras no formato CD- Rom. Outro material de suporte para o ensino-aprendizagem de libras é o dicionário Enciclopédico Trilíngue da língua de sinais Brasileira. 
ASPECTO CULTURAL:
A cultura surda refere-se aos códigos próprios dos surdos, suas formas de organização, de solidariedade, de linguagem, de juízos de valor, de arte, etc. Os surdos envolvidos com a cultura surda, auto referenciam se como participantes da cultura surda, mesmo não tendo eles características que sejam marcadores de raça ou de nação. Então o que entendemos é que a comunidade surda de fato não é o só de sujeito surdos, há também sujeitos ouvintes, membros de família, intérpretes, professores, amigos e outros que participam em compartilhar os mesmos interesses em comuns em uma determinada localização. 
ASPECTO SOCIAL: 
A sociedade conhece bem pouco os portadores de deficiência, devido há ausência de informação. Procuram se comunicar de uma forma impaciente, apressada e agressiva devido há falta de entendimento. Apesar do programa de inclusão, são poucas as vezes que vimos este assunto sendo abordado em noticiários ou na mídia. Maior parte da população é indiferente e preconceituosa fazendo com que os mesmos tenham que recorrer há legislação para reivindicar seus direitos como cidadão. São poucas também as ofertas de serviços adequados no mercado de trabalho, mesmo com a lei que defende 25% das vagas aos portadores de necessidades especiais. 
Alguns tempos atrás os surdos eram vistos como deficientes, anormais, doentes ou marginais. Ainda existem em determinadas situações e locais em nosso país que o preconceito e a falta de conhecimento do sujeito ouvinte, faça com que o surdo se sinta excluído, aos poucos e com o surgimento das libras muita coisa melhorou. Na televisão esta língua ganhou espaço em alguns programas de televisão, fazendo com que os surdos tenham acesso às informações de alguns programas. A lei n° 10.436 prevê a legalização da língua brasileira de sinais, no dia 24 de abril de 2002 o então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, sancionou a lei que dá direito ao reconhecimento da língua de sinais, libras. O poder público deve apoiar o uso e difusão das libras; de acordo com a lei em vigor, os serviços públicos ligados á saúde devem garantir o atendimento e o tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, a nova lei também garante que os sistemas de ensino devem assegurar a inclusão nos cursos de formação da educação como fonoaudiologia e magistério, conforme legislação vigente, a língua brasileira de sinais deve ser parte integrante dos parâmetros curriculares nacionais. Porém somente depois
desse reconhecimento da língua de sinais, das identidades surdas e, na percepção da construção de subjetividade, motivada pelos Estudos Culturais, é que começaram a ganhar força ás consciências político-culturais. Para principio de entendimento de acordo com o decreto 5626/05 considera-se pessoa surda, aquela que compreende e interage com o mundo por meios de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso das Libras. 
Vendo através das pesquisas que foram feitas sobre a temática da surdez e seus diferentes aspectos notamos o quanto é importante buscar conhecimento nesta área, que faz parte da educação do nosso país. Uma educação voltada também para a inclusão social dos surdos na nossa sociedade á fim de que sejam vistos como indivíduos. Queremos e esperamos que isto seja real, que realmente esteja acontecendo. Por que se formos ver realmente, á fundo o que esta acontecendo, a realidade é outra. Muitos aspectos importantes estão sendo deixados de lado. São poucas as instituições no nosso país que estão preparadas para receber uma criança com deficiência auditiva; dentro das pesquisas que foram feitas notamos que o nosso conhecimento ficou mais rico em relação a este assunto. 
ETAPA 2 
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS:
PLANO DE AULA 1
Tema: “As Estações do Ano”- Uma peça Teatral
Série: 1º Ano
Objetivo: Compreender através de uma pecinha teatral vestindo de personagens:
-As flores representar a primavera
- O sol representar o verão
- As frutas representar o outono
- A neve representar o inverno
CONTEUDOS: formas de gravuras de representação das estações do ano e com encenação para memorização do assunto desenvolvendo a criatividade na expressão corporal. 
DESENVOLVIMENTO: 
- Cada aluno representara um personagem e imitará através da mímica quem é o representante de cada estação. 
 PROCEDIMENTOS: 
-Será feito as vestimentas e desenho caracterizando a estação de acordo com o personagem que será representada pelos alunos.
Todos deverão apresentar a peça fazendo os gestos das estações com seus personagens. 
RECURSO: 
SOL –FRUTAS- NEVE-FLOR 
PRIMAVERA-VERÃO-OUTONO-INVERNO 
AVALIAÇÂO: Ter a capacidade de compreensão, reconhecimento, apontando como ocorre o fenômeno das estações do ano através da apresentação dos personagens. 
Observando a criatividade de expressão corporal através da mímica mostrando o entendimento do assunto apresentado. 
PLANO DE AULA 2 
Área de conhecimento: Ciências 
Ano: 2º ano 
Carga horária: 1 aula 
Objetivos: 
Viabilizar a comunicação sem barreiras entre surdos e ouvintes; 
Ensinar alguns sinais básicos. 
Conteúdos: Meios de transportes e comunicação. 
 Recursos Materiais: 
Cartas dos meios de transportes; 
Lápis de cor; 
Tesoura.  
Procedimentos Didáticos: 
Adivinhou? 
Ensine cada grupo de sinais de acordo com o campo semântico, como avião, caminhão, carro, helicóptero, barco, televisão, radio e telefone. Trabalhe as listas com a escrita coletiva e individual. Em seguida, solicite que os alunos criem jogos de adivinhação para trabalhar o tema, como jogos da memória, dominó e de ligar as palavras. 
 Construa textos e substitua algumas palavras pela cartela com sinais. Os alunos deverão decifrar qual é a palavra que deve ser colocada no lugar e, em seguida, fazer a reescrita do texto. No lugar dos veículos ou meios de comunicação, devem constar cartelas de sinais para serem decifradas. Todos devem reescrever a frase e formar os sinais correspondentes. 
Avaliação: 
Avaliação será realizada conforme a interação e participação dos alunos, viabilizando a comunicação entre eles. 
 ETAPA 3
CONSIDERAÇÕES E PERCEPÇÕES PESSOAIS DO GRUPO: 
No decorrer de todo o processo, podemos conhecer e compreender mais sobre o universo surdo. Como é sua história, cultura, enfim: sua língua; no Brasil, conhecida como LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais. Entendemos que nos enriquecemos quanto profissional, e pessoa quando nos dedicamos á investigar, e ensinar uma história tão enriquecedora, como a dos surdos. 
Embora infelizmente se faça necessário afirmar aqui que a posição desvantajosa dos/as alunos/as surdos/as em relação aos/às demais. Ao conceber a diferença como uma construção histórica e cultural, pensamos ser possível ressignificar o conceito de uma “Escola para Todos” e pensar na criação de “Escolas para Todos”, em oposição, muitas vezes, ao caráter impositivo e descontextualizado da educação inclusiva. Em geral, participam e interagem pouco, realizam um grande esforço para tentar aprender, buscam, muitas vezes, deduzir o que está sendo dito/a pelo/a professor/a e pelo/a intérprete. Este ensino fragmentado e insuficiente faz com que os/as intérpretes vivenciem a complexidade de interpretar e ensinar ao mesmo tempo sem terem a competência e a responsabilidade para tal. Convém assinalar também que a introdução do intérprete não veio acompanhada por outras mudanças nas dinâmicas e nas práticas escolares e em relação ao uso das duas línguas. Contudo, mesmo diante das dificuldades encontradas no contexto estudado, devemos ser otimistas, assim acreditamos ser necessário pensar a educação inclusiva numa perspectiva intercultural, que busque comprometer todas as dimensões educativas. Afinal dentro da sociedade eles já sofrem com o preconceito e são tratados com indiferença, e nesse contexto podemos dizer que a escola inclusiva serve como mediadora, no papel de conscientizar, e trazer á tona um ambiente propício nas inter-relações de diferenças que sabemos, existe, mas que o lugar de se extinguir é ali. Afinal a falta de informação e do conhecimento é que gera a diferença! São poucas as informações que são passadas pelos meios de comunicação em geral, fazendo com que o papel conscientizador e apaziguador seja de demasiada responsabilidade do educador. Os cursos que são administrados nas faculdades para os alunos de licenciaturas são bastante superficiais. Quem quiser realmente aprender mais sobre a cultura surda vê a necessidade de fazer um curso à parte. Encontrando ai outro desafio que é a possibilidade de encontrar um curso em seu estado.
Conclui se, portanto que todas as etapas aqui realizadas foram de grande importância para nosso aprendizado no conhecimento sobre a surdez e seus vários aspectos. Aprendemos os recursos didáticos de como aproximar duas culturas e fazer com que uma se integre com a outra, realizando assim uma troca mútua de conhecimento e aprendizagem, compreendemos que para conhecer profundamente os surdos é necessário que tenhamos entendimento da sua história, desde o momento que ele nasceu como adquiriu a surdez, como é o relacionamento em família, em qual momento começou a fazer acompanhamento com o médico, enfim: de todos os seus aspectos. Tudo isto é de grande importância para o acompanhamento nas escolas e em todos os lugares que eles se integrarem. 
De um modo pessoal, concluímos que dar aula para uma criança surda/deficiente auditiva, não é um desafio, e sim um grande aprendizado cada dia. Antes deste trabalho não tínhamos conhecimento nenhum do mundo dos surdos, sabíamos somente, que existia uma língua para os surdos, que se chamava: Libras. Buscamos o conhecimento porque fomos incentivados a fazer a pesquisa e descobrimos com isso que, o conhecimento sobre os surdos é de grande importância para que a nossa sociedade saiba como fazer a inclusão social, para que eles se sintam capazes a desenvolver suas habilidades, se sintam sujeitos e cidadãos, que sejam capazes de exercer seus direitos. Tudo depende apenas do incentivo, da força de vontade da nossa sociedade para lutar por esta causa.
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e da outras providências. Disponível em: 
 URL:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htma>.Acesso em:05 jul.2013
News, Globo. Entrevista: professor Fernando Capovilla defendo escolas específicas bilíngües para crianças surdas. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=HHNLnhEJehs
Revista Nova Escola. Todos aprendem quando crianças com deficiência vão a escola junto com outras. Editora Abril. Edição Especial nº 11. 
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APOSTILA DIDÁTICA FAI PROF RANIERE, LUCILA

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