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Aula 8_Planejamento de Necessidade de Materiais - MRP II(3)

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Aula 8. Planejamento de Necessidade de Materiais – MRP II
Professora Waleska Monteiro
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Planejamento das Necessidades de Materiais – MRP
O planejamento das necessidades de materiais (MRP) é usado cada vez mais, quando os fabricantes lutam para reduzir níveis de estoques, aumentar a capacidade de produção e aumentar os lucros.
o planejamento das necessidades de materiais (MRP) inicia-se com o princípio de que muitos materiais mantidos em estoque têm demandas dependentes.
Os gerentes de operações adotam o MRP por estas razões:
Melhorar o serviço ao cliente.
Reduzir investimentos em estoques.
Melhorar a eficiência operacional da fábrica.
Elementos do MRP
Programa Mestre de Produção
Arquivo Situação do Estoque
Programa MRP de Computador
Saídas do MRP
Planejamento das Necessidades de Materiais – MRP
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Planejamento das Necessidades de Materiais – MRP
O MRP tomou-se uma valiosa ferramenta de planejamento para milhares de fábricas em todo o mundo. Depois da implementação do MRP, os benefícios comuns são:
os aumentados giros de estoque, 
mais promessas de entrega cumpridas, 
um número menor de pedidos que precisam ser divididos devido à escassez de materiais, 
necessidade de um número menor de expedidores, 
e lead times menores do pedido do cliente até a entrega dos produtos acabados.
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
No MRP, quando quer que haja uma necessidade líquida de um material, deve-se tomar uma decisão referente a quanto desse material pedir. Essas decisões comumente são chamadas decisões de dimensionamento de lotes.
Em empresas de produção sob encomenda, o tamanho do pedido feito pelo cliente normalmente é o tamanho do lote que será produzido, porque não se pode supor que haverá outros pedidos do produto projetado de forma personalizada no futuro. 
Por outro lado, em empresas de produção para estoque, desde que somente alguns projetos de produto padrão são produzidos para estoque, o tamanho dos lotes de produção é, antes de mais nada, uma questão de economia.
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
Os gerentes de operações geralmente gostam de pedir e produzir grandes lotes de materiais por estas razões:
1. O custo anual para fazer preparação de máquina entre lotes de produção é menor e a capacidade de produção é maior devido ao menor tempo ocioso (downtime) causado pelas preparações de máquina.
2. O custo anual de emissão de pedidos de compra é menor porque somente alguns pedidos de grandes lotes de materiais são feitos aos fornecedores.
3. Ao pedir grandes lotes de materiais dos fornecedores podemos tirar proveito de descontos de preço e de transporte, resultando em menores custos de compra dos materiais.
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Por outro lado, os gerentes de operações geralmente gostariam de produzir pequenos lotes de materiais por estas razões:
1. Lotes menores de materiais resultam em níveis de estoque médios mais baixos, e o custo anual de manutenção em estoque é mais baixo.
2. Níveis de estoque mais baixos podem reduzir o risco de obsolescência quando são modificados projetas de produto.
3. Lotes menores resultam em menos estoque em processo, e os pedidos dos clientes podem ser produzidos mais rapidamente.
Dimensionamento dos Lotes no MRP
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
Os gerentes de operações não podem usufruir dos benefícios tanto de lotes pequenos como de grandes lotes. Eles devem buscar um equilíbrio entre lotes que não sejam muito pequenos e lotes que não sejam demasiadamente grandes.
Essa determinação não é feita de forma simples, uma vez que a demanda por produtos não é estável.
No MRP e no MPS, as necessidades líquidas de materiais têm sido descritas como demandas instáveis (lumpy). Demanda instável significa que a demanda varia muito de semana a semana.
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Na presença de demandas instáveis, outros métodos de dimensionamento de lotes são o método do lote por lote e o método do período padrão (POQ).
Exemplo para demostrar cada um desses métodos:
As necessidades líquidas de um material a partir de um programa MRP são:
Dimensionamento dos Lotes no MRP
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Necessidade
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A demanda anual para esse item final é estimada em 30 mil unidades durante um programa de 50 semanas por ano, ou uma média de 600 unidades por semana.
Custa R$ 500 para preparar as máquinas no departamento de montagem final para esse item final quando um lote de produção foi iniciado.
Custa R$ 0,50 por unidade quando uma unidade desse produto precisa ser mantida em estoque de uma semana para outra; portanto, quando uma unidade desse produto está num estoque final, ela deve ser transportada como estoque inicial na semana seguinte e incorre no custo de manutenção de estoque de R$0,50 por unidade.
Dimensionamento dos Lotes no MRP
Semanas
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Necessidade
300
500
1000
600
300
300
300
1500
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Determine qual destes métodos de dimensionamento de lotes resulta nos menores custos de manutenção de estoque e preparação (ou pedido) para o programa de 8 semanas: 
a) lote por lote (LFL), 
b) lote econômico de compra (LEC) ou 
c) método do período padrão (POQ).
Dimensionamento dos Lotes no MRP
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
795 é suficiente para produzir 500 unidades?
Resp: Sim!
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
295 é suficiente para produzir 1000 unidades?
Resp: Não!
Por isso, incrementa mais 1095 unidades do produto.
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
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Dimensionamento dos Lotes no MRP
Entre os métodos de dimensionamento de lotes considerados para esses dados, o método do período padrão exibe os menores custos de manutenção de estoque e emissão de pedidos durante o programa de necessidades líquidas de oito semanas.
lote por lote (LFL):
Custos de emissão de pedidos = R$ 4000,00
lote econômico de compra (LEC)
Custos de manutenção de estoque = R$ 2495,00
Custos de emissão de pedidos = R$ 2500,00
método do período padrão
Custos de manutenção de estoque = R$ 1450,00
Custos de emissão de pedidos = R$ 2000,00
R$ 4.995,00
R$ 3.450,00
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Questões do MRP
Qualquer tratamento no MRP deve incluir urna discussão a respeito de importantes questões que ainda devem ser resolvidas.
Dimensionamento de Lotes
Sistemas de MRP de Mudança Líquida Versus MRP Regenerativo
Estoque de Segurança
MRP em Empresas de Montagem sob Encomenda
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Questões do MRP
Dimensionamento de Lotes
Diz-se que existe um problema potencial quando são aplicadas técnicas de dimensionamento de lotes em cada nível da estrutura de produto. 
Usar dimensionamento de lotes em componentes de nível mais baixo (matérias-primas e peças) não constitui um problema sério, mas com tamanhos de lote econômicos para componentes de níveis mais elevados (itens finais e submontagens), alguns usuários do MRP acreditam que pode resultar em excessivas elevações de estoque de componentes de nível mais baixo.
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Questões do MRP
Sistemas de MRP de Mudança Líquida Versus MRP Regenerativo
 MRP de mudança líquida. Esses sistemas atualizam o programa mestre de produção quando ocorrem mudanças no MRP. O sistema MRP é então ativado para gerar um conjunto de saídas MRP. Essas saídas, entretanto, são somente as mudanças líquidas em séries de MRP passadas e não num conjunto inteiro de saídas MRP.
MRP regenerativo. Nesses sistema uma série MRP completa é processada periodicamente, em geral toda semana.
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Estoque de Segurança
As opiniões dos usuários do MRP divergem no tocante ao uso de estoque de segurança no MRP. Os que defendem o uso de estoque de segurança no MRP argumentam que ele desempenha a mesma função nos sistemas MRP que em outros sistemas de planejamento de estoques – impedir os stockouts excessivos provocados por lead times e demandas diárias incertos. 
Aqueles que se opõem ao uso de estoque de segurança no MRP argumentam que, desde que
os sistemas MRP se adaptam a condições mutáveis que afetam a demanda e os lead times, o estoque de segurança não será usado de fato sob a maioria das circunstâncias no MRP.
Questões do MRP
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MRP em Empresas de Montagem sob Encomenda.
A empresa de montagem sob encomenda é um tipo especial de empresa de produção sob encomenda. Nela podemos encontrar milhões de itens finais únicos, porque os clientes podem escolher itens opcionais e acessórios. 
Uma fábrica de automóveis é um exemplo de empresa de montagem sob encomenda. Embora somente alguns modelos padrões sejam oferecidos aos clientes, os revendedores podem especificar cores, tipos de motor, tipos de transmissão, opções de acabamento, condicionadores de ar, vidros e travas de porta elétricos, piloto automático e uma grande variedade de outras opções.
Questões do MRP
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Questões do MRP
MRP em Empresas de Montagem sob Encomenda.
Em empresas de montagem sob encomenda, portanto, o MPS e o MRP são tratados separadamente do programa de montagem final (PMF). 
O PMF, habitualmente preparado com somente uma ou duas semanas de antecedência, programa os produtos exclusivos pedidos pelos clientes. Isso é necessário porque deve ser remetido aos clientes produtos que incluam suas opções específicas.
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Os sistemas de planejamento das necessidades de recursos estão em um estado de evolução contínua. Os primeiros sistemas eram muito simples e pouco sofisticados, e o valor da informação que era gerada para as operações era limitado.
O MRPI é um programa que permite determinar, com base na decisão de elaborar um programa de produção de itens ou conjunto de itens, o que, quando e quanto comprar de materiais e conjuntos acabados. É um sistema que simplifica a gestão de estoques e o sistema de programar a produção otimizando os recursos físicos da organização.
Do MRP I para o MRP II
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Todavia, o MRPI não trata dos problemas de avaliar as capacidades, ou seja, se a quantidade de máquinas, ferramentas e pessoas é suficiente para cumprir os programas em seus respectivos prazos. 
Para resolver esse problema foram criadas novas fórmulas que, incorporadas ao MRPI, permitiram o cálculo das necessidades dos recursos de manufatura - MRPII.
O MRPII permite que as empresas avaliem as implicações da futura demanda da empresa, ou seja, dentro do novo conceito e das novas funções introduzidas.
Do MRP I para o MRP II
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O MRPII ganhou, assim, efetiva importância como ferramenta. Fatores adicionais importantes foram: 
planejamento de longo prazo; 
planejamento de recursos em nível superior; 
plano mestre de produção; 
planejamento de capacidade com nível macro e detalhado; 
controle do chão de fábrica.
Do MRP I para o MRP II
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Rara o caso da construção civil, sabe-se que a manufatura não apresenta padrões contínuos e repetitivos de produção, ou seja, cada projeto de produto (edificação) apresenta especificidades próprias.
Isso torna a maneira de programar os itens ou conjunto de itens bem mais complexa. 
Porém, sugere-se que possa ocorrer uma espécie de aproximação de padronização, enquadrando os empreendimentos de uma determinada empresa construtora em categorias como:
MRP e a Construção Civil
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padrão de qualidade para classe de renda tipo A, com dois dormitórios; 
padrão de qualidade para classe de renda tipo A, com dois dormitórios e uma suíte;
padrão de qualidade para classe de renda tipo A, com um dormitório e duas suítes; 
padrão de qualidade para classe de renda tipo B, com dois dormitórios; etc.
Ou seja, enquadrar os padrões em categorias as quais se possam estabelecer um programa aproximado de itens ou conjunto de itens e, dessa forma, se possa alimentar o sistema MRP.
MRP e a Construção Civil
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Deve-se ressaltar que essa padronização referida não quer dizer projetar sempre as mesmas plantas, evidentemente. 
A padronização refere-se aos quantitativos de materiais e componentes empregados na construção, possibilitando "explosão" do produto e a utilização do sistema.
MRP e a Construção Civil
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O MRPI é uma abordagem lógica e de fácil entendimento para o problema de determinar o número de peças, componentes e materiais necessários para produzir um determinado produto.
Ele também proporciona a programação que especifica quanto cada um desses materiais, peças e componentes deve ser encomendado ou produzido, através de uma verificação do que existe em disponibilidade no depósito ou almoxarifado da empresa.
Diferença entre MRP I e MRP II
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O MRPI planeja somente materiais.
O MRPI é o desmembramento de um produto final em seus componentes, por níveis de importância, formando uma árvore que permite determinar a quantidade necessária de cada componente em função da quantidade do(s) produto(s) final(ais).
O MRPII considera outros recursos em vez de somente materiais; o MRPII também aborda planejamento dos recursos de manufatura como mão-de-obra e ferramental.
o MRPII analisa além das necessidades de matéria-prima, também determina quais recursos em termos de máquinas, ferramental e mão-de-obra são necessários para produzir determinada quantidade de um produto final.
Diferença entre MRP I e MRP II
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Nos anos 1980, o MRPI evoluiu para MRPII (Manufacturing Resource Planning), que tomava como base, além dos materiais, outros recursos essenciais à produção, tais como mão-de-obra, máquinas, etc., porém ainda se restringindo ao ambiente da manufatura. Aperfeiçoando ainda mais a solução, foi criado o ERP (Enterprise Resource Planning).
Esse tipo de sistema visa resolver problemas de integração de todas as informações das empresas, possibilitando que estas empresas façam uma revisão em seus processos, eliminando atividades que não agregam valor.
Evolução do MRP I e MRP II para o ERP
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Pode-se atribuir uma definição para o sistema ERP como sendo complexos sistemas centralizados que gerenciam os dados para o processo global dentro de uma empresa, que inclui contabilidade, finanças, suprimentos, produção, vendas, gerenciamento dos recursos humanos, etc., ou seja, permite gerenciar toda a cadeia logística, desde o planejamento da produção até o transporte. 
Cada recurso financeiro ganho ou gasto, cada item produzido ou vendido é contabilizado no sistema ERP 
Evolução do MRP I e MRP II para o ERP
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Evolução do MRP I e MRP II para o ERP
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O ERP e a Construção Civil
É uma excelente opção que as construtoras têm a sua disposição para controlar e gerenciar a execução das obras, em qualquer etapa do estágio de trabalho.
Entre os recursos disponíveis no ERP, destacam-se como muito importantes:
Permite cruzar os dados referentes aos gastos e recebimentos com o próprio orçamento em si. O gerente terá condições de saber, a qualquer momento, onde está ganhando e onde está perdendo na obra, podendo efetuar o trade-off.
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O ERP e a Construção Civil
Não permite, por exemplo, que as compras de materiais sejam efetuadas quando os valores das mesmas forem superiores aos valores estipulados no orçamento prévio.
A integralidade proporcionada pelo sistema permite que a sede da empresa esteja conectada permanentemente com todos os seus canteiros, unificando o banco de dados e eliminando erros e evitando redundâncias, como a compra já efetuada de um determinado tipo de material, ser novamente feita devido a um outro pedido.
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O ERP e a Construção Civil
Além de integrar todas as áreas da construtora, permitindo analisar pontos de desperdício da empresa, pode-se ressaltar outras vantagens:
Integração e padronização de processos: com a integração, as informações dispersas pelo fluxo de processos passam a ter mais visibilidade. O ERP padroniza os processos existentes entre várias unidades, aumentando as suas eficiências.
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O ERP e a Construção Civil
Eliminação de redundância: com a integração, as informações repetitivas deixam de ser digitadas. Para o caso da construção, informações relativas aos fluxos de materiais, mão-de-obra e serviços dos diversos canteiros, nos sistemas convencionais normalmente
são encontrados no departamento financeiro, pessoal, produção e nos próprios canteiros, muitas vezes gerando redundâncias de informações.
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O ERP e a Construção Civil
Redução do tempo nas operações: a visão global e por processo permitirá que lançamentos individualizados ocorram uma única vez, a partir da definição do responsável pela informação. Além de reduzir o tempo, essa prática dá uma característica mais confiável à informação existente. Os lançamentos da entrada de materiais no estoque permanecerão disponíveis e visíveis a todos os interessados em tempo real. Essa função alimenta e atualiza todos os processos afetados.
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O ERP e a Construção Civil
Eficiência: associado a uma revisão de processos, o ERP pode tornar as atividades da empresa mais eficientes por meio da redução de tempo desnecessário, tarefas supérfluas e melhoria nos controles. Redução de tempos de entrega, redução de estoques, consequentemente, redução de custos na cadeia logística, conduz a cadeias eficientes.
Adaptação às mudanças de processos: a maioria das empresas de ERP desenvolve seus produtos para responder rapidamente às necessidades do mercado, sendo assim, podem reagir satisfatoriamente às suas mudanças.
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Exercício 2 – 2º Bimestre
Uma empresa precisa determinar qual é a melhor forma para dimensionar seus lotes, para isso considere as seguintes informações: 
As necessidades líquidas de um material a partir de um programa MRP são:
A demanda anual para esse item final é estimada em 50 mil unidades durante um programa de 50 semanas por ano, ou uma média de 1.000 unidades por semana.
Custa R$ 800 para preparar as máquinas no departamento de montagem final para esse item final quando um lote de produção foi iniciado.
Custa R$ 0,50 por unidade quando uma unidade desse produto precisa ser mantida em estoque de uma semana para outra; portanto, quando uma unidade desse produto está num estoque final, ela deve ser transportada como estoque inicial na semana seguinte e incorre no custo de manutenção de estoque de R$0,50 por unidade.
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Necessidade
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600
400
400
400
1500
1000
900
Determine qual destes métodos de dimensionamento de lotes resulta nos menores custos de manutenção de estoque e preparação (ou pedido) para o programa de 10 semanas: 
a) lote por lote (LFL), 
b) lote econômico de compra (LEC), ou
c) método do período padrão (POQ).
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Exercício 2 – 2º Bimestre
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Explique as diferenças entre sistemas MRP regenerativos e de mudança líquida. Quais são as vantagens e desvantagens de cada tipo de sistema.
Explique o que é: MRPI, MRP II, ERP.
Qual a diferença entre MRPI e MRPII?
Qual a vantagem do MRPII sobre o MRPI?
Quais os principais recursos do ERP aplicado a Construção Civil?
Quais as vantagens do ERP para a Construção Civil?
Como o MRP pode auxiliar na Construção Civil?
Fazer os exercícios em dupla e entregar na próxima aula.
Exercício 2 – 2º Bimestre

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