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atps de filosofia

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR TUTOR A DISTANCIA: Mariciane Moraes Nunes
PROFESSOR EAD: Ivonete Liberato Milan
VALPARAÍSO-SP
2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ANGELA MARIA DE FRANÇA					RA: 7931687851
BRUNA EDUARDA PEREIRA BARBOSA			RA: 7931682829
ELAINE DOS SANTOS BELTRÃO				RA: 7931677350 
FABIANA SANTOS SILVA						RA: 7931695192
JOELMA CRISTINA SILVA PEREIRA CAMPESATO		RA: 7931681445												
“Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina Fundamentos Filosófico da Educação”, sob orientação do professor-tutor à distância Mariciane Moraes Nunes.
VALPARAÍSO-SP
2013
Introdução
		O presente trabalho visa pesquisar e compreender a importância e a contribuição da Filosofia para Educação. A Filosofia é uma disciplina que nos leva aotrabalho de pensar, refletir, raciocinar e assim despertar o senso crítico e consequentemente auxiliar a construir uma nova visão de sociedade, onde a Educação é a principal responsável pelas transformações da mesma. Ela refletirá sobre a ética, liberdade, o ser humano, a educação, o que educar, que valores ensinar, a Filosofia é um olhar de conjunto que iremos construir a cerca da educação.
ETAPA 1
A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA PARA A SOCIEDADE E O MUNDO
Ao observarmos a famosa escultura “O Pensador” de Auguste Rodin podemos interpretá-la como a representação de um homem imerso em seus pensamentos, buscando a solução para algum problema. O que acontece na maioria das vezes conosco, quando estamos diante de situações complicadas, precisamos de um tempo para pensar, analisar, refletir acerca daquela situação, para só então decidirmos o que fazer qual atitude tomar para resolvê-la.
A Filosofia é uma disciplina de extrema importância para o individuo. Seu surgimento na Grécia por volta dos séculos VII e VI a.C se deu a partir do momento em que os gregos começaram a estimular o argumento, ao procurar racionalmente o princípio, os fundamentos de todas as coisas. Filosofia significa amor à sabedoria: Filos é amor, amizade. Sophia é sabedoria. Filos Sophos: amante da sabedoria. Para nós o que é sabedoria? É o conhecimento acerca de tudo que se pode pensar, a maneira de observar a realidade, para pensar sobre os acontecimentos, sejam eles sobre a ciência, sobre a religião, sobre arte e sobre o homem em seu cotidiano. Na área da educação a Filosofia tem como objetivo desenvolver no aluno o senso crítico, para que o mesmo supere a compreensão sobre o homem, a natureza e a sociedade. 
Desse modo, trabalha-se o aluno de uma maneira que estimule seu desenvolvimento da reflexão lhe oferecendo informações sobre o pensamento filosófico, pois a Filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, mas abrange uma maneira de pensar e se relacionar com o mundo. A educação quando se volta para a formação do pensamento crítico, contribui para a liberdade nos diversos aspectos de sua vida.
Afirma-se então que a escola não é apenas um espaço físico, mas um ambiente de convívio troca de experiências e, até mesmo, experimentação. Portanto, não basta apenas implantar uma disciplina no currículo escolar, é fundamental que os educadores revejam seu conceito de educação e comecem a pensar em dinâmicas apropriadas e em boas relações sociais, pois só assim, as crianças também terão mais oportunidade para fazer seus próprios julgamentos, suas escolhas e a construção de novos conceitos e significados, emitindo assim suas próprias opiniões. Nas escolas particulares, a implantação dessa disciplina foi mais bem aceita do que nas escolas de rede pública, visto que as mesmas possuem uma visão mais aberta da educação, além de uma maior aquisição de materiais pedagógicos para os professores e alunos, e monitores especialmente preparados para o ensino da filosofia. Enfim, para a implantação da disciplina seria necessária a realização de diversas mudanças/melhorias na escola referente a uma estrutura adequada, com a contratação de professores capacitados para um maior aproveitamento dos alunos em atividades escolares, neste sentido, as escolas públicas apresentariam uma maior dificuldade. Os professores devem desenvolver metodologias que favoreçam um ambiente educativo dinâmico, capaz de promover uma aprendizagem significativa, interdisciplinar e reflexiva. O objetivo da implantação da disciplina é fazer com que a escola realize um trabalho filosófico-pedagógico criativo, crítico e reflexivo, que envolva o relacionamento humano com o mundo, mediante análise de questões sociais que interferem diretamente no plano pedagógico escolar, como: violência, discriminação, ética e valores. O problema em torno da aplicação da disciplina Filosofia em escolas de rede pública de ensino, especialmente no Ensino Fundamental, deve-se ao fato de que a mesma é tida como desnecessária, na medida em que não é obrigatória, sem mesmo identificar a importância desse estudo para a formação dos alunos e a construção da cidadania. Portanto, implantar um trabalho de Filosofia nas escolas, principalmente de rede pública, não é simples. Afinal, Filosofia não se resume apenas em ensinar teorias de filósofos renomados de várias épocas da história da humanidade, ela serve também para preparar o educando em um sujeito ético, crítico e autônomo, que respeita o outro e a comunidade em que vive. Acredita-se que muitas análises ainda precisam ser feitas, a fim de que haja a identificação da necessidade de se implantar a disciplina filosofia no currículo escolar, mas através de esforços coletivos, conseguimos quebrar as barreiras que inviabilizam a construção de uma escola pública para educar, que pratique o exercício consciente da cidadania.
ETAPA 2
COMO UMA SOCIEDADE PODE COMPORTAR DUAS REALIDADES TÃO DIFERENTES
O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro. Para isso a ação transformadora visa refletir aquilo que está por vir sobre a necessidade de superar a lógica desumana que tem no individualismo, na competitividade e no lucro.
Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados. Educar para outro mundo possível é uma expressão cheia de significados. Devemos superar as relações de poder pelo reconhecimento mútuo da dignidade de cada pessoa. É entender o poder como capacidade de fazer, como serviço, afirmando que nós é que podemos mudar o mundo, nós, as pessoas comuns, temos essa capacidade de mudar o mundo. O núcleo central da concepção neoliberal da educação é a negação do sonho e da utopia. Por isso, uma educação para outro mundo possível é, sobretudo, a educação para o sonho, uma educação para a esperança. Só uma educação emancipadora poderá inverter essa lógica, através da formação para a consciência crítica e para a desalienação. Educar para um outro mundo possível é educar para a qualidade humana para além do capital. A globalização capitalista roubou das pessoas o tempo para o bem viver e o espaço da vida interior, roubou a capacidade de produzir dignamente as nossas vidas: cada vez mais gente é reduzida a máquinas de produção e de reprodução do capital. A sociedade capitalista impõe a desigualdade entre ricos e pobres, não considerando um sistema injusto, mas tudo o que se conquista é proveniente dos próprios esforços e escolhas.
Enquanto em muitos lugares as escolas estão em ótimas condições tem muitos recursos, outras vivem em estado de calamidade. Falta-se tudo, material escolar, salas de aulas não são adequadas não comportam todos os alunos.
De acordo com o vídeo da entrevista com a Diretora de Graduação e Pró-reitora de Ensino Jacqueline de Blasi do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo.
O ensino técnico se integra como complemento do ensino preliminar, tendo um projeto político pedagógico voltado ao
aluno para que se torne mais investigativo dando-lhe condições de pesquisar além do que é passado dentro da sala de aula.
Essa amplitude dentro do ensino técnico dá ao aluno uma capacidade maior de trabalhar.
O ENEM é visto como uma avaliação de que tipo de aluno a escola técnicas ligadas as universidades tem um investimento maior no professor, ele tem mais espaço para se capacitar.
ETAPA 3
INDÚSTRIA CULTURAL X EDUCAÇÃO COMTEMPORÂNEA
No Brasil a educação é alvo de muitos estudos e pesquisas, a fim de apontar problemas e poder tentar resolve-los, contribuindo para uma solução. Estes estudos revela uma pequena parte da escola na sua essência levantando-se assim alguns pontos de reflexão dos educadores e interessados na educação brasileira. 
Para entendermos a influência da indústria cultural na Educação precisamos entender o que indústria cultural, que nada mais é do que o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, fundamentadas na cultura visando o lucro. A indústria cultural nasceu do capitalismo, transformando a cultura num produto comercializado.
Esse termo indústria cultural tornou-se conhecido em 1947 com os pensadores daquela época Theodor W. Adorno e Max Horkheimer.
A indústria cultural sorrateiramente vai pouco a pouco invadindo a mente dos estudantes e consequentemente invadindo as salas de aulas, ela age disfarçadamentede diversas formas dentro e fora das salas, muitas vezes cegando os homens da moderna sociedade impedindo que percebam a irracionalidade e a injustiça do sistema capitalista. E assim, somos seduzidos a fazer o que o sistema deseja, nos transformando em grandes consumidores.
A televisão é um instrumento muito usado pela indústria cultural, justamente por esta ser de fácil acesso, tendo em vista que pesquisas já mostraram que por mais pobre que seja uma comunidade televisores e celulares não faltam na maioria dos lares dos brasileiros. A invasão da mídia nas escolas se dá por muitas através estilos de roupas, cor e corte de cabelo, sapatos, bolsas e esmaltes, estilo de maquiagem, lápis, cadernos e até mesmo no modo de falar copiando bordões ou sotaques de personagens de novelas. A Indústria Cultural através de informativos, materiais pedagógicos e programas curriculares para professores busca direcionar o que o professor deve ensinar e como devem agir em sala de aula. Alguns profissionais por mero comodismo deixam de lado sua criatividade e seu ponto de vista para seguir somente o que é lhe imposto não dando importância a sua própria maneira de lecionar e deixando de lado o verdadeiro sentido da palavra Educador.
Como futuros Pedagogos precisamos formar cidadãos críticos, com opiniões próprias e consequentemente cidadãos conscientes e acima de tudo trabalhar esse potencial todo que a mídia tem a nosso favor e não ficar a sua mercê.
ETAPA 4
ATÉ QUE PONTO A TEORIA DE PIERRE BOURDIEU SE APLICA A NOSSA REALIDADE
De acordo com a teoria de Pierre Bourdieu, da sociologia da Educação no ensino superior no Brasil. Aponta a reprodução das desigualdades sociais e os seus reflexos nas instituições de ensino superior. Na primeira parte a análise das influências da origem social, ou seja, classe social e a sua trajetória escolar, seguida da análise função da escola, do ensino superior na legitimação e na reprodução das desigualdades finalizando com um breve histórico do ensino no Brasil. A trajetória escolar, a desigualdade social e a reprodução das desigualdades, este artigo baseia-se na teoria crítica compreensiva de Pierre Bourdieu analisando o papel do ensino e os processos de transmissão que construirão as trajetórias dos indivíduos. A sua obra pode ser entendida como uma teoria das estruturas sociais, partindo de conceitos chaves; a investigação se estruturará na análise do sistema de ensino, sendo o seu estruturalismo voltado para uma crítica que desvela as articulações sociais. 
Método que facilita a análise dos mecanismos de dominação, a da produção de ideias das gêneses de condutas. A multiplicidade dos objetos de suas pesquisas que incluem estudos sobre o sistema de ensino, os processos de reprodução, a produção do conhecimento científico, a sociologia do gosto, o consumo de objetos culturais, esportes, publicidade, religiões, política e outros, enriquece a sua produção teórica científica. Pois não se prende somente a um objeto ou campo, mas sim, um rigor investigativo. A análise de Pierre Bourdieu, abordada aqui se refere ao capital cultural e capital familiar tendo como campo a Instituição de Ensino Superior, espaço de reprodução e legitimação das desigualdades sociais. 
 “O universo no qual os agentes (alunos) estão inseridos e as instituições que produzem, reproduzem ou difundem, é um mundo social como outro, mas que obedece a leis sociais mais ou menos específicas”, voltado para o campo do ensino onde a todo o momento estão sendo avaliados tantos os alunos como os profissionais da educação que convivem nesse meio, a posição ocupada de cada agente é de suma importância, pois é a partir desse critério que define o grau de reprodução e legitimação das desigualdades sociais. Portanto, os agentes mais bem sucedidos em termos sociais são aqueles aqueles que possuem maior capital cultural e social. 
Os investimentos na educação escolar segundo Bourdieu provêm das classes sociais as quais os estudantes fazem parte, ou seja, o capital social que possuem irá definir as suas trajetórias escolares. Cada classe investe certo capital, por exemplo, as classes populares: pobres de capital econômico e cultural tendem a investir de maneira moderada no sistema de ensino, por inúmeras razões, uma delas seria a chance reduzida de sucesso, pois faltam recursos, aspectos sociais, culturais e econômicos necessários para um bom desempenho escolar. 
A visão do senso comum é que na escola se consegue a superação do atraso econômico. É o lugar onde todos os privilégios são desmontados, ou seja, é a partir da escola que se forma uma sociedade mais democrática, fundamental na autonomia individual e que através da escola pública e gratuita se encontra igualdades de oportunidades entre todos os cidadãos. Nesse meio os indivíduos também encontrariam condições iguais e seriam selecionados por critérios racionais. Mas desmontando a estrutura escolar do ensino no seu cotidiano nota-se que ela na verdade atua num papel bem diferente, que a maioria da população não consegue distinguir, ou seja, a de legitimação das desigualdades sociais. Os agentes do campo legitimam a imposição dos dominantes. Dependendo do seu capital cultural. 
A análise da teoria Pierre Bourdieu, trouxe sem dúvida uma base para o rompimento da ideologia do dom e a do mérito pessoal, a partir disso é praticamente impossível analisar as desigualdades escolares simplesmente, como fruto das diferenças naturais entre os indivíduos. A escola não é uma instituição neutra, nela está impregnada a legitimação e a reprodução da cultura dominante. Convencionalmente o sistema de ensino ofereceria a todas as oportunidades de acesso ao conhecimento e de obtenção de certificados socialmente úteis. Porém na realidade, os benefícios que os grupos estariam em condições de conquistar no sistema de ensino seriam proporcionais aos recursos que eles possuem em função de sua posição social (capital cultural). As possibilidades de reversão das desigualdades sociais por meio da escola se mostrariam limitadas. Ideologia de que a escola deveria oferecer oportunidades iguais para todos.
Portanto, o ensino brasileiro não foge desse padrão, apesar de ter passado por inúmeras mudanças, encontra-se incluído nas análises apresentadas no seu papel de reprodução e legitimação das desigualdades sociais.
CONCLUSÃO
		Podemos perceber com clareza a importância que a Filosofia possui para com a educação. Ela é a principal responsável pela transformação da sociedade e nos mostra a importância de formar cidadãos críticos e construtivos e que cabe a
escola desde cedo influenciar na formação da vida do ser humano para que ele possa fazer parte de uma sociedade livre para pensar e agir
Bibliografia: 
URL:<http://www.seer.ufu.br/index. php/EducacaoFilosofia/article/view/1968/1642>
www.youtube.com/watch3v=r6b6Fiu7KAQ
www.youtube.com/watch?v=cVPrd4WEsbA
Tema Filosofia e Filosofia da Educação, professora Mariciane Moraes Nunes/explicação/capítulos PLT 1,2,3

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