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M04_Química_Forense

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AN02FREV001/REV 4.0 
 88 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
QUÍMICA FORENSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 89 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
QUÍMICA FORENSE 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 90 
 
MÓDULO IV 
 
 
4 A ABORDAGEM PERICIAL EM OPERAÇÕES POLICIAIS 
 
 
4.1 EXAMES PERICIAIS 
 
 
 Perícias são todos os exames levados a efeito por profissionais da medicina 
legal ou diversos profissionais capacitados de outras áreas do conhecimento, 
destinadas a uso como meio de prova judicial. Diante disso, podemos comprovar 
que a Criminalística conta com o auxílio de todas as áreas do conhecimento por 
meio de seus profissionais (FIGURA 41). 
 
 
FIGURA 41 - RELAÇÃO ENTRE AS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. Acesso em: 27 set. 2012. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 91 
 O objetivo geral da perícia é a produção de um documento técnico, de 
acordo com a área em questão, denominado de laudo pericial. A perícia pode ser 
classificada de diversas formas. Na Figura 42 está descrita a classificação. 
 
 
FIGURA 42 - CLASSIFICAÇÃO DAS PERÍCIAS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. Acesso em: 27 set. 2012. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 92 
4.1.1 Exame Pericial em Alimentos 
 
 
 O exame pericial em alimentos é solicitado sempre que há questionamentos 
relacionados à qualidade, integridade, inocuidade e/ou presença de qualquer 
irregularidade que os torne impróprios ao consumo. Os crimes relacionados a 
alimentos são: Crimes contra as Relações de Consumo e Crimes contra a Saúde 
Pública. O laudo pericial é, portanto, o instrumento utilizado na confirmação ou não 
de avarias e fraudes em alimentos. 
 Para a documentação do laudo pericial, as avaliações dos alimentos são 
feitas de acordo com vários critérios, por peritos qualificados. São avaliadas as 
embalagens, a fim de verificar o prazo de validade, a presença das informações nos 
rótulos que são obrigatórias e o estado de conservação das mesmas. São realizadas 
análises sensoriais dos alimentos com o objetivo de verificar o aspecto, a cor, o 
odor, a consistência e a textura. Os alimentos são avaliados também quanto à 
presença de sujidades, corpos estranhos e presença de micro-organismos. Para a 
realização dessa etapa, muitas vezes são utilizados microscópios. 
 Diante dessas análises, o alimento é classificado em: 
 
 Alimento genuíno 
 Um alimento genuíno corresponde a um alimento saudável, livre de qualquer 
tipo de substância não autorizada. São alimentos que cumprem as exigências e 
especificações regulamentárias. 
 
 Alimento adulterado 
 O alimento é considerado adulterado quando é impuro, impróprio ou nocivo à 
saúde. 
 
 Alimento Alterado 
 O alimento alterado é aquele em que sua composição química ou suas 
características organolépticas foram alteradas por processos físicos, químicos ou 
microbianos. Essas alterações podem ocorrer no processo de fabricação, 
conservação ou transporte. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 93 
 Alimento Falsificado 
 Um alimento é considerado falsificado quando é elaborado com a finalidade 
de copiar a aparência e características gerais de outro alimento legítimo e se 
denominam como este, porém não são. 
 
 
 Alimento contaminado 
 Um alimento é considerado como contaminado quando apresenta micro-
organismos, substâncias liberadas por esses e/ou substâncias químicas que 
acarretam danos à saúde. 
 
 
4.1.2 Exame Pericial em Locais de Incêndios 
 
 
 De acordo com o Decreto nº 7.257, de 04 de agosto de 2010, que dispõe 
sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC, desastres são resultados de 
eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema 
vulnerável, causando danos humanos, naturais ou ambientais e consequentes 
prejuízos econômicos e sociais. 
 O Manual de Planejamento em Defesa Civil volume IV define incêndio como 
o fogo que escapa do controle do homem, assumindo características de um sinistro 
ou desastre, causando, assim, grandes danos e prejuízos. 
 São exemplos de incêndios: 
 
 Incêndios em instalações de combustíveis, óleos e lubrificantes; 
 Incêndios em meios de transporte marítimo e fluvial; 
 Incêndios em áreas portuárias; 
 Incêndios em plantas e distritos industriais; 
 Incêndios em edificações com grandes densidades de usuários; 
 Incêndios em veículos automotivos. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 94 
 As proporções dos incêndios são variáveis e, portanto, esses são 
classificados segundo as mesmas em: 
 
 Incêndio Incipiente ou Princípio de Incêndio 
 Incêndio Incipiente ou Princípio de Incêndio corresponde ao evento de 
proporções mínimas que necessita apenas da utilização de um ou mais aparelhos 
extintores portáteis para sua extinção. 
 
 Pequeno Incêndio 
 Corresponde a um evento em que as proporções exigem emprego de pessoal 
e material especializado. É extinto com facilidade. Não apresenta perigo iminente de 
propagação. 
 
 Médio Incêndio 
 Corresponde ao evento em que a área atingida e sua intensidade exigem a 
utilização de meios e materiais especializados, equivalentes a um socorro básico de 
incêndio. Apresenta perigo iminente de propagação. 
 
 Grande Incêndio 
 Evento em que ocorre propagação crescente. Necessita do emprego efetivo 
de mais de um socorro básico para a sua extinção. 
 
 Incêndio Extraordinário 
 Tipo de incêndio decorrente de abalos sísmicos, atividades vulcânicas, 
bombardeios e similares. Para a extinção desse tipo de incêndio são necessitados 
vários socorros e o apoio da Defesa Civil. 
 A investigação pericial de incêndios e dos fatores que influenciam ou 
contribuem para seu início, propagação ou generalização é de grande importância 
para a segurança pública. 
 São objetivos de uma investigação pericial de incêndio e explosão: 
 
 Registrar a ocorrência e os fatos coletados durante o incêndio; 
 Verificar o trabalho operacional; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 95 
 Comprovar a causa do incêndio. 
 
 A investigação pericial divide-se em: 
 
 
a) Investigação pericial objetiva 
 
 A investigação pericial objetiva é a investigação realizada pelos peritos de 
incêndio; 
 É baseada em instrumentos técnicos e científicos. 
 É realizada nos locais, mediato e imediato à ocorrência do sinistro de 
incêndio. 
 O perito realiza a coleta de vestígios de interesse que venham a elucidar a 
causa do incêndio. 
 
b) Investigação pericial subjetiva 
 
 Na investigação pericial subjetiva são obtidas declarações de testemunhas e 
demais pessoas relacionadas ao ocorrido. 
 É realizada por demais profissionais como: delegados, peritos diversos e 
encarregados de inquérito. 
 
 Diante do exposto, pode ser observada a grande importância das 
investigações. É apenas por meio delas que são obtidas as provas periciais, que 
fornecem a certeza das causas do sinistro de incêndio. Dessaforma, os peritos 
criminais de incêndios realizarão os exames nos locais mediatos e imediatos à 
ocorrência, almejando a descoberta de vestígios de valor criminalístico e elaborarão 
um laudo pericial de incêndio e explosão, no qual constarão todas as informações do 
caso em questão. 
 
Exame pericial de incêndio e explosão em locais (edificações urbanas, etc.) 
 
 O objetivo da perícia em locais de incêndio é a investigação da causa. Essa 
é influenciada pelo grau de queima dos materiais na zona de origem e próximos ao 
foco inicial. Diante disso, antes de dar início ao exame pericial é recomendável 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 96 
limitar a entrada das pessoas e ações de deslocamento excessivo de materiais no 
local. Há situações em que esses procedimentos não são possíveis, o que torna os 
recursos fotográficos e de filmagens de extrema importância para a investigação. 
 O perito líder da investigação é responsável por distribuir as funções aos 
membros da equipe junto ao cenário e sinistro investigados (escavação, fotografia, 
desenhista, entrevistador, investigador de prejuízos e investigador da zona de 
origem/foco inicial, dentre outros). 
 Ao chegar ao local, realiza-se a obtenção de informações com as pessoas 
relacionadas ao sinistro, no intuito de abandonar prejulgamentos e para se ter uma 
visão do local na posição de terceiros. 
 Depois disso, é dado o início da investigação, que é constituída de várias 
etapas, sendo: 
 
1) Verificação do aspecto geral do local 
 
 Nesta etapa, os procedimentos que devem ser adotados pela equipe são: 
 
 Delimitar as regiões do local sinistrado; 
 Configurar o contorno do local; 
 Determinar as áreas de acesso e de escape do local; 
 Avaliar o local que sofreu o incêndio do alto; 
 Fotografar e filmar toda a área envolvida; 
 Determinar a dinâmica do incêndio, objetivando determinar a zona de origem; 
 
2) Coleta de informações das pessoas relacionadas com a edificação 
 
 São necessários vários depoimentos de testemunhas para se estabelecer 
uma ou mais linhas de investigação. Nessa etapa, todo tipo de informação é 
relevante. As informações básicas coletadas pela equipe são: 
 
 O nome, a data de nascimento, profissão e a constituição familiar da 
testemunha; 
 O mês e o ano da construção do prédio ou de reforma da estrutura. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 97 
 O estado das trancas e travas em portas e janelas. 
 Inadequação de uso dos aparelhos elétricos ou equipamentos de combustão; 
 As atitudes de pessoas suspeitas antes do incêndio. 
 
 
3) Escavação 
 
 
 Além da fonte de fogo há também o acúmulo de vários objetos queimados 
que normalmente não são facilmente identificáveis por meio da simples observação. 
A função da escavação é determinar a sequência de propagação do fogo para os 
materiais à sua volta e posterior ampliação das chamas e da fumaça. 
 A escavação consiste em encontrar e coletar o material que relaciona o 
surgimento do fogo à propagação e determinar o seu posicionamento tanto no plano 
horizontal como no vertical, isolando, assim, as possíveis causas do incêndio, 
impedindo também a sua propagação. 
 Essa fase é de grande importância nas investigações das causas do 
incêndio, já que permite inferir quais objetos fazem ou não parte do ocorrido. Deve 
ser feito o esquadrinhamento de toda a área, ou seja, dividi-la em quadrantes. Deve-
se definir uma única rota de entrada e saída no cenário do incidente e maximizar as 
ações de busca e limpeza dos quadrantes. 
 
Da retirada dos materiais caídos: 
 
 Os primeiros materiais a serem retirados são os provenientes da cobertura 
ou do teto das edificações. 
 
Da escavação na zona de origem 
 
 A escavação deve ser feita manualmente nos sentidos “DE CIMA PARA 
BAIXO” e “DO EXTERIOR PARA O INTERIOR” dentro dos quadrantes delimitados. 
Após a remoção da maior parte dos escombros deve ser iniciada uma nova 
sequência de registros fotográficos com referências intermediárias de planialtimetria. 
Não devem ser utilizados materiais perfurocortantes nos trabalhos de escavação. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 98 
 São equipamentos utilizados nas escavações: água (como solvente), 
secadores de ar, baldes, vassouras, ímãs, mangueiras, pincéis, etc. 
 
4) Identificação das fontes geradoras de fogo junto ao foco inicial 
 
 Nesta etapa, os procedimentos da equipe são: 
 Determinar se há focos de eletricidade no local; 
 Verificar a composição química dos materiais envolvidos no incêndio; 
 Verificar as condições do tempo na região. 
 
 Após a coleta, todas as informações são confirmadas e os dados devem ser 
confrontados com os projetos aprovados dos sistemas de prevenção e proteção 
contra incêndio e pânico combinado com a distribuição do “plant layout” feito pelo 
responsável ou usuários da edificação. 
 
5) A identificação do sentido da queima pela profundidade de carbonização 
 
 A identificação do sentido da queima é realizada pela verificação da 
profundidade da carbonização com o auxílio de um profundímetro. 
 
Exame pericial de incêndio e explosão em veículos automotivos 
 
 Com relação a incêndios e explosões em veículos, há duas possibilidades: 
incêndios intencionais diretos (incêndios criminosos diretos), os incêndios 
intencionais indiretos (são os incêndios decorrentes de negligência, imperícia, 
imprudência – criminosos indiretos) e os incêndios naturais (decorrentes de algum 
problema mecânico). 
 Um veículo pode ser mais ou menos suscetível a incêndios. São 
características que influenciam e devem ser avaliadas antes de dar início à perícia 
propriamente dita: 
 
 Tipo de veículo; 
 A utilização; 
 O tempo de uso; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 99 
 O estado de conservação; 
 Os materiais de construção do veículo; 
 Os materiais transportados pelo veículo. 
 
 O passo seguinte é determinar se o incêndio e explosão iniciaram-se a partir 
do veículo (em seu interior ou exterior) ou se o veículo foi atingido por incêndio 
próximo ao mesmo. Para isso, sempre que possível, a perícia deve ser realizada no 
local do acontecido. 
 O perito deve estar atento a todo tipo de vestígio, como pegadas e marcas 
de pneus, que podem ser um indicativo da presença de terceiros. A direção e 
intensidade do vento também são de extrema importância. Normalmente são 
preferidos por criminosos locais ermos para a realização de incêndios intencionais. 
 Muitas vezes é necessária a remoção do veículo incendiado do local do 
sinistro para ser submetido a exames mais adequados e apropriados, que 
habitualmente são realizados em oficinas mecânicas especializadas. Nesta situação, 
o perito deve estar ciente das avarias que podem ocorrer ao veículo. 
 O passo seguinte da investigação é a caracterização do veículo e a 
identificação do seu código alfanumérico do chassi (VIN), que fornece informações 
importantes sobre o veículo. Muitas vezes o VIN é removido do veículo incendiado, o 
que é um forte indício da intencionalidade do incêndio (FIGURA 43). 
 
 
FIGURA 43 - SUBTRAÇÃO DO CÓDIGO ALFANUMÉRICO DE CHASSI EM 
VEÍCULO INCENDIADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.periciacriminal.com>. Acesso em: 27 set. 2012. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 100 
 Outro procedimento que deve ser realizado pelo perito é a constatação da 
posição original das portas e tampas dos compartimentos do motor e de bagagem, a 
situação original de abertura ou fechamento dos vidros das portas e ventarolas e 
também da tampa de fechamento do tanque de combustível. Esses procedimentos 
são importantes já que os padrões de queima das portas são conclusivos quantoà 
situação de abertas e fechadas. 
 Por exemplo: vidros fechados por ocasião de incêndio tendem a exibir 
intenso esfumaçamento na sua superfície interna; a concentração de vidro fundido 
no setor inferior interno das portas significa que os vidros encontravam-se abertos; a 
existência de vidros quebrados sem esfumaçamento na superfície interna denuncia 
que a fratura dos vidros ocorreu antes do incêndio, indicativo, portanto, de incêndio 
intencional. 
 A existência de um maior número de portas abertas comparadas ao possível 
número de ocupantes do veículo pode significar a abertura deliberada das portas 
para a entrada de ar visando alimentar o incêndio com ar atmosférico, ou ainda, para 
a retirada de objetos. O perito deve estar atento também para vestígios de 
arrombamento no veículo. A ausência de componentes e acessórios no veículo é um 
forte indicativo de incêndios intencionais. 
 No exame da carroceria devem-se localizar, por meio do exame visual 
externo, as regiões de maior intensidade de ação do calor, o que dá boa indicação 
do foco do incêndio. Dessa forma, uma ação direta da chama na carroceria resulta 
no consumo total da película de tinta, resultando em uma chapa viva (espelho 
metálico) (FIGURA 44). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 101 
FIGURA 44 - CHAPAS METÁLICAS DAS PORTAS SUBMETIDAS A FOGO 
EXTERNO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.periciacriminal.com>. Acesso em: 27 set. 2012. 
 
 
 Já uma ação indireta é caracterizada pela presença de restos de pintura, com 
formação de uma casca de fácil desprendimento (FIGURA 45). 
 
 
FIGURA 45 - AÇÃO INDIRETA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.periciacriminal.com>. Acesso em: 27 set. 2012. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 102 
 Um procedimento importante que deve ser realizado pelo perito é o exame 
da superfície inferior do teto, que é um bom indicativo do foco quando o incêndio 
inicia-se no interior do veículo. Outro exame que deve ser realizado é a detecção de 
substâncias acelerantes no incêndio. A evidência desse tipo de substância pode ser 
observada pela ocorrência de diversas colorações, devido às diversas camadas de 
tinta presentes no veículo (FIGURA 46). 
 
 
FIGURA 46 - PADRÕES DE COLORAÇÃO INDICATIVOS DE UTILIZAÇÃO DE 
SUBSTÂNCIAS ACELERANTES 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.periciacriminal.com>. Acesso em: 27 set. 2012. 
 
 
 O perito, ao final da perícia, deve realizar uma comparação final do veículo 
incendiado, com outro idêntico, em perfeitas condições, com o objetivo de 
compreender a configuração original do veículo incendiado. 
 
 
4.1.3 Exame Pericial em Medicamentos, Cosméticos e Saneantes 
 
 
 Os exames periciais em medicamentos, cosméticos e saneantes visam 
detectar, pela análise dos materiais, se houve adulteração, alteração, falsificação ou 
corrupção. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 103 
Medicamentos e cosméticos 
 
 A avaliação de medicamentos pelo perito ocorre em várias etapas e visa à 
detecção de anormalidades que indiquem a possível fraude. As principais etapas 
são: 
 
1) Avaliação das embalagens dos medicamentos sob suspeita 
 
 As embalagens são classificadas em dois tipos: primárias, que são as que 
se encontram em contato direto com o medicamento e secundárias, que são as que 
contêm as embalagens primárias. 
 As embalagens secundárias são as primeiras a serem analisadas pelos 
peritos e estas devem conter informações básicas, como: 
 Nome comercial do medicamento (ausente no caso de medicamentos 
genéricos); 
 Denominação genérica do princípio ativo; 
 Nome, endereço e CNPJ do detentor de registro no Brasil; 
 Nome do fabricante e local de fabricação do produto; 
 Número do lote; 
 Data de fabricação (no mínimo mês/ano); 
 Data de validade (no mínimo mês/ano); 
 Sigla “MS” seguida do número de registro no Ministério da Saúde, conforme 
publicado em Diário Oficial da União (D.O.U), sendo necessários os 13 
dígitos; 
 Telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC; 
 Cuidados de conservação, indicando a faixa de temperatura e condições de 
armazenamento. 
 
 
2) Análise das características de segurança 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 104 
 A segunda etapa realizada pelo perito é a avaliação das características de 
segurança presentes na embalagem secundária. Essas características são: a tinta 
reativa e a inviolabilidade (lacre ou selo de segurança) (FIGURA 47). 
 
 
FIGURA 47 - CARACTERÍSTICAS DE SEGURANÇA DAS EMBALAGENS DE 
MEDICAMENTO 
 
FONTE: ANVISA, 2010. 
 
 
 A tinta reativa é uma ferramenta de extrema importância no combate à 
falsificação de medicamentos. Essa tinta reage quando raspada com algum objeto 
de metal, possibilitando visualizar a palavra “Qualidade” e a logomarca da empresa 
(FIGURA 48). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 105 
FIGURA 48 - TINTA REATIVA 
 
FONTE: ANVISA, 2010. 
 
 
 Já o lacre de segurança deve ter como características o rompimento 
irrecuperável e detectável, ser adesivo e personalizado (FIGURA 49). 
 
 
FIGURA 49 - INVIOLABILIDADE 
 
FONTE: ANVISA, 2010. 
 
 
 As empresas fabricantes de medicamentos, para seu funcionamento, devem 
obter prévia autorização junto à ANVISA. Devem manter arquivo informatizado com 
o registro de todas as suas transações comerciais. As mesmas etapas são válidas 
nos casos de cosméticos. Os peritos devem estar atentos a todo vestígio que 
indique uma possível anormalidade e devem tomar as medidas cabíveis com relação 
aos suspeitos de conduzirem a fraude. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 106 
Saneantes 
 
 São considerados saneantes todos os produtos utilizados na limpeza de 
ambientes. São exemplos de produtos saneantes: 
 
 Detergente líquido; 
 Detergente em pó e sabão em pó; 
 Cera; 
 Água sanitária; 
 Inseticida, repelente de insetos e raticidas; 
 Desinfetante. 
 
 A ANVISA é o órgão responsável pela liberação da comercialização dos 
saneantes, exigindo das empresas fabricantes produtos saneantes seguros, que 
proporcionem bons resultados e com rigoroso controle de qualidade. Dessa forma, 
todo produto colocado à venda deve ser previamente liberado pelo Ministério da 
Saúde. 
 Os produtos clandestinos ou piratas não possuem a liberação do Ministério 
da Saúde, portanto, não apresentam avaliação de qualidade e não são seguros ao 
uso da sociedade. Nestes casos os exames periciais são simples e baseados na 
observação da embalagem. São características das embalagens de produtos 
saneantes: 
 
 Apresentar o rótulo (FIGURA 50) de descrição do produto. As principais 
informações que devem estar contida nos rótulos são: 
 Nome do fabricante ou importador, com endereço completo, telefone; 
 Nome do técnico responsável pelo produto; 
 A frase “Produto notificado na ANVISA” ou número do registro no Ministério 
da Saúde; 
 A frase “Antes de usar leia as instruções do rótulo”. 
 Avisos sobre os perigos e informações de primeiros-socorros; 
 O número de telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC); 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 107 
 Caso esteja escrito no rótulo “PROIBIDA A VENDA DIRETA AO PÚBLICO” ou 
“USO PROFISSIONAL” este produto somente poderá ser utilizado por 
profissional habilitado. 
 
 
FIGURA 50 - ROTULAGEM DE SANEANTES 
 
FONTE: ANVISA, 2010. 
 
 
 O rótulo não pode estar rasgado, descolado da embalagem, manchado ou 
ilegível. 
 
 
4.1.4 Exame Pericial em Combustíveis – Análise de Adulteração 
 
 
 A Agência Nacionaldo Petróleo (ANP) é o órgão responsável pela 
determinação das especificações da composição química dos combustíveis. A 
adulteração de combustíveis é a mistura de substâncias diferentes ou acima das 
especificações permitidas, originando um produto de qualidade inferior. Ela pode 
ocasionar aos consumidores significativos prejuízos de ordem econômica, em razão 
de problemas mecânicos nos motores dos veículos, prejuízos ao erário em razão da 
sonegação fiscal vinculada à adulteração, além de estimular a concorrência desleal 
e, muitas vezes, estar relacionada com grandes organizações criminosas. 
 Os principais combustíveis que sofrem adulterações são: 
 
 Diesel; 
 Gasolina; 
 Etanol. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 108 
Gasolina 
 
 Considera-se gasolina adulterada aquela que não está dentro das 
especificações legais, ou seja, que possui mais álcool ou mais solventes que a lei 
permite apesar da lei fixar em 2% o limite máximo de solvente a ser misturado na 
gasolina e em 24% o do álcool. Muitos postos não estão respeitando estes valores. 
Isso ocorre porque ao adulterar a gasolina aumentando a mistura de solventes, que 
são produtos químicos mais baratos, melhora a rentabilidade do negócio em até 
10%. 
 São problemas causados pela adulteração da gasolina: 
 
 O entupimento da bomba da gasolina (que fica no tanque e leva o 
combustível até o motor). 
 Corrosão do sistema de injeção eletrônica (um conjunto de peças que injetam 
a quantidade exata de gasolina nos cilindros para o motor funcionar, evitando 
desperdícios). 
 
 Uma das principais adulterações praticadas na gasolina é a adição de álcool 
etílico anidro combustível (AEAC) em porcentagens superiores às estabelecidas 
pela ANP. Outra é a adição de solventes derivados do processamento do petróleo, 
como querosene, aguarrás, hexano, benzenos, toluenos, xilenos, entre outros. 
 
Álcool 
 
 No caso do álcool etílico, a adulteração mais comum é a adição de água. O 
etanol é facilmente misturado à água sem que se possa perceber visualmente a 
irregularidade. Outra forma de adulteração do etanol é a adição de metanol, uma 
prática que vem crescendo. O metanol é extremamente tóxico, podendo, em altas 
concentrações, causar cegueira e até mesmo a morte. 
 
Análises de qualidade de combustíveis 
 
 Diante das questões crescentes de adulteração, têm-se observado um 
aumento em pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de metodologias e 
 
 
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 109 
instrumentações inovadoras para prevenir, atestar, monitorar e garantir a qualidade 
dos combustíveis. A ANP é o órgão responsável pela fiscalização dos postos por 
meio de seus fiscais e os exames de análise da qualidade dos combustíveis são 
realizados por seus peritos. 
 O processo de análise da qualidade de um combustível segue uma série de 
normas técnicas. A princípio, são feitos testes preliminares, que não exigem 
métodos e equipamentos sofisticados. O primeiro exame a ser realizado é o exame 
das propriedades físicas (aparência visual e densidade). A densidade de um 
combustível é medida em um densímetro e é uma propriedade intimamente 
relacionada à qualidade. 
 Um exemplo: a gasolina padrão tem uma densidade de 0,75 g/ml e a 
gasolina adulterada tem sempre uma densidade menor, devido à adição de 
compostos orgânicos menos densos. O próximo passo realizado pelo profissional é 
a determinação da quantidade de água. Por exemplo, pela legislação vigente, a 
gasolina deve ser isenta de água, porém, algumas vezes é adicionado à gasolina 
álcool não anidro. 
 Dessa forma, a presença de água pode ser detectada. Essa análise é 
realizada pelo método de Karl Fisher. A gasolina também pode receber a adição de 
etanol acima do permitido. A quantidade de etanol pode ser medida com a adição de 
uma solução de NaCl e água. Esse procedimento permite a separação bem definida 
das fases. 
 Após os testes preliminares, o combustível analisado vai para um 
cromatógrafo. Este aparelho é capaz de separar os vários componentes da amostra. 
O resultado da cromatografia é expresso em um cromatograma. Cada componente 
na mistura aparece como um pico e a altura e a área deste pico é proporcional à 
concentração do componente na mistura. 
 Pela análise do cromatograma é possível, comparando com um 
cromatograma padrão, dizer se o combustível em questão foi ou não adulterado. 
Com essa técnica é possível também determinar qual ou quais foram as substâncias 
adicionadas. Porém, nem sempre as substâncias adicionadas são conhecidas, isto 
é, não estão presentes em nenhum padrão de referência. Nesse caso, utiliza-se do 
Espectrômetro de Massas acoplado à técnica de cromatografia gasosa. 
 
 
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 110 
4.2 ANÁLISE DE PLANTAS ALUCINÓGENAS E DE MATERIAIS SUSPEITOS DE 
SEREM ENTORPECENTES 
 
 
Análise de plantas alucinógenas 
 
 A evolução da pesquisa contemporânea com plantas alucinógenas deve ser 
entendida como um reflexo de um século de estudos em modelos animais e 
humanos, ensaios bioquímicos, bem como da nova perspectiva política acerca das 
drogas. 
 Drogas alucinógenas são aquelas que possuem propriedades de provocar 
uma série de distorções do funcionamento normal do cérebro, que trazem como 
consequência uma variada gama de alterações psíquicas, entre as quais 
alucinações e delírios, sem que haja uma estimulação ou depressão da atividade 
cerebral. 
 As drogas alucinógenas podem ser classificadas da seguinte forma: 
 
1) Alucinógenos propriamente ditos ou alucinógenos primários 
 
 São capazes de produzir efeitos psíquicos em doses que praticamente não 
alteram outra função no organismo; 
 
2) Alucinógenos secundários 
 
 São capazes de induzir efeitos alucinógenos em doses que afetam de 
maneira importante diversas outras funções; 
 
3) Plantas com propriedades alucinógenas 
 
 No Brasil, o Ministério da Saúde não reconhece nenhum uso clínico dos 
alucinógenos e sua produção, porte e comércio são proibidos no território nacional. 
Portanto, a fiscalização é intensa, mesmo relacionada à utilização de plantas 
medicinais com efeitos alucinógenos. 
 
 
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 111 
 Todas as plantas encontradas em locais suspeitos são encaminhadas a 
laboratórios especializados onde são realizadas análises para determinação dos 
princípios ativos. Caso seja encontrado algum princípio ativo cuja ação forneça 
algum efeito que venha a causar dependência a quem fizer uso, o plantio, produção 
e comercialização dessa planta tornam-se proibidos em todo o território nacional. 
 As principais análises feitas em plantas suspeitas de terem efeitos 
alucinógenos são: 
 
 Análises cromatográficas do extrato da planta suspeita; 
 Utilização da espectrometria de massas. 
 
 
 
Análises de materiais suspeitos de serem entorpecentes 
 
 
 Para a Toxicologia, o termo drogas/entorpecentes refere-se a qualquer 
substância que contenha um ou mais fármacos capaz de modificar o sistema 
fisiológico ou um estado patológico, mas cuja administração não visa alcançar 
benefícios ao organismo. Já para fins jurídicos, drogas/entorpecentes são 
substâncias ou produtos capazes de causar qualquer tipo de dependência. 
 O uso de drogas/entorpecentes é proibido e a fiscalização é intensa. A 
química forense tem um papel de extrema importância para a justiça. Os químicos 
forenses realizam análises que auxiliam a justiça nos processos investigativos. 
 Os passos para uma avaliação toxicológica eficiente são: 
 
 Métodos de triagem, realizada sempre que as substâncias investigadas não 
são conhecidas. Devem ser sensíveis, eficientes e abrangentes; 
 Utilização de reagentescolorimétricos ou combinação destes – reagem com o 
nitrogênio, que quase sempre estão presentes nos compostos entorpecentes; 
 Realização de técnicas modernas e aprofundadas (Espectrometria de 
Massas, Espectroscopia no infravermelho, Difração de Raios-x e Ressonância 
Magnética Nuclear - RMN). 
 
FIM DO MÓDULO IV 
 
 
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 112 
 
 
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REIS, E. L. T. et al. Identificação de resíduos de disparos de armas de fogo por 
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SILVA, L. A.; MARTINS, C. R.; ANDRADE, J. B. Por que todos os nitratos são 
solúveis? Química Nova. v. 27, n. 6, p. 1016-1020, 2004. 
 
 
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FIM DO CURSO!

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