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ANÁLISE DO FILME - SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

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RENAN DE GUSMÃO GUIMARÃES - 247461
ANÁLISE DO FILME “SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS”
 Observa-se no filme a “sociedade dos poetas mortos”, que se passa em uma escola tradicional somente para meninos, e que trás o autor Robins Willians como protagonista, no papel de um professor de literatura inglesa chamado Jonh Keating, “ex-aluno” desta mesma escola, inicia-se com a cena do diretor que está mostrando aos alunos os quatro pilares da escola: tradição, honra, disciplina e excelência. Ali estavam acostumados a formar advogados, médicos, engenheiro, mas nunca artistas e ai que se dá o grande conflito da trama, pois o professor Keating, ensina os alunos a arte da crítica, de pensar por si só e de criar, algo totalmente inovador dentro desta escola, junto com a poesia. Suas aulas eram diferenciadas dos demais professores, que seguiam o sistema engessado e ditador. Ele não tinha a sala de aula como único local de conhecimento, levava os alunos a outros ambientes, como por exemplo, pátio, sala de fotos de ex-formandos, campo de futebol e até mesmo em cima da mesa dele, faziam sentir, pensar, criar e sonhar, usando a poesia e sua filosofia “Carpem Diem” que significa “aproveitem o dia”, assim mostrava que todos devem viver intensamente o hoje, pois não sabemos o que nos trará o amanhã, e ainda a sonhar pois um ser humano sem sonhos, se torna morto, mesmo que vivo no corpo, mas morto na alma, onde se concentra toda nossa existência.
 Outra cena que citaremos é quando o aluno Anderson Todd, é desafiado pelo professor a citar seu poema e ele diz que não fez nenhuma poesia, então o professor o leva a ficar em pé diante da sala, e a dar um brado, após, lhe mostra o retrato de um grande poeta que está acima do quadro negro, e o incita a dizer o que ele vê daquele homem?, o aluno diz algo como: “louco!”, o professor fala para ele fechar os olhos e dizer o que vem a cabeça, então o aluno Anderson dá um espetáculo de poesia criada na hora, e toda a turma o aplaude ao terminar de ouvi-lo.
 Existem vários aspectos que podemos considerar a respeito desta cena, quando o aluno é levado a enfrentar um dos seus maiores medos; o desafio de falar em público, e outro é que todos têm criatividade o suficiente para construir poesia, ou seja, mesmo com pequenas coisas da vida, e o que importa é termos sonhos e fazê-los acontecerem. Outra trama importante é a morte do aluno “Neil”, que gostaria de ser ator, mas seu pai já traçou todo seu futuro como médico, e assim o aluno dá fim a sua vida com um tiro, e deixa o seguinte poema , citado pelo professor para reflexão:
“Quero viver liberadamente
 Eu quero viver profundamente
 E sugar toda essência da vida
Para acabar com tudo que não fosse vida
 Para que quando a morte chegasse
 Eu não descobri que não vivi.”
(Sociedade dos Poetas Mortos, 1989)
 No nosso sistema educacional, não é diferente não formamos pensadores, mas repetidores de informação, pois o sistema tem aprisionado o ser humano e não libertado sua inteligência, apesar de tentar nos mostrar o contrário ainda temos a disciplina e a tradição herdadas, como pilares de nossa educação. As escolas têm gerado servos e não autores da sua história, que estejam prontos a escrever, a educação de outra forma por vezes e tradicional e costumeira. Vivemos em uma sociedade que perdeu a capacidade de sonhar, mas como futuros educadores, podemos fazer a diferença, e marcar nossos alunos por onde passarmos, ensinando-os a serem grandes pensadores e causar impactos ao sistema educacional.
“ Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda o que fizemos e o que fazemos.” ( FREIRE, 2000, p. 67).
REFERÊNCIAS
Sociedade dos Poetas Mortos. Produção de Peter Weir. EUA. abril vídeo, 1989. Filme “128 min.”
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo. UNESP,2000.

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