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Da Educação Segregada à Educação Inclusiva - Trabalho Individual 1 - 1° Semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Educação a Distância
Abigail 
Ijuí
2015
Curso de Graduação – HISTÓRIA - UNOPAR
Educação a Distância
 
 Abigail
 
 Produção textual individual I
 título: Da Educação Segregada à Educação Inclusiva
Ijuí
2015
Sumário
Introdução ________________________________________________ 4
Desenvolvimento _________________________________________ 5-7
Considerações Finais ______________________________________ 8
Referências bibliográficas __________________________________ 9
Introdução 
�
 O objetivo deste trabalho é analisar a transição do paradigma da educação especial no modelo segregado a perspectiva da educação inclusiva no Brasil. A inclusão teve seu marco inicial nas décadas de 60 e 70, uma notória e satisfatória alavancada nos anos 80, mas realmente culminou no inicio dos anos 90.
 O que em um passado recente era tratado em forma de exclusão, onde as pessoas com necessidades especiais não possuíam direitos, passaram então, nas ultimas duas décadas não só a contribuir com a sociedade, desde a aceitação em escolas como também em empregos fixos, fazendo parte assim, da heterogeneidade através de leis que estão em vigor até hoje. 
Desenvolvimento
 A educação de alunos com necessidades especiais que tradicionalmente eram de modelo segregado, tem se voltado nas últimas décadas para a Educação Inclusiva. Proposta que ganhou força a partir da década de 90 com a difusão da Declaração de Salamanca (UNESCO 1994), entre outros pontos, propõe que “as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso ás escolas regulares, que elas devem se adequar...”, pois tais escolas “constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos...”, sob este enfoque, a educação especial por muito tempo configurou-se como um sistema paralelo de ensino, vem redimensionando o seu papel, antes restrito ao atendimento direto do educando com necessidades especiais, para atuar prioritariamente como suporte à escola regular no recebimento deste aluno. 
 A educação especial se constituiu originalmente como campo de saber e área de atuação a partir de um modelo médico, a deficiência era entendida como uma doença crônica, e todo o atendimento prestado a essa clientela, mesmo quando envolvia a área educacional era considerado pelo viés terapêutico. Os anos 70 representaram a institucionalização da Educação Especial em nosso país, com preocupação em garantir o acesso à escola aos portadores de deficiências, “o deficiente pode aprender”, tornou-se a palavra de ordem, resultando numa mudança de paradigma do “modelo médico”, para o “modelo educacional”. (GLAT, 1985; 1995; KADLEC & GLAT, 1984). 
 A luta pela ampliação do acesso e da qualidade da educação das pessoas portadoras de deficiência culminou, no inicio dos anos 90, com a proposta de Educação Inclusiva, hoje amparada pela legislação em vigor. (FERREIRA & GLAT, 2003). O conceito de escola inclusiva implica em uma nova postura da escola regular que deve propor no projeto político-pedagógico, no currículo, na metodologia, na avaliação e nas estratégias de ensino, ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos, pois, numa escola inclusiva a diversidade é valorizada em detrimento da homogeneidade. Porém, para oferecer uma educação de qualidade para todos os educandos, inclusive os portadores de necessidades especiais, a escola precisa capacitar seus professores, enfim, adaptar-se.
Há muitos anos vem havendo uma constante luta pelos direitos sociais e humanos, e pela inclusão de pessoas portadoras de deficiências nas escolas regulares, e a década de 90 marcou o inicio da escola inclusiva, onde as escolas passaram a apresentar projetos que favoreciam a inclusão social, além de atividades diferenciadas para atender todos os alunos, onde suas diversidades fossem valorizadas, dentro dessa nova forma de educar, as escolas passaram há capacitar, preparar e organizar seus professores para uma melhor qualidade de ensino. Porém essa inclusão não é simplesmente, matricular os alunos com necessidades especiais nas classes comuns, onde não há educadores com formação adequada, e que não haja na escola o suporte necessário para esse aluno e suas necessidades, ou seja, a educação especial não é mais um sistema educacional paralelo ou segregado, mas sim, um conjunto de recursos que as escolas deverão se adequar e dispor para atender todas as diversidades dos alunos. Ainda há muito pelo que lutar, pois mesmo que existam leis favorecendo a inclusão de alunos especiais nas escolas públicas, a maior parte das escolas do país, não estão adequadas para receber esses mesmos alunos com necessidades especiais, falta infraestruturas, professores com formação adequada, cadeiras de rodas, rampas, alimentação correta, entre outros problemas que dificultam a inclusão.
 Em nosso país ocorreram muitas mudanças, quando o assunto é acesso as escolas públicas, em um passado recente, esse acesso era um privilégio das classes ricas, as outras classes lutavam muito por uma vaga, nesse mesmo período as mulheres não estavam presentes nesse aspecto social e quando tinham uma oportunidade eram em áreas como desenho e música; hoje, mudou muito o cenário, pois todas as crianças e adolescentes tem direito aos estudos. As escolas tem a função social de promoverem um ambiente escolar agradável para todos, onde os alunos tenham vontade de aprender, em que seja despertado o gosto pelo intelectual, e onde eles possam crescer como pessoa e desenvolver-se como ser humano, sendo essa uma das principais funções sociais dentro da escola. O educando deve aprender a conviver em sociedade, respeitando as diferenças, nesse ponto, entra a inclusão, onde os educadores promovam ações inclusivas e projetos pedagógicos que visem á valorização das diferenças, e que principalmente promova uma educação de qualidade para todos os alunos, sem descriminações e preconceitos. 
 A princípio as pessoas portadoras de alguma espécie de deficiência eram consideradas como doentes mentais, e colocadas junto com pessoas com doenças psíquicas, pois acreditavam que eles iriam contaminar as ditas pessoas normais, e por esse motivo eram mantidas de lado na sociedade, algumas eram até sacrificadas, não acreditavam que elas fossem capazes de aprender. A partir da década de 60 os deficientes passaram a ser vistos como portadores de necessidades especiais, e deixaram de ser educados em ambientes restritivos, porém foi somente na década de 90 que a Educação Especial seguiu outo caminho, o da Inclusão, onde as crianças deficientes passaram a ser compreendidas como seres capazes de aprende igual a qualquer outra criança, esse período promoveu a integração das crianças com ou sem necessidades especiais nas escolas, durante parte de seu tempo ou em período integral. 
Á medida que as praticas de inclusão escolar foram evoluindo, foi também crescendo a capacidade de lidar com as heterogeneidades, uma vez que estamos em tempos de intolerâncias, é nesse ponto que esta a constante luta para deteriorar a homogeneidade. A inclusão social deixou de ser a preocupação de uma minoria, de governantes, pesquisadores, especialistas, passou a ser uma questão fundamental dentro da sociedade, e o papel da escola, nesse contexto é trazer na pratica as teorias de inclusão, diminuindo assim, a triste realidade que nos cerca, ondeainda existem muitas discriminações, intolerâncias e desrespeito com tudo que é ou pareça diferente, afinal não basta apenas, as crianças estarem em um mesmo ambiente escolar, mas as diferenças serem ressaltadas a todo instante, dessa forma estará regredindo, e voltando-se para a exclusão.
Considerações finais 
 Desta forma, a Educação Especial não é mais atuada de forma paralela ou segregada, porém através de recursos que toda a escola regular deve dispor para atender seus alunos e suas diversidades; infelizmente o que na teoria se aplica de uma forma, na pratica não é exatamente assim. Nos últimos anos foram desenvolvidas experiências promissoras, mas á maioria das redes de ensino necessitam de condições especiais para sua viabilização.
 Mesmo com o grande montante de pesquisas que houve nas ultimas décadas e que ofereçam enorme importância no processo de inclusão, ainda há muito trabalho a ser feito, para mostrar a melhor forma de incluir no dia a dia os diferentes tipos de necessidades especiais e educativas.
Referencias bibliográficas
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revistainclusao
GLAT, Rosana. Fernandes, Edicléa Mascarenhas. Da educação segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira. 2005.
http://matematica2009moju.xpg.uol.com.br/download/GERALDO/funcao_social_escola.pdf 
COSTA, Vera Lúcia. Função social da escola. 2009.

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