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Desenvolvimento Motor

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DESENVOLVIMENTO HUMANO
Conceito: 
É a evolução dos processos físicos e psicológicos do indivíduo em sua interação com a sociedade e a cultura.
O indivíduo tem:
Forma própria de desenvolvimento
Ritmo próprio
Segue fases e processos universais de desenvolvimento
O processo de desenvolvimento abrange todos os aspectos do indivíduo: físico, motor, emocional, cognitivo e social. Há, entre tais processos, uma inter-relação quanto ao desenvolvimento e não um paralelismo.
Objetivos do estudo:
Estudar as diferenças de comportamento nas várias faixas etárias
Compreender as diferenças individuais e os determinantes dessas diferenças
Identificar causas e razões das mudanças de comportamento em várias fases do desenvolvimento
.Fases: Infância, adolescência, adulto e velhice
INFÂNCIA
Evolução histórica: A infância é um estudo recente que se confunde com estudos desenvolvidos pela Pedagogia com, mais ou menos cem anos. Até o século XVII a criança era vista como um adulto em miniatura.
Séc. XVIII – Reforma – surge a preocupação moral e a criança é separada do adulto.
Destaques:
Sócrates – diálogo como método de ensino e valorização da opinião do jovem
Platão – reconhece as diferenças individuais (abordagem inatista)
Rousseau – “Emílio” – método biográfico
Pestalozzi – postulava um desenvolvimento harmonioso e a escolaridade abrangendo todas as áreas do desenvolvimento
Fröebel – criador do Jardim da Infância, valorizava a atividade lúdica.
ADOLESCÊNCIA - fenômeno psicológico, social e cultural
Diferentes conceitos:
Conceito etimológico - adolescere (crescer para a maturidade).
Conceito sociológico - “é o período da vida em que a sociedade deixa de encarar o indivíduo como criança e não lhe confere, plenamente, o status, o papel e a função de adulto" (Hollingshead).
Conceito psicológico - "é o período de extensa reorganização da personalidade, que resulta de mudanças no status biossocial entre a infância e a idade adulta” (Ausubel)
Adolescência e puberdade
Puberdade… Pubertate (latim) - sinal de pelos, barba, penugem - processo biológico
Características:
Surgimento da atividade hormonal …desencadeamento de caracteres sexuais secundários
Ovulação e espermatogênese e aumento da secreção de hormônios
Questões controvertidas: inatismo (carga genética) X ambientalismo 
Texto: A Multideterminação do Humano: uma visão em psicologia - BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA,Maria de Lourdes T. Psicologias. SP: Saraiva, 1995
 Período pré-natal
Estágios:
Germinativo (fecundação até a segunda semana)
Embrionário ( segunda à oitava semana)
Fetal (oitava semana ao nascimento)
Obs. É importante se destacar que nos três primeiros meses da gestação o sistema nervoso se organiza. Tal fato se reveste de grande importância para entendermos a vulnerabilidade do feto neste período de sua vida.
Algumas condições maternas poderão influenciar o bebê durante a gestação e em seu nascimento:
Idade – Pode ser um fator de risco para grávidas muito jovens [no início da adolescência] e para aquelas em idade avançada, pela maior probabilidade de doenças como diabete e hipertensão.
Alimentação – Os fetos se desenvolvem melhor quando suas mães se alimentam bem. Uma dieta balanceada não só favorece o feto como propicia aleitamento por um tempo mais longo, porém um ambiente nutricional favorável após o nascimento ajuda a contrabalançar os efeitos prejudiciais da má nutrição fetal. 
Doenças
Rubéola - Quando é contraída pela mãe antes da décima primeira semana de gestação, é quase certo que causará problemas cardíacos e surdez no feto.
Sífilis - deficiências físicas, baixo índice mental e aborto (Há tratamento nas 18 primeiras semanas).
Difteria, tifo, gripe, mononucleose (podem provocar aborto).
Epilepsia - não é transmissível geneticamente, mas exige cuidados pela necessidade da suspensão de medicamentos.
Hábitos
Fumo - Fumar durante a gravidez talvez seja a causa mais determinante do crescimento fetal inadequado. É comum em mãe fumante o bebê nascerem com baixo peso.
Álcool - eleva a pressão arterial da mãe, muda o metabolismo - síndrome alcoólica fetal (retardo fetal, anormalidades físicas).
Irradiação - RX – Por provocar mutações gênicas oferece um grande perigo nos três primeiros meses de gravidez.
Abalos emocionais
Abalos físicos
Fator RH - Incompatibilidade do tipo Sangüíneo [fator RH] – Quando o sangue do feto tiver fator RH positivo o e da mão for fator RH negativo, pode resultar em aborto, problemas cardíacos, retardo mental, etc. Geralmente o primeiro bebê RH positivo de mãe RH negativo, não é afetado, mas a cada nova gravidez o risco aumenta. Há uma vacina para a mãe que, quando administrada logo após o parto, evitará que seu organismo forme anticorpos que atacarão futuros fetos RH positivo.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida [AIDS] – Poderá ser contraída pelo feto se a mãe tiver a doença ou se tiver o vírus em seu sangue.
O ambiente que espera o bebê
Grau em que o bebê é desejado
Qualidade da relação parental
Fatores concretos de realidade (saúde, higiene, finança, etc).
Cuidados preventivos (médico e psicológico) 
Nascimento e desenvolvimento
Princípio cefalocaudal – O desenvolvimento segue a direção da cabeça para as partes mais baixas do corpo, ou seja, as partes superiores do corpo se desenvolvem antes das inferiores.
Princípio proximodistal – O desenvolvimento segue a direção do que está mais próximo para o que está mais distante. As partes mais próximas ao centro do corpo se desenvolvem antes das extremidades.
Reflexo de sucção – Quando sua bochecha é tocada, sua cabeça se vira, sua boca se abre e movimentos de sugar aparecem.
Reflexo de preensão – Quando a palma do bebê é tocada, ele cerra os punhos e agarra a tal ponto que poderá ser levantado.
Reflexo de Babinsky – quando a sola do pé é tocada, seus dedos dos pés se abrem.
Reflexo de Moro – Quando o bebê ouve um barulho alto, ele estende as pernas, os braços e os dedos, curva as costas e leva a cabeça para trás.
Reflexo de andar – Quando o bebê é seguro sob os braços, com os pés descalços tocando uma superfície plana, ele é capaz de fazer movimentos como passos que se parecem a um andar bem coordenado.
Desenvolvimento físico e motor
Você já reparou num bebê recém-nascido? Ele não tem coordenação motora. Dizemos que sua atividade é generalizada. Ele se mexe porque é dotado das funções tônica e motora. Mas atos coordenados que lhe permitam uma atividade diferenciada, só serão alcançados através da maturação motora e muscular associada às experiências de seu cotidiano.
A função tônica é a primeira e a mais importante forma de comunicação do ser humano, uma vez que, possibilitando-lhe contração e relaxamento, torna-se uma função de relação como função tônico-afetiva, depois como tônico-gestual e linguagem. A comunicação mãe-bebê se dá através da relação tônico-afetiva. Relação essa que o homem mantém por toda a vida pela mímica facial, pela postura, pelo toque no outro, etc.
Se a comunicação tônico-afetiva for bem vivenciada, a criança terá melhores condições para uma comunicação tônico-gestual, até chegar à linguagem.
Como você já deve ter percebido, há fatores importantes que influenciam no desenvolvimento motor: Muscular; Neurológico; Afetivo
As possibilidades que o bebê traz se encontram na plasticidade de seu cérebro, em seu sistema neurológico. Desenvolvê-lo é uma ação diretamente ligada às experiências vividas pelo bebê. Quanto mais ele se sentir estimulado, mais sua estrutura neurológica se organizará para dar conta desta necessidade. Juntamente com este fator, o muscular se fortalecerá através das ações tentadas na direção de algo desejado.
Reparamos então que tanto o desenvolvimento neurológico quanto o muscular dependem de um “combustível” que os aciona: o desejo, a afetividade. O ser humano é movido pelo afeto. Viver é agir. Para agir, precisamos estar motivados.
Desde que nascemos, é necessário que nossa relação com o meio seja altamente estimuladora. O bebê semovimenta descoordenadamente. Torna-se, pois, necessário que a sua volta os objetos se tornem atraentes para que seus movimentos se voltem na direção que lhe agrade: a mamadeira, chocalho, objetos coloridos como móbiles, bichinhos de borracha, tudo que possa estimulá-lo a pegar, ver, ouvir, virar sua cabeça para acompanhar um movimento. 
Deste modo, podemos concluir que é na integração destes três fatores que o ser humano se organiza e organiza sua relação com o mundo.
Pré-escolar
Desenvolvimento físico:
ganho de massa muscular
maior equilíbrio
vigor físico
acentuada maturação dos sistemas muscular e nervoso
Desenvolvimento psico-motor:
2 a 6 anos: firmeza no andar; rapidez na agilidade e deslocamento do corpo; crescente coordenação.
3 a 4 anos – pedalar (salto na psicomotricidade)
6; 7 anos – aperfeiçoamento
grafismo: rabiscação; garatuja; fechamento do círculo; triângulo; figura humana
Idade escolar
aspecto físico:
mudanças substanciais (mais altas e mais esguias)
definição de traços fisionômicos (dentição)
desenvolvimento motor:
atividades de grande movimentação
força física
rigidez muscular
 definição da maturidade básica para a alfabetização (esquema corporal)
ESQUEMA CORPORAL - É a representação mental que se tem do todo. Começa a se organizar quando a criança nasce e deve estar terminado por volta dos sete anos de idade.
Consciência do Eu - É o resultado da experiência do conhecimento de si mesma e do que está à sua volta. Depende de experiências corporais e afetivas, pois a experiências corporais não são mecânicas, elas são vividas afetivamente.
A consciência do eu vai se organizando através de duas outras ações: Imagem do Eu e Conceito Corporal.
Imagem do Eu - É subjetiva, carregada de um tom emocional. É construída pela criança a partir das sensações provenientes do próprio corpo. Acompanha o ser humano pelo resto de sua vida e corresponde à impressão que cada um tem de si. Nem sempre corresponde à imagem real e tem como base a experiência de cada um.
Conceito corporal - É totalmente objetivo. É o conhecimento das diferentes partes do corpo e das suas funções.
Até aos sete anos a criança deverá ter experiências e maturação para que o esquema corporal esteja pronto. Se, aos sete anos a criança não tem ainda seu esquema corporal organizado, pode ter dificuldade em controlar seu corpo, pode não ter equilíbrio postural, dificuldade de coordenação, dificuldade no domínio respiratório (respirar ansioso, não natural). Tais fatores são indispensáveis para uma boa aprendizagem escolar. Como se pode perceber, experiência e maturação são fatores que levam ao esquema corporal.
Uma criança com problema de maturação e/ou problema no âmbito da experiência afetiva, que não lhe permita construir uma boa imagem do Eu (dificuldade de se relacionar consigo e, conseqüentemente, com o mundo) possivelmente terá dificuldade em aprender. Ela ficará com menos capacidade de atenção, de raciocínio, de memória.
A organização do esquema corporal é um processo integrado. A explicação de suas funções separadamente é apenas um recurso didático para facilitar o entendimento.
Equilíbrio corporal
É a capacidade da criança de controlar, tanto parada quanto em movimento, os diversos elementos que contribuem para a manutenção da postura. A criança adquire, em seu desenvolvimento, uma postura equilibrada e econômica (para não distender energia desnecessária).
Depende dos sistemas Piramidal (movimentos voluntários), Extrapiramidal (movimentos automatizados - vai possibilitar a aprendizagem da escrita) e Cerebeloso (manutenção do equilíbrio - para automatização tem que existir equilíbrio).
A criança precisa de experiências tanto físicas quanto afetivas para seu equilíbrio corporal.
Orientação espacial
É a partir da percepção do próprio corpo, como base de referência, que a criança percebe o espaço externo. Esse espaço, no início, é explorado por dupla e simultânea percepção: extereoceptiva (objeto fora do corpo da criança - ex: percebera mamadeira) e proprioceptiva (percepção de seus movimentos - ex: saber qual gesto para pegar a mamadeira). Tudo isto é percebido como uma distância do Eu, Uma direção em relação ao Eu (vivido pelo bebê).
É a partir destas experiências que a criança vai construindo internamente experiências espaciais. A família vai fornecendo à criança um vocabulário para que ela vá adquirindo conceitos (unindo a experiência à palavra). Na aprendizagem ela precisará das noções de localização e distância, necessárias no desenvolvimento cognitivo para que ela chegue à aprendizagem da matemática (ex: noção de conjunto - vazio, cheio, dentro, fora).
Ao engatinhar, a criança vivência o espaço de outra forma que também lhe ajuda a construir em seu esquema corporal a noção de espaço.
Orientação temporal
O tempo é um instrumento de ordenação que interliga os acontecimentos.
No início o bebê não tem noção de tempo, mas vai vivenciando experiências que tem um espaço temporal (ex: mamada). Daí a importância do bebê ter regularidade de horário.
Uma criança sem noção de espaço e tempo tem dificuldade com a noção de ritmo. Não só para a música, mas ritmo para caminhar, falar, organizar pensamento.
As noções de espaço, tempo e ritmo devem dar à criança condições para lidar com a sua ansiedade (ex: saber esperar).
Dominância lateral
Todos nascemos com um hemisfério dominante. É importante que a dominância seja definida para um lado do corpo. Por volta dos sete anos a criança já deve ter definido sua lateralidade. A indefinição, nessa idade, deve ser tratada para que não traga dificuldades para a aprendizagem escolar.
Coordenação viso-motora
É um tipo de coordenação que se dá num movimento manual ou corporal, que responde adequadamente a um estímulo visual. É importante não só para escrever, como para subir escada, chutar bola, pular amarelinha, etc. É uma função de relação que marcará o trânsito do ser humano durante toda a sua vida.
obs - É importante que a criança tenha seu esquema corporal organizado ao se alfabetizar.
Todas as funções poderão ser trabalhadas através de brincadeiras. 
Exemplo: 
* estátua - equilíbrio corporal
* coelhinho na toca - equilíbrio corporal e relação espacial
* dança das cadeiras - espaço, tempo e ritmo
O adolescente e o corpo
O desenvolvimento físico é uma dificuldade a ser enfrentada pelo adolescente
Um novo corpo necessita de novos ajustes e novos valores
Sentimento de despersonalização
Mudança gradual e contínua
Tempo interno X tempo externo
Tempo interno - organiza-se em função da defasagem com o externo e se reflete na dificuldade de organização que o adolescente tem (gavetas, armários, quartos, mochilas) - rápidas mudanças biológicas.
Tempo externo - é o tempo fantasiado
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