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PORTIFOLIO BPC 2015 bom

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9
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
vera lucia da silva souza
benefício de prestação continuada
BPC:requisitos para sua concessão 
IREÇÊ
2015
VERA LÚCIA DA SILVA SOUZA
benefício de prestação continuada
BPC :requisitos para sua concessão 
Trabalho de Serviço 
Social .
apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Serviço Social na Área da Saúde,Previdência Social e Assistência Social,Serviço Social e Processo de Trabalho,Direito e Legislação,Seminário de Prática VI,Estágio em Serviço Social II.
Orientador: Prof
:.
Maria Lucimar,Amanda Boza,Vanessa Vilela,Valquiria Caprioli. 
Ireçê
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA	4
2.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária	4
2.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária	4
2.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária	4
3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO	5
3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO	5
3.2 EXEMPLO DE FIGURA	5
3.3 EXEMPLO DE QUADRO	6
3.4 EXEMPLO DE TABELA	6
4 CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	8
APÊNDICES	9
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	10
ANEXOS	11
ANEXO A – Título do anexo	12
1INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda o Benefício de Prestação Continuada, direito de cidadania, instituído pela Constituição Federal de 1988, integrante da Assistência Social e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993; Leis nº 12.435, de  06 de julho de 2011 e nº 12.470, de 31 de agosto de 2011, que alteram dispositivos da LOAS; e pelos Decretos nº 6.214/ 2007 e 6.564/2008.
O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e operacionalizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. A assistência social é um dos eixos da seguridade social que tem como objetivo principal combater à pobreza.
Nenhum benefício foi adquirido sem a luta de militantes da Assistência que vem buscando o entendimento e o cumprimento da Assistência Social como um direito. Gomes (2004) mostra que a Assistência Social é um direito que se destina às pessoas que vivem em situação de pobreza, uma vez que vem atender às “necessidades”.
Com a Constituição de 1988, a assistência social é declarada como direito social campo da responsabilidade pública, da garantia e da certeza da provisão. É anunciada como direito sem contrapartida, para atender a necessidades sociais, as quais têm primazia sobre a rentabilidade econômica. Para tanto, é definida como política de seguridade, estabelecendo, objetivos, diretrizes, financiamento, organização da gestão, a ser composta por um conjunto de direitos (GOMES, 2004, p. 193). O Benefício de Prestação Continuada, vem como um dos objetivos da Assistência Social e visa garantir os mínimos sociais para pessoas idosas e pessoas com deficiência que não tenham como prover o seu sustento ou tê-lo provido por sua família.
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei (Brasil, Constituição Federal, 1988).
De posse da Legislação a pesquisa bibliográfica irá demonstrar que o BPC integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, não sendo necessário a contribuição previdenciária para ter acesso, bem como um aprofundamento e reflexão sobre o direito sócio assistencial, discutindo o conceito de miserabilidade e os critérios para concessão do benefício.
2 DESENVOLVIMENTO
1.1 O QUE É BPC, REQUISITOS PARA SOLICITAR O BENEFÍCIO E QUE NÃO PODE SER ACUMULADO COM OUTROS.QUE SE ENTENDE POR DEFICIENTE/IDOSO.
De acordo com a LOAS (Lei nº 8742 / 93), em seu art. 20, “o beneficio de prestação continuada é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família”. Ainda de acordo com esta lei, a pessoa portadora de deficiência é aquela incapacitada para a vida independente e para o trabalho.
Para adequar-se aos critérios, a pessoa portadora de deficiência ou idosa deve possuir renda familiar mensal per capita inferior a ¼ de salário mínimo.
Este é um beneficio de assistência social, integrante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), pago pelo governo Federal através do INSS, e assegurado por lei. Segundo o material informativo do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome,os beneficiários do BPC ganham autonomia, independência e passam a participar muito mais da vida comunitária. No entanto, para ser incluído no beneficio, as pessoas precisam se enquadrar aos critérios do programa, entre eles, como está disposto no art. 20, inciso 4º, o que determina que o benefício não pode ser acumulado pelo beneficiário e por pessoas de sua família (que vivam sob o mesmo teto) com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo o de assistência médica.
Aos idosos é necessário comprovar que possui 65 anos ou mais, que não recebe nenhum beneficio previdenciário e que a renda familiar mensal é inferior a ¼ do salário mínimo. A pessoa com deficiência segue as mesmas exigências anteriores, com a diferença de que deve comprova a sua deficiência e o nível de incapacidade por meio de avaliação do Serviço de Perícia Médica do INSS.
A família é o eixo–central na sustentação das pessoas portadoras de deficiência. Além de sustentá-las materialmente, são a base afetiva, educativa e subjetiva. No entanto, são muitas as famílias que enfrentam dificuldades na organização econômica e social, principalmente quando são relevantes as condições de baixa renda e vulnerabilidade social.
Sendo assim, além de todas as implicações de ordem subjetiva que a família enfrenta pelo fato de possuir um portador de deficiência na família, que envolve a delicada questão de aceitação e rejeição desta realidade, esta passa por situações de fragilidade quanto à capacidade de manter as necessidades básicas de todas as famílias, e mais ainda quanto a necessidades extras que surgem pela presença de um portador de deficiência na família, que implica em atendimento especial.
Sendo assim, os idosos e PPDs encontram no BPC uma garantia de uma fonte, ainda que mínima, de sobrevivência. O BPC muitas vezes é a única renda do grupo familiar do idoso ou da pessoa com deficiência. Com este recurso é possível manter, no caso dos idosos, uma certa autonomia e independência, na medida em que estes conseguem suprir as suas despesas cotidianas. No caso das pessoas com deficiência, através deste recurso é possível, ainda que precariamente, manter a compra de medicamentos, alimentos, gastos com luz, água, etc. assim, é inegável que o BPC é um direito importante e uma estratégia para garantir a sobrevivência das famílias beneficiadas.
1.2 MISERABILIDADE,A EXCLUSÃO SOCIAL DE IDOSOS E PPDS NA CONJUNTURA CONDICIONADA PELO CAPITALISMO
A família ou o próprio usuário busca o benefício no intuito de fortalecimento mínimo de sua organização socioeconômica. Porém, a alta seletividade não esgota o problema destes idosos ou PPDs, pois sua condição está atrelada a um processo social relacionado a conjuntura e estrutura social. É neste sentido que ressalta-se a determinação do sistema neoliberal, que caracteriza as minorias como “sobrantes” na conjuntura da sociedade moderna.
O termo “sobrantes” é uma referencia a obra de Castel (2004), quando afirma que:
[...] pessoas que não tem lugar na sociedade, que não são integrados, e talvez não sejam integráveis no sentido forte da palavra a ela atribuído, por exemplo, por Durkheim, ou seja, estar integrado é estarinserido em relações de utilidade social, relações de interdependência com o conjunto da sociedade (Castel, 2004).
Para este autor, estes não estão sendo explorados pelo sistema por serem considerados como “inúteis”, no sentido de não encontrarem um lugar na sociedade com o mínimo de estabilidade.
O beneficio é extremamente excludente, na medida que para ter acesso a ele, a pessoa precisa comprovar rigorosamente a sua renda, passar por um duro exame médico pericial e ainda, não possuir outro idoso ou PPD na família. Segundo Gomes, estes são apontamentos que põem em análise as normas da previdência, sendo ela um sistema legal de exclusão dos beneficiários.
[...] houve um declínio drástico do acesso de portadores de deficiência no direito depois que se atribui a decisao sobre seu enquadramento somente à avaliação médico-pericial feita por profissionais da área do INSS, com a extinção das equipes multidisciplinares (GOMES, 2001).
De acordo com este processo, a Assistência Social e os usuários deste beneficio são alvo do “[...] desmonte estatal e do precário Estado de Direito Social Brasileiro (Behring, 2003) e a configura um desafio às políticas sociais e aos Serviço Social enquanto mediadores destas. E “ [...] se o BPC conforma o padrão brasileiro do que seja justiça e igualdade, é por sua vez terreno de embate, espaço aberto e por fazer” (Telles apud Gomes, 2001).
Tendo em vista a atuação do Serviço Social nas políticas sociais públicas, através do trabalho do Assistente Social, coloca-o como protagonista de uma relação entre Estado e Sociedade Civil, o que resulta em inacabáveis práticas burocráticas e rotineiras. Infelizmente, dentro deste desafio de colocar em prática as políticas sociais, e promover o acesso à cidadania, por vezes inclui estratégias para “burlar” as leis diante da seletividade dos critérios (YASBEK, 2003). Muitas vezes este tipo de prática nada ortodoxa é necessária para conseguir desempenhar a função primordial de incluir os cidadãos de forma a edificar a sua emancipação humana.
O problema da inclusão ou exclusão de idosos e PPDs no Beneficio de Prestação Continuada não se esgota nos requisitos ou nos diversos fatores de seletividade, mas reside especialmente na incompetência do sistema público em garantir os direitos previstos em lei, e também a elaboração de leis que considerem a realidade dos sujeitos (NOGUEIRA, 2005).
Como aponta Nogueira (2005), o desenvolvimento humano e social legitima-se no acesso aos direitos instituídos ou mesmo na distribuição de bens e recursos para o enfrentamento estratégico das desigualdades e do processo excludente das minorias. No entanto, o acesso a estes direitos está longe de ser universal.
3 CONCLUSÃO
De acordo com as linhas de pensamento abordadas, pode-se chegar à conclusão de que o BPC é um benefício muito importante para garantir a cidadania de grupos historicamente excluídos da sociedade padrão, como o caso dos idosos e das pessoas com deficiência. Este instrumento torna-se fundamental para o provimento das necessidades básicas de cada individuo e de sua família, como alimentação, medicamentos, entre outras despesas, e assim, garante um mínimo de dignidade para a vida dessas pessoas.
Entretanto, ao observarmos mais atentamente este benefício, percebe-se que ele está longe de ser universal e de incluir todas as pessoas que dele necessitam, devido aos critérios rigorosos de seletividade para ter acesso a ele, além de todos os entraves que as pessoas precisam enfrentar mesmo depois de conseguirem o benefício, para continuarem comprovando a veracidade das informações prestadas, sob pena de perder o benefício.
Acredita-se que esta alta seletividade e rigorosidade nos critérios decorrem de um processo que não ocorre apenas por determinação estatal, mas também por um conjunto de fatores externos determinantes. Segundo Nogueira ( 2005), o capital, em seu projeto neoliberal, cria estratégias de diminuição dos direitos sociais que não correspondem a seus interesses de acumulação. Para o capital, quando mais pessoas em condições de produzir, melhor as condições para este acumular mais capital explorando os trabalhadores. E mais, quanto mais trabalhadores, pessoas produtivas, estiverem a disposição no mercado de trabalho, incrementa o exercito industrial de reserva, barateando o custo da mão de obra. Sendo assim, não é do interesse do capital que os direitos sociais sejam efetivados.
Ainda segundo Nogueira (2005), os entraves para a efetivação dos direitos sociais estão expressos na Reforma Estatal, há muito tempo presente na agenda política do país, que pretende unicamente reduzir custos, estando formulada apenas nos campos técnico, administrativo, fiscal e financeiro. Além disso, a fatia do orçamento destinada a garantia dos direitos sociais e por conseqüência, o acesso universal à cidadania, é muito pequena, dada as dimensões territoriais e populacionais do nosso país.
Observando esta conjuntura que liga-se diretamente a questão da defasagem dos direitos sociais, não é difícil perceber o por quê do BPC ser tão seletivo e privilegiar tão poucas pessoas, enquanto há tantas precisando acessar este beneficio.
Ao Serviço Social, enquanto profissional comprometido com a defesa dos direitos humanos, restam poucas alternativas para garantir o acesso das pessoas a este benefício, dadas as limitações da lei, que não podem ser descumpridas. Infelizmente, as determinações legais limitam, no caso específico do BPC, a atuação profissional, restando apenas a parte burocrática, expressa no encaminhamento do benefício, e a insistência nas tentativas de incluir as pessoas, tentando inúmeras e consecutivas vezes.
Além disso, cabe ao Serviço Social informar as pessoas quanto aos seus direitos, fazer a informação chegar até o usuário que por algum motivo ainda não tenha o conhecimento do BPC e por isso, ainda não tenha tentado encaminhá-lo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEHRING, Elaine Rosssetti. Brasil em Contra- Reforma – Desestruturação do Estado e perda dos Direitos. São Paulo: Editora Cortez, 2003.
CASTEL, Robert (Org). Desigualdade e Questão Social. São Paulo, Editora Educ. ,2004.
CONHEÇA MAIS SOBRE O BPC: um direito garantido pela Constituição Federal. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Ministério da Previdência (material informativo). Disponível em www.mds.gov.br acessado em 29 set. 2008.
GOMES, Ana Lígia. O Benefício de Prestação Continuada: Uma Trajetória de retrocessos e limites. Revista Serviço Social e Sociedade nº 68. São Paulo: Editora Cortez, 2001.
Lei Orgânica da Assistência Social. Lei n° 8742 de 07 de dezembro de 1993.
NOGUEIRA, Marco Aurélio. O desafio de construir e consolidar direitos no mundo globalizado. Revista Serviço Social e Sociedade, nº 85, jul. 2005.
YASBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e Assistência Social. São Paulo: Editora Cortez, 2003.
SPOSATI, Aldaíza de Oliveira. Os direitos dos (des)assistidos sociais. São Paulo: Cortez: 1991.
SUAS – Sistema Único de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social/ dez – 2004. disponível em www.mds.gov.br acessado em 20 set. 2008.

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