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Psicologia Humanista - Slide

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 Psicologia Humanista 
Conceito
		Na visão dos psicólogos humanistas, a psicologia comportamental consistia em uma abordagem limitada, artificial e improdutiva da natureza humana. Eles consideravam que o foco no comportamento manifesto era desumanizador e que essa visão reduzia o ser humano ao status de simples animal ou máquina. Discordavam da visão de comportamento do homem como uma forma predeterminada em resposta aos fatos de estímulo da vida. E ainda consideravam o homem um ser muito mais complexo do que ratos de laboratório ou robôs, portanto não poderia ser analisado de forma objetiva, quantificado e reduzido em unidades de estímulo-resposta (E-R). 
	O behaviorismo não era o único alvo de ataques dos psicólogos humanistas. Eles também se opunham às tendências deterministas da psicanálise freudiana e à forma como se minimizava o papel da consciência. Além disso, criticavam Freud por estudar apenas os indivíduos neuróticos e psicóticos. Se os psicólogos concentravam-se apenas em estudar a disfunção mental, como seria possível compreender a natureza da saúde emocional e de outras qualidades positivas do homem? Ao abrir mão da análise do prazer, da alegria, do êxtase, da bondade, da generosidade, por exemplo, para estudar o lado obscuro da personalidade humana, a psicologia estava ignorando as virtudes e as forças exclusivamente humanas. Assim, em resposta às limitações observadas tanto no behaviorismo como na psicanálise, os psicólogos humanistas desenvolveram o que, esperavam, se constituiria na terceira força na psicologia, o Humanismo. 
A Autorrealização
		Na visão de Maslow, cada indivíduo é dotado de propensão inata à autorrealização. Esse estado, o mais elevado das necessidades humanas, envolve o uso ativo de todas as qualidades e habilidades, além do desenvolvimento e da aplicação plena do potencial individual. Para o indivíduo sentir-se autorrealizado, primeiro é necessário satisfazer às necessidades mais inferiores na hierarquia inata e cada uma deve ser satisfeita antes que a próxima nos motive. 
	
	Autorrealização: Desenvolvimento pleno das habilidades de um indivíduo e realização de seu potencial. 
	As necessidades propostas por Maslow, na ordem de prioridade de satisfação, são as fisiológicas, de segurança, de pertinência e de amor, de estima e de autorrealização. Na sua pesquisa, Maslow procurou identificar as características das pessoas com a necessidade de autorrealização satisfeita e, assim, consideradas psicologicamente saudáveis. De acordo com a sua definição, essas pessoas não apresentam neuroses. Geralmente estão na meia-idade ou em faixa etária superior e representam cerca de 1% da população. 
	
	Os indivíduos dotados de características de autorrealização apresentam em comum as seguintes tendências: 
 
 Percepção objetiva da realidade; 
 Plena aceitação da própria natureza; 
 Compromisso e dedicação a algum tipo de trabalho; 
 Simplicidade e naturalidade do comportamento; 
 Necessidade de autonomia, privacidade, e independência; 
 Experiências de “pico” ou místicas intensas; 
 Empatia e afeição pela humanidade; 
 Resistência ao conformismo; 
 Estrutura de caráter democrático; 
 Atitude de criatividade; 
 Alto grau do que Adler chamava de interesse social. 
	
	
	Maslow acreditava que os pré-requisitos para a autorrealização eram o amor suficiente na infância e a satisfação das necessidades fisiológicas e de segurança nos primeiros dois anos de vida. Se a criança for segura e confiante nesse período, assim o será na vida adulta. Sem o amor, a estabilidade e o respeito por parte dos pais, será difícil o indivíduo na vida adulta atingir a autorrealização.
Livre Arbítrio
		O humanismo surgiu em oposição ao determinismo e ao pessimismo da Psicanálise e a robotização e reducionismo do Behaviorismo. Os humanistas não acreditam que forças ocultas determinam o seu comportamento e nem que nós respondemos ao ambiente como maquinas. Também acreditam que o ser humano é livre para escolher o caminho que quiser, eles são esperançosos e otimistas. Acreditam que todo ser humano tem um potencial sadio e criativo. É esse ser livre para escolher os nossos caminhos que os humanistas chamam de livre arbítrio. 
Organismo
 		Psicologicamente é o foco de toda a experiência. A experiência inclui tudo que está acontecendo dentro do organismo em qualquer momento dado e que está potencialmente disponível para a consciência. Essa totalidade de experiência constitui o campo fenomenal. O campo fenomenal é a estrutura de referência do indivíduo que só pode ser conhecida pelo próprio individuo. “Ele não pode ser conhecido por outra pessoa exceto pela inferência empática e jamais pode ser perfeitamente conhecido”. (Rogers, 1959,p.210). O Campo fenomenal não é idêntico ao campo da consciência: “A consciência é a simbolização de alguma das nossas experiências” (Rogers, 1959, p.198). Assim o campo fenomenal em qualquer momento dado, é constituído por experiências conscientes (simbolizadas) e inconscientes (não simbolizadas). Mas o organismo pode discriminar e reagir a uma experiência não simbolizada.
Self
		É aquilo que define a pessoa na sua individualidade e subjetividade, isto é, a sua essência. O termo self em português pode ser traduzido por “si ou por eu”, mas a tradução portuguesa é pouco usada, em termos psicológicos. Este termo foi utilizado inicialmente por vários psicanalistas ingleses, entre eles Donald Winnicott, para designar a pessoa enquanto lugar de atividades psíquicas, ou seja, o self seria o produto de processos dinâmicos que asseguram a unidade e totalidade do sujeito. O self é uma gestalt organizada e consistente num processo constante de formar-se e reformar-se a medida que as situações mudam. Ele se apresenta como:
Self Real: Aquilo que o sujeito realmente é. 
Self Ideal: É o conjunto das características que o individuo mais gostaria de poder reclamar como descritivas de si mesmo (Rogers, 1959, p.165 na ed. bras).
Congruência e Incongruência
		A congruência, em uma dada relação, pode levar o sujeito a uma maior adaptação psicológica, a uma maior compreensão de si mesmo e dos outros, auxiliando no seu amadurecimento. Mas, no entanto, a incongruência pode contribuir para a inibição do desenvolvimento psicológico e, no caso de uma relação terapêutica, poderá atrapalhar tanto o cliente quanto o terapeuta, na medida em que se torna uma relação sem empatia e compreensão para ambas as partes.
Terapia Centrada No Cliente
		Rogers usa a palavra “cliente” ao invés do termo tradicional “paciente”. Um paciente é em geral alguém que está doente, precisa de ajuda e vai ser ajudado por um profissional formado. Um cliente é alguém que deseja um serviço e que não pensa poder realizá-lo sozinho. O cliente, portanto, embora possa ter muitos problemas, é ainda visto como uma pessoa inerentemente capaz de entender a sua situação. Há uma igualdade implícita no modelo do cliente, que não está presente no relacionamento médico-paciente. A terapia atende uma pessoa ao revelar seu próprio dilema com um mínimo de intrusão por parte do terapeuta. Rogers define a psicoterapia como “libertação de capacidade já presente em estado latente. Isto é, implica que o cliente possua, potencialmente, a competência à concepção da terapia como uma manipulação, por especialista, de um organismo mais ou menos passivo” (Rogers, 1959, p192 na ed. Bras.). A terapia é apontada como dirigida pelo cliente ou centrada no cliente, uma vez que é quem assume toda direção que for necessária. A terapia centrada no cliente e a modificação de comportamento têm algumas semelhanças: ambas ouvem as idéias do cliente sobre suas dificuldades e ambas aceitam o cliente como capaz do compreender seus próprios problemas. Entretanto, na terapia centrada no cliente, a pessoa continua a dirigir e modificar as metas da terapia e iniciar as mudanças comportamentais ou (outras) que deseja que ocorram. Na modificação de comportamento, os novos comportamentos são escolhidos pelo terapeuta.Terapeuta Centrado No Cliente
		O cliente tem a chave de sua recuperação, mas o terapeuta deveria ter determinadas qualidades pessoais que ajudam o cliente a aprender a usar como tais chaves. Estas tais chaves (dentro do cliente) tornam-se – ao efetivo se o terapeuta puder estabelecer com o cliente um relacionamento da aceitação e compreensão suficientemente caloroso (Rogers, 1952b, p66). Antes de o terapeuta ser qualquer coisa para o cliente, ele deve ser autêntico genuíno, e não estar desempenhando um papel – especialmente o de um terapeuta quando está com o cliente. “Isto envolve a vontade de ser e expressar com minhas próprias palavras e meus comportamentos, os diversos sentimentos e atitudes que existem em mim. Isto significa que preciso, na medida do possível, perceber meus próprios sentimentos, ao invés de apresentar uma fachada externa de atitude enquanto na verdade mantenho outra” (Rogers, 1961, p.33 na ed. Norte Americana).
A Fenomenologia Enfatiza As Experiências Humanas Como Vivência Única Para Cada Indivíduo
		Ao contrário do princípio da previsibilidade ou controle, os fenomenólogos propõem que a experiência humana é imprevisível. Na fenomenologia, busca-se desvelar a essência do fenômeno, mediada pelo elemento histórico.Com isso,no método fenomenológico, preocupa-se com o que está ocorrendo, ou seja, com as intencionalidades e com aquilo que o outro quer dizer,demostrando que não há outra fonte de conhecimento senão a experiência e sensação,pautadas na máxima: “nada se encontra no espírito que não tenha, antes, estado nos sentidos”. A consciente cognoscente não tira os seus conteúdos da razão; tira-os exclusivamente da experiência (Hessen, 1987; Japiassu & Marcondes, 1993). Na Fenomenologia buscam-se experiências que os sujeitos vivenciam, mediante os sentidos, lembranças de quando e como o fenômeno se lhes apresentam na experiência. Para Boemer (1994), investigador deve buscar nas descrições o invariante, o que permanece, aquilo que aponta para o que o fenômeno é, não o explicando, todavia, descrevendo-o tal como é.

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