Buscar

NBR 6118_2014 clubedeengenharia2012

Prévia do material em texto

NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Universidade Federal do Rio de Janeiro
POLI-Escola Politécnica
DES-Departamento de Estruturas
PPE-Programa de Projeto de Estruturas
COMENTÁRIOS SOBRE AS ALTERAÇÕES 
INTRODUZIDAS PELA REVISÃO 
DE 2012 DA NBR 6118
Palestrante: 
Prof. Sergio Hampshire de C. Santos
Presidente da ABPE
Professor Associado do Departamento de Estruturas
Escola Politécnica da UFRJ
Coordenador do Mestrado em Projeto de Estruturas 
(PPE/UFRJ)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 1
Objetivo
1.2 A Norma aplica-se às estruturas de concretos normais, 
do grupo I de resistência (C10 a C50) e do grupo II de 
resistência (C55 a C90), 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
1.4
A Norma não inclui requisitos exigíveis para 
evitar os estados limites gerados por certos tipos de 
ação, como sismos, impactos, explosões e fogo.
Para ações sísmicas, consultar a NBR 15421.
Para ações em situação de incêndio, consultar 
a NBR 15200.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 5
Requisitos gerais de qualidade
5.3 Avaliação da conformidade do projeto
5.3.1 A avaliação da conformidade do projeto deve ser
realizada por profissional habilitado, independente e
diferente do projetista, requerida e contratada pelo
contratante, e registrada em documento específico que
acompanhará a documentação do projeto.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 6
Diretrizes para durabilidade
6.3.2.1 Lixiviação
É o mecanismo responsável por dissolver e carrear os 
compostos hidratados da pasta de cimento por ação de 
águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras. 
Para prevenir sua ocorrência recomenda-se restringir a 
fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água, e 
proteger as superfícies expostas com produto 
específicos,como os hidrófugos. 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
6.3.2.2 Expansão por sulfato
Expansão por ação de águas ou solos que contenham ou 
estejam contaminados com sulfatos, dando origem a 
reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento 
hidratado. 
A prevenção pode ser feita pelo uso de cimento resistente a 
sulfatos, conforme ABNT NBR 5737. 
6.3.2.3 Reação álcali-agregado
Expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto 
e agregados reativos. O projetista deve identificar no 
projeto o tipo de elemento estrutural e sua situação quanto 
à presença de água e recomendar as medidas preventivas, 
quando necessárias, de acordo com a ABNT NBR 15577.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
6.3.3.1 Despassivação por carbonatação
Despassivação por carbonatação ou seja, por ação do gás 
carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura. 
As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso 
dos agentes agressivos ao interior do concreto. 
O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração 
minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto 
de baixa porosidade.
6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
Consiste na ruptura local da camada de passivação causada 
por elevado teor de íon cloro. O cobrimento das armaduras 
e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo 
recomendável o uso de um concreto de baixa porosidade.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
6.3.4 Deterioração da estrutura propriamente dita
Alguns exemplos de medidas preventivas relativas à 
deterioração da estrutura propriamente dita:
• barreiras protetoras em pilares (de viadutos, pontes e 
outros) sujeitos a choques mecânicos;
• período de cura após a concretagem (para estruturas 
correntes ver ABNT NBR 14931);
• juntas de dilatação em estruturas sujeitas a variações 
volumétricas;
• isolamentos isotérmicos, em casos específicos, para 
prevenir patologias devidas a variações térmicas.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 7
Critérios que visam a durabilidade
7.4.4
Não é permitido o uso de aditivos à base de cloreto em 
estruturas de concreto, devendo ser obedecidos os limites 
estabelecidos na ABNT NBR 12655.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Tabela 7.2 
Correspondência entre classe de agressividade ambiental e 
cobrimento nominal
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 8
Propriedades dos materiais
8.2.5 Resistência à tração
fctk,inf = 0,7 fct,m
fctk,sup = 1,3 fct,m
- para concretos de classes até C50:
fct,m = 0,3 fck2/3
- para concreto de classes de C50 até C90:
fct,m = 2,12 ln (1 + 0,11 fck)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Tabela 8.1
Valores estimados de módulo de elasticidade (Eci e Ecs) 
em função da resistência à compressão do concreto 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
8.2.8 O módulo de elasticidade numa idade j ≥ 7 dias 
pode ser avaliado pela expressão a seguir:
Eci(t) é a estimativa do módulo de elasticidade do 
concreto em uma idade entre 7 dias e 28 dias, em 
gigapascal (GPa);
fc(t) é a resistência à compressão do concreto nessa idade 
(em que se pretende estimar o módulo de elasticidade), em 
megapascal (MPa).
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
8.2.10.1
Diagrama tensão deformação do concreto
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Tabela 8.2 - Valores característicos superiores da 
retração cs(t,t0) e da fluência (t,t0)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 9
Comportamento conjunto dos materiais
9.4.2.4
9.6.1.2.1
Valores limites por ocasião da protensão
(ACRÉSCIMO NO ITEM B)
para as cordoalhas engraxadas, com aços da classe
de relaxação baixa, os valores limites da tensão spi da
armadura de protensão na saída do aparelho de tração
poderão ser elevados para 0,80 fptk e 0,88 fpyk
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 11
Ações
11.1
Simbologia
γn - Coeficiente de ajuste de γf , que considera o aumento 
de probabilidade de ocorrência de desvios relativos 
significativos na construção (aplicado em pilares, pilares-
paredes e lajes em balanço com dimensões abaixo de 
certos valores)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
11. 3.3 4.1 Imperfeições globais 
Na análise global dessas estruturas, sejam elas contraventadas ou não, deve ser considerado um desaprumo 
dos elementos verticais conforme mostra a figura 11.1. 
 
Onde: 
1min = 1/300 para estruturas reticuladas e imperfeições locais; 
1máx=1/200; 
H é a altura total da edificação, em metros 
n é o número de prumadas de pilares no pórtico plano. 
Figura 11.1 - Imperfeições geométricas globais 
Para edifícios com predominância de lajes lisas ou cogumelo, considerar a = 1. 
Para pilares isolados em balanço, deve-se adotar 1 = 1/200. 
(Vento + Desaprumo 
= pendente)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
11.3.3.4.3
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
11.6.1.2
Ações variáveis
Os valores característicos das ações variáveis, Fqk, 
estabelecidos por consenso e indicados em Normas 
Brasileiras específicas, correspondem a valores que têm de 
25% a 35% de probabilidade de serem ultrapassados no 
sentido desfavorável, durante um período de 50 anos, o 
que significa que o valor característico Fqk é o valor com 
período médio de retorno de 174 anos a 117 anos 
respectivamente.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
11.7.1
Coeficientes de ponderação das ações no ELU
Para elementos estruturais esbeltos críticos para a 
segurança de estrutura, como pilares e pilares-paredes com 
espessura inferior a 19 cm e lajes em balanço com 
espessura inferior a 19 cm, o coeficiente γf deve ser 
majorado pelo coeficiente de ajustamento γn .
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 13
Limites para dimensões
13.2.4.1
Pilares e pilares-parede
Em casos especiais, permite-se a consideraçãode 
dimensões entre 19 cm e 14 cm, desde que se 
multipliquem as ações a serem consideradas no 
dimensionamento por um coeficiente adicional γn, de 
acordo com o indicado na tabela 13.1.
h 
cm  19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 
n 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 
Onde: 
n = 1,95 – 0,05 h; 
h é a altura da laje em cm. 
NOTA O coeficiente n deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo nas lajes em balanço, quando de 
seu dimensionamento. 
 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
13.2.4.1
Lajes maciças
a) 7 cm para cobertura não em balanço;
b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
c) 10 cm para lajes em balanço; 
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total 
menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total 
maior que 30 kN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com 
o mínimo de para lajes de piso biapoiadas e para 
lajes de piso contínuas.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
No dimensionamento das lajes em balanço, devem ser 
multiplicadas as ações a serem consideradas por um 
coeficiente adicional γn, de acordo com o indicado na 
tabela 13.2.
Tabela 13.2 – Valores do coeficiente adicional γn em 
lajes em balanço
h 
cm  19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 
n 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 
Onde: 
n = 1,95 – 0,05 h; 
h é a altura da laje em cm. 
NOTA O coeficiente n deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo nas lajes em balanço, quando de 
seu dimensionamento. 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
13.2.5 (novo)
Lajes pré-moldadas
Aplica-se a ABNT NBR 9062. 
No caso uso de lajes alveolares protendidas, deve ser 
obedecido o que estabelece a ABNT NBR 14861.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 14
Análise estrutural
14.2.3 (novo)
Aplicação dos resultados obtidos com os modelos de 
análises em regime linear
Os resultados obtidos na análise estrutural, particularmente 
com modelos bi- e tridimensionais em Elementos Finitos, 
podem ser aplicados em projeto somente em duas situações:
a) para a visualização do caminhamento das cargas via, por 
exemplo, trajetória de tensões principais, separando trechos 
comprimidos de tracionados, de modo a facilitar a criação 
de Modelos de Bielas e Tirantes, conforme definido em 
21.2;
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
14.2.3 (cont).
b) para a determinação de esforços solicitantes em 
elementos estruturais, em geral por integração de campos 
de tensões. O dimensionamento desses elementos deve ser 
feito pela Teoria do Concreto Armado, conforme definido 
pelos critérios gerais das seções 16, 17 e 19 e também 
atendendo aos requisitos de detalhamento das seções 9, 18 
e 20. Não é permitido o dimensionamento das armaduras a 
partir diretamente dos esforços ou das tensões resultantes 
desta análise, por exemplo de tração, numa certa região do 
modelo.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
14.2.4 (novo)
Aplicação dos resultados obtidos com os modelos de 
análises em regime não linear
Os resultados obtidos na análise estrutural considerando 
meios contínuos que representem adequadamente a reologia 
do concreto e sua interação com a armadura, simulando as 
não linearidades do concreto (curvatura do diagrama tensão-
deformação e fissuração) e da armadura (curvatura do 
diagrama tensão-deformação), podem ser usados para 
avaliar o desempenho da estrutura em serviço ou mesmo na 
ruptura, mas não podem ser usados para a determinação das 
armaduras finais dos elementos estruturais.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
14.2.4 (novo – cont.)
Essas armaduras devem sempre respeitar as quantidades 
necessárias, mínimas e máximas exigidas pela norma 
segundo a Teoria do Concreto Armado, bem como os 
critérios de detalhamento prescritos por ela, ambos 
encontrados nas seções correspondentes definidas no item 
14.2.3.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
14.6.4.3
Limites para redistribuição de momentos e condições 
de dutilidade
A capacidade de rotação dos elementos estruturais é 
função da posição da linha neutra no ELU. Quanto menor 
for x/d, tanto maior será essa capacidade.
Para proporcionar o adequado comportamento dútil em 
vigas e lajes, a posição da linha neutra no ELU deve 
obedecer aos seguintes limites:
x/d ≤ 0,45 - para concretos com fck ≤ 50 MPa; 
x/d ≤ 0,35 - para concretos com 50 MPa < fck ≤ 90 MPa.
Esses limites podem ser alterados se forem utilizados 
detalhes especiais de armaduras, como por exemplo os que 
produzem confinamento nessas regiões.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Quando for efetuada uma redistribuição, reduzindo-se um 
momento fletor de M para δM, em uma determinada seção 
transversal, a profundidade da linha neutra nessa seção x/d, 
para o momento reduzido δM, deve ser limitada por:
x/d ≤ (δ - 0,44)/1,25 para fck ≤ 50 MPa;
x/d ≤ (δ - 0,56)/1,25 para 50 MPa < fck ≤ 90 MPa.
O coeficiente de redistribuição deve, ainda, obedecer aos 
seguintes limites:
δ ≥ 0,90 para estruturas de nós móveis;
δ ≥ 0,75 em qualquer outro caso.
Pode ser adotada redistribuição fora dos limites 
estabelecidos nesta Norma, mediante o emprego de análise 
não-linear ou de análise plástica, com verificação explícita 
da capacidade de rotação das rótulas plásticas.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
14.6.4.4 
Análise não-linear com verificação explícita da rotação plástica 
solicitante
Para verificações de estados limites últimos pode ser efetuada a 
análise plástica da estrutura, com a simulação de rótulas plásticas 
localizadas nas seções críticas.
É obrigatória a verificação das rotações nas rótulas plásticas, 
correspondentes aos mecanismos adotados, que não podem superar a 
capacidade de rotação plástica das seções transversais.
O limite da rotação plástica solicitante, função da profundidade da 
linha neutra no estado limite último – flexão simples para o 
momento fletor solicitante Msd da seção crítica, dada na Figura 14.7, 
corresponde à razão a/d=3 , onde a= Msd /Vsd, sendo Vsd a força 
cortante nessa seção. Para outras relações a/d , multiplicar os valores 
extraídos da Figura 14.7 pelo fator .
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
(Para classes de concreto entre C50 e C90, é válida a interpolação linear) 
θ
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
14.7.3.2
Redistribuição de momentos e condições de dutilidade
(elementos de placa)
Quando for efetuada uma redistribuição, sendo o 
coeficiente δ conforme 14.6.4.3, a profundidade da linha 
neutra será limitada por:
x/d ≤ (δ - 0,44)/1,25 para fck ≤ 50 MPa;
x/d ≤ (δ - 0,56)/1,25 para 50 MPa < fck ≤ 90 MPa.
Com δ ≥ 0,75.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 15
Instabilidade e efeitos de 2ª ordem
15.7.3 Consideração aproximada da não-linearidade
física
RETIRADO:
Quando a estrutura de contraventamento for composta 
exclusivamente por vigas e pilares e γz for menor que 1,3, 
permite-se calcular a rigidez das vigas e pilares por:
(EI)sec = 0,7 EciIc
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
15.8.2 Dispensa da análise dos efeitos locais de 2a
ordem 
O valor de αb deve ser obtido conforme estabelecido a 
seguir:
e) para pilares-parede, em torno da menor dimensão da 
faixa:
αb = 0,6
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
15.8.3.3 Método do pilar-padrão com rigidez k 
aproximada
O processo aproximado acima, num caso de dimensionamento, recai em: 
0.. ,
2
,  CMBMA totSdtotSd , onde: 









Adbd
Adb
ed
d
MhNC
MhlNNhB
hA
,1
2
,1
2
2
...
...5
320
..
.5

 
A
CABB
M totSd .2
..42
,

 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 17
17.2.2 Hipóteses básicas
Figura 17.1 - Domínios de estado limite últimoNBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
RETANGULARIZAÇÃO DO DIAGRAMA
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
. 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Flexão Simples
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
EXEMPLO – FLEXÃO SIMPLES
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
EXEMPLO – FLEXÃO COMPOSTA RETA
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.2.5.1
Processo aproximado para a flexo-compresão normal
SUPRIMIDO
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.3.4 
Estado limite de descompressão e de formação de 
fissuras
RETIRADAS AS EXPRESSÕES APROXIMADAS DAS 
RELAÇÕES ENTRE MÓDULOS DE ELASTICIDADE 
DO CONCRETO E DO AÇO
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.3.5.2.3 
Armadura de Pele
A mínima armadura lateral deve ser 0,10% Ac,alma em cada face da 
alma da viga e composta por barras de CA-50 ou CA-60 com 
espaçamento não maior que 20 cm e devidamente ancorada nos 
apoios, respeitado o disposto em 17.3.3.2, não sendo necessária uma 
armadura superior a 5 cm2/m por face.
Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, pode ser dispensada a 
utilização da armadura de pele.
As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser 
computadas no cálculo da armadura de pele.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.4.2.2 Modelo de cálculo I
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.5.1.4.1 Seções poligonais convexas cheias
(ÚLTIMO LIMITE DESTA FRASE PENDENTE)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.5.1.2 Torção – Condições Gerais
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.5.1.2 Torção – Condições Gerais
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
17.7.1.4 Torção – Resistência do banzo comprimido
PENDENTE:
Nas verificações da resistência à compressão dos banzos 
comprimidos, o valor de cálculo da tensão principal de 
compressão não deve superar o valor 0,85 fcd.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 18
Detalhamento de elementos lineares
(PENDENTE)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 19
Dimensionamento e verificação de lajes
19.3.3.2 Armaduras mínimas
ADICIONADO:
Nos apoios de lajes que não apresentem continuidade com 
planos de lajes adjacentes e que tenham ligação com os 
elementos de apoio, deve-se dispor de armadura negativa 
de borda conforme Tabela 19.1. 
Essa armadura deve se estender até pelo menos 0,15 do 
vão menor da laje a partir da face do apoio.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
(PENDENTE)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 20
Detalhamento de lajes
20.1Prescrições gerais
ADICIONADO:
Nas lajes maciças armadas em uma ou em duas direções, 
em que seja dispensada armadura transversal de acordo 
com 19.4.1, toda a armadura positiva deve ser levada até 
os apoios, não se permitindo escalonamento desta 
armadura. 
A armadura deve ser prolongada no mínimo 4 cm além do 
eixo teórico do apoio. 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
20.2 Bordas livres e aberturas
NOVO TEXTO:
As bordas livres e as faces das lajes maciças junto a 
aberturas devem ser adequadamente protegidas por 
armaduras transversais e longitudinais. 
Os detalhes típicos sugeridos para reforço mostrados na 
figura 20.1 são indicativos e devem ser adequados em cada 
situação, considerando a dimensão e o posicionamento das 
aberturas, o carregamento aplicado nas lajes e a quantidade 
de barras que está sendo interrompida pelas aberturas.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
20.3.2.1 Lajes protendidas
ACRESCENTADO:
Na seção da laje correspondente ao cabo ou feixe de cabos, 
o espaçamento entre eles deverá resultar numa tensão de 
compressão média igual ou superior a 1 MPa, 
considerando-se todas as perdas.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 21
Regiões especiais
21.1 Definição (NOVO TÍTULO)
São definidas como regiões especiais, as que não seja 
aplicável a hipótese das seções planas. Ficam 
caracterizadas quando se apresentam na estrutura 
descontinuidades bruscas de geometria ou dos 
carregamentos aplicados. Regiões de furos e aberturas em 
lajes, vigas-parede, de variação na altura de vigas e de nós 
de pórticos, são exemplos de regiões especiais.
Os elementos estruturais que caracterizam uma 
descontinuidade generalizada em todo o elemento, são 
chamados de elementos especiais e devem ser projetados 
considerando os critérios definidos na seção 22.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 22 Elementos especiais
22.1 Simbologia
fcd1 – Tensão resistente máxima no concreto, em verificações 
pelo Método de Bielas e Tirantes, em regiões com tensões de 
compressão transversal ou sem tensões de tração transversal 
e em nós onde confluem somente bielas de compressão.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
fcd2 – Tensão resistente máxima no concreto, em verificações 
pelos Método de Bielas e Tirantes, em regiões com tensões 
de tração transversal e em nós onde confluem dois ou mais 
tirantes tracionados.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
fcd3 – Tensão resistente máxima no concreto, em verificações 
pelos Método de Bielas e Tirantes, em nós onde conflui um 
tirante tracionado.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
22.2 Definições
São definidos os critérios para o projeto de elementos com 
descontinuidade generalizada e de elementos em que as 
descontinuidades geométricas ou de cargas que afetem o 
comportamento do elemento estrutural como um todo.
As regiões-B são aquelas em que as hipóteses da seção 
plana, ou seja, de uma distribuição linear de deformações 
específicas na seção são aplicáveis. 
As regiões-D são aquelas em que esta hipótese da seção 
plana não mais se aplica. 
Em geral, o limite entre as regiões-B e -D pode ser 
considerado como localizado a uma distância h (altura da 
seção transversal do elemento estrutural considerado) da 
seção efetiva da descontinuidade
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
22.3 Método de Bielas e Tirantes
22.3.1Procedimento para aplicação do método
É permitida a análise da segurança no Estado Limite 
Último de um elemento estrutural, ou de uma região-D 
contida neste elemento, através de uma treliça idealizada 
composta por bielas, tirantes e nós.
Nesta treliça, as bielas representam a resultante das tensões 
de compressão em uma região; os tirantes representam 
uma armadura ou um conjunto de armaduras concentradas 
em um único eixo e os nós ligam as bielas e tirantes e 
recebem as cargas concentradas aplicadas ao modelo. 
Em torno dos nós existe um volume, designado como zona 
nodal, onde será verificada a resistência necessária para a 
transmissão dos esforços entre as bielas e os tirantes.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
22.3.1Procedimento para aplicação do método (cont.)
A treliça idealizada é isostática e nos nós são concentradas 
as forças externas aplicadas ao elemento estrutural e as 
reações de apoio, formando um sistema auto-equilibrado. 
As reações de apoio devem ser previamente obtidas 
através de uma análise linear ou não linear. 
Os eixos das bielas são escolhidos de forma a se aproximar 
o máximo das tensões principais de compressão e o dos 
tirantes, dos eixos das armaduras a serem detalhadas. 
As bielas inclinadas deverão ter ângulode inclinação cuja 
tangente esteja entre 0,57 e 2 em relação ao eixo da 
armadura longitudinal do elemento estrutural. 
As verificações das bielas, tirantes e nós são efetuadas a 
partir das forças obtidas na análise da treliça isostática.
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
22.3.1 Aplicação do método (exemplo)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
22.3.2Parâmetros de resistência das bielas e nós
fcd1 = 0,85 av2 fcd
fcd2 = 0,60 av2 fcd
fcd3 = 0,72 av2 fcd
22.3.3Parâmetros de resistência dos tirantes
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
22.4 Vigas-parede
22.4.4.1 Armadura de flexão (ANTIGO 22.2.4.1)
ACRESCENTADO:
22.4.4.3 Armadura vertical (ANTIGO 22.2.4.3)
A armadura vertical deve ser respeitar um valor mínimo de 0,075% 
b por face, por metro. 
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
22.5.2 Dentes Gerber
22.5.2.2 Comportamento (ANTIGO 22.3.2.2)
c) a armadura de suspensão deve ser calculada para uma 
força igual a 1,5 Fd.
22.6 e 22.7 Sapatas e Blocos (ANTIGOS 22.4 E 22.6)
DIVERSAS MODIFICAÇÕES
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 23 Ações dinâmicas e fadiga
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Seção 25 Interfaces com a construção
25.3 Existência de não conformidades
(SUPRIMIDO)
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos
Anexo A
Efeito do tempo no concreto estrutural
A 2.2.3 Valor da fluência
NBR 6118:2012Sergio Hampshire C. Santos

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes