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�Pedro H. Mazzo Puzzi � 3º BIMESTRE PAGAMENTO 1.3 – DAQUELE A QUEM SE DEVE PAGAR CREDOR PUTATIVO (Aparente) - Art. 309, CC – “O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.” TEORIA DA APARÊNCIA BOA FÉ – (devedor) ESCUSABILIDADE – Erro que qualquer pessoa faria. CREDOR INCAPAZ DE QUITAR - Art. 310, CC – “Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.” CRÉDITO PENHORADO - Art. 312, CC – “Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor.” Se o crédito for penhorado você não pode pagar para o credor primitivo e sim para o “processo”. Se o pagamento for realizado para o credor primitivo, este será inválido. 1.4 – DO OBJETO DO PAGAMENTO E SUA PERDA (conteúdo) PRESTAÇÃO DIVERSA - Art. 313, CC – “O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.” - Art. 314, CC – “Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.” A título de pagamento ( a obrigação é cumprida com o pagamento da prestação que é composta. DÍVIDA EM DINHEIRO - Art. 315, CC – “As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqüentes.” Moeda corrente no país ( Há exceções na lei. (Como regra ( Dívida em dinheiro = Real) AUMENTO PROGRESSIVO - Art. 316, CC – “É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.” Valor aumentado. DESPROPORÇÃO MANIFESTA (Prova) TEORIA DA IMPREVISÃO - Art. 317, CC – “Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.” DIREITO A QUITAÇÃO (Prova) - Art. 319, CC – “O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.” Todo aquele que paga tem direito a quitação (recibo), caso o credor não forneça a quitação, o devedor tem direito a retenção, ou seja, não fazer o pagamento, mas deve buscar os meios conducentes procurando uma ação de consignação e pagamento. PRESUNÇÕES QUOTAS PERIÓDICAS - Art. 322, CC – “Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores.” Pagamento reiterado no tempo (parcelado) ( Pagando a última presumi-se que as parcelas anteriores estão quitadas. CAPITAL E JUROS - Art. 323, CC – “Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos.” Acessório segue o principal. ENTREGA DO TÍTULO - Art. 324, CC – “A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento.” Ninguém entrega um título sem receber o dinheiro. DESPESAS COM O PAGAMENTO - Art. 325, CC – “Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.” Qualquer despesa que o devedor tiver com o pagamento, é de responsabilidade do credor. 1.5 – DO LUGAR DO PAGAMENTO REGRA ( DOMICÍLIO DO DEVEDOR Se o credor quer ser pago, deve ir até o devedor. DÍVIDA “QUESÍVEL” EXCEÇÕES Dívida Trabalhista ( Local da prestação do serviço. Imposto ( Via sistema bancário (Lei) Convenção entre as partes. DOMICÍLIO DO CREDOR (Convenção entre as partes) DÍVIDA “PORTÁVEL” Aquela que o pagamento é feito no domicílio do credor. IMÓVEL - Art. 328, CC – “Se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem.” Regra ( Pagamento no local do imóvel. PAGAMENTO REITERADO - Art. 330, CC – “O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.” Costume inverso do pactuado ( passa a ser regra. 1.6 – DO TEMPO DO PAGAMENTO (Quando) OBRIGAÇÕES PURAS (Não sujeito a condição e termo, paga imediatamente) - Art. 331, CC – “Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente.” CONDIÇÃO / TERMO (Quando houver o implemento da condição) - Art. 332, CC – “As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor.” COBRANÇA ANTECIPADA (3 Situações) - Art. 333, CC – “Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código:” Inciso I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; Inciso II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor; Inciso III - se cessarem, ou se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes. FALÊNCIA – Inciso I BENS HIPOTECADOS / EMPENHADOS ( PENHORA – Inciso II GARANTIAS INSUFICIENTES – Inciso III DEVEDORES SOLIDÁRIOS Somente o devedor que cair em solvência pode ser cobrado antecipadamente. (total) PAGAMENTO DO PAGMENTO EM CONSIGNAÇÃO Art. 334 a 345 do Código Civil. Art. 890 a 900 do Código de Processo Civil. NOÇÃO - Art. 334, CC – “Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.” FORMAS - Art. 890, CPC – “Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.” § 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa. § 2o Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem a manifestação de recusa, reputar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. § 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, o devedor ou terceiro poderá propor, dentro de 30 (trinta) dias, a ação de consignação, instruindo a inicial com a prova do depósito e da recusa. § 4o Não proposta a ação no prazo do parágrafo anterior, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante. Extrajudicial ( Fora do poder judiciário ( Banco (Instituição Financeira) – Só pode ser usada quando o objeto da prestação na forma pecuniária, ou seja, dinheiro $. Judicial ( Perante o poder Judiciário ( Processo (Ação judicial) – Em juízo pode ser depositado qualquer coisa. (Casa, Carro, Dinheiro, etc.) CONSEQUÊNCIAS (Prova) - Art. 890, CPC – “Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.” § 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa. § 2o Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem a manifestação de recusa, reputar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. § 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, o devedor ou terceiro poderá propor, dentro de 30 (trinta) dias, a ação deconsignação, instruindo a inicial com a prova do depósito e da recusa. § 4o Não proposta a ação no prazo do parágrafo anterior, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante. - Art. 891, CPC – “Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, cessando para o devedor, tanto que se efetue o depósito, os juros e os riscos, salvo se for julgada improcedente.” Parágrafo único. Quando a coisa devida for corpo que deva ser entregue no lugar em que está, poderá o devedor requerer a consignação no foro em que ela se encontra. Depósito integral ( Pagador não é submetido aos efeitos da mora (juros e multa). Depósito integral ( Extinção da obrigação. HIPÓTESES - Art. 335, CC – “A consignação tem lugar:” I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma; II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos; III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil; IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento; V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento. CREDOR NÃO PUDER OU, SEM JUSTA CAUSA, RECUSAR A RECEBER OU DAR A QUITAÇÃO. Credor está impossibilitado de receber. CREDOR NÃO FOR OU NEM MANDAR RECEBER A COISA. Dependência de ato do credor para o pagamento. CREDOR INCAPAZ, DESCONHECIDO, AUSENTE, RESIDIR EM “L.I.N.S” OU LOCAL PERIGOSO OU DE DIFÍCIL ACESSO. Credor incapaz não é apto perante obrigações civis. Credor desconhecido. (Ex. Herdeiros não conhecidos) DÚVIDA SOBRE O CREDOR. Não ter certeza sobre o credor. (Mais de um credor cobrando) PENDER LITÍGIO SOBRE O OBJETO. Discussão também sobre objeto. REQUISITOS DE VALIDADE - Art. 336, CC – “Para que a consignação tenha força de pagamento, será mister concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos sem os quais não é válido o pagamento.” Os mesmos cinco do pagamento em sentido estrito. PROCEDIMENTOS - Art. 890, CPC – “Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.” § 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa. § 2o Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem a manifestação de recusa, reputar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. § 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, o devedor ou terceiro poderá propor, dentro de 30 (trinta) dias, a ação de consignação, instruindo a inicial com a prova do depósito e da recusa. § 4o Não proposta a ação no prazo do parágrafo anterior, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante. - Art. 891, CPC – “Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, cessando para o devedor, tanto que se efetue o depósito, os juros e os riscos, salvo se for julgada improcedente.” Parágrafo único. Quando a coisa devida for corpo que deva ser entregue no lugar em que está, poderá o devedor requerer a consignação no foro em que ela se encontra. - Art. 892, CPC – “Tratando-se de prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até 5 (cinco) dias, contados da data do vencimento.” - Art. 893, CPC – “O autor, na petição inicial, requererá:” I - o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do § 3o do art. 890; II - a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer resposta. - Art. 894, CPC – “Se o objeto da prestação for coisa indeterminada e a escolha couber ao credor, será este citado para exercer o direito dentro de 5 (cinco) dias, se outro prazo não constar de lei ou do contrato, ou para aceitar que o devedor o faça, devendo o juiz, ao despachar a petição inicial, fixar lugar, dia e hora em que se fará a entrega, sob pena de depósito.” - Art. 895, CPC – “Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos que o disputam para provarem o seu direito.” - Art. 896, CPC – “Na contestação, o réu poderá alegar que:” I - não houve recusa ou mora em receber a quantia ou coisa devida; II - foi justa a recusa; III - o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento; IV - o depósito não é integral. Parágrafo único. No caso do inciso IV, a alegação será admissível se o réu indicar o montante que entende devido. - Art. 897, CPC – “Não oferecida a contestação, e ocorrentes os efeitos da revelia, o juiz julgará procedente o pedido, declarará extinta a obrigação e condenará o réu nas custas e honorários advocatícios.” - Art. 898, CPC – “Quando a consignação se fundar em dúvida sobre quem deva legitimamente receber, não comparecendo nenhum pretendente, converter-se-á o depósito em arrecadação de bens de ausentes; comparecendo apenas um, o juiz decidirá de plano; comparecendo mais de um, o juiz declarará efetuado o depósito e extinta a obrigação, continuando o processo a correr unicamente entre os credores; caso em que se observará o procedimento ordinário.” - Art. 899, CPC – Quando na contestação o réu alegar que o depósito não é integral, é lícito ao autor completá-lo, dentro em 10 (dez) dias, salvo se corresponder a prestação, cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato. § 1o Alegada a insuficiência do depósito, poderá o réu levantar, desde logo, a quantia ou a coisa depositada, com a conseqüente liberação parcial do autor, prosseguindo o processo quanto à parcela controvertida. § 2o A sentença que concluir pela insuficiência do depósito determinará, sempre que possível, o montante devido, e, neste caso, valerá como título executivo, facultado ao credor promover-lhe a execução nos mesmos autos. - Art. 900, CPC – “Aplica-se o procedimento estabelecido neste Capítulo, no que couber, ao resgate do aforamento.” Extrajudicial ( deposito ( Credor tem 3 opções. ( 1º - Aceita. ( 2º - Silêncio ( Para devedor, pagamento efetuado. ( 3º - Rejeita ( 30 dias para ação, caso devedor não entre com a ação, o dinheiro é devolvido e a dívida do devedor continua. Judicial ( Autorização para deposito ( 5 dias para deposito ( Juiz manda citar o credor ou os credores ( Réu tem as mesmas três opções da extrajudicial ( Qualquer das opções feitas pelo credor, será proferida sentença para decisão do litigio. Todas as despesas nesse tempo são ressarcidas a quem pagou, ou seja, quem sair vencedor do processo. DESPESAS - Art. 343, CC – “As despesas com o depósito, quando julgado procedente, correrão à conta do credor, e, no caso contrário, à conta do devedor.” PRESTAÇÕES PERIÓDICAS - Art. 892, CPC – “Tratando-se de prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até 5 (cinco) dias, contados da data do vencimento.” Ação proposta pela primeira prestação, informando que a prestação é periódica, e no final a sentença abrangerá todas as parcelas. PAGAMENTO DO PAGMENTO COM SUB-ROGAÇÃO CONCEITO GENÉRICO Sinônimo de substituição ( Substituição de alguma das partes na relação jurídica mantendo-se imutável todo o resto. Credor ou devedor ( Sub-rogação subjetiva / pessoal. Objeto ( Sub-rogação objetiva / real. CONCEITO ESPECÍFICO (Dir. Obrigações) Substituição do credor por um terceiro que paga a prestação / dívida. NATUREZA JURÍDICA Forma indireta de extinção das obrigações devido ao terceiro ter efetuado o pagamento.HIPÓTESES SUB-ROGAÇÃO LEGAL (3 hipóteses) - Art. 346, CC – “A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:” I - do credor que paga a dívida do devedor comum; II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel; III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte. 1ª – Credor que paga a dívida do devedor comum. 2ª – Comprador de imóvel hipotecário tem direito a pagar o valor da dívida. 3ª – Terceiro interessado estranho a relação jurídica (fiador/sublocatário), tem o direito de pagar a divida, ainda mais, sub-roga-se no lugar do credor e mantém as garantias que o credor primitivo possuía. SUB-ROGAÇÃO CONVENCIONAL (ânimo fundamental) (2 hipóteses) - Art. 347, CC – “A sub-rogação é convencional:” I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos; II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito. 1ª – Terceiro através Contrato – Paga a dívida com a condição expressa de sub-rogar-se nos direitos do credor. 2ª - Terceiro empresta ao devedor para que ele pague a dívida com a condição do terceiro ficar sub-rogado. EFEITOS LIBERATÓRIO Liberação do credor primitivo da relação jurídica devido a ele ter recebido seu pagamento, inclusive dando a quitação. TRANSLATIVO - Art. 349, CC – “A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.” Transferência de todos os direitos, ações, garantias e privilégios do credor primitivo para o segundo credor. (terceiro) LIMITES Convencional ( As partes são livres para convencionar os valores. ( Principio da autonomia da vontade) Legal ( Terceiro só poderá cobrar do devedor a quantia que ele pagou ao credor primitivo. - Art. 305, CC – “O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. “(Prova – Pesquisar – 3º Não interessado) Aula 5 – 00.09.2011 PAGAMENTO DA IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO CONCEITO - Art. 352, CC – “A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.” (devedor) 1ª Regra ( Forma de extinção das obrigações onde o devedor indica qual débito está sendo pago. 2ª Regra ( Forma de extinção onde o credor indica qual o débito está sendo pago, na omissão do devedor. IMPUTAÇÃO DO CREDOR - Art. 353, CC – “Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas quer imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá direito a reclamar contra a imputação feita pelo credor, salvo provando haver ele cometido violência ou dolo.” REQUISITOS IGUALDADE DOS SUJEITOS ( Mesmos sujeitos, caso contrário não é imputação. DÍVIDAS LÍQUIDA E VENCIDA ( Todas as prestações já estão vencidas. DÍVIDAS DA MESMA NATUREZA ( Todas as prestações são da mesma natureza. (Trabalhista, Tributário, Kilografados, etc.) IMPUTAÇÃO LEGAL - Art. 354, CC – “Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital.” - Art. 355, CC – “Se o devedor não fizer a indicação do art. 352, e a quitação for omissa quanto à imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar. Se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação far-se-á na mais onerosa.” JUROS SOBRE O CAPITAL 3ª Regra ( Se ambos forem omissos a lei diz: Tem principal e juros? Sim, paga-se os juros sobre o principal. DÍVIDA MAIS ANTIGA 4º Regra ( A lei diz: As dívidas têm prazos diferentes? Sim, paga-se a mais antiga. DÍVIDA MAIS ONEROSA 5º Regra ( A lei diz: Alguma é mais onerosa? Sim, paga-se a mais onerosa. DA AÇÃO EM PAGAMENTO CONCEITO - Art. 356, CC – “O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.” Forma de extinção das obrigações onde o credor concorda em receber prestação diversa. DIFERENÇA COM OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA Nas obrigações alternativas a obrigação é cumprida com o pagamento da prestação com uma das alternativas, nas obrigações de dação de pagamento a obrigação é cumprida com algo em que o credor aceitou receber no lugar da prestação coisa diversa. REQUISITOS EXISTÊNCIA DE UMA DÍVIDA VENCIDA ( Existência de uma dívida vencida. CONSENTIMENTO DO CREDOR ( Credor precisa aceitar. (PROVA) ENTREGA DA COISA DIVERSA ( Cumprimento de forma diversa. ÂNIMO DE SOLVER ( Vontade do devedor de cumprir a obrigação. (PROVA) EVICÇÃO (Perda por decisão judicial) A obrigação primitiva é retomada. DA NOVAÇÃO CONCEITO Forma de extinção das obrigações onde é criada uma nova relação jurídica com a consequente extinção da relação primitiva sem o pagamento. PRINCÍPIOS AUTONOMIA DA VONTADE ( Não sendo vedado ou imoral, é livre a escolha das partes. NATUREZA NEGOCIAL ( Não existe novação legal, ou seja, não existe novação imposta pela lei. REQUISITOS EXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO ANTERIOR NOVA OBRIGAÇÃO ÂNIMO DE NOVAR (PROVA) ( Ambas as partes tem que ter a vontade de novar. - Art. 361, CC – “Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.” ESPÉCIES - Art. 360, CC – “Dá-se a novação:” I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este. 1º - Mudança apenas do objeto. (Objetiva) 2º - Credor, devedor ou ambos mantendo o objeto. (Subjetiva) 3º - Objeto e sujeitos. (Mista) EFEITO LIBERATÓRIO Libera tudo aquilo que não veio para a nova obrigação. (Credor, Devedor, Garantias, etc) PAGAMENTO COMPENSAÇÃO CONCEITO: ART. 368, CC - Art. 368, CC – “Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.” ESPÉCIES/LIMITES: ART. 368, CC - Art. 368, CC – “Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.” Forma de extinção das obrigações pelo seu adimplemento onde os sujeito são reciprocamente credores e devedores. Ex. A deve 100 reais para B e B deve 80 reais para A, ou seja, B abate seu valor e continua devendo 20 reais para A. REQUISITOS: ART. 369, CC - Art. 369, CC – “A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.” RECIPROCA ( Dois sujeitos – cada um é credor e devedor ao mesmo tempo. LIQUIDEZ ( Valor determinado. EXIGIBILIDADE ( Necessidade das dívidas estarem vencidas. FUNGIBILIDADE ( Pode-se compensar apenas dinheiro com dinheiro, cavalo com cavalo e etc. (Prestações de mesma natureza) EFEITO Preenchidos os quatro requisitos supracitados, extingue-se a obrigação. IMPOSSIBILIDADE – ART. 373, CC - Art. 373, CC – “A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação, exceto:” I - se provier de esbulho, furto ou roubo; II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos; III - se uma for de coisa não suscetível de penhora. ESBULHO / FURTO / ROUBO – Ilícitos Penais. COMODATO / DEPÓSITO / ALIMENTOS COISA NÃO SUSCETÍVEL DE PENHORA DÍVIDAS FISCAS – ART. 374, CC - Art. 374, CC – “A matéria da compensação, no que concerne às dívidas fiscais e parafiscais, é regida pelo disposto neste capítulo.” (Revogado pela Lei nº 10.677, de 22.5.2003) Regulada pelo direito tributário e lei especial. (Pequisar) VÁRIAS DÍVIDAS – ART. 379, CC - Art. 379, CC – “Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas compensáveis, serão observadas, no compensá-las, as regras estabelecidas quanto à imputaçãodo pagamento.” Mesma ordem da imputação. CONFUSÃO CONCEITO – ART. 381, CC - Art. 381, CC – “Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.” Forma de extinção das obrigações pelo seu adimplemento onde as figuras do credor e do devedor se confundem na mesma pessoa. EFEITO Extinção da obrigação. CESSAÇÃO DA CONFUSÃO – ART. 384, CC - Art. 384, CC – “Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior.” A divida extinta se reestabelece. REMISSÃO (IMPORTANTE) CONCEITO – ART. 385, CC - Art. 385, CC – “A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.” Forma de extinção das obrigações pelo ADIMPLEMENTO consistente no perdão ACEITO pelo devedor. ADIMPLEMENTO ( Devido as não consequências do inadimplemento. LIMITE – “INTER PARTES” Entre as partes para evitar fraude e a remissão não prejudica um terceiro. REQUISITOS (BILATERAL) ÂNIMO DE PERDOAR ( Vontade de perdoar pelo credor. ACEITAÇÃO DO PERDÃO – ART. 385 CC ( O devedor tem que aceitar o perdão. - Art. 385, CC – “A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.”
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