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Fluxo de Caixa: Elaboração e Controle

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FFlluuxxoo ddee CCaaiixxaa 
 
Módulo II 
 
 
 
Parabéns por participar de um curso dos 
Cursos 24 Horas. 
Você está investindo no seu futuro! 
Esperamos que este seja o começo de um grande 
sucesso em sua carreira. 
 
Desejamos boa sorte e bom estudo! 
 
Em caso de dúvidas, contate-nos pelo site 
www.Cursos24Horas.com.br 
 
Atenciosamente 
Equipe Cursos 24 Horas 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Unidade 3 – Elaboração, implantação e controle do fluxo de caixa.......................... 2 
3.1 – Métodos de fluxo de caixa.................................................................................... 3 
3.2 – Plano de contas .................................................................................................... 4 
3.3 – Modelos de fluxo de caixa.................................................................................... 5 
3.4 – Mapas auxiliares do fluxo de caixa....................................................................... 9 
3.5 – Exemplo prático ................................................................................................. 10 
3.6 – Principais itens do ativo...................................................................................... 15 
Unidade 4 – Estudo de alternativas de investimento através do fluxo de caixa...... 17 
4.1 – Fluxo de caixa descontado (ou fluxo de caixa líquido)........................................ 17 
4.2 – Fluxo de caixa incremental................................................................................. 18 
4.3 – Método do valor atual......................................................................................... 19 
4.4 – Método da taxa interna de retorno ...................................................................... 20 
4.5 – Empréstimos ...................................................................................................... 21 
4.6 – Sistemas de amortização..................................................................................... 22 
Bibliografia................................................................................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2
 
 
Unidade 3 – Elaboração, implantação e controle do fluxo de 
caixa 
A elaboração do fluxo de caixa depende de diversos fatores como o porte da 
empresa, a atividade econômica e assim por diante. Por ser o fluxo de caixa o 
demonstrativo mais eficiente de planejamento e controle financeiro, é importante que na 
comunicação entre departamentos, os dados financeiros repassados estejam corretos, 
claros e, sobretudo, confiáveis. 
 
Além disso, também é importante realizar a correção dos dados, normalmente, 
quando comunicado pelos outros departamentos e considerar as oscilações financeiras 
que poderão ocorrer, pois certamente implicarão em ajustes de valores projetados. 
 
A sobrevivência e a permanência de uma empresa no mercado dependem da boa 
administração dos recursos financeiros. 
 
 Não basta apenas organizar entradas e saídas de caixa em uma planilha para 
saber-se quanto, como e em que período as transações financeiras ocorreram. É preciso 
controlar diariamente, comparando os fluxos de caixa projetados com os realizados e 
suas diferenças, bem como acompanhar o desempenho dos planos e informar aos seus 
idealizadores o que foi realizado e o que falta realizar. 
 
 
 
3
 
Além disso, é importante lembrar que a programação das necessidades de 
recursos financeiros passa obrigatoriamente pelos itens do ativo, onde mais tarde serão 
alocados. 
 
Já a implantação do fluxo de caixa, nada mais é que a apropriação dos dados 
(valores) repassados pelas várias áreas da empresa, levando em consideração os 
períodos em que os ingressos e desembolsos deverão ocorrer. Vale lembrar que este 
instrumento tem regime de caixa. 
 
3.1 – Métodos de fluxo de caixa 
 
Há, pelo menos, dois métodos de fluxo de caixa necessários para empresas de 
todos os tamanhos, veja os exemplos abaixo: 
 
Fluxo de caixa direto 
O método direto consiste em classificar os recebimentos e os pagamentos das 
atividades operacionais de uma empresa. Ele evidencia a movimentação dos recursos 
financeiros, as origens dos recursos de caixa e onde eles foram efetivamente aplicados. 
 
Além disso, ele é elaborado a partir dos dados de investimentos, despesas e 
receitas de caixas projetados já conhecidos, com auxílio de relatórios e informações 
resumidas recebidas das diversas áreas da organização. 
 
Fluxo de caixa projetado 
 
O fluxo de caixa projetado parte da previsão de receitas e gastos que tem por 
base o histórico de períodos anteriores. Certamente nem todos os dados serão precisos, é 
necessário tratá-los dentro do maior grau de probabilidade. Seu objetivo é prever a 
situação financeira da empresa para o período projetado, ou seja, se haverá necessidade 
de captar recursos, se determinado projeto em estudo é viável, entre outros. 
 
 
 
4
 
O fluxo de caixa pelos métodos direto e indireto trabalham com os recursos das 
atividades operacionais. Porém, tais recursos são demonstrados a partir do lucro líquido 
devidamente ajustado pelos itens que não afetam o caixa da empresa, como, por 
exemplo, depreciações. Para compreendê-los, é necessário um maior conhecimento em 
contabilidade. O presente estudo pretende manter seu foco nos fluxos de caixa pelos 
métodos direto e projetado. 
 
3.2 – Plano de contas 
 
 
Chamamos de plano de contas uma estrutura que nomeia contas e as subdivide 
em contas menores (subcontas), o que facilita a compreensão e a análise do fluxo de 
caixa. 
 
Se resolvêssemos fazer o fluxo de caixa das nossas finanças pessoais, em meio a 
outras contas, poderíamos usar como base as despesas com moradia, por exemplo. 
Entretanto, ao final, quando fôssemos analisar, não ficaria claro o valor gasto com 
telefone, energia elétrica etc. Daí a necessidade de subdividir esta conta, pois 
subdividindo é possível ver com clareza onde podemos fazer cortes de despesa. 
 
 
 
 
5
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 – Modelos de fluxo de caixa 
 
Vale lembrar que não há um modelo definido para as empresas utilizarem. É 
possível escolher o modelo que convenha às necessidades da empresa. A seguir, 
apresentaremos alguns dos modelos mais usuais. 
 
 
 
 
 
ENTRADAS 
Clientes 
Recebido em dinheiro 
Recebido em Cheque pré-datado 
Recebido cartão de crédito 
Entradas Financeiras 
Empréstimos 
Desconto de cheques 
Entradas Patrimoniais 
Aporte de capital 
Venda do imobilizado 
SAÍDAS 
Administrativas 
Luz 
Telefone 
Material de escritório 
Pagamento de Fornecedores 
Fornecedores nacionais 
Fornecedores estrangeiros 
Pessoal 
Folha de pagamento 
Rescisões 
Vale transporte 
IRRF 
Encargos 
INSS 
FGTS 
Impostos e Taxas 
ICMS 
PIS 
Diversos 
Saídas patrimoniais 
Dividendos pagos 
Compra de equipamentos 
 
 
6
 
� Fluxo de caixa mensal 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍODOS JAN FEV ... TOTAL 
1.INGRESSOS P R D P R D P R D P R D 
Venda à vista 
Duplicatas 
Cheques pré-datados 
Aluguéis recebidos 
SOMA (∑) 
 
 
2. DESEMBOLSOS 
 
Compras à vista 
Fornecedores 
Salários 
Energia elétrica 
Telefone 
Manutenção de equipamentos 
Outros 
SOMA (∑) 
 
 
3. DIFERENÇA DO PERÍODO (1-2) 
 
 
4. SALDO INICIAL DE CAIXA 
 
 
5. DISPONIBILIDADE ACUMUL. (3 + 4)6. NÍVEL DESEJADO DE CAIXA 
 
 
7. EMPRÉSTIMOS A CAPTAR 
 
 
8. APLIC. NO MERC. FINANCEIRO. 
 
 
9. AMORTIZAÇÕES DE EMPREST. 
 
 
10. RESGATES DE APLIC.FINANC 
. 
 
11. SALDO FINAL DE CAIXA 
 
 
 
 
7
 
• Fluxo de caixa semanal 
 
PERÍODOS 
SEMANA 1 SEMANA 2 ... TOTAL 
1.INGRESSOS 
 
P R P R P R P R 
Venda à vista 
 
 
Duplicatas 
 
 
Cheques pré-datados 
 
 
Aluguéis recebidos 
 
 
SOMA (∑) 
 
 
2. DESEMBOLSOS 
 
Compras à vista 
 
 
Fornecedores 
 
 
Salários 
 
 
Energia elétrica 
 
 
Telefone 
 
 
Manutenção de equipamentos 
 
 
Outros 
 
 
SOMA (∑) 
3. DIFERENÇA DO PERÍODO 
(1-2) 
 
4. SALDO INICIAL DE CAIXA 
 
 
5. DISPONIBILIDADE ACUMUL. 
 (3 + 4) 
 
6. NÍVEL DESEJADO DE 
CAIXA 
 
7. EMPRÉSTIMOS A CAPTAR 
 
 
8. APLIC. NO MERC. 
FINANCEIRO. 
 
9. AMORTIZAÇÕES DE 
EMPREST. 
 
10. RESGATES DE 
APLIC.FINANC. 
 
11. SALDO FINAL DE CAIXA 
 
 
 
 
8
 
Fluxo de Caixa diário 
 
 
__________________________________________ 
Todos os modelos de fluxo de caixa foram adaptados de Zdanowicz (1998) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍODOS 
DIAS 
1.INGRESSOS 1 2 3 4 5 6 ... 27 28 29 30 31 
Venda à vista 
 
 
Duplicatas 
 
 
Cheques pré-datados 
 
 
Aluguéis recebidos 
 
 
2. DESEMBOLSOS 
Compras à vista 
 
 
Fornecedores 
 
 
Salários 
 
 
Energia elétrica 
 
 
Telefone 
 
 
Manutenção de equipamentos 
 
 
Outros 
 
 
3. SALDO FINAL 
 
 
 
 
9
 
 
3.4 – Mapas auxiliares do fluxo de caixa 
 
Os mapas que a seguir serão apresentados, ajudam na elaboração do fluxo de 
caixa. Entretanto há de se ter cuidado com o exagero de informações, sob pena de tornar 
o processo burocratizado demais. É importante, que dependendo do porte e da atividade, 
a empresa se utilize dos mapas essencialmente necessários ao seu fluxo de caixa. 
 
Os mapas mais usuais são: 
 
Recebimento de vendas a prazo 
Mês de recebimento Mês da 
Venda Jan Fev Mar Abril ... Out Nov Dez ∑ 
Dez X * * 
Jan X 
Fev X 
Mar X 
... X 
Set X 
Out X 
Nov X 
Dez X 
∑ 
OBS: Para este exemplo, considere 30 dias o prazo de recebimento 
 
Recebimento das vendas a prazo com atraso 
Mês de recebimento Mês da 
Venda Jan Fev Mar Abril ... Out Nov Dez ∑ 
Dez X + * * 
Jan X + 
Fev X + 
Mar X + 
... X + 
Set X + 
Out X + 
Nov X + 
Dez X 
∑ 
 
OBS: * recebimentos, e recebimentos com atraso ocorridos no ao anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10
 
• Planilha de despesas administrativas 
Mês: ........ 
 
Despesas Projetado R$ Realizado R$ 
Salários 
INSS 
FGTS 
Aluguel 
Telefone 
... 
Total 
• Planilha de pagamentos 
Mês: .......... 
Fornecedores A realizar R$ Realizado R$ 
 
 
 
 
 
 
Total 
 
3.5 – Exemplo prático 
 
Marina abriu um salão de beleza há dois anos e, para ajudar nas despesas, alugou 
um pequeno espaço no salão para duas manicures. Recebia por este espaço R$ 400,00 
mensais. No primeiro ano, trabalhou muito, não teve tempo para organizar suas 
finanças, mas, apesar disso, parece que não teve problemas financeiros. 
 
No segundo ano, diante da estabilidade financeira, ela optou por passar a 
trabalhar com cartões de crédito, dando aos clientes a opção de parcelar em 3 vezes na 
seguinte proporção: 30% à vista e o restante em 3 parcelas de igual valor. Porém, seus 
fornecedores continuaram a cobrar à vista. 
 
 
 
11
 
Em julho do segundo ano, Marina fez uma grande reforma no prédio que era 
alugado por R$ 800,00 e combinou de abater do aluguel (pagaria apenas 50% do 
aluguel até abater o valor da reforma). 
 
Quando ela decidiu fazer a reforma, tinha no banco R$ 5.000,00 e mais o que 
havia pra receber dos cartões de crédito em julho. Então, ela resolveu utilizar tudo (os 
R$ 5.000,00 + o que entrou em julho dos cartões) para pagar à vista a mão de obra. O 
material da reforma, no valor de R$ 8.000,00, comprou a prazo, conseguindo negociar o 
pagamento para ter início em setembro com parcelas de R$ 667,00. A reforma que tinha 
o prazo de duas semanas pra ficar pronta, acabou levando 30 dias e, neste período 
(julho), o salão não faturou. 
 
Assustada, outra vez agiu impulsivamente. Em agosto, a solução que encontrou 
foi fazer um empréstimo de R$ 5.000,00 para ser pago em 12 parcelas de R$ 670,00 e 
este seria então o seu saldo inicial de caixa quando reabrisse o salão em agosto. 
 
Ela sentiu, então, a necessidade de organizar-se, elaborou um pequeno plano de 
contas, projetou suas transações financeiras, e começou a fazer seu fluxo de caixa 
projetado para os próximos 6 meses a partir de agosto. 
 
Plano de contas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTRADAS 
Clientes 
Recebido em dinheiro 
Recebido cartão de crédito 
Recebido de aluguel 
Entradas Financeiras 
Empréstimos 
SAÍDAS 
Administrativas 
Luz 
Telefone 
Aluguel 
Pagamento de Fornecedores 
Saídas patrimoniais 
Pró-labore 
 
 
12
 
Transações projetadas por Marina 
 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan 
Vendas 3000 2800 1700 2500 3000 2800 3000 2000 
Fornecedores 1000 1500 540 1350 
Desp. Admin. 100 100 100 100 100 100 100 100 100 
Desp. Fin. 50 50 50 50 50 50 50 50 50 
Receb.Aluguel 400 400 400 400 400 400 400 
Telefone 100 100 100 100 100 100 100 100 100 
Luz 120 150 180 100 120 160 200 250 220 
Pro-labore 2000 2000 600 1000 1000 1000 1300 1300 
Todas as transações financeiras de Marina foram projetadas com base em períodos anteriores. 
 
Mapa auxiliar – Recebimento de vendas a prazo (cartão de crédito) realizado e 
projetado. 
Mês de utilização Mês do Recebimento 
 Ago Set Out Nov Dez Jan 
Maio 700 
Junho 653,33 653,33 
Julho 
Projetado 
Agosto 396,66 396,66 396,66 
Setembro 583,33 583,33 583,33 
Outubro 700 700 700 
Novembro 653,33 653,33 
Dezembro 700 
∑ 1353,33 1049,99 979,99 1679,99 1936,66 2053,33 
 
 
Marina tinha o controle do que havia para receber das vendas feitas em maio e 
junho. 
 
Os meses subsequentes foram projetados baseando-se não somente em períodos 
anteriores, como também no fato de que ficou um mês com o salão fechado, precisando 
fazer preços promocionais para trazer de volta os clientes que, eventualmente, tivessem 
migrado para outros salões. 
 
 
 
 
 
 
13
 
Fluxo de caixa projetado 
 
 
Como se pode observar pelo fluxo de caixa projetado, o empréstimo que Marina 
fez não suprirá sua necessidade de caixa. Percebe-se claramente que o saldo final de 
caixa diminuirá mês a mês, até que resulte negativo, ou seja, insuficiência de caixa. 
 
Considerando que todos os dados foram projetados dentro da máxima 
probabilidade, Marina precisou encontrar uma solução para não chegar a janeiro sem 
capital de giro. 
 
Desta vez, não agiu com impulsividade, pois tinha como auxílio um instrumento 
gerencial que lhe proporcionava visualizar antecipadamenteas movimentações 
financeiras de sua empresa. 
 
Diante dos problemas financeiros, a cabeleireira decidiu: 
 
1. Fazer retiradas mensais de R$ 1.000,00 a partir de setembro, prosseguindo até 
terminar de pagar o empréstimo; 
 
1.INGRESSOS AGO SET OUT NOV DEZ JAN 
Recebido em dinheiro 510 750 900 840 900 600 
Recebido Cartão de Crédito 1353,33 1049,99 979,99 1679,99 1936,66 2053,33 
Aluguéis recebidos 400 400 400 400 400 
SOMA (∑) 1863,33 2199,99 2279,99 2919,99 3236,66 3053,33 
2. DESEMBOLSOS 
Compras à vista 
Fornecedores 1500 540 1350 
Pro labore 600 1000 1000 1000 1300 1300 
Energia elétrica 100 120 160 200 250 220 
Telefone 100 100 100 100 100 100 
Aluguel 400 400 400 400 400 400 
Despesas Administrativas 100 100 100 100 100 100 
Despesas financeiras 50 50 50 50 50 50 
Reforma 667 667 667 667 667 
SOMA (∑) 2850 2437 3017 2517 4217 2837 
3. DIFERENÇA DO PERÍODO (986,67) (237,01) (737,01) 402,99 (980,34) 216,33 
4. SALDO INICIAL DE CAIXA 5000 4013,33 3776,32 2369,31 2102,30 451,96 
5. AMORTIZAÇÕES (670) (670) (670) (670) 
6. SALDO FINAL DE CAIXA 4013,33 3776,32 2369,31 2102,30 451,96 (1,71) 
 
 
14
 
2. Alugar um espaço para mais dois profissionais (um cabeleireiro e uma 
manicure), chegando à receita mensal de R$ 800,00 pelo aluguel do espaço para 
trabalharem no salão, além dos R$400,00 das manicures que também já estavam 
no salão. 
 
Fez, então, uma nova projeção. 
 
Sim, Marina encontrou o caminho! 
 
O novo fluxo de caixa projetado trouxe resultados positivos nos seis meses, de 
tal maneira que se Marina quisesse, poderia quitar o empréstimo e seguir trabalhando 
sem faltar capital de giro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.INGRESSOS AGO SET OUT NOV DEZ JAN 
Recebido em dinheiro 510 750 900 840 900 600 
Recebido Cartão de Crédito 1353,33 1049,99 979,99 1679,99 1936,66 2053,33 
Aluguéis recebidos 1200 1200 1200 1200 1200 
SOMA (∑) 1863,33 2.999,99 3.079,99 3.719,99 4.036,66 3853,33 
2. DESEMBOLSOS 
Compras à vista 
Fornecedores 1500 540 1350 
Pro labore 600 1000 1000 1000 1000 1000 
Energia elétrica 100 120 160 200 250 220 
Telefone 100 100 100 100 100 100 
Aluguel 400 400 400 400 400 400 
Despesas Administrativas 100 100 100 100 100 100 
Despesas financeiras 50 50 50 50 50 50 
Reforma 667 667 667 667 667 
SOMA (∑) 2850 2437 3017 2517 3917 2537 
3. DIFERENÇA DO PERÍODO (986,67) 562,99 62,99 1.202,99 119,66 1.316,33 
4. SALDO INICIAL DE CAIXA 5000 4013,33 4576,32 3969,31 4502,30 3951,96 
5. AMORTIZAÇÕES (670) (670) (670) (670) 
6. SALDO FINAL DE CAIXA 4013,33 4576,32 3969,31 4502,30 3951,96 4598,29 
 
 
15
 
3.6 – Principais itens do ativo 
 
Principais itens do ativo segundo o setor econômico: 
 
 
 
0 25 50 75 100 
 
 
 
 
Indústria 
 
 
 
 
Comércio 
 
 
 
 
Prestação de Serviço 
 
 
 
 
 
Administração do disponível 
 
Dinheiro no bolso ou na conta corrente é tão importante para uma pessoa, quanto 
é para uma empresa ter dinheiro em caixa ou em sua conta bancária e pelos mesmos 
motivos. 
 
Se tivermos dinheiro disponível, podemos aproveitar ofertas, investir na compra 
de algo que nos seja necessário, ou simplesmente pagar à vista uma despesa que surja de 
última hora. É assim nas empresas também. 
 
A administração do disponível consiste em fazer uma boa utilização dos 
recursos, honrando seus compromissos financeiros em tempo hábil (evitando juros), 
investindo de forma rentável e elevando as taxas de retorno sobre o investimento 
realizado. 
 
 DISPONIVEL CLIENTES ESTOQUES IMOBILIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
 
Entretanto, é preciso ter um controle sobre o nível desejado de caixa, de maneira 
a fazer aplicações em itens do ativo quando houver excedente e a captação de recursos 
quando houver escassez. 
 
Administração dos valores a receber 
 
Os valores a receber vêm das vendas a prazo, logo para 
que se faça uma administração competente deste item do ativo é 
preciso ter uma política de vendas (incluindo crédito e cobrança) 
que fixe um prazo médio de recebimento e controle as condições 
gerais destas vendas, de maneira a evitar o acúmulo de valores a 
receber. 
 
Administração de estoques 
 
A questão crucial na administração de estoques, é que o produto parado não 
paga dívida. É preciso rodar, ser vendido. Além disso, enquanto parado implica em 
custos (serviços de estocagem e etc). Assim, é preciso uma política que fixe um estoque 
mínimo necessário para atender a demanda sem jamais interromper os fluxos de 
consumo e vendas. 
 
Administração do ativo imobilizado 
 
O cuidado do administrador com o ativo imobilizado deve ser ainda maior do 
que com o estoque e demais itens do ativo estudados nesta unidade. Isto porque o 
retorno do valor investido no imobilizado é em longo prazo, portanto, o cuidado é no 
sentido de não comprometer a liquidez financeira por excessiva aplicação. 
 
O ideal é que os investimentos em longo prazo (ativo imobilizado) sejam 
financiados também por recursos em longo prazo, assim não haverá comprometimento 
do ativo circulante, especialmente no que diz respeito ao capital de giro. 
 
 
 
17
 
 
Unidade 4 – Estudo de alternativas de investimento através do 
fluxo de caixa 
 
Há inúmeros métodos para analisar as alternativas de investimento, porém 
somente os métodos mais utilizados pelas empresas serão apresentados. 
 
4.1 – Fluxo de caixa descontado (ou fluxo de caixa líquido) 
 
Uma forma prática de se analisar alternativas de investimentos é através do fluxo 
de caixa descontado. 
 
Percebe-se no exemplo abaixo que no primeiro mês do trimestre assim como no 
terceiro, a empresa poderá aplicar R$ 500,00 e R$ 100,00 respectivamente. Já no 
segundo mês do trimestre, ela precisará captar recursos através de um empréstimo no 
valor de R$ 400,00 e assim poder suprir seu nível desejado de caixa, conforme foi 
projetado. 
 
MESES 
ITENS 
 
JAN FEV MAR 
(+) Ingressos 
 
10000 10500 11500 
(-) Desembolsos 
 
9000 10000 10500 
Fluxo de Caixa Descontado 
 
1000 500 1000 
Saldo Inicial de Caixa (SIC) 
 
500 600 700 
Saldo Final de Caixa (SFC) 
 
1500 1100 1700 
Nível desejado de caixa projetado (NDC) 
 
1000 1500 1600 
Empréstimo ou aplicações no mercado 
financeiro 
500 (400) 100 
 
 
 
 
18
 
 
 
Vale lembrar que o NDC é o capital de giro líquido, logo: 
 
NDC = Capital de giro líquido 
 Capital de giro líquido = ativo circulante – passivo circulante 
 
4.2 – Fluxo de caixa incremental 
 
Para avaliar uma proposta de investimento, é preciso projetar os valores 
investidos a cada ano para saber o impacto líquido sobre os ingressos e os desembolsos, 
ou seja, saber em quais valores este investimento retornará, e, a partir de então, decidir a 
viabilidade do projeto para a empresa. 
 
Por exemplo: 
Valor a ser investido R$ 100.000,00 em uma máquina nova. 
Alíquota do Imposto de Renda (IR) = 35% 
 
O fluxo de caixa incremental resulta da diferença entre os fluxos de caixa 
projetados para as duas situações (máquina atual e máquina nova). Além disso, após o 
IR, o fluxo incremental origina a entrada de caixa a ser considerada no momento de 
avaliar os benefícios de se investir em uma máquina nova. 
Fluxos de caixa projetados Fluxos de caixa incrementais Anos 
Ingressos com 
Máquina atual 
Ingressos com 
Máquina nova 
Antes do IR Depois do IR 
0 0,00 
1 120.000 170.000 50.000 32.500 
2 110.000 180.00070.000 45.500 
3 100.000 200.000 100.000 65.000 
4 80.000 200.000 120.000 78.000 
5 50.000 190.000 140.000 91.000 
 
 
 
19
 
 
Diagrama de fluxo de caixa após o IR 
 
 91.000 
 78.000 
 65.000 
 45.500 
 32.500 
 
0 1 2 3 4 5 
 
 
100.000 
__________________________ 
Fonte: Zdanowicz - Fluxo de Caixa. (1998, P.296) 
 
4.3 – Método do valor atual 
 
No método do valor atual, os valores futuros (das propostas) de ingresso e 
desembolso são trazidos a um momento focal zero a partir de uma taxa de juros, 
descapitalizando-os. 
 
O valor atual líquido dá-se pela diferença entre ingressos e desembolsos futuros. 
Se o resultado for positivo, o projeto é atrativo. Por exemplo: 
 
Proposta 1 Proposta 2 
Valor a ser aplicado: R$ 18.000 Valor a ser aplicado: R$ 20.000 
Parcelas anuais de recebimento: R$ 3.500 Parcelas anuais de recebimento: R$ 4.000 
Período da aplicação: 8 anos Período da aplicação: 8 anos 
Taxa de atratividade: 10% a.a Taxa de atratividade: 10% a.a 
Observação: Não haverá valor residual no 
final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20
 
 
Representação do fluxo de caixa das propostas 1 e 2 respectivamente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo do valor atual pela HP12C das propostas 1 e 2 respectivamente: 
 
 
 = 672 
 
 
 = 1340 
 
Conclui-se, pelo exemplo, que ambas são propostas viáveis (deram resultado 
positivo), porém a proposta 2 é mais atrativa que a proposta 1, já que apresentará um 
valor atual maior. Cabe ao Administrador estabelecer a taxa de juros considerada 
satisfatória. 
 
Observação: o método de Valor Atual foi adaptado de Zdanowicz - Fluxo de 
Caixa, 1999. 
 
4.4 – Método da taxa interna de retorno 
 
Saber qual é a taxa que se está contraindo em um empréstimo ou simplesmente a 
taxa de retorno que teremos sobre um investimento é de vital importância para o estudo 
das alternativas de investimento. 
 
Estuda-se a alternativa de investimento em comprar uma máquina por R$ 4.300. 
Projetam-se, para os próximos dez anos, receitas que começarão com R$ 800 no 
primeiro ano de sua utilização, além de custos de manutenção que farão com que a cada 
ano, a partir do segundo ano, diminuam as receitas em R$ 50 por ano. O valor de 
revenda após 10 anos está projetado em R$ 250. 
 Recebimento=PMT= 3.500 
 
 1 2 3 4 5 6 7 8 
 
 
Valor aplicado=P=PV=18.000 i=10% a.a 
 Recebimento=PMT= 4.000 
 
 1 2 3 4 5 6 7 8 
 
 
Valor aplicado=P=PV=20.000 i=10% a.a 
 
3500 CHS PMT 10 i 8 n PV 18000 - 
4000 CHS PMT 10 i 8 n PV 20000 - 
 
 
21
 
 
Qual será a taxa interna de retorno (TIR) deste investimento? Veja, abaixo, 
como fazer o cálculo da TIR com a calculadora HP 12C. 
 
 
 
 
 
 = 7,34 % a.a 
 
 
4.5 – Empréstimos 
 
 Quando a empresa faz um empréstimo, pressupõe-se a restituição do valor 
acrescido de juros dentro de um prazo estipulado. Os empréstimos podem ser em curto 
(doze meses normalmente), médio (até cinco anos) e longo (acima de cinco anos) 
prazos. 
 
Os empréstimos em curto prazo são feitos, normalmente, para suprir as 
necessidades de capital de giro. Já os empréstimos em médio e longo prazos são para 
financiar operações mais complexas como, por exemplo, projetos de expansão. 
 
 
4300 CHS g CFo 800 g CFj 750 g CFj 700 g CFj 
650 g CFj 600 550 500 
400 
450 g CFj g CFj g CFj 
g CFj g CFj 600 g CFj f IRR 
 
 
22
 
4.6 – Sistemas de amortização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de amortização é a forma pela qual uma dívida é paga por meio de 
parcelas (prestações) de modo que ao término do prazo estipulado, o débito seja 
liquidado. Essas parcelas são a soma da devolução do capital (amortização) e do 
pagamento dos juros (custo da operação). Os principais modelos são a Tabela Price, o 
Sistema de Amortização Constante (SAC) e o Sistema de Amortização Misto (SAM). 
 
Sistema de amortização price (tabela price) 
 
No sistema de amortização price, as parcelas são constantes e são calculadas no 
período zero com base em uma taxa prefixada, onde o saldo devedor tende a diminuir. 
 
Vejamos o exemplo: a compra de um bem de R$ 614,46, financiado em 10 
parcelas mensais sem entrada, com uma taxa de juros compostos de 10% a/m. Qual será 
o valor da prestação? 
 
Veja como calcular com a fórmula abaixo: 
 
PMT = valor da prestação; 
PV = valor presente. 
 
 
 
23
 
 
PMT = PMT = PMT = 
 
PMT = R$ 100,00 
 
Amortização = [ parcela – Juros ] 
 
 
Tabela Price 
 
Períodos Saldo 
Inicial 
Juros Amortização Pagamentos Saldo Final 
00 614,46 0,00 0,00 0,00 614,46 
01 614,46 61,45 38,55 100,00 575,91 
02 575,91 57,59 42,41 100,00 533,50 
03 533,50 53,35 46,65 100,00 486,85 
04 486,85 48,68 51,32 100,00 435,53 
05 435,53 43,55 56,45 100,00 379,08 
06 379,08 37,91 62,09 100,00 316,99 
07 316,99 31,70 68,30 100,00 248,69 
08 248,69 24,87 75,13 100,00 173,56 
09 173,56 17,36 82,65 100,00 90,91 
10 90,91 9,09 90,91 100,00 0,00 
 
No sistema de amortização constante, as parcelas são uma consequência da soma 
dos juros com a parcela de amortização. A amortização é constante e calculada, 
dividindo-se o valor financiado pelo número de parcelas. 
 
Observe que neste método, paga-se menos juros e as parcelas têm valor 
decrescente. 
 
Veja o modelo a seguir com base nos mesmos dados do modelo anterior: 
 
Parcela = juros + amortização 
 
Amortização: PV 614,46 
 n 10 
 
 
24
 
 
Tabela SAC 
 
 
Períodos Saldo 
Inicial 
Juros Amortização Pagamentos Saldo Final 
00 614,46 0,00 0,00 0,00 614,46 
01 614,46 61,45 61,45 122,89 553,01 
02 553,01 55,30 61,45 116,75 491,57 
03 491,57 49,16 61,45 110,60 430,12 
04 430,12 43,01 61,45 104,46 368,68 
05 368,68 36,87 61,45 98,31 307,23 
06 307,23 30,72 61,45 92,17 245,78 
07 245,78 24,58 61,45 86,02 184,34 
08 184,34 18,43 61,45 79,88 122,89 
09 122,89 12,29 61,45 73,74 61,45 
10 61,45 6,14 61,45 67,59 0,00 
Totais 337,95 614,46 952,40 
 
 
Sistema de Amortização Misto (SAM) 
 
O sistema de amortização misto tem sua prestação igual à média aritmética 
calculada entre prestações do SAC e do PRICE. A vantagem é uma prestação inicial 
menor que o sistema SAC e uma amortização inicial maior que a da Tabela Price. 
 
Veja o modelo a seguir com base nos mesmos dados do modelo anterior: 
 
Parcela SAM = (parcela SAC + parcela Price)2 
 Parcela SAM = (100 + 122,89) 
 2 
 
Parcela SAM = R$ 111,45 
Amortização = parcela – juros 
Amortização = 111,45 – 61,45 = 50,00 
 
 
 
 
 
 
 
25
 
Tabela SAM 
 
Períodos Saldo 
Inicial 
Juros Amortização Pagamentos Saldo Final 
00 614,46 0,00 0,00 0,00 614,46 
01 614,46 61,45 50,00 111,45 564,46 
02 564,46 56,45 51,93 108,37 512,53 
03 512,53 51,25 54,05 105,30 458,48 
04 458,48 45,85 56,38 102,23 402,10 
05 402,10 40,21 58,95 99,16 343,16 
06 343,16 34,32 61,77 96,08 281,39 
07 281,39 28,14 64,87 93,01 216,51 
08 216,51 21,65 68,29 89,94 148,22 
09 148,22 14,82 72,05 86,87 76,18 
10 76,18 7,62 76,18 83,80 0,00 
Totais 361,75 614,46 976,21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O detalhamento dos custos relacionados às operações de crédito (em valores e percentuais) é 
obrigatório desde julho de 2013. Desta forma, o consumidor tem acesso a cada despesa que 
será cobrada nas operações de crédito. Este custo nada mais é que um valor percentual anual, 
contemplando os valores cobrados na contratação de um empréstimo ou financiamento 
(exemplo: taxa de juros, tributo (IOF), tarifas etc.). 
 
 
26
 
 
Bibliografia 
ASSAF Neto, Alexandre. Administração do capital de giro. São Paulo, Atlas, 2011 
SÁ, Carlos Alexandre. Fluxo de Caixa. São Paulo, Atlas, 2009 
ZDANOWICZ, José Eduardo. Planejamento financeiro e orçamento. Porto Alegre, 
Sagra, 1995 
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa. Porto Alegre, Sagra, 1999

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