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Plaquetas e Hemostasia

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HEMOSTASIA
Profa. Dra.Tatiana Elias Colombo
2015
• Trombocitopoese:
Megacarioblasto – Promegacariócito – Megacariócito –
Plaquetas
• Trombopoetina: fator de crescimento presente no
plasma que regula o desenvolvimento da série
megacariocítica.
Produzida nos hepatócitos.
Plaquetas
• Vivem em média cerca de 10 dias na circulação
sanguínea
• Maioria removida após este período
• Boa parte consumida no processo de hemostasia
(estancar o sangramento e manter fisiologicamente o
sangue fluindo dentro do compartimento vascular)
Plaquetas
• Trombocitose:
- Estímulo medular
- Após hemorragias
- Após transfusão de sangue.
• Trombocitopenia/ Plaquetopenia:
- Produção deficiente (aplasia medular, def. vitam. B12)
- Destruição excessiva (transfusão, anticorpos, doenças)
- Utilização ou sequestro excessivo de plaquetas no sangue
periférico
Plaquetas
• Valor de referência: 150.000 a 350.000/mm3
• 50.000 – tendência hemorrágica
• Inferior a 20.000 – sangramento espontâneo
• Contagem na câmara de neubauer, esfregaço sanguíneo e
por automação
• Métodos criticáveis e falhos
- Rapidez de desintegração e de agregação desses
elementos à superfície
Plaquetas
Contagem de plaquetas
- 0,4 mL oxalato de amônio 1%
- 0,02 ml sangue
- Câmara de Neubauer em
Câmara úmida
- Retículo central
N X 1000
Valores de referência: 
Adultos: 150.000 a 350.000/mm3
Sistema hemolítico composto por 
uma sequência de eventos integrados 
(vasos sanguíneos, plaquetas, 
proteínas da coagulação, 
fibrinólise e anticoagulantes naturais)
Interromper sangramentos provenientes 
de lesão vascular, mantendo fisiologicamente 
o sangue fluído dentro do 
compartimento vascular
Hemostasia
Hemostasia
Hemostasia primária Hemostasia
secundária
Sistema fibrinolítico
Componentes do 
endotélio vascular e 
plaquetas
Proteínas de 
coagulação
Dissolução do trombo
Formação do trombo 
plaquetário
Fibrina Restauração do fluxo 
sanguíneo normal
Efeito hemostático 
transitório REFORÇA
• Plaquetas circulantes não interagem com o endotélio
íntegro
• Lesão vascular endotélio vascular adesão e
ativação plaquetária
• Formação do trombo plaquetário
Endotélio fator de Von Willebrand
1. Adesão plaquetária na matriz subendotelial após lesão
vascular
2. Carrega o fator VIII impedindo sua proteólise precoce
Hemostasia
Coagulação
• Via extrínseca
- Início: contato do sangue com a parede vascular ou
com tecidos extravasculares traumatizados
- Etapas:
1. Liberação do fator tecidual (Tromboplastina tecidual)
2. Ativação do fator X
3. Formação do ativador da protrombina
Mecanismo de coagulação sanguínea
• Via intrínseca
- Início: injúria tecidual ou contato com colágeno
- Etapas:
1. Ativação do fator XII
2. Ativação do fator XI
3. Ativação do fator IX
4. Ativação do fator X
5. Formação do ativador da protrombina
Mecanismo de coagulação sanguínea
Após a formação da fibrina e portanto do coágulo
definitivo, este retrai pela ação de enzimas plaquetárias
tornando-se ainda mais firme
Fase de retração do coágulo
• Fibrinólise: degradação da fibrina mediada pela
plasmina
• Sistema fibrinolítico composto por diversas proteínas
que regulam a geração de plasmina
Plasminogênio Plasmina
(pró-enzima inativa) (enzima ativa)
Fibrina PDF
Sistema fibrinolítico
Produtos de degradação
degrada
• Plasmina: degradação da fibrina, fibrinogênio, fator V e
fator VIII
• Em condições fisiológicas a fibrinólise ocorre como
processo que é altamente específico para fibrina,
cumprindo dessa forma sua função de remover o
excesso de fibrina do intravascular de modo
equilibrado.
Sistema fibrinolítico
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
DA HEMOSTASIA
• Assepsia do lóbulo da orelha do paciente
• Com o uso de uma lanceta, realizar uma pequena incisão (3 a 4 mm
de profundidade) deixando o sangue fluir normalmente
• Ao aparecer a primeira gota, disparar o cronômetro
• Absorver suavemente com papel de filtro cada gota de sangue e
marcar o tempo decorrido até que a hemorragia cesse
Valores de referência: 2 a 8 minutos.
Trombocitopenia – tempo de sangramento prolongado
Tempo de sangramento (técnica de Duke) 
Medida da função plaquetária in vivo
*Screening pré-operatório com sensibilidade BAIXA!!!
• Realizada em sangue total anticoagulado com EDTA
• Lâminas
• Câmara de neubauer
• Automação
Contagem de plaquetas
- Menor precisão
- Análise da morfologia plaquetária
Oxalato de amônio 1%
Avaliação da função das plaquetas
• Baseado na medida da formação de agregados de plaquetas após
sua exposição a um agente agregante
• Agregrômetro – tipo de espectrofotômetro capaz de medir a
variação da transmissão de luz através de uma suspensão de
plaquetas, quando estas se agregam na presença de agonistas
(colágeno, ADP, adrenalina, trombina)
• Identifica o local de defeito da hemostasia primária, já detectado
com base na história clínica e prolongamento do tempo de
sangramento.
Estudo da agregação plaquetária
1. Tempo de coagulação (TC)
2. Tempo de Protrombina (TP)
3. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA)
4. Tempo de Trombina
MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS
• Avalia o mecanismo intrínseco
• Tempo necessário para que o sangue total forme um
coágulo firme à temperatura de 37ºC quando em contato
com superfície de vidro
Tempo de coagulação
Anticoagulante citrato
Sangue 
• Proporção padronizada entre o sangue e o anticoagulante (citrato) é
de 9:1, ou seja, 4,5 ml de sangue total para 0,5 ml de citrato
1. Disparar o cronômetro logo que surgir sangue na seringa
2. Colocar 1 ml do sangue em dois tubos de hemólise e colocá-los no
banho-maria a 37ºC
3. Examinar a cada 30 segundos se houve coagulação, inclinando
ligeiramente o tubo
4. Parar o cronômetro quando os tubos puderem ser invertidos e
anotar o resultado
Valores de referência: 4 a 10 minutos.
Tempo de coagulação
• Mede os fatores envolvidos na via extrínseca
• Consiste na determinação do tempo de formação do
coágulo de fibrina após a adição de tromboplastina
tecidual e de cálcio, o que promove a ativação do
fator X, iniciando a via comum de coagulação.
Teste realizado no controle de pacientes
em uso de anticoagulantes orais
Tempo de Protrombina (TP)
1. Pipetar 200 µl do Reagente para cada tubo referente à amostra (plasma
citratado) Tubo 1
2. Pipetar 200 µl do plasma citratado (obtido após 15 minutos de
centrifugação) no Tubo 2
3. Colocar ambos os tubos no BM a 37 graus Celsius por 2 minutos.
4. Transferir 100 µl da amostra (Tubo 2) para o tubo contendo o reagente
(Tubo 1)
5. No momento da transferência disparar o cronômetro até a visualização de
um coágulo
Tempo de Protrombina (TP ou TAP)
Atividade Protrombina: 80 a 100%
Situação clínica INR (International Normalized Ratio)
Trombose venosa profunda 2,0 a 3,0
Embolia pulmonar 2,0 a 3,0
Embolia sistêmica 2,0 a 3,0
Prótese cardíaca com válvula de tecido 2,0 a 3,0
Infarto agudo do miocárdio 2,0 a 3,0
Doença da válvula cardíaca 2,0 a 3,0
Fibrilação atrial 2,0 a 3,0
Prótese cardíaca com válvula mecânica 2,5 a 3,0
**(exceto idosos)
TP – Valores de referência
• Avalia o mecanismo intrínseco
• A adição do cloreto de cálcio ao plasma citratado
repõe este íon que foi quelado com a adição do
anticoagulante (citrato de sódio)
• Mede o tempo que o plasma leva para coagular à partir
do momento em que se adiciona CaCl2
• O resultado deve ser expresso pela relação entre o
tempo obtido para o doente e o tempo de controle
normal do dia
Tempode Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA)
1. Pipetar 100 µl do plasma citratado (obtido após 15 minutos de
centrifugação) e 100 µl do Reagente em um tubo (tubo 1).
2. Pipetar 100 µl do Cloreto em outro tubo (tubo 2).
3. Colocar ambos os tubos no BM a 37 graus Celsius por 2 minutos.
4. Transferir 100 µl do Cloreto do tubo 2 para o tubo 1. Disparar o cronômetro.
5. Agitar o tubo durante 20 segundos no BM.
6. Parar o cronômetro somente após a observação da fibrina.
Valores considerados normais: 30 a 43 segundos
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA)
Alterações do mecanismo hemostático
Sangramentos ou tromboses
Deficiência do mecanismo hemostático
Estado hiperhemostático
Patologia
Depende do bom funcionamento das plaquetas e nas relações com
o subendotélio e com fatores plasmáticos (fator de vW – formação
do tampão plaquetário)
• Doença de Von Willebrand - ocorre devido à uma mutação
no cromossomo 12, resultando na deficiência quantitativa e/ou
qualitativa do fator de Von Willebrand (FvW).
• Púrpura - condição em que há extravasamento de sangue para
a pele ou mucosas, ocasionando manchas arroxeadas indolores, de
tamanhos variáveis
Coagulopatias relacionadas a hemostasia primária
Púrpuras
Sangramento em pele (petéquias e equimoses) e em
mucosa (gengiva, trato gastrintestinal e urina)
equimosepetéquias
• Púrpuras vasculares: resultantes de alterações
relacionadas à integridade dos vasos
• Púrpuras plaquetárias: podem ser plaquetopênicas -
diminuição das plaquetas determinada por falta de
produção ou por consumo aumentado.
Primeiro passo da investigação laboratorial: confirmação da
plaquetopenia pela análise o sangue periférico (sem anticoagulante –
presença de EDTA pode induzir a pseudo plaquetopenia)
Púrpuras
HEMOFILIA
Coagulopatia relacionada a hemostasia secundária
Tratamento da hemofilia: consiste na reposição do fator anti-hemofílico. Paciente com
hemofilia A recebe a molécula do fator VIII, e com hemofilia B, a molécula do fator IX. *Os
hemocentros distribuem gratuitamente essa medicação que é fornecida pelo Ministério da
Saúde.
HEMOFILIA A HEMOFILIA B
- Hemofilia clássica - Doença de Christmas
- Deficiência fator VIII - Deficiência do fator IX
-Transmitida hereditariamente como
caráter recessivo ligado ao sexo
(cromossomo x)
- Caráter recessivo ligado ao sexo
(cromossomo x)
- Sangramento
- Intensidade da hemorragia
relacionada a deficiência de fator VIII
- DOSAGEM FATOR VIII ( )
- DOSAGEM DO FATOR IX ( )

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