Islã - Arte, Cultura e Arquitetura

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BIBLIOGRAFIA
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Fontes.
BENÉVOLO, Leonardo. História da Cidade. 
Perspectiva.
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JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo. 
Martins Fontes, 1993.
LANDREAU, Anthony N. From the Bosporus to 
Samarkand Flat – Woven Rugs. The Textile
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RUSSEL, Bertrand. História do Pensamento 
Ocidental. Ediouro.
VILLALBA, Antônio Castro. Historia de la
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Politècnica de Catalunya. 
VERLAGSGESELLSCHAFT, Köneman. História da 
Arquitetura. Da Antigüidade aos Nossos Dias. 
Colônia, 2000.
Islã: Arte, Cultura e Arquitetura
Tapete persa, século XVII
Victoria and Albert Museum, Londres.
Islã: Arte, Cultura e Arquitetura
Nasce o Islamismo
Em 570, Maomé nasce em Meca, na Arábia 
(Hoje Arábia Saudita). Guia de caravanas, 
depois mercador em Meca, tornou seu 
objetivo restaurar a religião de Abraão e a 
crença em um Deus e na vida futura. 
Em 610, ouve pela primeira vez o anjo 
Gabriel, que lhe indica recitar o nome de 
Alah (Corão é recitação).
Inicialmente, liderava um pequeno grupo, 
mas à medida que aumentava sua 
influência, começou a ser perseguido (os 
ricos o tratavam com escárnio, pois recitava 
a Torá e o Novo Testamento) e foi obrigado 
a fugir para Medina (cidade do profeta). Esta 
fuga, em 622, é conhecida como Hégira e 
marca o início do islamismo. 
Em seu retorno a Meca (628), houve 
desconfiança dos judeus, por diferenças 
entre o Corão e a Torá, e cristãos, pois se 
considerava o enviado de Alah, e Jesus um 
precursor, mas não o filho de Deus;
Destrói símbolos romanos e judaicos, mas 
preserva a Caaba, que evoca a Abraão e 
Ismael, seu filho, pais dos povos árabes e 
judeus;
Em 632, com sua morte, o poder foi 
transferido para os califas (sucessores).
O islamismo une um povo nômade que reúne 
mercadores do deserto e dos mares da península 
arábica e do Mediterrâneo;
Um povo em constante conflito com os impérios que 
por lá passaram ou permaneceram (persas, gregos, 
romanos, bizantinos). 
Em seu entorno, duas grandes religiões monoteístas, 
demonstram a força da unidade para enfrentar os 
grandes inimigos, que provocam a miséria e a 
escravidão.
A mensagem do Corão, de submissão (Islã) a Alah os 
une e fortalece.
Caaba (Meca – Arábia Saudita)
A Caaba, ou Pedra Negra, em Meca, é o coração do mundo 
islâmico, o ponto para o qual se orientam todos os locais de culto 
muçulmano, e é o núcleo de peregrinação para onde todos os 
muçulmanos devem fazer, pelo menos, uma vez na vida.
Aí executam a circum-ambulação, na continuação de um culto 
pré-islâmico.
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Nasce o Islamismo
Os primeiros califas eram nomeados e eleitos em 
Medina. Mas logo iniciou-se uma luta entre duas 
facções: os Shiitas (partido de Ali, genro de Maomé), 
que achavam que Ali e seus descendentes eram os 
únicos Califas de Direito; e os Sunitas (de Sunna, 
senda, prática tradicional de Maomé), que achavam 
que todo membro da tribo poderia ser nomeado 
califa. 
A família Ommayyah vence essa disputa e forma a 
primeira dinastia omíada (661-750). 
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Nasce o Islamismo
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Escala Islâmica
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O Mundo Árabe
Em pouco mais de um século, os árabes constróem um império que vai do norte da África e a 
Espanha, até a Índia, aproveitando-se do enfraquecimento das antigas colônias romanas. 
1ª etapa: Maomé (Arábia);
2ª etapa: Omíadas (Norte da África, Espanha, Colônias Romanas);
3ª etapa: Turcos Otomanos (Constantinopla);
4ª etapa: Depois das Cruzadas (Índia)
Mesquita de al - Aksa (Jerusalém – 707 d.C.)
A mesquita ergue-se ao sul da cúpula do Rochedo, com a qual 
forma um todo inseparável.
A mesquita foi arrasada e reconstruída diversas vezes; o que 
resta do edifício original é o transepto por cima da cúpula, em 
frente do mihrab.
Início Modesto
A primeira mesquita é a própria casa de 
Maomé em Medina.
Com 50x50m era coberta por folhas de 
palmeira e estrutura de madeira.
Sua grande dimensão deve-se ao grande 
afluxo de fiéis e também à tradição árabe de 
guardar os camelos em seu acampamento no 
oásis.
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Primeiras Mesquitas
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A Cúpula do Rochedo
Desde Salomão houve uma série de 
demolições e reconstruções:
- Templo de Jeová (Salomão);
- Demolido pelos Assírios;
- Passou pelos Persas, Alexandre etc.
- Reconstruído por Herodes (40 a.C);
- Destruído por Tito.
A Cúpula tem 54m de diâmetro e 36m 
de altura.
É um mausoléu, construído entre 687 e 
692 por ABd al- Sharif, que quis 
transformá-lo no centro da cultura 
islâmica, em substituição à Caaba.
A cobertura é de madeira, revestida 
com placas de cobre douradas. Há
também vitrais que foram construídos 
já no Império Otomano. Em 
substituição aos detalhes em mármore;
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A Cúpula do Rochedo
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A Cúpula do Rochedo
As colunas coríntias sustentam arcos romanos (não 
havia ainda o arco de ferradura ou os arcos 
multilobados).
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A Cúpula do Rochedo
A planta tem uma razão matemática, da tradição grega, e constitui uma 
espécie de Mandala: do quadrado para o círculo – da terra para o céu. 
Através da circum-ambulação, os peregrinos sentem que estão transitando 
para quadrado (união do corpo e da alma); 
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A Cúpula do Rochedo
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A Cúpula do Rochedo
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Síria: A Grande Mesquita de Damasco (714 d.C)
Os omíadas mudam a capital de Medina para 
Damasco (Síria), onde têm contato com a 
cultura clássica tardia das províncias romanas. 
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Síria: A Grande Mesquita de Damasco (714 d.C)
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Espanha: Córdoba (785 d.C)
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Espanha: Córdoba (785 d.C)
O espaço de oração da 
Mesquita de Córdoba é uma 
floresta de arcadas com 19 
ogivas de largura. 
As arcadas são duplicadas, com 
uma segunda arcada em cima 
da primeira.
Os arcos inferiores têm forma 
de ferradura e aduelas de pedra 
branca e tijolo vermelho.
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Espanha: Córdoba (785 d.C)
Elementos da Mesquita: 
Quibla: Parede que marca a direção a 
Meca (antes para Jerusalém);
Mirhab: Nicho em que se colocam os 
textos do Corão (portal para o céu e 
nicho da torá judaico e abside cristã);
Maqsura: local reservado ao Califa;
Minaretes: Torre onde os Muecins, 
responsáveis pela organização das 
orações, chamam o povo para a 
oração (imã)
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Espanha: Córdoba (785 d.C)
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A Mesquita: Forma e Orientação
Ibn Tulun (Cairo: 876-79 d.C)
Orientação:
A mesquita é construída em torno de um eixo 
voltado para Meca. O mihrab, um pequeno nicho 
central que mara a parede mais próxima de Meca, 
é onde o Imame faz suas orações.
Esse ato deve ser observado de outras partes da 
câmara de oração. A congregação reúne-se em 
filas que atravessam o eixo principal e responde 
ao Imame.
A mesquita tem uma fonte para a ablução ritual 
antes das preces. Do minarete, o muezin chama 
os fiéis para as cinco preces diárias.
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Tunísia: Kairouan (Grande Mesquita - 670 d.C) 
O edifício original da Grande 
Mesquita de Kairouan foi 
reconstruído no século XI, quando 
ogivas foram acrescentadas à
fachada do pátio do salão de 
orações e uma abóbada foi 
acrescentada ao conjunto.
O Mihrab da Grande Mesquita deCairuão é um dos mais 
célebres do Mundo Islâmico.
Rodeado por azulejos de cerâmica da Mesopotâmia, tem 
um nicho de mármore perfurado.
As duas colunas que o ladeiam ostentam capitéis 
bizantinos 
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Tunísia: Kairouan (Grande Mesquita - 670 d.C) 
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Tunísia: Kairouan (Grande Mesquita - 670 d.C) 
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Istambul: Mesquita do Sultão Sulayman (1550 d.C)
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A Construção da Abóbada
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Tunísia: Kairouan (Mesquita das Três Portas - 866 d.C) 
Esta pequena mesquita urbana tem 
um pórtico de três arcos em ferradura. 
Acima dos arcos há inscrições cúficas
encimadas por uma cornija com 
mísulas.
Cúfico simples (790 d.C.); 
Cúfico folheado (952 d.C.); 
Cúfico floreado (848 d.C.); 
Nashki (1285 d.C.); 
Thuluth (1348 d.C.); 
Nastalik (1543 d.C).
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Caligrafia
A caligrafia teve um papel dominante na arte 
islâmica e se integrou a toda sorte de projetos 
decorativos. São dois os principais caracteres da 
caligrafia: O cúfico, angular; e o nashki, cursivo. 
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Samarra: Grande Mesquita (848 – 852)
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Samarra: Grande Mesquita (848 – 852)
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Irã: Isfahan (1612 - 1638 d.C)
As mesquitas são, na verdade, grandes pátios porticados, 
dividido por muitas fileiras de colunas para a oração 
individual ou em grupo. Nada têm a ver com os templos 
pagãos (edifícios fechados ao público) ou cristãos (espaços 
onde os fiéis participam de uma celebração coletiva)
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Irã: Isfahan (1612 - 1638 d.C)
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Irã: Isfahan (1612 - 1638 d.C)
Teto de Estalactites
Masjed-E Eman, Isfahan, Irã. 
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Irã: Isfahan (1612 - 1638 d.C)
Entre as características dos edifícios islâmicos 
estão arcos ogivais, dolmos em bulbo e paredes 
decoradas com pedra entalhada, pintura, 
incrustações e mosaicos.
Como a arte figurativa não é permitida no Islã, os 
edifícios são ornamentados com motivos 
geométricos, caligráficos e vegetais. Mesmo 
elementos com origens naturalistas, como folhas, 
são estilizadas até tornarem-se irreconhecíveis.
Ladrilhos
Mesquita de sexta-feira, Yazd, Irã.
Pedra
Túmulo de Nur Itimid Al Daul, Agra, Índia.
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Habitação
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Habitação
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Habitação
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Habitação
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Palácio Alhambra (Granada – Espanha séc XIV)
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Palácio Alhambra (Granada – Espanha séc XIV)
Por fora, Alhambra, em Granada, é uma cidadela pesadamente 
fortificada, com baluartes severos, feitos de barro socado e 
guarnecidos de ameias. 
As muralhas, cm suas 23 torres e quatro portões, já abrigaram 
mesquitas, jardins, prisões, sete palácios e até a casa da moeda.
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Palácio Alhambra (Granada – Espanha séc XIV)
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Índia: Taj Mahal (1632 d.C)
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Edifício em Jerba (Tunísia) 
Formas geométricas puras, sem decoração –
cilindros, cubos e pirâmides – são usadas nas casas e 
mesquitas caiadas da ilha de Jerba, na Tunísia. 
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Samarra: Capital do Império Abássida (883 d.C)
As cidades fundadas (Bagdá 762; Kairouan na 
Tunísia 670; Cairo 969) ou transformadas pelos 
árabes (Alexandria, Damasco, Jerusalém) são muito 
semelhantes entre si e conservaram sua estrutura 
original até a idade moderna. 
As casas, palácios, edifícios públicos formam 
recintos e as partes internas da construção se 
debruçam sobre eles. As praças são recintos 
maiores (ágoras, foros, mercados) e não se 
confundem com as ruas, corredores estreitos para a 
passagem de pedestres e carros.
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Tunísia: Kalaa Sghria
A regularidade hipodâmica das cidades helenística 
e romanas é quebrada e não existe uma 
administração municipal para impô-la. O islã 
(submissão) acentua o caráter reservado e 
secreto da vida familiar. As casas são quase 
sempre de um só andar e a cidade é um agregado 
de casas que não revelam do exterior sua forma e 
importância.
As ruas são estreitas (sete pés, como diz uma 
regra de Maomé) e formam um labirinto de 
passagens tortuosas e às vezes cobertas, que não 
permitem uma orientação e visão do conjunto.
As lojas não são agrupadas em uma praça, mas 
alinhadas em uma ou mais ruas, cobertas ou 
descobertas, formando o bazar.
A cidade é um organismo compacto, fechado por 
uma ou mais voltas de muros, que a diferenciam 
em vários recintos. Cada grupo étnico religioso 
tem seu bairro e o príncipe reside na periferia 
(maghzen), longe do tumulto. 
As cidades árabes mais se parecem com as 
cidades orientais anteriores ao helenismo (Ur na 
caldéia). O islão interrompe o processo de 
aculturação greco-romana no Oriente Médio e 
Mediterrâneo e retoma valores da antigüidade.
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Bagdá: Cidade Projetada (762 d.C.)
Entre os séculos VIII e XII, as cidades 
árabes são as mais ricas do mundo. 
Bagdá (762) tem um projeto arrojado 
circular com diâmetro de 2,5 km, 
destruída pelos mongóis em 1258, 
teve mais de 1 milhão de habitantes e 
era um grande centro comercial (sua 
reconstrução não retomou o projeto 
original).
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Argélia: Gardaia (1035 d.C)
A simplicidade do modo de vida 
prescrito no Alcorão produz uma 
redução nas relações sociais. Por 
isso, as cidades helenísticas 
conquistadas perdem 
complexidade: não há foros, 
basílicas, teatros, anfiteatros 
estádios, ginásio; apenas casas e 
dois tipos de edifícios públicos: 
banhos e mesquitas.
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Tapeçaria
As principais influências da cultura islâmica são a influência árabe, persa, turca e o 
estilo paleocristão bizantino.
Os árabes eram povos nômades do deserto, de vida muito simples, cujos abrigos eram 
tendas. Por isto mesmo, não havia uma arquitetura árabe, as principais peças de arte 
eram utilitárias e de fácil transporte: vasos, jarras, tapetes, etc.
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Tapeçaria
O islamismo seguia a tradição judaica que não 
permitia a representação da imagem de Deus 
(“Nenhum anjo entrará em uma casa onde haja 
imagens”.). Os temas da pintura e da tapeçaria eram 
normalmente naturalistas ou geométricos.
A experiência religiosa do infinito e da inutilidade da 
vida terrena participa de toda a arte muçulmana. A 
continuação infinita de um tema abstrato, semi-
abstrato ou parcialmente figurativo é a expressão 
profunda da crença na eternidade e o desprezo pela 
existência terrena. 
Fazendo visível apenas uma parte de um padrão que, 
em sua forma completa só existe no infinito, o artista 
relaciona o objeto estático, limitado e aparentemente 
definido, com a própria infinidade. 
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Tapete persa, 
século XVII
Victoria and
Albert Museum, 
Londres.
O príncipe persa Humay encontra a 
princesa chinesa Humayun em seu 
jardim (1430-40)
Miniatura do manuscrito persa de um 
romance, Musée des Arts Décoratifs, Paris
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Tapeçaria: Tapetes Caucasianos
Islã: Cultura, Arte e Arquitetura
Tapeçaria: Tapetes Persas
Islã: Cultura, Arte e Arquitetura
Tapeçaria
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Tapeçaria