Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Vigilância em Saúde Disciplina Saúde Bucal Coletiva - UNISANTA Vigilância em Saúde • Conjunto de ações de vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental, implicando no compromisso do Poder Público, juntamente com a sociedade, em estabelecer normas e condutas para a proteção e defesa da qualidade de vida da população. Atribuições do SUS •Vigilância Sanitária •Vigilância Epidemiológica •Vigilância Ambiental • Educação em Saúde •Assistência nos estabelecimentos prestadores de serviços básicos, ambulatoriais e hospitalares. Modelo de atenção à saúde Vigilância em saúde Vigilância em Saúde • Modelo de atenção que enfatiza o uso da epidemiologia e das ciências sociais em saúde na análise da situação de saúde da população, no planejamento e programação local e na organização de operações dirigidas ao enfrentamento de problemas específicos, em territórios delimitados, com ênfase nas ações intersetoriais e setoriais de promoção da saúde, prevenção de riscos e agravos, e reorganização da assistência médico-ambulatorial e hospitalar. Vigilância em Saúde Vigilância Sanitária Vigilância Epidemiológica Vigilância Ambiental Modelo de atenção à saúde Vigilância em Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Vigilância Ambiental e Epidemiológica Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA Vigilância Sanitária Vigilância Ambiental • Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando disponibilizar ao SUS instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde e de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente. Atribuições da Vigilância Ambiental • água para consumo humano • contaminações do ar e do solo • desastres naturais • contaminantes ambientais e substâncias químicas • acidentes com produtos perigosos • efeitos dos fatores físicos • condições saudáveis no ambiente de trabalho • controle de vetores • normas técnicas Vigilância Ambiental em Saúde Bucal • Vigilância de resíduos tóxicos (ex. mercúrio), atuando desde a orientação profissional até os cuidados com encaminhamento para a reciclagem, manipulação, segregação, armazenamento, estocagem, transporte e destinação final. (Aerts et al. 2004) Vigilância Epidemiológica • Conjunto de atividades que proporcionam a informação indispensável para conhecer, detectar ou prever qualquer mudança que possa ocorrer nos fatores condicionantes do processo saúde-doença, com a finalidade de recomendar as medidas indicadas que levem à prevenção e ao controle das doenças, dando subsídios ao planejamento e avaliação em saúde. Vigilância Epidemiológica Funções • Coleta de dados. • Processamento dos dados coletados. • Análise e interpretação dos dados processados. • Promoção das medidas de controle apropriadas. • Avaliação da eficácia das medidas adotadas. • Divulgação de informações pertinentes. Vigilância Epidemiológica Vigilância de Doenças Transmissíveis • Tendência descendente: difteria, coqueluche, tétano, poliomielite, sarampo... • Quadro de persistência: malária, tuberculose, hepatites... • Emergentes e reemergentes: AIDS, cólera, dengue, H1N1... Número de pacientes diagnosticados com Hanseníase por mês, Rio de Janeiro, 2006. 500 600 700 800 900 1000 1100 Ja n Fe v Ma r Ab r Ma i Ju n Ju l Ag o Se t Ou t No v De z Nível endêmico Limiar epidêmico Epidemia Surto epidêmico F A I X A D E E N D E M I C I D A D E Doenças de notificação compulsória Lei nº 6.259 de 1975 Obriga os profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e privados de saúde e ensino, a comunicarem aos gestores do SUS a ocorrência dos casos suspeitos ou confirmados daquelas doenças. Portaria nº 5, de 21/02/2006 Inclui a Influenza Humana por novo subtipo pandêmico. Notificação imediata Até 24 horas a partir do momento da suspeita inicial. Doenças de notificação compulsória *Botulismo *Carbúnculo ou Antraz *Cólera *Coqueluche *Dengue *Difteria *Doença de Creutzfeldt-Jacob *Doença de Chagas (casos agudos) *Doença meningocócica e outras meningites *Esquistossomose (em área não endêmica) *Eventos adversos pós-vacinação *Febre amarela *Febre do Nilo Ocidental *Febre maculosa *Febre tifóide *Hanseníase *Hantaviroses *Hepatites virais *Infecção pelo vírus da Imunodeficiência Adquirida Humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical *Influenza Humana por novo subtipo (pandêmico) Doenças de notificação compulsória *Leishmaniose tegumentar *Americana *Leishmaniose visceral *Leptospirose *Malária *Meningite por Haemophilus influenzae *Peste *Poliomielite *Paralisia flácida aguda *Raiva humana *Rubéola *Sarampo *Sífilis congênita *Sífilis em gestante *Síndrome da rubéola congênita *Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) *Síndrome febril íctero- hemorrágica aguda *Síndrome respiratória aguda grave *Tétano *Tularemia *Tuberculose *Varíola Vigilância Epidemiológica em Saúde Bucal • Monitoramento da cárie dentária e doença periodontal. • Levantamentos Epidemiológicos periódicos. • Parâmetros da OMS – comparações. • Periodocidade: • Nacional/estadual/municipal:10 em 10 anos. • Bairros e distritos em maior frequência. (Aerts et al. 2004) Vigilância Sanitária • Vigilância Sanitária é um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, com o poder de interferir em toda a cadeia do processo saúde-doença. (Lei 8.080/90) Programas da VISA Vigilância Sanitária das Tecnologias de alimentos de beleza, de limpeza e de higiene de produção industrial e agrícola de lazer de educação e convivência Programas da VISA Vigilância Sanitária das Tecnologias médicas: medicamentos e outros insumos, equipamentos e dispositivos médico-hospitalares, procedimentos médico-cirúrgicos, organizações de atenção à saúde, exercício profissional, hospitais, clínicas ambulatoriais, serviços hemoterápicos, serviços de terapia renal substitutiva, radiação ionizante, bancos de leite humano, bancos de órgãos, bancos de semem e óvulos, laboratórios de análises clínicas e outras especialidades. organizações de atenção à saúde – clínicas ambulatoriais e estabelecimentos odontológicos Vigilância Sanitária relacionada à saúde bucal e serviços odontológicos : Fluoretação da água para consumo humano. Produção e comercialização de insumos de uso odontológico e os relacionados à saúde bucal (produtos para higiene). Prestação de serviços: Consultórios odontológicos: orientar e fiscalizar ações que possam trazer risco. Riscos nocivos aos usuários e aos trabalhadores da equipe de saúde bucal. •Protetor ocular, protetor auricular, avental, luva de procedimento, luva grossa, calçado, gorro e máscara. Manual ANVISA “Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos” (BRASIL 2006). Portaria no 40/2000 CRO-RS Equipamentos de Proteção Individual Descontaminação X limpeza Processo de esterilização Manual ANVISA “Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos” (BRASIL 2006). Portaria no 40/2000 CRO-RS Vigilância Sanitária e Serviços Odontológicos •Empacotamento/embalagem/invólucro do material Manual ANVISA “Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos” (BRASIL 2006). Portariano 40/2000 CRO-RS Processo de esterilização Agendamentos/urgências, procedimentos, esterilização Portaria no 40/2000 CRO-RS Manual ANVISA “Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos” (BRASIL 2006). Vigilância Sanitária e Serviços Odontológicos Manual ANVISA “Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos” (BRASIL 2006). Portaria no 40/2000 CRO-RS Condições da edificação, das instalações e dos equipamentos Acidentes de trabalho CATEGORIA PROFISSIONAL % ACIDENTES AUX. DE ENFERMAGEM 43,1 AUX. DE LIMPEZA 12,2 ESTUDANTES 11,6 DENTISTA 5,5 MÉDICO 5,3 ENFERMEIRO 4,5 TÉCNICO DE ENFERMAGEM 4,5 PROFISSIONAIS DE LABORATÓRIO 2,7 Fonte : BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - CRT-AIDS - 2005 Atenção!!!!! Monitoramento dos riscos físicos / químicos / biológicos Riscos físicos Ruídos Riscos Físicos Radiações Ionizantes amálgama Amálgama Riscos Químicos Mercúrio • Agentes infecciosos: 1. HIV 2. Hepatite B 3. Hepatite C Acidentes com material biológico Vacinas contra hepatite B - esquema 0, 1 e 4 meses * (SÃO PAULO : CVE 2006) *1mês após as 3 doses realizar a sorologia anti-HBs para verificar imunização, se necessário repetir vacinação Atualmente: Agenda da carteira de vacina 0 a 24 anos. Alimentos, Bebidas e Medicamentos 1. Água de abastecimento público 2. Águas Minerais 3. Outras bebidas 4. Medicamentos – Açúcar, Flúor Teor de Flúor Concentração Até 0,59 ppm Inaceitável 0,60 ppm Mínima aceitável 0,61 a 0,069 ppm Sub-ótima 0,70 ppm Ótima 0,71 a 0,79 ppm Supra-ótima 0,80 ppm Máxima aceitável 0,81 a 1,19 ppm Inadequada 1,20 ppm Limite 1,21 ppm ou mais Inaceitável Classificação das amostras de água segundo o teor de flúor no Município de São Paulo: • Escovas dentais • Escovas para próteses • Dentifrícios • Fios e fitas dentais • Colutórios/Enxaguantes Produtos para higiene bucal Oral-B faz recall (Publicação: 03 de Agosto de 2011 às 00:00) A Oral- B, empresa de produtos de higiene bucal, realiza a partir desta terça-feira um recall de enxaguante bucal. Segundo a Oral-B, os produtos sabor menta e hortelã fabricados pelo laboratório Rety de Colombia S/A apresentaram, em testes microbiológicos, quantidades de bactérias acima do nível estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os consumidores que possuem frascos dos produtos com essas características nos tamanhos de 500ml, 750ml e 2l devem descartar o líquido, guardar o frasco e ligar para os seguintes telefones 0800-727- 1085 ou 0800-727-1086 ou 0800-727-1164, das 8h00 às 19h00 para o reembolso dos produtos, o recall não tem prazo máximo para a troca. A ingestão ou aspiração do líquido pode causar danos à saúde de pessoas com sistema imunológico debilitado. (Fonte: Portal Terra) acesso em 24/08/2011 - Manuais ANVISA “Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos” (BRASIL 2006). “Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde” (BRASIL 2006). - Manuais MS “Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de Saúde” (BRASIL 1994) Manual “LAVAR AS MÃOS” (BRASIL 1989) - O papel do cirurgião-dentista no Sistema Único de Saúde (Aerts et al. 2004) - Noções básicas sobre Vigilância Sanitária (páginas 3 a 19) www.anvisa.gov.br Sugestões de leitura
Compartilhar