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aula 12 - teoria e prática do atletismo

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SDE0037 – TEORIA E PRÁTICA DO ATLETISMO 
Aula 12: O SALTO COM VARA
AULA 12: O SALTO COM VARA
Teoria e Prática do Atletismo
• O desenvolvimento das varas de fibra de vidro não só levou a um enorme aperfeiçoamento da técnica como também a uma mudança decisiva. As varas flexíveis permitem, sobretudo, uma maior altura de pega; a corrida de balanço e a impulsão tornam-se, desta forma, decisivas para os parâmetros de aplicação prática. Juntamente com a técnica., o tipo de saltador com vara também se modificou: a variedade deve ser completada através de excelentes qualidades de sprint (os melhores do mundo correm em 10,5 segundos e mais rápido os 100 metros) 
A Técnica do Salto com Vara
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• Os Parâmetros de aplicação prática no salto com vara são a condição física e a técnica.
A Técnica do Salto com Vara
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• Velocidade na corrida de balanço 
• Força de impulsão
• Força dos braços e do tronco
• Destreza e elasticidade de salto 
• Sentido de Movimento
As partes principais da condição física são:
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Teoria e Prática do Atletismo
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As partes principais da técnica são:
1º- Corrida de balanço e impulsão com movimento de encaixe
2º-Flexão da vara e fase de enrolamento 
(pêndulo)
3º-Extensão e rotações
4º-Fase da perda de contacto com a vara e transposição da fasquia 
5º-Queda
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Teoria e Prática do Atletismo
As partes principais da técnica são:
As opiniões divergentes acerca da técnica ideal estão de acordo num ponto e é no que diz respeito as qualidades físicas do saltador, pois a técnica do salto com vara está principalmente dependente das leis biomecânicas, que acompanham o salto com vara flexível. Pesquisas científicas e análises feitas por computador nos últimos anos fornecem dados pormenorizados acerca da técnica ideal. Neste caso têm de ser observadas algumas condições básicas biomecânicas.
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Em cada fase de salto, o saltador tem uma tarefa principal:
• Corrida de balanço - Alcance da máxima velocidade horizontal
• Encaixe - Transmissão ideal da energia para a vara
• Impulsão - Transformar a velocidade horizontal em velocidade vertical
• Enrolamento (pêndulo) - Manter a flexão o maior tempo possível 
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Em cada fase de salto, o saltador tem uma tarefa principal:
• Tracção com os braços - A energia armazenada é transferida para os braços
• Extensão - Manter o centro de gravidade do corpo junto à vara 
• Transposição da fasquia - Deslocação favorável dos centros de gravidade de cada uma das partes do corpo
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A velocidade de corrida de balanço juntamente com o encaixe e a impulsão pertencem aos parâmetros mais importantes. Por conseguinte, na corrida de balanço deve obter-se a maior velocidade possível, mas controlada, bem como a preparação do encaixe e a regulação da impulsão.
1º - Corrida de Balanço e Impulsão
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O comprimento da corrida de balanço encontra-se dependente da capacidade de aceleração do saltador; ela vai até cerca de 35 a 45 metros. Os componentes da velocidade são a amplitude e a frequência da passada. No início da corrida de balanço tem importância a elevação da amplitude da passada, depois da frequência da mesma, na qual a amplitude é mantida ou até um pouco aumentada. As marcas intermédias servem para o controlo do ritmo da corrida de balanço
1º - Corrida de Balanço e Impulsão
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
A posição do corpo e a forma de pegar na vara podem variar de atleta para atleta. A velocidade máxima é importante na impulsão com o centro de gravidade do corpo elevado. Por isso, no início, a vara encontra-se acima da altura da cabeça, sendo baixada lentamente nos últimos metros.
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
A largura da pega orienta-se segundo a altura e o peso da vara, variando entre 50 centímetros e um metro. A posição de pega é mostrada nas fotografias 3,4,e 5, ambos os braços estão flectidos ( cerca de 90º ).
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
Um encaixe bem efectuado e uma posição de impulsão correcta são especialmente importantes . Após o baixar da vara ( mais ou menos cinco passadas antes da impulsão ), três passadas de impulsão, a mão direita é levada para junto da bacia. O braço esquerdo é estendido , a extremidade da vara aponta para a caixa de encaixe, enquanto o ombro direito retrocede. Na penúltima passada, a mão direita é elevada bem junto ao corpo; assim, a mão gira a vara em volta do deu eixo vertical. No apoio da perna esquerda e, por conseguinte, a perna de impulsão, a vara encontra-se directamente diante do saltador ; a extremidade da vara é colocada no canto esquerdo da caixa de encaixe. Aúltima passada é um pouco mais pequena do que a anterior (à volta de 15 a 20 centímetros)
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
Esta importante fase deve ser efectuada com exactidão, uma vez que o saltador do último ponto de controlo da corrida de balanço até à impulsão dispõe de um tempo de apenas 0,6 segundos para formar o importante sistema «saltador-vara», o qual irá influenciar decisivamente os movimentos que se seguem. O movimento de impulsão pode ser comparado com o do salto em comprimento. O local de impulsão encontra-se a cerca de 15 a 25 centímetros à frente da vertical, resultante da projecção da altura da pega (mão direita) para o chão.
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1º - Corrida de Balanço e Impulsão
A perna de impulsão apoia-se sobre a planta do pé para impedir uma travagem, encontrando-se esticada , ligeiramente flectida. O braço esquerdo encontra-se flectido e forma com o cotovelo um ângulo de 90 graus. Após a impulsão, o braço esquerdo é pressionado contra a vara enquanto o direito executa o movimento para a frente e para baixo. A vara começa a curvar-se. As mãos na vara e o centro de gravidade do corpo constituem o « triângulo de tensão» importante para a flexão.
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2º - Flexão da vara e fase de enrolamento (pêndulo)
O objectivo da flexão é o armazenamento  da energia potencial na vara. O centro de gravidade do corpo encontra-se baixo, possibilitando um rápido movimento para a frente. O centro de gravidade do corpo, impelido para a frente, e o braço esquerdo fixado, impedindo a aproximação do tronco da vara, actuam muito rapidamente, de forma que a flexão  da vara aumenta até atingir  o máximo. 
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2º - Flexão da vara e fase de enrolamento (pêndulo)
Ao «longo pêndulo» sucede um movimento de balanço activo das pernas e um rápido «enrolamento» da bacia. Aqui, o centro de gravidade do corpo deve ser levado o mais possível para trás.
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2º - Flexão da vara e fase de enrolamento (pêndulo)
Mais uma vez, é importante penetrar  no âmbito da biomecânica. O movimento de enrolamento significa uma diminuição do raio de balanço. Por conseguinte, o aumento de inércia darotação diminui e aumenta a velocidade angular. O centro de gravidade do corpo é acelerado, aumentando assim, a flexão da vara. A elevação da velocidade angular do centro de gravidade do corpo dura, mais ou menos, até ao movimento em que o saltador se encontra  com as costas na horizontal . 
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2º - Flexão da vara e fase de enrolamento (pêndulo)
A aceleração seguinte torna-se negativa , a pressão sobre a vara cessa de forma que ela começa a endireitar-se.
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2º - Flexão da vara e fase de enrolamento (pêndulo)
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3º - Extensão e Rotação
• Na fase de extensão da vara  é importante  para o saltador  um aproveitar eficaz desta para a elevação. Primeiro as pernas, e depois a bacia, ultrapassam a vara . O saltador assume uma posição angular. 
• O centro de gravidade do corpo é trazido numa posição vertical para uma posição determinada atrás da vara. Através da sua extensão, a vara arrasta o corpo com ela. Na extensão que se segue, a cabeça  é inclinada para o peito,  executando uma rotação em volta do eixo vertical. Estes movimentos devem ser iniciados o mais tarde possível, ou seja quando a extensão da vara estiver quase terminada.
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3º - Extensão e Rotação
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4º - Rotação e transposição da fasquia
• Os seguintes movimentos para a transposição da fasquia  devem ser executados rapidamente e habilmente, nos quais as pernas devem permanecer o mais unidas possível ( ver figura 11, momento 1 ). O braço esquerdo deixa de se apoiar na vara e o ombro direito é trazido com o empurrar do braço direito para cima da altura da mão direita. Esta posição da mão na vara ( ver figura 12 ), ou seja a obtenção de altura a partir  da altura da pega (mão superior) para o centro de gravidade do corpo, é uma característica importante de uma boa técnica.
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4º - Rotação e transposição da fasquia
o largar da vara  com a mão direita, os pés passam  a fasquia. Então o corpo adquire uma posição curvada ou angular. Esta posição de «navalha» possibilita uma deslocação dos centros de gravidade das diferentes partes do corpo.
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4º - Rotação e transposição da fasquia
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5º - Queda

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