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CAPÍTULO 2 RELACIONAMENTO OCLUSAL

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SEGUNDO CAPÍTULO 
RELACIONAMENTO OCLUSAL
INTRODUÇÃO:
 
 As cúspides são classificadas como cúspides funcionais, trabalho ou contenção cêntrica e não funcionais. Na maxila, as cúspides funcionais são as linguais ou palatinas e na mandíbula as vestibulares. As cúspides funcionais recebem este nome, na medida em que, são elas que trituram os alimentos sobre a mesa oclusal dos dentes antagônicos. As cúspides não funcionais tem função secundária, contudo, não menos importantes que as funcionais, pois possibilitam um apoio lateral para manter os alimentos contidos no interior da mesa oclusal, possibilitando assim que os mesmos possam ser triturados adequadamente; e impedir que a região lateral da língua e a bochecha (músculo Bucinador) que atuam devolvendo o bolo alimentar para o interior da mesa oclusal, sejam mastigados durante o ciclo de trituração dos alimentos.
 Outra função importante das cúspides funcionais, é a de manter a dimensão vertical de oclusão através dos pontos de contatos entre elas e a superfície oclusal do dente antagônico. Basicamente existe dois estilos de relacionamento oclusal entre os arcos dentais, o estilo em que um dente oclui com somente um dente antagônico ( chamado de estilo Peter K. Thomas ) e outro estilo onde um dente oclui com dois dentes antagônicos simultaneamente ( Everith Payne ).
 Considerando a localização dos pontos de contatos, independente ao estilos de oclusão, e pertinente ressaltar que normalmente os arcos estão ocluidos, o canino inferior está a frente do canino superior, ou seja, a mandíbula em relação a maxila está MESIALMENTE a maxila. É lícito apontar que os contatos oclusais dos dentes da mandíbula em relação a maxila estão normalmente nas mesiais dos dentes da maxila. No caso da maxila em relação a mandíbula, o raciocínio é o inverso, como ela está DISTALMENTE, os contatos oclusais dos dentes da maxila em relação a mandíbula estão normalmente nas distais dos dentes da mandíbula. A exceção a essa regra, está no caso onde as cúspide ocluem no centro dos dentes molares (fossa central). 
RELAÇÃO DOS QUADRANTES:
 Conhecida por cruz de Redier, os arcos dentais foram divididos em quatro quadrantes, sendo o arco superior direito seria representado pelo número arábico um (1), o arco superior esquerdo seria representado pelo número arábico um (2), o arco inferior esquerdo seria representado pelo número arábico um (3) e o arco inferior direito seria representado pelo número arábico um (4)
ESTILO PETER K. THOMAS
 Essa modalidade foi desenvolvida e divulgada por Pete K. Thomas a partir da análise da oclusão dentária humana. Procurou criar um protocolo de enceramento das superfícies oclusais, onde reproduziria a anatomia oclusal iniciando por posicionar cones de cera onde estariam as cúspides, posteriormente colocaria as outras cores de cera para criar as arestas longitudinais, cristas marginais, vertentes externas e vertentes internas, por fim esculpindo a anatomia oclusal.
A técnica baseava-se em contatos cêntricos das cúspides funcionais em fossa central ou fossetas proximais, os contatos em cristas marginais não existiriam neste padrão. Seus postulados baseavam-se na premissa em que todos os contatos cêntricos seriam em fossas centrais ou fossetas proximais, pois queria um contato estável, travado em três pontos nas fossas/fossetas, chamado por ele de apoio trípode ou tripodismo. Desta forma, teria uma excelente distribuição de forças no longo eixo dos dentes e impedindo pequenos movimentos laterais durante o fechamento oclusal danosos por induzirem forças laterais danosas os dentes posteriores. Além de contatos nas fossas, impedirem que os alimentos fibrosos sejam impelidos através dos contatos proximais indo se alojar nos espaços inter-proximais, ficando impacctados nesta área, possibilidade que ocorrem quando existem contatos em cristas marginais. Todavia, os movimentos de lateralidade deverão ser minuciosamente analisados, na medida em que a saída das cúspides dos interiores das fossas profundas terão mais possibilidades de esbarrarem nas vertentes triturantes dos dentes antagônicos ( se ocorrer esse esbarrão, forças laterais ocorrerão e são chamadas de interferências oclusais ) durante o deslocamento lateral da mandíbula. Por ser um padrão desenvolvido por um cirurgião-dentista, esse padrão de contatos oclusais são mais raros de serem observados em dentição natural. Uma das propostas postuladas por Peter K. Thomas na anatomia dentária mais significativa foi fato do autor padronizar o número de cúspides dos molares. Os dois molares superiores teriam quatro cúspides e os inferiores com cinco cúspides ( três vestibulares e duas linguais ). 
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LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE CONTATO 
ARCO DENTAL SUPERIOR : 
 Cúspide palatina do 24 oclui na fosseta distal do 34
 
 Cúspide palatina do 25 oclui na fosseta distal do 35
 Cúspide mésio-Palatina do 26 olcui na fossa central do 36
 Cúspide disto-Palatina. do 26 olcui na fosseta distal do 36
 Cúspide mésio-Palatina. do 27 oclui na fossa central do 37
 Cúspide disto-Palatina. do 27 oclui na fosseta distal do 37
 ARCO DENTAL INFERIOR :
 
 Cúspide vestibular do 34 oclui na fosseta mesial do 24 
 Cúspide vestibular do 35 oclui na fosseta mesial do 25
 Cúspide mésio- vestibular do 36 olcui na fosseta mesial do 26
 Cúspide medio- vestibular do 36 olcui na fossa central do 26
 Cúspide disto- vestibular do 36 olcui na fosseta distal do 26
 Cúspide mésio- vestibular do 37 oclui na fosseta mesial do 27
 Cúspide medio- vestibular do 37 olcui na fossa central do 27
 Cúspide disto- vestibular do 37 oclui na fosseta distal do 27
 ESTILO EVERYTH PAYNE
 Esse padrão de contatos oclusais assemelha-se com o padrão oclusal da dentição natural.
 Desenvolvido por Everith Payne e posteriormente ligeiramente modificada por Lundeen, preconiza contatos oclusais em sintonia com à anatomia oclusal semelhante aos dentes naturais, ou seja, neste estilo o segundo molar apresenta quatro cúspide. Outra característica marcante é que somente quatro cúspide ocluem em fossa central, todas outras cúspides ocluem em cristas marginais. Em virtude desta peculiaridade, a maioria das cúspide que estão alojadas nas cristas marginais, durante os movimentos laterais mais facilmente se deslocam das cristas marginais pelas ameias vestibulares, com um menos risco de ocorrerem interferências oclusais. Entretanto, essa mesma característica permite uma maior impacção alimentar, pois as pontas de cúspide por ocluirem em cristas, pressionam alimentos fibrosos através dos contatos proximais. 
ARCO DENTAL SUPERIOR : 
 
 
 Cúspide palatina do 24 oclui na crista marginal distal do 34 e crista marginal mesial do 35
 Cúspide palatina do 25 oclui na crista marginal distal do 35 e crista marginal mesial do 36
 Cúspide mésio-palatina do 26 olcui na fossa central do 36
 Cúspide disto-palatina do 26 marginal distal do 36 e crista marginal mesial do 37
 Cúspide mésio-palatina do 27 oclui na fossa central do 37
 Cúspide disto-palatina do 27 marginal distal do 37
ARCO DENTAL INFERIOR :
 
 Cúspide vestibular do 34 oclui na crista marginal mesial do 24 
 Cúspide vestibular do 35 oclui na crista marginal distal do 24 e crista marginal mesial do 25
 Cúspide mésio-vestibular do 36 oclui nacrista marginal distal do15 e crista marginal mesial do 26
 Cúspide medio- vestibular do 36 olcui na fossa central do 26
 Cúspide disto- vestibular do 36 direcionada para fosseta distal do 26
 Cúspide mésio- vestibular do 37 oclui na crista marginal distal do 26 e crista marginal mesial 
 do 27
 Cúspide disto- vestibular do 37 oclui na fossa central do 27.
Figura 3- Desenho do padrão PKT de contatos superior X inferior
Figura 3- Desenho do padrão PKT de contatos superior X inferior
Figura 4- Desenho do padrão PKT de contatos inferior X superior
Figura 3- Desenho do padrão PKT de contatos superior X inferior
47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37
17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27
Figura 2- Desenho representando a cruz de Redier
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Figura 1- Desenho das cúspides funcionais em suas fossas
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