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Início das vanguardas

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VANGUARDAS ARTÍSTICAS DO SÉCULO XX
as grandes transformações
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RECORDANDO O IMPRESSIONISMO
PARIS – SÉCULO XIX
CENTRO DAS ATENÇÕES
desaparece a linha
negação da cor preta
ausência do claro-escuro
pinceladas rápidas e curtas
caráter eminentemente visual
concepção dinâmica do universo
 intolerância à formação acadêmica 
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Claude Monet
Impressão do Sol Nascente
Paisagem em Giverny
Catedral de Ruen
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PÓS-IMPRESSIONISTAS
Bebendo na fonte dos Impressionistas, alguns artistas particularizam sua obra na contra-mão do Impressionismo, porém de maneira singular, não chegam a constituir grupos.
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1. Natureza Morta
2. Banhistas
Cézanne – seu princípio era converter o elementos naturais em formas geométricas
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Mulheres Tahiti
Cristo Amarelo
Gauguin – as cores aparecem planas e puras sobre a superfície sem preocupação realista
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Campos de trigo
Girassóis
3.	 Noite Estrelada 
Van Gogh – recria a natureza com uso de cores intensas e formas retorcidas com forte representação emotiva 
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Vanguada = avant garde “guarde avante” - aquilo que está à frente
modernidade 
	visão de mundo empreendido ao longo da Idade 	Moderna e consolidado na Revolução Industrial; 	normalmente relacionado com o capitalismo e a 	política.
modernismo = movimento moderno 
	conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos da primeira 	metade do século XX;
	convergências 	ideológicas com bases teóricas fixadas em 	manifestos.
pós-modernidade = contemporaneidade 
	se forma em oposição à modernidade (evidente singularidade 	do artista)
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FAUVISMO OU FOVISMO?
1905 - PARIS
SALÃO DE OUTONO
EXPLOSÃO DE CORES
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Fauve = fera
designação usada de forma pejorativa por Louis Vaucellex
Como saber?
criação intuitiva – livre de intelecto ou sentimento
exaltação da cor pura
pinceladas violentas e espontâneas
pintura plana – sem profundidade
traços marcantes 
cor representada de maneira não naturalista
 
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Fauvismo
“As cores se tornaram cargas de dinamite. Elas deveriam explodir em luzes.
Tudo poderia ser elevado acima do real” 
					 André Derain
“Sonho com uma arte de equilíbrio, de pureza e serenidade, destituída de
temas perturbadores ou deprimentes, uma arte que possa ser para todo
trabalhador mental, seja ele um homem de negócios ou um escritor, como
que uma influência apaziguadora, um sedativo mental, algo como uma
poltrona onde repousar da fadiga física” 
					Henri Matisse
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No Salão de Outono de Paris, em 1905, um grupo de artistas expôs
obras de tal maneira chocantes que foram batizados como Les Fauves.
A denominação Fauvismo deve-se a uma crítica sarcástica do jornalista
Louis Vauxelles, ao referir-se a eles como feras no meio de Donatello (metáfora
atribuída a uma escultura entre as pinturas, com cores puras e vibrantes).
O termo ‘fauve’ foi acolhido pelos artistas para designar o rótulo estilístico para
suas produções pictóricas.
Entre os mais destacados artistas estavam Henri Matisse, André Derain e
Maurice de Vlaminck
Outros artistas participaram, segundo Vauxelles, os “fauvettes”:
Albert Marquet, Charles Camoin, Henri-Charles Maguin , Othon Friesz,
Jean Puy, Louis Valtat, Gorges Rouault e Raoul Dufy.
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Henri Matisse (1869 – 1954)
Com sua paleta vibrante
cria uma atmosfera e uma
superfície decorativa mais do
que a cena descrita.
A ate deveria evocar 
sensações emocionais
através da forma e da cor
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Matisse - 1904
Luxo,calma e volúpia
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Matisse - 1905
Retrato com listra verde
Matisse - 1905
Mulher com chapéu
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Matisse - 1905
Alegria de Viver – 174 x 238 cm
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Matisse - 1909
Harmonia em Vermelho
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Matisse - 1910
A Dança – 260 x 390 cm
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Matisse
Moça de Branco
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Matisse - 1937
Mulher com casaco púrpura
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André Derain (1880 – 1954)
Derain e Matisse viram muitas
telas de Gauguin na casa de
Daniel de Monfried, amigo do 
Pintor, e tiveram a oportunidade
de estudar o uso da cor como
forma de expressão.
Derain
Mulher de Combinação
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André Derain
Montanhas de Colliouri
Derain combina aspectos da técnica divisionista usada pelos Neo-impressionistas com as áreas uniformes de cor de Gauguin
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André Derain - 1905
A ponte de Londres
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Derain - 1905
Retrato de Matisse
Derain - 1905
Retrato de Vlamink
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André Derain - 1906
A estrada Curva, L’Éstaque
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Vlaminck (1876 – 1958)
“ Eu era um selvagem de bom
coração, repleto de violência”
Vlaminck
Auto-retrato
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Vlamink
Port Marly
Vlaminck teve grande influência de Van Gogh.
Adquiriu ao hábito de espremer a tinta diretamente do tubo sobre a tela.
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Vlaminck – 1900
O bar
Vlaminck
Desenho
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Vlaminck - 1905
Nu
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Raul Dufy
Raul Dufy
Outros artistas Fauvistas
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Outros artistas Fauvistas
Henri-Charles Maguin
Estudo para naiade
Othon Friesz
Outono
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Albert Marquet
O circo
Albert Marquet
A praia
Outros artistas Fauvistas
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Outros artistas Fauvistas
Charles Camoin
Paisagem
Albert Marquet
14 de julho
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Quem mais se meteu nessa história?
Quem é o cara que gritou tanto que quase doeu meus ouvidos?
Você já ouviu falar em Munch?
Você sabia que um baixinho adorava os bordéis?
Seu nome é Toulouse Lautrec
O que quer James Ensor ao ironizar uma sociedade máscarada?
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Quem grita mais?
O homem ou a natureza?
deu à cor um valor simbólico e subjetivo, distante das representações realistas;
dramatiza a cena com linhas sinuosas e contraste de cores escuras e cores fortes
Munch
O Grito 
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Munch
Ansiedade
“A dor e o trágico permeiam seus quadros”
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Ashes
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Toulouse-Lantrec
cenas de vida noturna
traços rápidos e expressivos
1. Casa noturna
2.Yvette Guilbert
3. Sala de cabaret
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James Ensor – 1888
Entrada de Cristo em Bruxelas – 257 x 431 cm
“Bufões, carolas, prostitutas, soldados, máscaras, esqueletos com a cartola de homens de sociedade, os gordos e os magros, burlescas autoridades religiosas e civis, uma multidão apinhada de rostos estranhos, deformados, fantasmagóricos, brutais, com traços de palhaços povoam esta grande tela em meio a uma atmosfera de excitação carnavalesca, de feira e de espetáculo popular, por que o Cristo no burrico é rodeado, entre a qual ele se perde como um dos muitos personagens” Mario de Micheli
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Ensor - 1892
The strange Masks
Ensor
“Seus humores acres, mordazes, patéticos e cínicos ao mesmo tempo, tomam forma em fantasias grotescas de máscaras e de caveiras em pantomimas de esqueletos enfeitados com plumas e trapos coloridos” Mario de Micheli
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EXPRESSIONISMO
1905 – ALEMANHA
A ARTE 
XINGA 
RESMUNGA
SOFRE 
DENUNCIA
Termo genérico que refere-se a forma expressiva de algumas obras no qual os artistas enfatizam o teor emocional do tema
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Grupos:
A Ponte = Die Brüque – 1905 a 1913
Dresden - mais agressivos e politizados
Cavaleiro Azul = Der Blaue Reiter – 1911 a 1914
Munique - voltados para a espiritualidade na obra artística
o que queriam?
arte do instinto
como conseguiam?
cores vibrantes, fundidas ou separadas
dinamismo improvisado
pinceladas pastosas (empasto)
deformação da imagem
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Kirchner – 1908
Nu com Divã Verde
No início a sua obra era marcada por cores vibrantes
“Uma prostituta não é representada arrumada e maquilada da forma como a profissão exige. Ela aparecerá sem perfume, sem cosméticos sem bolsinha, sem perna balançando, mas a natureza do seu caráter deverá sobressair de uma forma tão viva na simplicidade da forma que resultará saturada de todos os vícios, paixões, baixezas e tragédias com que são feitos o seu coração e a sua profissão” 
			Mario de Micheli
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Kirchner – 1910
Marcela
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Kirchner 
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Kirchner - 1909 – 151,1 x 199,7 cm
Banhistas de Moritzburg
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Kirchner – 1910 – 89 x 80 cm
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Kirchner – 1913
Retrato de Erna Schilling 
seus corpos esticados e angulosos ocupam toda a altura do formato dos quadros
“A sua pintura quase nunca é agradável, hedonista, brilhante: ao contrário nela está sempre presente algo de estridente, de
grosseiro mesmo, de híbrido” 		Mario de Micheli
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Kirchner - 1914
Potsdamer
Kirchner - 1913
Cena da Rua de Berlim
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Kirchner – 1915 – 69,2 x 61 cm
Auto-retrato como soldado
Após a Guerra os temas tornaram-se mais
dramáticos e agressivos
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Kirchner 
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Kirchner - xilogravura
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Heckel – 1908 
26 3/8 x 29 1/8 in
Dança na vila
Detinha a função determinante de mediador do grupo
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Erick Heckel – 1908
Casas Vermelhas
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Erick Heckel
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Erick Heckel - xilogravura
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Max Perchstein – 1910
Índia e Mulher
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Max Perchstein
Banhistas
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Otto Muller – 200 x 170 cm
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Emil Nolde – 1909
A Última Ceia
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Emil Nolde – 1909
Pentecostes
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Emil Nolde
Rozburené More
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Emil Nolde – 1910
Schlepper auf der Elbe
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Emil Nolde - 1921
Junge Frau Männer
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Emil Nolde
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O que fizeram os cavaleiros azuis?
Franz Marc
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Kandinsky 1909
Improvisação 
Kandinsky
Montanha azul
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Kandinsky
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Paul Klee
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Os franceses Expressionistas
Somente na Alemanha os artistas pintaram com a explosão de Van Gogh e a revolta de Munch?
Soutine
Page badtake
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Georges Rouault
Cristo
Rouault – 1937 – 75 x 53 cm
O velho rei
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Rouault – 65 x 48 cm – 175 exemplares
Crucificação – gravura: água forte e água tinta em cores
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Rouault – 1910
Nu
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Rouault
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Soutine
Soutine – 1927 – 99 x 80 cm
Le Groom
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Soutine
A vila
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Quem mais compartilhou esse drama?
nesse barco remaram também:
os alemãs
Max Beckmann e George Grosz
os austríacos Oskar Kokoschka e
Egon Schiele
o italiano Amadeo Modigliani 
entre outros
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Max Beckmann
Auto-retrato – 1017
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Max Beckmann – 1918
A noite 
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Max Beckmann
Família
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George Grosz – 1917
Vista da Metrópolis
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George Grosz
Suicídio
Sua obra transforma-se em testemunhos perturbadores e dramáticos de um mundo pleno de violência e sexo
 
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George Grosz
Meio de argumentação política, não como propaganda partidária
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George Grosz – 1919
Café
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George Grosz
acusações radicais contra a injustiça e violência dos homens
o jurista, o militar, o burguês e o religioso são estudos cáusticos e mordazes
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Kokoschka
Auto-retrato
Uso de cores pastosas em densas faixas serpenteantes
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KoKoschka
A noiva do vento
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Egon Schiele
Auto-retrato 
Egon Schiele 
Agonia
Costuma pintar paisagem da alma, reflexos do seu estado de espírito”
Os auto-retratos e as representações de seus modelos parecem frequentemente estar mais perto da morte que da vida. Os corpos parecem esquálidos e doentes” Dietmar Elger
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Modigliani - 1917
Nu
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Modigliani
Jeanne
Modigliani
Homem com o copo de vinho
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Como tudo isso chegou no Brasil?
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Anita Malfati – 1915/16
A Boba
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Lasar Segal - 1926
Morro vermelho
Lasar Segal
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Portinari
Retirantes 
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Ernest Barlach 
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E agora José?
O grito acabou e a forma mudou,
o que aconteceu com a imagem? 
O objeto quebrou
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CUBISMO 
1907 - PARIS
A obra cubista deve ser considerada como fatos plásticos independentes da imitação das formas da natureza
 Termo utilizado pela primeira vez por Matisse como “petits cubes” Louis Vaucellex utilizou “cubismo” no primeiro artigo publicado
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FAZE CEZANIANA – 1907/1909
influência da obra de Cézanne
CUBISMO ANALÍTICO – 1909/1912
geometrização das formas
representa o que se conhece do objeto e não o que se vê a partir de um ponto fixo - revela a face oculta dos objetos
objetos sugeridos e não descritos
simultaneismo – representação de vários aspectos de um mesmo objeto na tela
paleta monocromática: castanho, cinza e bege
CUBISMO SINTÉTICO - 1912
temas mais nítidos – reação à fragmentação dos objetos
sintetiza as formas essenciais e a matéria
cores e texturas vivas
uso de colagens – letras, números, pedaços de madeira ou objetos
Desperta no observador sensações táteis
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Picasso
Auto-retrato
“a arte não é a verdade. A arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade” Picasso
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Picasso
A vida - 1903
Picasso
Nu azul
Fase azul
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Picasso 
Miseráveis diante do mar
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Picasso
A família de acrobatas
Fase rosa
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Picasso – 1905
A família dos saltimbancos
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Picasso – 1907
Les demoiselles d’Avignon – 244 x 234 cm
Rostos deformados como máscaras africana
Figuras facetadas
O fundo esta entre as figuras e não atrás
Multiplica-se os pontos de vista da obra de arte
Como tudo começou
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Picasso – 1909
A fábrica de Horta
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Picasso
Picasso - 1911
Retrato de Ambroise Vollard
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Picasso - 1910
Mulher com bandolim
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Picasso – 1921 
Três músicos – 200,7 x 222;9 cm
(aparência de papel cortado 
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Picasso – 1912
Natureza morta
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Picasso – 1937
Guernica – 350 x 782 cm
Pavilhão da República Espanhola – Exposição Internacional de Paris
Centro Nacional da Rainha Sofia - Paris
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Picasso – 1957
As meninas
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Braque – 1907
Porto de Ciotat
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Braque – 1908
Instrumento musical
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Braque – 1910
Garrafa e peixes – 61 x 75 cm
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Braque – 1911
Clarinete e garrafa de run
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Braque – 1911
Homem com violão
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Braque – 1913
Garrafa, jornal, cachimbo e copo
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Braque – 1913
Prato de frutas
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Braque – 1914
Natureza morta na mesa
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Braque – 1929
Mesa redonda
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Juçan Gris
Retrato de Picasso
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Juan Gris – 1917
Natureza morta
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Juan Gris – 1921
Janela aberta
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Juan Gris
Retrato de José Gris
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Fernad Léger
A mulher de azul
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Léger
Os construtores
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Léger – 1913
A escada
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Léger – 1921
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Albert Gleizes
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Jacques Lipchitz - 1915
Homem com violão 
97,2 x 26,7 x 19,5 cm
Lipchitz - 1920
Homem sentado com clarinete
77,5 x 29 cm
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Brancusi – 1910
O beijo
Brancusi
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Vicente do Rego Monteiro
O atirador de arco
Vicente do Rego Monteiro - 1927
Combate
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Victor Brechetet
Tocadora de guitarra
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Tarcila do Amaral - 1924
Estação Central do Brasil
Tarcila 
Abaporu
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FUTURISMO
O primeiro manifesto foi publicado no Le Fígaro de Paris, em
22/02/1909, e nele, o poeta italiano Marinetti, dizendo que "o esplendor do mundo enriqueceu-se com uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um automóvel de carreira é mais belo que a Vitória de Samotrácia". 
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O que dá unicidade ao movimento:
Solo italiano
Teve primeiramente lugar na literatura, através do Primeiro Manifesto Futurista, em seguida na pintura
Foi a mais radical expressão artística no que diz respeito às tradições e valores consagrados pelo tempo
Episódio curto porém de forte impacto em diversos paises
Criou seu próprio rótulo
Iniciado no movimento de reforma literária, Filippo Tommaso Marinette, autor do 1º Manifesto em 1908 e publicado em Milão em 1909. Entretanto, foi sua publicação no jornal francês Le Figaro em fevereiro de 1909, que deu impacto àquilo que se tornou um dos mais importantes movimento moderno.
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CARACTERÍSTICAS
Primeiro momento Futurista:
Multiplicidade de sensações
Divisionismo cromático (herança do neo-impressionismo)
Simultaneidade e dinamismo 
Representação de movimentos seqüenciais influenciado pela fotografia
Representação da luz elétrica
Após contato com os cubistas em Paris (reelaboração do cubismo)
Fragmentação formal de inspiração cubista
Fidelidade ao divisionismo cromático
Dar movimento ao cubismo
“O princípio unificador era a paixão pela velocidade, o poder, novas máquinas e tecnologias e o desejo de transmitir o ‘dinamismo’ da moderna cidade industrial” 
					A. Dempsey
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Fundamentos teóricos através de Manifestos:
Primeiro Manifesto Futurista
Manifesto dos Pintores Futuristas
Manifesto Técnico da Pintura Futurista
Manifesto das Mulheres Futuristas
Manifesto da Escultura Futurista
Manifesto do Prazer
Manifesto da Arquitetura Futurista
Fragmento do Manifesto da Pintura Futurista:
“Tudo se movimenta, tudo corre, tudo gira rapidamente...um cavalo a galope não tem
quatro patas: tem vinte, e o movimento delas é triangular...a arte negando o seu passado deve corresponder às necessidades intelectuais do nosso tempo”.
Com o Manifesto da Escultura Futurista, Boccioni defende o uso de materiais não tradicionais: vidro, madeira, cartão, ferro, cimento crina, pano, chega até mesmo sugerir motores embutidos para dar movimento às esculturas 
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Boccioni - 1911
A Rua entra na casa
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Boccioni
Rissa in Galleria
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Boccioni
Formas únicas em continuidade no espaço
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Carlo Carrá
Dançarinas azuis
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Carlo Carrá
Cavalo vermelho
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Giacomo Balla - 1912
Mão do violinista
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Giacomo Balla - 1912
Dinamismo de um cão
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Giacomo Balla - 1913
O carro passou
O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica, a velocidade descrita por ele no espaço.
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Giacomo Balla - 1913
Velocidade de motocicleta
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Russolol
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Gino Severini
Gino Severini
Auto-retrato 
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Severini
Trem passando na vila
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Severini
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Marcel Duchamp - 1911
Nu descendo escada
Marcel Duchamp - 1911
Homem triste no vagão
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Apesar de Marinette ter se mostrada no início contra as mulheres, uma francesa, Valentine de Saint-Poit, aliou-se ao movimento e escreveu o Manifesto das Mulheres Futuristas: “ em vez de colocar os homens sob o jugo de necessidades desprezíveis e sentimentais, estimulem, incentivem os vossos filhos, os vossos homens a superarem-se. Vocês os geram. Vocês podem fazer tudo com eles. Vocês estão devendo heróis à humanidade. Forneçam-nos!” (Nicos Stangos p 74)
O Futurismo teve forte divulgação a partir de 1912, após uma grande exposição em Paris difundindo-se pela Europa, USA e Rússia.
O Fascismo teve apoio dos Futuristas, em especial Marinette que por sua vez tornou-se amigo de Mussolini. Em 1920, o próprio Marinette abandona o Fascismo influenciando outros futuristas a fazer o mesmo. Com a Guerra o movimento dissolveu-se e caiu o culto à máquina “destruidora de vidas”. Dois importantes representantes do futurismo morrem em conseqüência da Guerra em 1916, Boccioni e o arquiteto Sant’ Elia.
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Desmembramento: Construtivismo, Dadaísmo, Surrealismo, Op Art e Arte Cinética 
Para os futuristas o dinamismo é resultado do movimento ou melhor da velocidade, portanto o objeto toma forma diferente daquela do qual estaria em repouso Noitadas provocatórias (saraus) - manifestações escandalosas (antecipam ações dadaistas – primeiras performances)
 
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Fragmento "Fundação e manifesto do futurismo", 1908, publicado em 1909. "Então, com o vulto coberto pela boa lama das fábricas - empaste de escórias metálicas, de suores inúteis, de fuliges celestes -, contundidos e enfaixados os braços, mas impávidos, ditamos nossas primeiras vontades a todos os homens vivos da terra: 
1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade. 2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia. 3. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro. 4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia. 5. Queremos celebrar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada a toda velocidade no circuito de sua própria órbita. 6. O poeta deve prodigalizar-se com ardor, fausto e munificência, a fim de aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais. 7. Já não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a prostrar-se ante o homem. 8. Estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente. 9. Queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas idéias pelas quais se morre e o desprezo da mulher. 10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária. 11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos a maré multicor e polifônica das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétricas: as estações insaciáveis, devoradoras de serpentes fumegantes: as fábricas suspensas das nuvens pelos contorcidos fios de suas fumaças; as pontes semelhantes a ginastas gigantes que transpõem as fumaças, cintilantes ao sol com um fulgor de facas; os navios a vapor aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de amplo peito que se empertigam sobre os trilhos como enormes cavalos de aço refreados por tubos e o vôo deslizante dos aeroplanos, cujas hélices se agitam ao vento como bandeiras e parecem aplaudir como uma multidão entusiasta.

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