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TENDÊNCIAS_PEDAGÓGICAS2

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
JOSÉ WESLEY SANTOS DE CASTRO
 DIDÁTICA
Itaituba Pará
2015
JOSE WESLEY SANTOS DE CASTRO
DIDÁTICA
Trabalho apresentado ao Curso de Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Sociologia.
Prof. 
ITAITUBA PARÁ
2015
 INTRODUÇÃO
	O presente trabalho, que possui como tema as tendências pedagógicas no Brasil e relata um breve histórico do inicio do desenvolvimento da educação no país e suas evoluções e transformações ao longo dos tempos, enfatizam-se as mudanças de enfoques na educação e suas influencias no desenvolvimento da sociedade em geral. 
	Portanto, o estudo descrever as primeiras práticas educacionais e suas diretrizes, iniciando pela tendência pedagógica Liberal que passou por quatro momentos descritas como: tendência liberal tradicional, tendência liberal renovada progressista; tendência liberal renovada não diretiva, Tendência liberal tecnicista. Estas tendências foram caracterizadas pelo conservadorismo ditado pela sociedade, e onde o papel do aluno era apenas decorar o que lhe era repassado. 
	A seguir, o trabalho descreve as tendências pedagógicas progressistas sub ta, também divididas em tendência progressista libertadora, tendência progressista libertaria e tendência progressista “critico social dos conteúdos”. Aqui o aluno passa a ter mais liberdade de expressão e pensamento e o conteúdo repassado pelos professores passam por grandes alterações. 
	
1 TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 
	O contexto de práticas pedagógicas é uma faceta em constate modificações. Isto por que as mesmas são mutáveis e condicionantes ao cenário que tais estão inseridas. Assim, as praticas pedagógicas serão sempre definidas pelas variáveis sociopolíticas e filosóficas que tais escolas estão inseridas, e são estas práticas que definiram as condições de trabalho dos docentes e a educação que os alunos terão.
Libâneo (1994) classifica tais tendências em dois grandes grupos: 
Pedagogias liberais, subdivididas em: 
Tendência liberal tradicional;
Tendência liberal renovada progressista;
Tendência liberal renovada não diretiva;
Tendência liberal tecnicista;
Pedagogia progressista: 
Tendência progressista libertadora;
Tendência progressista libertaria;
Tendência progressista “critico social dos conteúdos,
PEDAGOGIA LIBERAL 
O termo Liberal aqui utilizado é contraditório ao sentindo atual da palavra. Falar em pedagogia Liberal é falar em uma pedagogia conservadora, onde o aluno deve ser preparado para adaptar-se aos valores e normas vigentes na sociedade de classes. Porém, Libâneo (1994) afirma que esta prática educativa não desenvolve o sentido critico do aluno, e que apesar de apresentar uma idéia de igualdade de oportunidades, não considera a desigualdade de condições. 
Esta tendência possuía traços e dogmas religiosos, uma vez que a educação no Brasil deu-se inicio com a chegada dos padres jesuítas que fundaram as primeiras escolas no país. Neste primeiro momento, o primeiro plano educacional era composto pelo ensino da língua portuguesa, a doutrina cristã, e o aprendizado da leitura e escrita, além de gramática e o aprendizado agrícola. A escola disponibilizava ainda o ensino de musico e canto, mais opcional. 
Aqui, o plano pedagógico era elaborado de acordo com as turmas, que por sua vez, eram organizadas por idade, com níveis de instrução similares. A forma de ensino era incentivada por prêmios e castigos.
Essa tendência pedagógica foi reconhecida e institucionalizada na qual era composta por 467 regras para o desenvolvimento das atividades escolares da época, dentre elas: o método de estudo, a matéria e o horário, com aulas expositivas sempre com o objetivo de levar os alunos a decorar o ensino, além do exame, que eram orais e escritos e que cobrava a fiel repetição dos assuntos repassados.
Entretanto, esta tendência é marcada pela influencia religiosa, onde o homem era visto como uma criação divina, e vivia de acordo com os traços religiosos impostos. Entretanto, esta tendência tem outro momento marcante, quando em 1759, quando o Marquês de Pombal, na luta por uma educação laica com influencia iluminista, expulsa os jesuítas do Brasil, retirando das escolas a influencia religiosa impostas por eles. Porem, muitos traços foram mantidos, como o saber pronto, como professor detentor da matéria e com autoridade e superioridade sobre os alunos, que por sua vez precisava apenas decorar de forma passiva tudo o que era passado de geração a geração.
Assim, segundo Libaneo (1994) este primeiro momento pode ser classificado como tendência Liberal tradicional, e muitos de seus traços são vistos ainda hoje nos cenários escolares, como o acumulo de conhecimento imposto. 
No segundo momento, surge uma segunda tendência, também considerada liberal, porém renovada, ou tendência liberal renovada progressista, que tinha como objetivo mudar a tradicional educação do país, retirando a idéia de escola passiva para escola ativa. Aqui, o professor deixa de ser o centro do processo, e passa a se a centralizar a atenção ao aluno e suas aptidões individuais. 
A formação das turmas também foram revisada e organizada preocupando-se com todas as faixas de desenvolvimento da criança. Assim surge as primeiras turmas de maternais e jardim de infância, seguida de uma educação secundaria unificada e de escolas superiores de especialização profissional.
Assim, a escola continua com o mesmo papel de preparar os alunos para a sociedade, porém, apenas como um estimulador. O aprendizado que era tido como exclusiva responsabilidade da escola e do professor, passa a ser repassada em termos para o aluno, uma vez que agora ele visto como um indivíduo dotado de aptidões, com capacidades peculiares de construir e reconstruir sua própria historia.
Logo após esse período, a tendência liberal é mais uma vez modificada, e a próxima tendência é denominada de renovada não diretiva de Carl Rogers, onde o aluno continua sendo o centro do processo e o professor como o facilitador, porém a escola não é mais um espaço para se reproduzir assunto repassado de geração a geração, e decorar ou memorizar as matérias também não é mais obrigatório, a essência da doutrina é levar os alunos a desenvolverem atitudes. 
Contudo, a maior mudança nesta nova tendência esta no enfoque psicológico ao invés dos sociológicos. Valoriza-se a relação à liberdade dada ao aluno a expor suas percepções. O professor precisa saber desenvolver habilidades de relações humanas para que possa levar os alunos a descobrir suas capacidades.
Em 1950, houve mais uma mudança nas tendências pedagógicas no Brasil e desenvolve-se a tendência pedagógica liberal tecnicista. As escolas buscavam se adaptar ao sistema capitalista que precisam de pessoas capacitadas a exercerem a funções dentro do mercado de trabalho. Assim, o trabalho pedagógico passa a desenvolver dentro das salas de aulas as aptidões e habilidades profissionais, uma vez que a escola é tida como de controle sobre o comportamento de seus educando. 
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS PROGRESSISTAS
As tendências progressistas esta baseado numa visão critica da sociedade, ser todo o contexto social em que o aluno esta envolvido deve ser contextualizado nos programas de ensino. Assim, esta nova tendência parte da junção e analise dos fatores sociais, políticos, econômico e cultural do país. Tais tendências foram classificadas como: 
Tendência progressista Libertadora: iniciada em 1960, parte de uma idéia, mas crítica e transformadora do mundo inserido, onde educando e educador estão numa mesma linha de forma horizontal, sem a figura de superioridade antes impregnada ao professor. Aqui, procura-se levar os alunos a analisarem o contexto social, político, econômico e cultural em que os mesmos estão inseridos, de forma critica, e não apenas aceitar o que lhe é repassado como verdade absoluta.
Tendência progressista Libertaria:Aqui, Libâneo (1994) descreve como uma tendência que busca transformar a personalidade dos alunos, num sentido de libertar de toda doutrina imposta para alunos capazes de agir de forma critica, através de relacionamento em grupo, dando total liberdade ao aluno, até mesmo em n a participação ou não nas salas de aula. 
Tendência progressista “critico social dos conteúdos: nesta tendência o autor demonstra o papel da escola na formação da sociedade. Ela dita que a sociedade é composta pelos alunos formados nas escolas. Assim, a sociedade será aquilo que a escola formar. O professor é o mediador e o aluno um ser dotado de potencialidades. Os conteúdos científicos são enfatizados. A realidade social também é focada, direcionada a um processo de lutas sociais.
Assim ver-se uma grande mudança nos paradigmas escolares desde seus primeiros passos, quando o aluno era obrigado a memorizar como verdadeiro e imutável até os dias atuais, com toda a liberdade de expressão que os alunos possuem hoje.
Conclusão
	Desde os primeiros pensamentos pedagógicos desenvolvido pelos padres jesuítas, com influências religiosas, grandes foram às mudanças nas praticas pedagógicas no Brasil. De uma educação impositiva onde o aluno era obrigado a memorizar e receber tudo como verdade absoluta as praticas pedagógicas alteram para um modelo de educação flexível onde o aluno é influenciado até um pensamento critico de tudo o que esta em sua volta. 
	Contudo, a figura tanto do aluno quanto do professor tomaram dimensões diferente. O professor era tido como o detentor absoluto do saber e o aluno era receptivo a receber sem questionamento. Na tendência liberal, o conteúdo repassado estava voltado para as idéias impostas pela sociedade, com a evolução para as tendências progressista a educação passa a se preocupar em preparar o aluno para a sociedade como um ser cultural, econômico, político e social. 
	Atualmente, o aluno passa a fazer parte do processo de transformação social como um agente ativo, e até mesmo do que é ensinado nas salas, já que o professor passa a ser uma figura de orientador e o aluno de transformador.
Referências bibliográficas
LIBÂNEO, José Carlo. Democratização-Da-Escola-Pública: a pedagogia crítico social  dos conteúdos. 4. Ed. São Paulo: Loyola, 1986.

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