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Aula 06 - Sistema Respiratório

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FISIOLOGIA
FUNCIONAMENTO DO ORGANISMO
Professora Claudia Borges
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Vias Respiratórias
Fossas nasais;
Faringe
Laringe;
Traquéia;
Brônquios;
Bronquíolos;
Alvéolos pulmonares
 
Pulmões 
Pulmão direito (3 lobos)
Pulmão esquerdo (2 lobos) 
Pleura (membrana serosa)
Constituição
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Pneumócitos tipo I: 
Poucas organelas.
Trocas gasosas.
Não regeneram.
Pneumócitos tipo II:
Capacidade mitótica.
Produção do surfactante (lipoproteína).
ALVÉOLOS
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Ar nos alvéolos é separado do sangue por 4 membranas: 
 Citoplasma do pneumócito I.
 Lâmina basal do pneumócito I.
 Lâmina basal do capilar.
 Citoplasma da célula endotelial.
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300.000.000 de alvéolos!
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A maior superfície de contato do corpo com o meio externo!
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PLEURA VISCERAL - LINHA VIOLETA
Pulmões
PLEURA PARIETAL - LINHA AZUL
Interior do Tórax,Mediastino, Diafragma
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Pneumotórax: Entrada de ar no espaço interpleural.
 Perfuração da traquéia ou ruptura de um brônquio.
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Importância
Produção de Som
(Vocalização)
 
Movimento do ar através das cordas vocais ----- Fala.
Durante a expiração.
Proteção
Evita a entrada de microorganismos.
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Importância
Trocas Gasosas (Difusão)
Oxigenação dos tecidos.
- Local de ocorrência: alvéolos.
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Transporte dos Gases 
O2: Dissolvido no plasma 
 Oxiemoglobina.
4Hb + 4 O2 ----- 4HbO2 
CO2: 5% Dissolvido no plasma.
 25% Carboxiemoglobina.
 	
Hb + CO2 ----- HbCO2 
 
 70% Reage com a água.
CO2 + H2O----- H2CO3
H2CO3 ----- H+ + HCO3- 
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MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
Inspiração
Expiração
Diafragma e intercostais externos.
Abdominais e intercostais externos.
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Como Ocorre a Expiração? 
Expansão Pulmonar --- Auxiliada pelo movimento pleural.
Músculos tendem relaxar e, assim, retornam a posição inicial ocorrendo a expiração. 
Portanto, a expiração ocorre quando existe pressão positiva nos pulmões e os músculos do diafragma e intercostais relaxam.
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VC - Volume Corrente
É o volume de ar inspirado ou expirado durante um ciclo respiratório simples.
O VC de um adulto jovem, em repouso, corresponde a, aproximadamente, 500mL. 
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VRI - Volume de Reserva Inspiratória
É a quantidade de ar que pode ser inalado além do volume corrente.
Em estado de repouso o VRI varia entre 1500 à 2500mL.  
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VRE - Volume de Reserva Expiratória
É a quantidade de ar que pode ser expirado forçosamente depois da expiração normal ou passiva.
Em um adulto jovem o VRE varia de 1500 à 2000mL.
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VR - Volume Residual
É a quantidade de ar que permanece nos pulmões e nas vias aéreas mesmo depois da expiração máxima.
Uma quantidade considerável de ar não pode ser expelida mesmo com esforço máximo, pois os pulmões estão firmemente ligados às paredes do tórax.
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Regulação da Respiração
A respiração é um processo involuntário controlado pelo bulbo e pela ponte.
A freqüência da respiração involuntária normal é controlada por centros do tronco encefálico.
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Regulação da Respiração
 Grupos de neurônios: 
 Área bulbar Inspiratória.
 Área Bulbar Expiratória.
 Centro pneumotáxico --- Ponte.
 Centro apnêustico --- Ponte.
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Regulação da Respiração
 Área bulbar Inspiratória:
- Responsável pelo ritmo respiratório.
- Estímulo enviado para o diafragma: excitação e contração por aproximadamente 2 segundos.
- Retração elástica dos pulmões e caixa torácica produz a deflação dos pulmões por 3 segundos.
- Ritmo respiratório = 2 segundos de inspiração e 3 segundos para expiração.
 
 
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Regulação da Respiração
Centro Pneumotáxico:
Limita a duração da inspiração.
Resultado: Aumento da freqüência respiratória.
 Diminui a amplitude da respiração. 		(rápida e superficial)
* “Centro de arfar” respiração rápida e superficial para perda de umidade calor.
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Centro apnêustico
Localizado na parte inferior da ponte.
Prolonga a inspiração.
Inibe a expiração.
Inibido pela área pneumotáxica.
Regulação da Respiração
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Regulação da Respiração
Controle químico da respiração:
Estimulação de quimioceptores:
Centrais 
Periféricos.
Variações na PaO2, PaCO2, pH.
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Regulação da Respiração
Controle químico da respiração:
Quimioceptores centrais:
Altamente sensíveis aos íons H+
Porém o CO2 difunde-se mais fácil pela barreira hematoencefálica (BHE); tendo maior influência no ritmo respiratório.
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Regulação da Respiração
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Regulação da Respiração
Quimioceptores periféricos:
 Localização:
 Corpos carotídeos 
 (bilaterais, glossofaríngeos)
 Corpos aórticos (vagais)
 Detectam variações nos níveis de O2, CO2, H+
 Diminuição da PaO2
 Aumento da PaCO2		 ventilação
 Redução do pH 
Variações PO2 < 70mmHg
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Regulação da Respiração
Quimioceptores periféricos x Receptores centrais:
 Efeito dos centrais é mais importante para respiração.
 Periférico responde 5x mais rápido às variações na PCO2.
 Importante no início do exercício físico.
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Regulação da Respiração
Variações da respiração:
Efeito voluntário: apnéia ou ventilação forçada.
Receptores irritativos.
Receptores J (Pulmão): ativos no edema pulmonar.
Edema cerebral: depressão do centro respiratório.
Anestésicos: Pentobarbital sódico, morfina.
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 Envenenamento por monóxido de carbono (CO)
Ligação reversível: asfixia.
 Agentes causadores de distúrbios mais comuns:
Vírus, bactérias, 
Material particulado (fumaça, poeira), 
Substâncias cancerígenas (cigarro)
Limitação do Fluxo Aéreo
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1. Sinusite: inflamação dos seios paranasais. 
Em situações normais estas cavidades escoam o seu líquido para as fossas nasais. Mas em algumas pessoas esse líquido pode ficar acumulado provocando inflamação.
Limitação do Fluxo Aéreo
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SINUSITE
CLASSIFICAÇÃO:
- Sinusite aguda (< 3 semanas): Haemophilus influenza.
- Sinusite subaguda (3 semanas a e meses).
- Sinusite crônica (> 3 semanas): Peptostreptococus, Fusobacterium, Prevotella.
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2. Asma: Doença inflamatória crônica onde há produção de muco e contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo). 
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Proliferação Celular
Aumento da Matriz Extracelular
Recrutamento celular
Dano Epitelial
Modificações Estruturais Precoces
Broncoconstricção
Edema
Secreção
Tosse
Inflamação Aguda
Remodelamento das Vias Aéreas
Inflamação Crônica
 Processo inflamatório da ASMA
Cançado, JE 2000
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Inflamação das Vias Aéreas na Asma
Asmático
Normal
P Jeffery, in: Asthma, Academic Press 1998
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Localização da Inflamação
A inflamação na asma está presente nas vias aéreas:
- centrais (grandes VAs)
(> de 2 mm de diâmetro)
- periféricas (pequenas VAs)
(< de 2 mm de diâmetro)
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3. Bronquite: Os bronquíolos secretam excessiva quantidade de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios deixam de varrer o muco.
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Características clínicas
 Tosse produtiva crônica --- > 3 meses por mais de 2 anos.
 Dispnéia aos esforços e cianose.
 Cianose e edema secundários ao cor pulmonale – (pletórico azulado)
A obstrução crônica das vias aéreas apresenta-se com 2 aparências distintas:
 “Blue Bloater” (azulados) e “Pink Puffer” (rosados)
Blue Bloater: 
- Severa hipoxemia e hipercapnia
- Edema periférico devido a falência de VD
- Menor percentagem de ventilação, 
sugerida pela concentração de gases no sangue.
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4. Enfisema: Perda da elasticidade do tecido pulmonar, destruição das estruturas que suportam os alvéolos, e destruição dos capilares que nutrem os alvéolos. O resultado disto é que as pequenas vias aéreas colabam durante a expiração, levando a uma forma obstrutiva de doença pulmonar.
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Fisiopatologia do Enfisema
A destruição dos septos alveolares / destruição do leito capilar pulmonar
Aumento da incapacidade de oxigenar o sangue
Há diminuição do Débito Cardíaco e Hiperventilação compensatória
Fluxo sanguíneo limitado em um pulmão superventilado devido à diminuição do DC.
Hipoxemia tecidual e Caquexia respiratória
( Desenvolvem diminuição da massa muscular e perda de peso)
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Classificação
Enfisema Centrolobular – Destruição dos bronquíolos terminais
Enfisema Pan-acinar – O ácino é uniformemente envolvido, com destruição dos septos alveolares do centro até a periferia do ácino.
Enfisema Localizado – Destruição dos alvéolos em apenas uma, ou em algumas localizações. Geralmente ocorre nos ápices ou subpleural
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         Hipóxia (baixo teor de oxigênio)
1. Pressão parcial reduzida do oxigênio no ar.
2. Anormalidades pulmonares.
3. Diminuição de hemoglobina.
4. Incapacidade cardíaca.
5. Incapacidade dos tecidos em utilizar o oxigênio:
-   Tratamento com oxigenoterapia. 
Limitação do Fluxo Aéreo
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 HIPÓXIA
 Respostas Agudas X Respostas Crônicas
segundos a minutos .....	 horas a dias
Hiperventilação.		 Ativação do metabolismo 	 				e do transporte de glicose.
Aumento do débito cardíaco.	Eritropoiese
Vasodilatação arterial sistêmica.	Angiogênese e neovascularização
Vasoconstricção pulmonar	.	Hipertrofia e remodelagem de tecidos.
Ativação da tomada de glicose.	Produção de vasodilatadores.
				
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EMBOLIA PULMONAR
FATORES PREDISPONENTES:
 
Estase sanguínea,
 Imobilização, 
Alterações na coagulação,
Neoplasias,
 Gravidez,
 Uso de ACO
 Anormalidade na parede dos vasos.
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ESPIROMETRIA
 Método de mensuração dos volumes pulmonares.
CVF – Capacidade Vital Forçada
 Volume de gás que pode ser expirado fortemente do pulmão depois de uma inspiração máxima.
CVL – Capacidade Vital Lenta
 Volume de gás que pode ser expirado lentamente do pulmão depois de uma inspiração máxima.
CI – Capacidade Inspiratória
 Volume de gás que pode ser inspirado depois de uma expiração normal.
VEF1 – Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo
 Volume de gás expirado no 1o. segundo da manobra de CVF.
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ESPIROMETRIA
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PROVA ESPIROMÉTRICA
 Jejum não é necessário
 Infecção respiratória recente (3 semanas) - altera função pulmonar
 Broncodilatadores
	ação curta - suspender 4 horas.
	 ação longa - suspender 12 horas.
 Café e chá - suspender 6 horas.
 Cigarro - suspender 2 horas.
INSTRUÇÕES
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