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* FISIOLOGIA FUNCIONAMENTO DO ORGANISMO Professora Claudia Borges * Vias Respiratórias Fossas nasais; Faringe Laringe; Traquéia; Brônquios; Bronquíolos; Alvéolos pulmonares Pulmões Pulmão direito (3 lobos) Pulmão esquerdo (2 lobos) Pleura (membrana serosa) Constituição * * * * * * Pneumócitos tipo I: Poucas organelas. Trocas gasosas. Não regeneram. Pneumócitos tipo II: Capacidade mitótica. Produção do surfactante (lipoproteína). ALVÉOLOS * Ar nos alvéolos é separado do sangue por 4 membranas: Citoplasma do pneumócito I. Lâmina basal do pneumócito I. Lâmina basal do capilar. Citoplasma da célula endotelial. * 300.000.000 de alvéolos! * A maior superfície de contato do corpo com o meio externo! * PLEURA VISCERAL - LINHA VIOLETA Pulmões PLEURA PARIETAL - LINHA AZUL Interior do Tórax,Mediastino, Diafragma * Pneumotórax: Entrada de ar no espaço interpleural. Perfuração da traquéia ou ruptura de um brônquio. * Importância Produção de Som (Vocalização) Movimento do ar através das cordas vocais ----- Fala. Durante a expiração. Proteção Evita a entrada de microorganismos. * Importância Trocas Gasosas (Difusão) Oxigenação dos tecidos. - Local de ocorrência: alvéolos. * Transporte dos Gases O2: Dissolvido no plasma Oxiemoglobina. 4Hb + 4 O2 ----- 4HbO2 CO2: 5% Dissolvido no plasma. 25% Carboxiemoglobina. Hb + CO2 ----- HbCO2 70% Reage com a água. CO2 + H2O----- H2CO3 H2CO3 ----- H+ + HCO3- * * MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS Inspiração Expiração Diafragma e intercostais externos. Abdominais e intercostais externos. * * Como Ocorre a Expiração? Expansão Pulmonar --- Auxiliada pelo movimento pleural. Músculos tendem relaxar e, assim, retornam a posição inicial ocorrendo a expiração. Portanto, a expiração ocorre quando existe pressão positiva nos pulmões e os músculos do diafragma e intercostais relaxam. * VC - Volume Corrente É o volume de ar inspirado ou expirado durante um ciclo respiratório simples. O VC de um adulto jovem, em repouso, corresponde a, aproximadamente, 500mL. * VRI - Volume de Reserva Inspiratória É a quantidade de ar que pode ser inalado além do volume corrente. Em estado de repouso o VRI varia entre 1500 à 2500mL. * VRE - Volume de Reserva Expiratória É a quantidade de ar que pode ser expirado forçosamente depois da expiração normal ou passiva. Em um adulto jovem o VRE varia de 1500 à 2000mL. * VR - Volume Residual É a quantidade de ar que permanece nos pulmões e nas vias aéreas mesmo depois da expiração máxima. Uma quantidade considerável de ar não pode ser expelida mesmo com esforço máximo, pois os pulmões estão firmemente ligados às paredes do tórax. * * * * Regulação da Respiração A respiração é um processo involuntário controlado pelo bulbo e pela ponte. A freqüência da respiração involuntária normal é controlada por centros do tronco encefálico. * Regulação da Respiração Grupos de neurônios: Área bulbar Inspiratória. Área Bulbar Expiratória. Centro pneumotáxico --- Ponte. Centro apnêustico --- Ponte. * Regulação da Respiração Área bulbar Inspiratória: - Responsável pelo ritmo respiratório. - Estímulo enviado para o diafragma: excitação e contração por aproximadamente 2 segundos. - Retração elástica dos pulmões e caixa torácica produz a deflação dos pulmões por 3 segundos. - Ritmo respiratório = 2 segundos de inspiração e 3 segundos para expiração. * Regulação da Respiração Centro Pneumotáxico: Limita a duração da inspiração. Resultado: Aumento da freqüência respiratória. Diminui a amplitude da respiração. (rápida e superficial) * “Centro de arfar” respiração rápida e superficial para perda de umidade calor. * Centro apnêustico Localizado na parte inferior da ponte. Prolonga a inspiração. Inibe a expiração. Inibido pela área pneumotáxica. Regulação da Respiração * Regulação da Respiração Controle químico da respiração: Estimulação de quimioceptores: Centrais Periféricos. Variações na PaO2, PaCO2, pH. * Regulação da Respiração Controle químico da respiração: Quimioceptores centrais: Altamente sensíveis aos íons H+ Porém o CO2 difunde-se mais fácil pela barreira hematoencefálica (BHE); tendo maior influência no ritmo respiratório. * Regulação da Respiração * Regulação da Respiração Quimioceptores periféricos: Localização: Corpos carotídeos (bilaterais, glossofaríngeos) Corpos aórticos (vagais) Detectam variações nos níveis de O2, CO2, H+ Diminuição da PaO2 Aumento da PaCO2 ventilação Redução do pH Variações PO2 < 70mmHg * Regulação da Respiração Quimioceptores periféricos x Receptores centrais: Efeito dos centrais é mais importante para respiração. Periférico responde 5x mais rápido às variações na PCO2. Importante no início do exercício físico. * Regulação da Respiração Variações da respiração: Efeito voluntário: apnéia ou ventilação forçada. Receptores irritativos. Receptores J (Pulmão): ativos no edema pulmonar. Edema cerebral: depressão do centro respiratório. Anestésicos: Pentobarbital sódico, morfina. * Envenenamento por monóxido de carbono (CO) Ligação reversível: asfixia. Agentes causadores de distúrbios mais comuns: Vírus, bactérias, Material particulado (fumaça, poeira), Substâncias cancerígenas (cigarro) Limitação do Fluxo Aéreo * 1. Sinusite: inflamação dos seios paranasais. Em situações normais estas cavidades escoam o seu líquido para as fossas nasais. Mas em algumas pessoas esse líquido pode ficar acumulado provocando inflamação. Limitação do Fluxo Aéreo * SINUSITE CLASSIFICAÇÃO: - Sinusite aguda (< 3 semanas): Haemophilus influenza. - Sinusite subaguda (3 semanas a e meses). - Sinusite crônica (> 3 semanas): Peptostreptococus, Fusobacterium, Prevotella. * 2. Asma: Doença inflamatória crônica onde há produção de muco e contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo). * Proliferação Celular Aumento da Matriz Extracelular Recrutamento celular Dano Epitelial Modificações Estruturais Precoces Broncoconstricção Edema Secreção Tosse Inflamação Aguda Remodelamento das Vias Aéreas Inflamação Crônica Processo inflamatório da ASMA Cançado, JE 2000 * Inflamação das Vias Aéreas na Asma Asmático Normal P Jeffery, in: Asthma, Academic Press 1998 * Localização da Inflamação A inflamação na asma está presente nas vias aéreas: - centrais (grandes VAs) (> de 2 mm de diâmetro) - periféricas (pequenas VAs) (< de 2 mm de diâmetro) * 3. Bronquite: Os bronquíolos secretam excessiva quantidade de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios deixam de varrer o muco. * Características clínicas Tosse produtiva crônica --- > 3 meses por mais de 2 anos. Dispnéia aos esforços e cianose. Cianose e edema secundários ao cor pulmonale – (pletórico azulado) A obstrução crônica das vias aéreas apresenta-se com 2 aparências distintas: “Blue Bloater” (azulados) e “Pink Puffer” (rosados) Blue Bloater: - Severa hipoxemia e hipercapnia - Edema periférico devido a falência de VD - Menor percentagem de ventilação, sugerida pela concentração de gases no sangue. * 4. Enfisema: Perda da elasticidade do tecido pulmonar, destruição das estruturas que suportam os alvéolos, e destruição dos capilares que nutrem os alvéolos. O resultado disto é que as pequenas vias aéreas colabam durante a expiração, levando a uma forma obstrutiva de doença pulmonar. * Fisiopatologia do Enfisema A destruição dos septos alveolares / destruição do leito capilar pulmonar Aumento da incapacidade de oxigenar o sangue Há diminuição do Débito Cardíaco e Hiperventilação compensatória Fluxo sanguíneo limitado em um pulmão superventilado devido à diminuição do DC. Hipoxemia tecidual e Caquexia respiratória ( Desenvolvem diminuição da massa muscular e perda de peso) * Classificação Enfisema Centrolobular – Destruição dos bronquíolos terminais Enfisema Pan-acinar – O ácino é uniformemente envolvido, com destruição dos septos alveolares do centro até a periferia do ácino. Enfisema Localizado – Destruição dos alvéolos em apenas uma, ou em algumas localizações. Geralmente ocorre nos ápices ou subpleural * Hipóxia (baixo teor de oxigênio) 1. Pressão parcial reduzida do oxigênio no ar. 2. Anormalidades pulmonares. 3. Diminuição de hemoglobina. 4. Incapacidade cardíaca. 5. Incapacidade dos tecidos em utilizar o oxigênio: - Tratamento com oxigenoterapia. Limitação do Fluxo Aéreo * HIPÓXIA Respostas Agudas X Respostas Crônicas segundos a minutos ..... horas a dias Hiperventilação. Ativação do metabolismo e do transporte de glicose. Aumento do débito cardíaco. Eritropoiese Vasodilatação arterial sistêmica. Angiogênese e neovascularização Vasoconstricção pulmonar . Hipertrofia e remodelagem de tecidos. Ativação da tomada de glicose. Produção de vasodilatadores. * EMBOLIA PULMONAR FATORES PREDISPONENTES: Estase sanguínea, Imobilização, Alterações na coagulação, Neoplasias, Gravidez, Uso de ACO Anormalidade na parede dos vasos. * ESPIROMETRIA Método de mensuração dos volumes pulmonares. CVF – Capacidade Vital Forçada Volume de gás que pode ser expirado fortemente do pulmão depois de uma inspiração máxima. CVL – Capacidade Vital Lenta Volume de gás que pode ser expirado lentamente do pulmão depois de uma inspiração máxima. CI – Capacidade Inspiratória Volume de gás que pode ser inspirado depois de uma expiração normal. VEF1 – Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo Volume de gás expirado no 1o. segundo da manobra de CVF. * ESPIROMETRIA * PROVA ESPIROMÉTRICA Jejum não é necessário Infecção respiratória recente (3 semanas) - altera função pulmonar Broncodilatadores ação curta - suspender 4 horas. ação longa - suspender 12 horas. Café e chá - suspender 6 horas. Cigarro - suspender 2 horas. INSTRUÇÕES *
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