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relatório 4 - determinação de fósforo

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Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Ciências Florestais
Campus de Dois Irmãos - PE
DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO PELO MÉTODO COLORIMÉTRICO DO MOLIBDO VANADATO
Sarah Fraga
Recife, 19 de Outubro de 2015
Introdução
O macronutriente vegetal que tem a sua concentração total nos tecidos vegetais entre 1 e 15g kg-1 da matéria seca, é o fósforo. Sua determinação pode ser feita colorimetricamente pelo método do molibdo-vanadato, o qual apresenta uma sensibilidade relativamente boa na faixa de 0,1 a 20ppm, pois sofre interferência do Fe2+ e Cl- quando estão em concentrações maiores que 100ppm e 75ppm respectivamente.
O método da colorimetria se baseia na comparação da intensidade da cor de soluções com concentrações desconhecidas (amostras), com a intensidade da cor de soluções padrões de um certo elemento ou composto que é responsável pela cor destas soluções. Esta intensidade será medida em aparelhos denominados colorímetros, que tem seus resultados das leituras (absorbância) correlacionados com as concentrações do elemento ou composto que está em estudo, com isso, será possível o cálculo das suas concentrações nas soluções problemas.
Existem duas formas de realizar a digestão da amostra (primeira etapa da análise de fósforo em tecido vegetal):
1- Por via úmida: é usada uma mistura de ácido nítrico com ácido perclórico e se põe a amostra pra aquecer durante quatro horas.
2- Por via seca: é feita a calcinação da amostra da mesma forma que a determinação de cinzas (R.M.).
O extrato, depois de preparado, será incolor, então para poder analizá-lo pelo método colorimétrico, será necessário adicionar um reagente específico (molibdato de amônio com vanadato de amônio) que irá reagir com o fósforo formando um complexo amarelado. A intensidade dessa cor será devidamente proporcional à concentração de fósforo e pode ser medida em um colorímetro e depois correlacionada com as soluções padrões de fósforo. 
Materiais e métodos
Materiais:
Extrato da amostra de batata;
Tubos de ensaio;
Água destilada;
Reagente Molibdato de amônio ((NH4)6Mo7O24);
Reagente Vanadato de amônio (NH4VO3);
Soluções padrões de fósforo (0; 25; 50; 100 e 200mg.L-1);
Espectrofotômetro a 470nm (em absorbância).
Métodos:
Pipetou-se para os tubos de ensaio, separadamente, 1ml dos padrões de fósforo (0; 25; 50; 100 e 200mg.L-1) e do extrato vegetal;
Acrescentou-se a cada tubo de ensaio, 5ml de água destilada e 2ml do reagente específico (mistura de volumes iguais de molibdato de amônio a 5% e vanadato de amônio a 0,25%);
Deixou-se repousar por 5 minutos;
Fez-se a leitura em espectrofotômetro a 470nm (comprimento de onda respectivo da cor azul que é a cor complementar da cor amarela);
Fez-se o gráfico, colocando no eixo x os valores dos padrões de fósforo e no eixo y as leituras obtidas com os mesmos, calculando a equação de regressão linear;
Calculou-se a concentração de fósforo na amostra vegetal, expressando o resultado em g kg-1.
Resultados e discussões
	Padrões de fósforo (P) (ppm)
	Leitura (Absorbância) (ppm)
	0
	0
	25
	0,046
	50
	0,094
	75
	0,150
	100
	0,201
	200
	0,396
Tabela 1. Valores das leituras pelo espectrofotômetro UV/Visível das amostras padrão de P.
A partir dos dados obtidos pela “Tabela 1” que indica as leituras do espectrofotômetro obtivemos o seguinte gráfico:
De acordo com a equação exibida no gráfico, foi possível determinar a concentração de fósforo no extrato da batata.
Conclusão
A determinação de minerais e/ou outras substâncias de interesse em vegetais, contribuirá diretamente para a compreensão dos valores nutricionais do alimento que se está trabalhando. No caso da batata, um dos alimentos mais consumidos mundialmente, a concentração de alguns minerais variam de acordo com a variedade cultivada, mas no geral, a batata é um alimento com uma quantidade relativamente boa de fósforo, o que a caracteriza como uma boa fonte desse elemento de acordo com os cálculos que foram realizados nesse trabalho.
Referências bibliográficas
NETO, Egídio Bezerra; BARRETO, Levy Paes. Análises químicas e Bioquímicas em Plantas. Recife: Editora Universitária da UFRPE, 2011. p. 263.

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