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Direito_e_Legislação_Social_-_AULA_3

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DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
AULA N. 3.
PROF. DOUTORANDA ME. MARIÂNGELA 
GUERREIRO MILHORANZA
1
NOTÍCIA DO TST (TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO)
• Garotas de programa contratadas por
gerentes da Ambev geram dano moral
• A Companhia de Bebidas das Américas 
(Ambev) terá de indenizar um funcionário em 
danos morais por constrangê-lo a comparecer 
a reuniões matinais nas quais estavam 
presentes garotas de programa, e por 
submetê-lo a situações vexatórias com o 
objetivo de alavancar o cumprimento de 
metas. 
2
NOTÍCIA DO TST (TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO)
• Recurso da empresa foi analisado pelo
Tribunal Superior do Trabalho (TST) depois
que o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª
Região (PR) determinou o pagamento de
indenização no valor de R$ 50 mil em razão do
assédio moral decorrente de
constrangimento.
3
NOTÍCIA DO TST (TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO)
• A Quinta Turma do TST não conheceu do recurso, e
não chegou, portanto, a julgá-lo. Assim, a decisão
que condenou a Ambev em R$ 50 mil foi mantida.
Segundo relatos de testemunhas, um dos gerentes
de vendas tinha costume de se dirigir aos
empregados de forma desrespeitosa, valendo-se de
palavrões. O mesmo gerente era responsável pela
presença de garotas de programa em reuniões, que
apareciam nos encontros a seu convite.
4
NOTÍCIA DO TST (TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO)
• Os fatos ocorreram mais de dez vezes entre os anos
de 2003 e 2004. A empresa, inclusive, já havia sido
coibida de adotar práticas incompatíveis com o
ambiente de trabalho e chegou a firmar Termo de
Ajuste de Conduta (TAC), junto ao Ministério
Público do Trabalho. No TAC, comprometeu-se "a
orientar e enfatizar seus funcionários para evitar
condutas que possam de alguma forma promover
desrespeito mútuo".
5
NOTÍCIA DO TST (TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO)
• O autor, casado e evangélico, descreve na
reclamação trabalhista que chegou a ser amarrado e
obrigado a assistir filmes pornôs, e houve situação na
qual uma "stripper" foi levada à sua sala para se
despir.
6
NOTÍCIA DO TST (TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO)
• Também relata que os vendedores eram
obrigados a participar de festas em chácaras,
com a presença de garotas de programa
utilizadas como forma de incentivo para o
aumento de vendas. Afirmou que os
funcionários que batiam as cotas de venda
recebiam "vales garota de programa".
7
NOTÍCIA DO TST (TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO)
• No recurso ao TST, a Ambev alegou que o valor da
indenização seria desproporcional e o dano sofrido
pelo empregado seria "mínimo". As alegações,
todavia, não foram analisadas porque, segundo
fundamentou o relator do processo, ministro Brito
Pereira, as decisões apresentadas para os confrontos
de teses seriam inespecíficas, e por isso o recurso
não poderia ser conhecido, nos termos do enunciado
296 da Súmula do TST.
8
TRT 4ª REGIÃO
• Empresa: Losango Promotora de Vendas Ltda 
E Lloyds Tsb Bank Plc Número do processo:
00967.013/00-3 (RO) Juiz: Beatriz Zoratto 
Sanvicente Data de Publicação: 09/06/2003 
http://www.trt4.gov.br/
• Ementa: Competência. Dano Moral.Cabe à
Justiça do Trabalho, no exercício de sua
competência constitucional, julgar e processar
ação versando sobre o ressarcimento por
9
TRT 4ª REGIÃO
• dano moral ajuizada pela trabalhadora contra o seu
empregador, por se tratar de uma controvérsia
decorrente do liame empregatício havido entre os
litigantes.
• Dano Moral. Configura-se situação de assédio moral
o constrangimento de subordinada a carinhos não
solicitados e indesejados, no ambiente de trabalho,
associado à cobranças públicas de regularização de
situação financeira particular e dissociada da
empresa.
10
TRT 4ª REGIÃO
• Valor. Conforme parâmetros postos pelo E.
STJ, o valor da indenização por danos morais
deve atender não apenas a reparação, mas
também o critério pedagógico e o critério
punitivo. Majoração para R$ 50.000,00.
11
TRT 4ª REGIÃO
• Trecho do Acórdão:
• 1. Dano. Assédio moral Em suma, sustentam
os reclamados não ter restado comprovado o
dano moral, quer pela inocorrência de atos
tendentes a tanto, quer pela ausência de
dano. Sem razão. A prova oral produzida no
âmbito do feito permite concluir pela
caracterização inequívoca de dano moral, na
modalidade de assédio moral.
12
TRT 4ª REGIÃO 
• A autora narra, na petição inicial, situação de
pressão, desconforto e abuso, em razão da conduta
de funcionário designado para ocupar o posto de
gerente, sendo seu superior imediato, atuando de
forma a constrangê-la, tanto fisicamente, forçando
contatos indesejados, quanto socialmente,
requerendo de forma pouco respeitosa a
regularização de pendências junto à Sociedade de
Proteção ao Crédito, SPC.
13
TRT 4ª REGIÃO
• Suas alegações restaram amplamente respaldadas na
prova oral. Disse a testemunha Luciana Fernandes,
fls. 479/480: "... quando a depoente tinha que
comparecer à sala de Tarcísio, este vinha lhe beijar
e agarrar, embora a depoente se sentisse mal com
tal situação; que a depoente comentava esta
situação com sua encarregada de setor, que lhe
orientava a não comentar tal situação, pois não ia
adiantar uma vez que era freqüente; ..." (grifamos).
14
TRT 4ª REGIÃO
• A seguir, perguntas do procurador da autora à
testemunha, com a respectiva resposta: "se chegou
a ver Tarcísio abraçar ou beijar alguma empregada
ou a própria autora? " R: Sim, inclusive a autora. "se
existia pressão da reclamada para que os
empregados regularizassem suas situações?" "de
que forma era feita a pressão? " R: na frente de
todos os empregados e aos gritos; quem fazia a
manifestação era Tarcísio .
15
TRT 4ª REGIÃO
• Perguntas do procurador dos reclamados à
testemunha, com a respectiva resposta: "se
havia outros empregados atrás do armário no
qual se localizava Tarcísio" R: geralmente
quando Tarcísio atacava não havia outros
empregados por perto, pois ele não era bobo.
"se assistiu Tarcísio atacando alguém" R: sim
. (grifamos). É corroborada por Nara de Fátima
Lima Fortuna, fls. 480-481.
16
TRT 4ª REGIÃO
• Respondendo perguntas do procurador da
autora: "Se houve alguma situação
embaraçosa entre a depoente e Tarcísio?" R:
sim, ele era um velho muito tarado e vivia
beijando e assediando as pessoas e dando
empurrões principalmente nas mulheres que
não tinham esposo . Que Tarcísio deu vários
empurrões na depoente.
17
TRT 4ª REGIÃO
• "Se presenciou alguma vez beliscando as
nádegas de alguma empregada ou tendo
alguma atitude indesejada com a autora?" R:
sim, isto era comum. "Se as empregadas
reclamavam para a chefe do setor as atitudes
de Tarcísio?" R: sim, mas como ele era
gerente geral, a maioria das pessoas tinha
medo e se sujeitava, tendo em vista a
dificuldade de arrumar emprego .
18
MEDICINA E SEGURANÇA DO 
TRABALHO
• O Capítulo V do Titulo II da Consolidação das 
Leis do Trabalho trata das normas relativas à a 
segurança e medicina do trabalho: art. 154 a 
art. 201.
19
MEDICINA E SEGURANÇA DO 
TRABALHO
• LTCAT (Laudo Técnico das Condições 
Ambientais de Trabalho)
• PPP (PERFIL PROFISSIOGRÁFICO 
PREVIDENCIÁRIO)
• PCMSO (Programa de Controle Medico de 
Saúde Ocupacional)
• PPRA (Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais)
20
LTCAT (Laudo Técnico das Condições 
Ambientais de Trabalho)
• O que é LTCAT?
É o Laudo Técnico das Condições Ambientais 
de Trabalho que é confeccionado a partir de 
um levantamento dos riscos ambientais (no 
local de trabalho) mediante uma visita 
realizada por engenheiro ou médico do 
trabalho que vistoriam e determinam os riscos 
existentes. Deve ser renovado anualmente. 
21
LTCAT (Laudo Técnico das Condições 
Ambientais de Trabalho)
•
A implantação é obrigatória,conforme Leis n°
8.212 e n° 8.213, ambas de 24 de junho de
1991 – Considerando o preceituado no
Regulamento da Previdência Social (RPS),
aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 6 de maio
de 1999 e pela IN – 99 (Instrução Normativa)
do INSS.
22
LTCAT (Laudo Técnico das Condições 
Ambientais de Trabalho)
• O objetivo do LTCAT é subsidiar programas de 
higiene ocupacional, atender à legislação, 
caracterizar e controlar a insalubridade de 
acordo com a NR – 15. 
23
PPP (PERFIL PROFISSIOGRÁFICO 
PREVIDENCIÁRIO)
• A IN-99 (Instrução Normativa) do INSS,
determina que todas as empresas, através de
uma Assessoria de Segurança e Medicina do
trabalho, deverão emitir o PPP de forma
individualiza independente do ramo de
atividade exercida e dos agentes nocivos a que
o trabalhador esteja exposto.
24
PPP (PERFIL PROFISSIOGRÁFICO 
PREVIDENCIÁRIO)
• Documento histórico laboral individual do
trabalhador, destinado a prestar informações
ao INSS relativas à efetiva exposição a agentes
nocivos que entre outras informações registra
dados administrativos, atividades
desenvolvidas e registros ambientais.
25
PPP (PERFIL PROFISSIOGRÁFICO 
PREVIDENCIÁRIO)
O PPP CONSISTE EM:
• Armazenamento, por meio eletrônico, de 
todos os dados do funcionário; 
• Dados extraídos do LTCAT, PPRA e do PCMSO; 
• A inexistência do PPP gera multa.
26
PCMSO (Programa de Controle 
Medico de Saúde Ocupacional)
• A NR 7 - Estabelece a obrigatoriedade da 
elaboração e implementação, por parte de 
todos os empregadores e instituições que 
admitam trabalhadores como empregados, do 
programa acima mencionado, com o objetivo 
de promoção e preservação da saúde do 
conjunto dos seus trabalhadores. 
27
PCMSO (Programa de Controle 
Medico de Saúde Ocupacional)
• O PCMSO é parte integrante do conjunto mais
amplo de iniciativas da empresa no campo da
saúde dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais Normas
Regulamentares.
28
PCMSO (Programa de Controle 
Medico de Saúde Ocupacional)
• O PCMSO CONSISTE EM:
• Abertura da guarda do prontuário médico 
individual de cada funcionário; 
• Exame clínico ocupacional; 
• Emissão de ASO (atestado de saúde 
ocupacional): admissional, periódico, troca de 
função, retorno ao trabalho e demissional; 
29
PCMSO (Programa de Controle 
Medico de Saúde Ocupacional)
• Exames complementares quando necessários 
e solicitados pelo médico; 
• Avaliação de riscos com relação a danos a 
saúde do trabalhador, junto com o PPRA; 
• Acompanhamento e controle do estado clínico 
ocupacional dos funcionários. 
30
PCMSO (Programa de Controle 
Medico de Saúde Ocupacional)
• O que é PCMSO? 
É um programa, estabelecido pela Portaria n°
24/94 do MTBE/SSST, a ser elaborado e 
implementado nas empresas para controle de 
saúde dos trabalhadores de acordo com riscos 
ocupacionais os quais estejam expostos.
31
PCMSO (Programa de Controle 
Medico de Saúde Ocupacional)
• Quem está obrigado a fazer o PCMSO?
Todas as empresas que tiverem funcionários
regidos pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho), conforme Lei n° 6.514/77 e Portaria
n°24 e 25 de 29/12/94 e a de n° 08 de
08/05/96 e despacho da SSST-MTE (Secretaria
de Segurança e Saúde no Trabalho e Emprego)
de 01/10/99.
32
PPRA (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais)
• A NR 9 - Estabelece a obrigatoriedade da elaboração
e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do programa
acima mencionado, visando a preservação da saúde
e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
33
PPRA (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais)
• O PPRA CONSISTE EM: 
• Reconhecimento de riscos ambientais com 
vistoria detalhada do ambiente de trabalho; 
• Aferições e análises de Agentes de Riscos 
ocupacionais e exposições dos funcionários; 
• Elaboração do registro físico dos riscos 
existentes ou que venham a existir na 
empresa; 
34
PPRA (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais)
• Medições ambientais de ruído, vibrações, calor, frio, 
radiações, gases, vapores, névoas, neblina, poeiras, 
fumos, entre outras, realizadas por meio de 
aparelhos modernos e calibrados; 
• Sugestão de treinamentos, cursos e palestras e 
melhorias em processos; 
• Orientação quanto à necessidades de utilização de 
EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC’s 
(Equipamentos de Proteção Coletiva); 
35
PPRA (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais)
• O que é PPRA?
É um programa estabelecido pela portaria n°25/94 
do MET/ SSST que deve ser elaborado e 
implementado nas empresas para melhoria gradual e 
progressiva do ambiente de trabalho.
• Quem está obrigado a fazer o PPRA? 
A lei define que todos empregadores e instituições 
que admitem trabalhadores como empregados são 
obrigadas a implementar o PPRA. 
36
PPRA (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais)
• Qual o objetivo do PPRA?
Preservar a saúde e a integridade física dos
trabalhadores, através de ações de prevenção
e controle dos riscos ambientais (ruído,
vibrações, calor, frio, radiações, gases,
vapores, nevoas, neblina, poeiras, fumos,
vírus, bactérias, fungos, etc.).
37
MEDICINA E SEGURANÇA DO 
TRABALHO
• O PPRA deve ser elaborado de maneira que se
estabeleça uma estreita relação com o
PCMSO.
38
MEDICINA E SEGURANÇA DO 
TRABALHO
• O LTCAT, o PCMSO e o PPRA servirão de base
para o preenchimento do PPP, uma vez que
darão informações relativas às condições
ambientais da empresa e as condições do
trabalhador. O PPP obrigatoriamente será
entregue, a cada trabalhador, no momento de
seu desligamento ou para fins de
aposentadoria.
39
INCÊNDIO
• O art. 200, IV, da CLT dispõe sobre a proteção
contra incêndio em geral e as medidas
preventivas adequadas, com exigências ao
especial revestimento de portas e paredes,
construção de paredes contra fogo, diques e
outros anteparos, assim como garantia geral
de fácil circulação, corredores de acesso e
saídas amplas e protegidas, com suficiente
sinalização.
40
INCÊNDIO
• A NR 23 estabelece as normas relativas à 
prevenção de incêndio no meio ambiente do 
trabalho
41
INCÊNDIO
• Todos os locais de trabalho deverão possuir:
• a) proteção contra incêndio;
• b) saídas suficientes para a rápida retirada do 
pessoal em serviço, em caso de incêndio;
• c) equipamento suficiente para combater o 
fogo em seu início;
• d) pessoas adestradas no uso correto desses 
equipamentos.
42
INCÊNDIO
• SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
• Os locais de trabalho deverão dispor de 
saídas, em número suficiente e dispostas, de 
modo que aqueles que se encontrem nesses 
locais possam abandoná-los com rapidez e 
segurança, em caso de emergência.
• A largura mínima das aberturas de saída 
deverá ser de 1,20m (um metro e vinte 
centímetros). 
43
INCÊNDIO
• O sentido de abertura da porta não poderá ser 
para o interior do local de trabalho.
• Onde não for possível o acesso imediato às 
saídas, deverão existir, em caráter permanente 
e completamente desobstruídos, circulações 
internas ou corredores de acesso contínuos e 
seguros, com largura mínima de 1,20m (um 
metro e vinte centímetros).
44
INCÊNDIO
• Quando não for possível atingir, diretamente, as
portas de saída, deverão existir, em caráter
permanente, vias de passagem ou corredores, com
largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos.
• As aberturas, saídas e vias de passagem devemser 
claramente assinaladas por meio de placas ou sinais 
luminosos, indicando a direção da saída.
45
INCÊNDIO
• As saídas devem ser dispostas de tal forma
que, entre elas e qualquer local de trabalho,
não se tenha de percorrer distância maior que
15m (quinze metros) nos de risco grande e
30m (trinta metros) de risco médio ou
pequeno.
46
INCÊNDIO
• Estas distâncias poderão ser modificadas, para 
mais ou menos, a critério da autoridade 
competente em segurança do trabalho, se 
houver instalações de chuveiros sprinklers, 
automáticos, e segundo a natureza do risco.
47
INCÊNDIO
• As saídas e as vias de circulação não devem
comportar escadas nem degraus; as passagens serão
bem iluminadas.
• Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas
que os contornem suavemente e, neste caso, deverá
ser colocado um "aviso" no início da rampa, no
sentido do da descida.
• Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira,
não serão consideradas partes de uma saída.
48
INCÊNDIO
• CLASSES DE FOGO 
• Será adotada, para efeito de facilidade na 
aplicação das presentes disposições, a 
seguinte classificação de fogo:
• Classe A - são materiais de fácil combustão 
com a propriedade de queimarem em sua 
superfície e profundidade, e que deixam 
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, 
fibras, etc.;
49
INCÊNDIO
• Classe B - são considerados inflamáveis os produtos 
que queimem somente em sua superfície, não 
deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, 
tintas, gasolina, etc.;
• Classe C - quando ocorrem em equipamentos 
elétricos energizados como motores, 
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.;
• Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, 
zircônio, titânio.
50
INCÊNDIO
• EXTINÇÃO POR MEIO DE ÁGUA 
• Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinquenta) 
ou mais empregados, deve haver um aprisionamento 
conveniente de água sob pressão, a fim de, a 
qualquer tempo, extinguir os começos de fogo de 
Classe A.
• Os pontos de captação de água deverão ser 
facilmente acessíveis, e situados ou protegidos de 
maneira a não poderem ser danificados.
51

Outros materiais