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Direito_e_Legislação_Social_-_AULA_5

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DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL 
AULA N. 5. 
PROF. DOUTORANDA ME. MARIÂNGELA 
GUERREIRO MILHORANZA 
1 
4. EMPREGADO 
• 4.1. CONCEITO 
• O artigo 3° da CLT assim define o empregado: 
“Considera-se empregado toda pessoa física 
que prestar serviços de natureza não eventual 
a empregador, sob a dependência deste e 
mediante salário.” 
2 
4. EMPREGADO 
• Desse conceito do art. 3º da CLT emerge a 
diferenciação entre RELAÇÃO DE TRABALHO e 
RELAÇÃO DE EMPREGO. 
• Em apertada síntese, podemos asseverar que 
a relação de trabalho é o gênero do qual a 
relação de emprego é uma espécie, vale 
dizer, toda relação de emprego é relação de 
trabalho, mas a contrario sensu, nem toda a 
relação de trabalho é relação de emprego. 
3 
4. EMPREGADO 
• Nesse passo, são cinco as características da 
relação de emprego: 
• Atividade desempenhada por pessoa física 
• Pessoalidade 
• Não eventualidade da atividade 
• Subordinação ao empregador 
• Onerosidade ou atividade remunerada 
mediante salário 
 
4 
4. EMPREGADO 
• Portanto, em suma, são requisitos da relação 
de emprego: 
• Subordinação 
• Habitualidade 
• Onerosidade 
• Pessoalidade 
• Pessoa-física 
 
5 
4. EMPREGADO 
• 4.2. Trabalhador Autônomo: É a pessoa física 
que exerce, por conta própria, atividade 
econômica remunerada de natureza urbana, 
com fins lucrativos ou não. (...) Trabalhador 
autônomo é a pessoa física que presta 
serviços habitualmente por conta própria a 
uma ou mais de uma pessoa, assumindo os 
riscos da sua atividade econômica.” 
6 
4. EMPREGADO 
• 4.3. Trabalhador Temporário - 
• DEFINIÇÃO DE TRABALHO TEMPORÁRIO: Criado 
pela Lei nº 6019, de 03 de janeiro de 1974, e 
regulamentado pelo Decreto 73841/74, o trabalho 
temporário é aquele prestado por pessoa física a 
uma empresa, para atender à necessidade transitória 
de substituição de seu pessoal regular e permanente 
ou a acréscimo extraordinário de serviços, consoante 
dispõe o art. 2º da Lei nº 6019/74. 
 
7 
4. EMPREGADO 
• DEFINIÇÃO DE EMPRESA DE TRABALHO 
TEMPORÁRIO: Segundo o art. 4º da Lei n. 6019/74, 
empresa de trabalho temporário é a pessoa física ou 
jurídica urbana, cuja atividade consiste em colocar à 
disposição de outras empresas, temporariamente, 
trabalhadores, devidamente qualificados, por elas 
remunerados e assistidos. O funcionamento da 
empresa de trabalho temporário dependerá de 
registro no Departamento Nacional de Mão-de-Obra 
do Ministério do Trabalho e Previdência Social, 
conforme disciplina o art. 4º do Decreto 73841/74. 
 
8 
4. EMPREGADO 
• DEFINIÇÃO DE EMPRESA TOMADORA DE SERVIÇO 
OU CLIENTE: De acordo com a redação do art. 14 do 
Decreto 73841/74, considera-se empresa tomadora 
de serviço ou cliente, para os efeitos deste Decreto; a 
pessoa física ou jurídica que, em virtude de 
necessidade transitória de substituição de seu 
pessoal regular e permanente ou de acréscimo 
extraordinário de tarefas, contrate locação de mão-
de-obra com empresa de trabalho temporário. 
 
 9 
4. EMPRREGADO 
• DEFINIÇÃO DE TRABALHADOR TEMPORÁRIO: 
Dispõe o art. 16 do Decreto 73841/74 que 
considera-se trabalhador temporário aquele 
contratado por empresa de trabalho 
temporário, para prestação de serviço 
destinado a atender necessidade transitória 
de substituição de pessoal regular e 
permanente ou a acréscimo extraordinário de 
tarefas de outra empresa. 
 
10 
4. EMPREGADO 
• CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO: 
• PRAZO - O contrato de trabalho temporário é 
por escrito e seu prazo não pode exceder a 3 
meses, podendo ser prorrogado. 
• Relativamente à prorrogação, entrou em vigor, 
em 15 de março de 2010, a portaria n. 550 do 
MTE. 
11 
4. EMPREGADO 
• Mediante autorização prévia do órgão regional do 
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, o prazo de 
vigência do contrato poderá ser ampliado para até 
seis meses, quando: 
• I - houver prorrogação do contrato de trabalho 
temporário, limitada a uma única vez; 
• II - ocorrerem circunstâncias que justifiquem a 
celebração do contrato de trabalho temporário por 
período superior a três meses. 
 
 12 
4. EMPREGADO 
• ACIDENTE DE TRABALHO: A empresa 
tomadora ou cliente é obrigada a comunicar à 
empresa de trabalho temporário a ocorrência 
de todo acidente cuja vítima seja um 
assalariado posto à sua disposição, 
considerando-se local de trabalho, para efeito 
da legislação específica, tanto aquele onde se 
efetua a prestação do trabalho, quanto a sede 
da empresa de trabalho temporário. 
 
13 
4. EMPREGADO 
• FALÊNCIA DA EMPRESA DE TRABALHO 
TEMPORÁRIO - No caso de falência da empresa de 
trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente 
é solidariamente responsável pelo recolhimento das 
contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo 
em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim 
como em referência ao mesmo período, pela 
remuneração e indenização, previstas na Lei 
6019/74. 
 
14 
4. EMPREGADO 
• REGISTRO DA EMPRESA DE TRABALHO 
TEMPORÁRIO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO 
• O funcionamento da empresa de trabalho 
temporário dependerá de registro no 
Ministério do Trabalho (art. 5º da Lei nº 
6019/1974). 
 
 
15 
4. EMPREGADO 
• Desde 1/12/2009, as solicitações de registro 
das empresas de trabalho temporário e de 
alterações contratuais, mudança de sede ou 
abertura de filiais, agências ou escritórios 
deverão ser realizadas por meio do Sistema de 
Registro de Empresas de Trabalho Temporário 
(SIRETT), conforme determinam, 
expressamente, os arts. 1º e 2º da Instrução 
Normativa SRT nº 14/2009. 
16 
4. EMPREGADO 
• 4.4. Trabalhador Rural - O trabalho rural está 
regulado pela Lei nº 5.889/73, regulamentado pelo 
Decreto nº 73.626/74, e no artigo 7º da Constituição 
Federal/88. Mais recentemente, a Lei n. 11718/2008 
alterou as regras relativas à contratação do 
trabalhador rural por pequeno prazo. 
 
17 
4. EMPREGADO 
• EMPREGADOR RURAL - Considera-se empregador 
rural a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, 
que explore atividade agroeconômica, em caráter 
permanente ou temporário, diretamente ou através 
de prepostos e com auxílio de empregados. 
Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou 
jurídica que, habitualmente, em caráter profissional 
e por conta de terceiros, execute serviços de 
natureza agrária, mediante utilização do trabalho de 
outrem. 
 
18 
4. EMPREGADO 
• EMPREGADO RURAL - Empregado rural é toda 
a pessoa física que, em propriedade rural ou 
prédio rústico, presta serviços de natureza não 
eventual a empregador rural, sob a 
dependência deste e mediante salário. 
19 
4. EMPREGADO 
• JORNADA DE TRABALHO - Em qualquer 
trabalho contínuo, de duração superior a seis 
horas, será obrigatória a concessão de um 
intervalo para repouso ou alimentação, 
observados os usos e costumes da região, não 
se computando este intervalo na duração do 
trabalho. 
20 
4. EMPREGADO 
• Nos serviços, caracteristicamente 
intermitentes, não serão computados, como 
de efetivo exercício, os intervalos entre uma e 
outra parte da execução da tarefa diária, 
desde que tal hipótese seja expressamente 
ressalvada na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social. 
21 
4. EMPREGADO 
• Para os efeitos da lei n. 5889/73, considera-se 
trabalho noturno o executado entre as vinte e uma 
horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na 
lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro 
horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Todo 
trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e 
cinco por cento) sobre a remuneração normal, sendo 
vedado o trabalho noturno ao menor de 18 anos. 
22 
4. EMPREGADO 
• CONTRATO RURALDE PEQUENO PRAZO 
• NORMAS GERAIS: A Lei nº 11.718/2008 acrescenta o 
artigo 14-A à Lei n° 5.889/1973. O dispositivo em 
referência cria novas regras para a contratação de 
trabalhador rural por pequeno prazo. Nesse sentido, 
asseveramos que o produtor rural, pessoa física, 
poderá realizar a contratação de trabalhador rural 
por pequeno prazo, para o exercício de atividades de 
natureza temporária. 
23 
4. EMPREGADO 
• Logo, o contrato rural de pequeno prazo só 
poderá ser realizado por produtor rural pessoa 
física. É vedada a feitura de contrato de 
trabalhador rural por pequeno prazo com 
produtores rurais pessoas jurídicas e 
agroindústrias, consoante expressamente 
previsto no art. 14-A, § 4º, da Lei nº 
5.889/1973. 
24 
4. EMPREGADO 
• PRAZO MÁXIMO DO CONTRATO POR 
PEQUENO PRAZO: Conforme o art. 14 A, § 1°, 
da Lei n° 5.889/1973, o contrato de trabalho 
por pequeno prazo terá duração máxima de 
dois meses, dentro do período de um ano. O 
contrato que vigorar por mais de dois meses 
dentro de um ano será convertido em 
contrato por prazo indeterminado. 
25 
4. EMPREGADO 
• DIREITOS TRABALHISTAS DO TRABALHADOR 
RURAL CONTRATADO POR PEQUENO PRAZO: 
O art. 14-A, § 8°, da Lei n° 5.889/1973 diz que 
são assegurados ao trabalhador rural 
contratado por pequeno prazo, além da 
remuneração equivalente à do trabalhador 
rural permanente, os demais direitos de 
natureza trabalhista. 
26 
4. EMPREGADO 
• Assim, podemos elencar como direitos trabalhistas 
do trabalhador rural: 1) jornada de trabalho de oito 
horas diárias e de 44 horas semanais; 2) intervalo 
para repouso e/ou alimentação; 3) repouso semanal 
remunerado; 4) estabilidade provisória; 5) aviso 
prévio; 6) férias com adicional de 1/3; 7) 13º salário; 
8) FGTS, a partir de 05.10.1988, data da promulgação 
da Constituição Federal/88; 9) adicional noturno; 10) 
adicional de insalubridade ou periculosidade e, 
também, 11) horas extras. 
27

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