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Vigilancia Sanitaria Risco

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Gestão de Vigilância Sanitária nos riscos à saúde”
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Segundo a Secretaria Nacional de Saneamento 80% da doenças que afetam a população e 65% das internações hospitalares, são causadas pela precariedade do saneamento básico.
O Brasil gasta 2,5 bilhões de dólares ano no tratamento de doenças por falta de saneamento.
Segundo a OMS a cada 4 dólares de investimento na área de saneamento economiza-se num curto período 10 dólares em assistência médica.
Segundo a OMS em 2004 houve registro de mais de 4,6 bilhões de casos de diarréias no Mundo. ( +100 casos/segundo).
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“Probabilidade de ocorrência de um evento e as suas consequências”.
Risco
(...) risco é a probabilidade de ocorrência de efeitos adversos relacionados a objetos submetidos a controle sanitário. (...) A legislação mais recente procura utilizá-lo na forma de expressões mais precisas, tais como fatores de risco, grau de risco, potencial de riscos, grupos de risco, gerenciamento de risco e risco potencial. (COSTA, 2000).
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Risco
O termo risco é proveniente do latim e significa ousar, entende-se “risco” como probabilidade de “algo não dar certo”.
“Quando investidores compram ações, cirurgiões realizam operações, engenheiros projetam pontes, empresários abrem seus negócios e políticos concorrem a cargos eletivos, o risco é um parceiro inevitável. Contudo, suas ações revelam que o risco não precisa ser hoje tão temido: administrá-lo tornou-se sinônimo de desafio e oportunidade”. (BERNSTEIN, 1996, p. VII)
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Integração com as demais áreas do setor saúde – as Vigilâncias Epidemiológica, Ambiental e à Saúde do Trabalhador; o Centro de Informações Toxicológicas; Controle e Avaliação; e os serviços de atenção à saúde.
Articulação com instituições governamentais e não governamentais para desenvolvimento de ações de promoção da saúde.
Fortalecimento do processo de descentralização das ações de vigilância sanitária.
Participação nos processos de educação popular em saúde.
Execução de programas de comunicação e divulgação.
Produção do conhecimento, pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Articulação intersetorial, em especial, quando há questões que interferem na saúde, mas extrapolam seu universo de atuação e competência.. 
 Os riscos não se dispõem em caixas separadas/isoladas, causando sim um efeito dominó uns sobre os outros.
 Um erro operacional resulta em danos físicos, à propriedade, processos de responsabilidade, multas de reguladores e inspetores. Todos os riscos estão interconectados. 
Ações estratégicas para o gerenciamento de riscos:
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Articulação com as demais áreas do setor de Saúde.
Articulação com órgãos de áreas específicas.
Descentralização das ações de Vigilância Sanitária.
Educação Popular em sapude, divulgação e omunicação.
Serviço de atendimento a denúcias.
Articulação Intersetorial.
Desenvolvimento cientígico e tecnológico.
Ações estratégicas para o gerenciamento de riscos:
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Risco em Saúde:
Voluntário
Automedicação
Consumo de álcool
Uso de tabaco
Alimentação rica em gordura
…
Involuntário
Medicamento adulterado
Fumo passivo
Álcool adulterado
Ambiente poluído
…
(...) no uso de medicamentos, hemoderivados, vacinas, alimentos, saneantes, cosméticos, agrotóxicos, na prestação de serviços relacionados à saúde, resíduos manejados inadequadamente, resíduos radioativos e em ambientes de trabalho. Esta situação é ainda mais grave em países como o nosso (...) (COSTA, 2000).
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Risco em:Vigilância Sanitária
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A avaliação do risco: Vigilância Sanitária
Natureza do trabalho: avaliação e gerenciamento do risco
técnico-científico
político-administrativo
Organização:
jurídico-administrativo
Relação:
grau de desenvolvimento tecnológico
institucionalidade democrática
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a) IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERIGO 
fatores suspeitos de causar agravos
b) AVALIAÇÃO DE DOSE-RESPOSTA
magnitude da exposição x variação do agravo
c) AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
quantos expostos? dose? tempo? onde?
d) CARACTERIZAÇÃO DO RISCO
descrição e categorização do risco - fase conclusiva
						
							
AVALIAÇÃO DO RISCO: 
e) DECISÃO: 
 acesso à informação; incertezas da avaliação do risco (ex. alimentos transgênicos) pressões políticas organização administrativa, autonomia; incertezas da avaliação.
f) COMUNICAÇÃO DO RISCO
 informação mais atual - escolha do cidadão incorporar a visa na cultura local (sociedade)
GERENCIAMENTO DO RISCO: 
COMUNICAÇÃO DO RISCO
 informação mais atual - escolha do cidadão
 incorporar a visa na cultura local (sociedade)
Base para o trabalho:
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A avaliação do risco: Vigilância Sanitária
Avaliação do risco - natureza científica; uso de bases de dados para definir efeitos de uma exposição; mede o risco associado; incertezas
Gerenciamento do risco - caráter político-administrativo; decide o que fazer com o risco avaliado; pondera alternativas e seleciona a ação regulatória; integra resultados da avaliação do risco com preocupações sociais, econômicas e políticas; fundamenta-se no conhecimento derivado da avaliação do risco mas não se limita a ele
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A avaliação do risco: Vigilância Sanitária
a) identificação do potencial de perigo.
fatores suspeitos de causar agravos
b) avaliação de dose-resposta.
magnitude da exposição x variação do agravo
c) avaliação da exposição.
quantos expostos? dose? tempo? onde?
d) caracterização do risco.
descrição e categorização do risco - fase conclusiva						
							
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A avaliação do risco para:
Processo Saúde-Doença
o que leva à doença? Prevenção.
o que leva à saúde? Promoção.
								
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Tipos de Avaliação:
Fonte: Novaes, 2000
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A avaliação do risco: fatores positivos ?
Elemento estruturante: do sujeito e da sociedade  perigo ou incerteza.
Acontecimentos futuros ligados às práticas presentes.
Situações de risco institucionalmente organizadas .
[ ] Mensurável 
[ ] Não mensurável - componente da subjetividade
[ ] Calculado - aventura, gestão da aparência, sociedade do medo.
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A avaliação do risco: fatores negativos ?
inconsciência do risco 
mística da ciência
mecanismos incompreensíveis
obsessão por controle
Medicalização
mercado: sociedade de consumo constante - mudança nos riscos.
risco tradicional da visa - produtos e serviços
risco de estilo de vida - iatrogênico		
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Alertas Sanitários
Coleta de Amostras
Análise Laboratorial
Sistemas de Notificação: SINAN, NOTIVISA, SONIH
Fiscalização sanitária
 Interdições cautelares
 Registro de Produtos
Autorização de Empresas
 Licença Sanitária. 
Monitoramento do Risco:
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Risco Sanitário
Hemovigilância
Farmacovigilância
Tecnovigilância
Artigos Médicos
Equipamentos
Kits Diagnóstico
Gerência do risco:
Medicamentos
Sangue e derivados
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Para Pensar:
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CASO 1
Farmacêutico dispensou a um paciente asmático, com infecção pulmonar, o medicamento Daonil (glibencamida), um hipoglicemiante oral, ao invés do medicamento correto, o Amoxil (amoxicilina). O paciente, devido à alta dosagem de glibencamida que ingeriu, teve dano cerebral permanente. 
Culpabilidade: O farmacêutico foi julgado culpado,com 75% da responsabilidade pelo ocorrido, o médico também foi responsabilizado, devido à legibilidade da prescrição , prejudicada pela grafia .
Fonte: MULLAN, K. Importance of legible prescriptions. J. R. Coll. Gen. Pract., London, v.39, n.325, p.347-348, 1989.
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CASO 2
Uma criança de um mês e dezenove dias morreu após receber quinze gotas de um broncodilatador. A médica que prescreveu afirma que a receita era de uma gota para cada cinco mililitros, entretanto a abreviatura de gotas(g) estava muito junta do número 1, dando a impressão de ser 15. A mãe da criança,que presenciou o preparo da medicação,afirmou que a atendente de enfermagem administrou
15 gotas. Este trágico acontecimento foi publicado no Jornal do Brasil de 25 de julho de 1991.
Fonte: BULHÕES, I. Os anjos também erram: mecanismos e prevenção da falha humana no trabalho hospitalar. Rio de Janeiro: [s.n.], 2001. 293p.
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CASO 3
Uma paciente de trinta e oito anos que foi levada ao hospital devido a problemas de Hipoglicemia,e o médico ordenou,verbalmente, à enfermeira,que administrasse uma ampola de glicose endovenosa. A enfermeira, precipitadamente, pegou,por engano uma ampola de cloreto de potássio e administrou, levando a paciente à morte instantânea.
Fonte: BULHÕES, I. Os anjos também erram: mecanismo se prevenção da falha humana no trabalho hospitalar. Rio de Janeiro: [s.n.], 2001. 293p.
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CASO 4
Um paciente pediátrico,que se queixava de dores Abdominais. Foi-lhe prescrita glicose e Buscopam pelo médico. A auxiliar de enfermagem se confundiu e aplicou cloreto de potássio, tendo o paciente falecido, logo após a infusão do medicamento. 
Fonte: Jornal O Globo de 6 de fevereiro de 1993.
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Bibliografia:
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde.Vigilância em Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2011. 320 p. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 5,I)
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde.Vigilância em Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2011. 113 p. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 6, II)
LANGMUIR, AD-The surveillance of communicable diseases of national importances. N Engl J Med, 268(4):182-192, 1963.
BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Curso básico de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 2005
______Ministério da Saúde Secretaria Executiva Departamento de Apoio à Descentralização Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada Diretrizes operacionais dos pactos da vida, em defesa do SUS e de gestão 76 p (Série A: Normas e Manuais Técnicos) Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
______ Projeto VIGISUS – estruturação do sistema nacional de Vigilância em Saúde Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 1998 203 p.
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“Só quem tem força interior supera as dificuldades do dia-a-dia e brilha, enfim, como estrela.“ Autor: Walcyr Carrasco 
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Conceito atual de risco: envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às “perdas” como aos “ganhos”, com relação ao rumo dos acontecimentos planejados.
Probabilidade de ocorrência de evento:
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