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Estudo de prevalência

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Campanha de vacinação contra Febre Aftosa ano 2013 – Dados comparados 2014
 
1 
1 Aluno do curso de graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). 
2 Graduado em Zootecnia na UFPB e aluno do curso de graduação em Medicina Veterinária da UFPB. 
 
ESTUDO DE PREVALÊNCIA DE ANIMAIS VACINADOS DURANTE A CAMPANHA DE 
VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA NO ANO DE 2013 
 
 
 
Yathiaia Araújo Rolim
1
; Maria Gabriela Cavalcanti Falcão
1
; Herbert Morais Mendes Barros
3
 
 
 
Resumo 
 A febre aftosa é transmitida a biungulados e 
difundida através do vírus Picornaviridae Aphtovirus. 
Utilizando teste T para duas médias independentes 
abordou-se de forma comparativa a média das regiões 
brasileiras em relação aos animais vacinados contra 
febre aftosa durante o primeiro e o segundo período do 
ano de 2013, com isso, puderam ser analisados de forma 
estatística se a seca que o Brasil enfrentou durante este 
ano influenciou no número de animais a serem 
vacinados. Observou-se que houve queda na grande 
maioria das regiões, mesmo assim, grande parte dos 
animais envolvidos na primeira etapa foram vacinados 
durante a segunda etapa da campanha. 
Palavra-chave: teste T, Picornaviridae Aphtovirus, 
biungulados. 
Abstract 
FMD is transmitted and spread through the 
cloven Aphtovirus Picornaviridae virus. Using t-test for 
two independent means was addressed in a comparative 
way the average Brazilian regions from animals 
vaccinated against FMD during the first and second 
period of the year 2013, therefore, could be analyzed in a 
statistical way to dry that Brazil faced this year 
influenced the number of animals to be vaccinated. It was 
observed that there was a decline in most regions, even 
so, most of the animals involved in the first stage were 
vaccinated during the second stage of the campaign. 
Key word: T test, Picornaviridae Aphtovirus, cloven. 
Introdução 
A febre aftosa é uma doença infecto 
contagiosa que atinge principalmente animais 
biungulados. Os principais sintomas desta 
doença são sialorréia; úlceras linguais nas 
mucosas orais e nas patas além de dificuldade 
 
de apoio sobre a mesma. Esta doença tem um 
controle nacional, sendo do tipo zoonose, ou 
seja, transmissível a seres humanos. Os dados 
relatados e comparados neste trabalho 
apresentam de forma estatisticamente 
comprovada à diferença no número de animais 
vacinados contra a patologia em destaque 
durante a primeira e segunda etapa da 
campanha contra febre aftosa em relação às 
regiões brasileira. Através desta comparação 
analisamos de forma precisa e minuciosa se 
houve declínio ou queda no numero de animais 
vacinados devido à estiagem que ocorreu em 
alguns estados no ano da pesquisa, 2013. 
Material e Métodos 
Foram utilizados os dados 
disponibilizados no site do ministério de 
agricultura e pecuária (MAPA), estes dados 
coletados são referentes aos estados brasileiros, 
exceto Santa Catarina e Amapá; cada estado 
desenvolveu sua pesquisa através de serviços 
veterinários, e através destas informações o 
MAPA as organizou e divulgou ao público. A 
análise dos dados foi feita utilizando o teste de 
hipóteses tipo T (teste T) para duas médias 
independentes. 
Resultados e discussão 
Diante dos dados coletados no site do 
MAPA utilizamos o número de animais 
vacinados durante a campanha de vacinação 
contra febre aftosa no primeiro e segundo 
período do ano de 2013. Os animais 
Campanha de vacinação contra Febre Aftosa ano 2013 – Dados comparados 2014
 
2 
 
envolvidos na pesquisa são das espécies 
bovinas e bubalinas. 
Os estados foram separados por 
regiões e extraído por métodos estatísticos a 
média e variância de cada região. Em seguida, 
utilizou-se o teste de hipóteses tipo T para duas 
médias independentes, sendo necessário 
inicialmente o uso do teste F para a 
identificação da fórmula a ser utilizada, e 
diante destes valores podemos concluir que as 
regiões Sudeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste 
apresentaram declínio no número de animais 
vacinados. Esta queda não se deu a negligencia 
dos proprietários ou da fiscalização 
responsável; ela é decorrente da seca que 
houve neste ano e com isso o acarretamento de 
um valor considerável de animais mortos. 
Na região Nordeste, onde a seca esteve 
em período mais duradouro, portanto mais 
intenso, a diferença de animais vacinados 
variou em aproximadamente 6.050 animais. 
Nos demais estados a seca não se apresentou 
de forma significativa e com isso a quantidade 
de animais mortos foi baixa. Na região Norte 
não teve declínio na quantidade de animais e 
sim um aumento, isto se deu a ausência de 
estiagem nesta região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1: Dados da primeira etapa da campanha contra febre aftosa 
Campanha de vacinação contra Febre Aftosa ano 2013 – Dados comparados 2014
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2. Dados da segunda etapa da campanha contra febre aftosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 1. Comparação de animais vacinados durante primeira e segunda etapa da campanha de vacinação contra 
febre aftosa 
Campanha de vacinação contra Febre Aftosa ano 2013 – Dados comparados 2014
 
4 
 
Referências bibliográficas 
ROSA, Joel M. Corrêa da, Teste de Hipóteses. 
Disponível em: 
<http://www.professores.uff.br/joel/lib/exe/fetc
h.php?media=disciplinas:testehipoteses_beame
r.pdf> Acesso em 01 de Agosto de 2014 
CANAL, Ivo Hellmeister; CANAL, Raoni 
Bertolli; OLIVEIRA, Rossana de, Brasil e a 
Febre Aftosa: Detalhe do descaso. Disponível 
em: <http://www.polivet-
itapetininga.vet.br/obras/febreaftosa.pdf> 
Acesso em 01 de Agosto de 2014 
RIET-CORREA, Franklin; Moojen, Valéria; 
Roehe, Paulo Michel; Weiblen, Rudi, Viroses 
confundíveis com febre aftosa. Disponível 
em:<http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe
/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google
&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&ex
prSearch=622997&indexSearch=ID>Acesso 
em 01 de Agosto de 2014 
Revista eletrônica de Veterinária. Disponível 
em:<http://www.veterinaria.org/revistas/redvet
/index.html>Acesso em 03 de Agosto de 2014 
RON LARSON, Betsy Farber. Estatística 
Aplicada. Tradução de Luciane Paulete Viana. 
4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

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