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Resumo Agressão e Defesa II- Prova Prática 1- COPROPARASITOLOGICO Parasita Fase Exame Toxocara Helminto Ovo Coproparasitologi co Método de flutuação em solução salina Hipersaturada- Método Willis Trichuris Helminto ovo Coproparasitologi co Método de flutuação em solução salina Hipersaturada- Método Willis Coccidideo - Isospora Protozoário oocisto Coproparasitologi co Método de flutuação em solução salina Hipersaturada- Método Willis ou Método de Centrifugo Flutuação em Solução de Sulfato de Zinco (33%) Strongyloidea Helminto Ovo Coproparasitologi co Método de flutuação em solução salina Hipersaturada- Método Willis Giardia Protozoário Cisto Método de Centrifugo Flutuação em Solução de Sulfato de Zinco (33%) Dipylidium caninum Helminto Cestoda Proglotes Macroscopico Toxocara Helminto Nematoda Verme Adulto Macroscopico Superfamília: Stongyloidea Para Ruminantes e Equinos Metodo de contagem de ovos por grama Método de Gordon e Whitlock–Técnica de Mc Master (o.p.g.) Para identificar o verme em ruminantes e equinos é necessário fazer Coprocultura. *Cultivo das amostras de fezes positivas para a presença de ovos visando o desenvolvimento da L1 – L2 – L3 infectante. Esse procedimento é realizado em uma estufa a 27°C durante 7dias no laboratório, sendo possível cultivar e recuperar as larvas infectantes (L3). A partir das características morfológicas da L3 infectante é possível identificar o Gênero dos vermes envolvidos na infecção. 2- BIOQUIMISMO DOS ORGANISMOS – IDENTIFICAÇÃO Bacterias Gram + (gênero Staphylococcus) Prova da Catalase Para Staphylococcus, Streptococcus, Enterococcus, Listeria, Corynebacterium, Micrococcus, Bacillus, Moraxella catarrhalis. + Positivo: Presença imediata de bolhas - a produção de efervescência indica a conversão do H2O2 em água e oxigênio gasoso. -Negativo: Ausência de bolhas ou efervescência. Fermentação do Manitol Verificar se o microrganismo tem a capacidade de fermentar o manitol contendo 7,5% de cloreto de sódio. Formação de halo amarelo ao redor das colônias, identifica Staphylococcus aureus; Meio permanece inalterado ao redor das colônias, identifica Staphylococcus coagulase negativa. Prova da Coagulase Separar as espécies de Staphylococcus de importância clínica, S. aureus– coagulase positiva, das demais espécies – coagulase negativa. + Positiva: presença de qualquer grau de coágulo. - Negativa: ausência de coágulo. Prova da DNAse Verificar se o microrganismo possui a enzima desoxiribonuclease, a qual degrada o ácido nucléico (DNA). Positivo: Presença nítida de halo claro na parte inferior e em volta da colônia. Negativo: Ausência de halo claro em volta da colônia. Bactérias Gram – (gênero Enterobacteriaceae) Leitura da Placa de MacConkey A morfologia das colônias em ágar MacConkey constitui uma informação importante, orientando muitas vezes o diagnóstico. Este meio contém vermelho-neutro como indicador de pH e, como resultado, as colônias que metabolizam lactose aparecem em vermelho a partir da produção de ácidos mistos. As bactérias produtoras de ácidos fortes, como Escherichia coli, formam colônias vermelho- escuro. As bactérias produtoras de ácidos fracos formam colônias rosa-pálido ou colônias que são claras na periferia e têm o centro rosado. Colônias em ágar MacConkey (lactose positiva), após 18 horas de incubação a 35±2ºC Colônias em ágar MacConkey, no mesmo tempo e temperatura (lactose negativa) Meio EPM O meio EPM contém os testes de fermentação e produção de gás a partir de glicose, produção de H2S, hidrólise da uréia e desaminação de triptofano. Produção de gás: Aparecimento de bolhas ou deslocamento do meio de cultura do fundo do tubo. Produção de H2S: Enegrecimento do meio em qualquer intensidade. Hidrólise da uréia: Aparecimento de cor azul ou verde azulada (reação fraca) que se estende para a base do meio, envolvendo-a totalmente ou não. Desaminação do triptofano: Aparecimento de cor verde-garrafa na superfície do meio. Meio Mili O Meio MILi contém os testes de motilidade, indol e descarboxilação de lisina Motilidade: Positivo: Crescimento fora do local da Picada Negativo: Crescimento ao redor da Picada Descarboxilação da lisina e Produção de indol: Positivo: cor rosa Negativo: Amarelo Citrato de Simons Este teste permite identificar espécies que utilizam citrato como única fonte de carbono Positivo: Azul Negativo: Verde 3- TESTE DE SENSIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS Etapa 1: Preparação do Inóculo O inoculo deverá ser preparado a partir de colônias isoladas e representativas do microrganismo, presentes em placa de isolamento primário. Para tanto, suspender em salina estéril ou caldo de cultivo a colônia a ser testada de forma a obter uma suspensão com turvação equivalente a 0,5 da escala de McFarlland (1,5 x 108 UFC/ml). A confirmação da concentração do inoculo pode ser feita através do método de comparação visual com padrão de turvação correspondente a 0,5 da escala de McFarlland. Etapa 2: Inoculação na Placa Imergir um swab estéril na suspensão bacteriana e, retirando o excesso de inoculo através da compressão do swab nas paredes do tubo, semear a placa uniformemente em estrias. A placa é uniformemente semeada por rotações a cada 60 graus. Etapa 3: Aplicação dos discos de sensibilidade Os antibióticos a serem utilizados no teste de sensibilidade são definidos um laboratório de referência (p. ex. Clinical and Laboratory Standards Institute – CLSI) através de documentos periodicamente atualizados. No Brasil o padrão utilizado é o estabelecido pelo CLSI ou pelo FDA (Food and Drug Administration). Etapa 4: Incubação das Placas Após 15 minutos à temperatura ambiente, incubar as placas, invertidas, a 35ºC por 16-18 h. Etapa 5: Leitura da Zona de Inibição Após o período de incubação, checar a característica do crescimento e o padrão das zonas de inibição ao redor dos discos. Usando um paquímetro, ou halômetro, ou régua, medir as zonas de inibição, em milímetros, incluindo o diâmetro do disco. Etapa 6: Interpretação dos Resultados Para limites dos halos de inibição consultar Tabela de Interpretação do Antibiograma. As definições das classificações são: — SENSÍVEL: A classificação significa que uma dada infecção causada por tal microrganismo pode ser tratada eficientemente com a dose recomendada do agente antimicrobiano. — INTERMEDIÁRIA: Esta classificação inclui organismos com valores de CIM (Concentração Inibitória Mínima) semelhantes àqueles atingidos por antibacterianos no sangue e tecidos e cuja avaliação da resposta venha a ser inferior a isolados “sensíveis”. A classificação “intermediária” encontra aplicação clínica em sítios corpóreos onde os fármacos são fisiologicamente concentradas ou quando uma alta dose do fármaco pode ser usada (ex: beta- lactâmicos). — RESISTENTE: Tal microrganismo não é inibido pelas concentrações usuais do antibiótico testado. 4- TESTE DE COMPATIBILIDADE SANGUINEA - REAÇÃO CRUZADA A prova de compatibilidade consiste na mistura do soro do receptor com as hemácias do doador, com a finalidade de investigar no soro ou plasma do receptor, a presença de anticorpos contra antigenos de grupos sanguineos presentes nas hemácias do doador. Reação Maior = Eritrocitos do doador + Plasma do receptor se houver aglutinação a reação será positiva e eles são incompativeis (Etapa mais importante) Reação Menor= Eritrocitos do Receptor + Plasma do doador se houver aglutinação a reação será positiva e eles são incompativeis Se não houver aglutinação em nenhuma das reações (reação negativa), o receptornão possui anticorpos contra o sangue do doador, eles são compativeis, podendo realizar a transfusão.
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