Buscar

ADMINISTRA__O DE MEDICAMENTOS PELA VIA PARENTERAL

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
Rosemeiry, 2005
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA VIA PARENTERAL 
Profª Dra Rosemeiry Capriata de Souza Azevedo
*
Rosemeiry,2005
Outras vias que não a gastrointestinal,ocular, aftálmica, auricular, tópica, vaginal, inalatória para aplicação de uma droga
Forma de administração = injeção
Intradérmica (ID) 
Subcutânea (SC)
 Intramuscular (IM)
 Intravenosa (IV)
*
Rosemeiry,2005
EQUIPAMENTOS 
Agulha:
Partes: eixo (canhão), haste (bainha) e bisel (chanfradura);
 Aspectos característicos: obliqüidade do bisel, extensão da haste, diâmetro ou calibre da agulha;
 Comprimento varia de 0,6 a 12,5 cm - Menor calibre, maior diâmetro;
 Seleção agulha depende da viscosidade do líquido a ser injetado ou infundido.
*
Rosemeiry,2005
AGULHAS
Tamanhos mais comuns:
13 X 4,5 ou 10 X 5 (SC ou ID)
 
25 X 7, 25 X 8 ou 30 X 8 (IM ou EV). 
 40 X 12 (aspirar medicamentos de frascos ou ampolas)
*
Rosemeiry,2005
EQUIPAMENTOS 
Seringa: 
 Partes: êmbolo, cilindro ou corpo, bico (ponta);
Tipo: de vidro ou descartável;
 Volume: 1 a 50 ml - mais comuns: 1ml; 3ml; 5ml; 10ml; 20ml;
 São calibradas em ml ou unidades
*
Rosemeiry,2005
SERINGAS
*
Rosemeiry,2005
RISCOS DAS MEDICAÇÕES PARENTERAIS
 Uma vez administradas, não é possível retirá-las;
 Risco de infecção, por formação de solução de continuidade 
 
DEVEM SER PREPARADAS COM TÉCNICA ASSÉPTICA
*
Rosemeiry,2005
 Tipo de tecido no qual o medicamento vai ser injetado (grau de absorção, início da ação);
 Volume
 Local – condições do cliente
ESCOLHA VIA ADMINISTRAÇÃO
*
Rosemeiry,2005
PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 - Conheça a droga que administra: dose, via de administração, ações, efeitos colaterais, contra-indicações e cuidados necessários durante e após a administração da droga;
 Saiba calcular a quantidade necessária do medicamento a partir da apresentação disponível;
*
Rosemeiry,2005
PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Verifique as cinco regras de administração de medicamentos;
 Diga o nome do medicamento e o propósito ao cliente;
 
 Registre a administração de todos os medicamentos o mais cedo possível;
*
Rosemeiry,2005
PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Não administre medicação preparada por outra pessoa.
 Evite distrações, enquanto prepara a medicação;
 Verifique o prazo de validade do medicamento;
*
Rosemeiry,2005
PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 Resolva as dúvidas sobre a medicação antes de administrá-la, inclusive as do cliente;
 Verifique a existência de sensibilidade (alergias) do cliente à drogas antes de preparar e administrar medicações
*
Rosemeiry,2005
APRESENTAÇÃO/PREPARO MEDICAÇÕES PARENTERAIS
 AMPOLAS (líquido)
*
Rosemeiry,2005
APRESENTAÇÃO/PREPARO MEDICAÇÕES PARENTERAIS
 FRACO-AMPOLA (pó liofilizado)
*
Rosemeiry,2005
Equipamentos de Proteção Individual durante preparo
*
Rosemeiry,2005
INTRADÉRMICA (ID)
Via muito restrita;
Pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 mililitros;
Usada para reações de hipersensibilidade
provas de ppd (tuberculose), Schick (difteria)
 sensibilidade de algumas alergias, dessensibilização e auto vacinas
 aplicação de BCG (vacina contra tuberculose) - na inserção inferior do músculo deltóide - uso padrão internacional
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRADÉRMICA
Local apropriado: 
face anterior do antebraço
pobre em pelos
pouca pigmentação
pouca vascularização
 fácil acesso para leitura
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRADÉRMICA
*
Rosemeiry,2005
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme – tecido conjuntivo frouxo, sob a derme);
 Tecido subcutâneo receptores dor = desconforto cliente
*
Rosemeiry,2005
VIA SUBCUTÂNEA 
Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura;
usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), Anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina)
Volume não deve exceder 03 ml
*
Rosemeiry,2005
VIA SUBCUTÂNEA
Local de aplicação - teoricamente, toda tela subcutânea
Locais recomendados: menor inervação, fácil acesso, maior capacidade de distensão local do tecido
parede abdominal
faces ântero-lateral da coxa
face externa do braço
 Tamanho da agulha 13x 4 – o cumprimento da agulha deve ser metade da largura de prega pele
*
Rosemeiry,2005
VIA SUBCUTÂNEA
*
Rosemeiry,2005
VIA SUBCUTÂNEA
Angulação da agulha
Clientes gordos/obesos 90o - agulhas hipodérmicas 
magros 45o - agulhas normais 
 Em uso contínuo deve-se rodiziar o local da aplicação – necrose local, absorção comprometida
*
Rosemeiry,2005
VIA SUBCUTÂNEA
Complicações das injeções subcutâneas
infecções inespecíficas ou abscesso;
formação de tecido fibrótico; úlceras ou necrose de tecidos;
embolias - por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão;
fenômeno de Arthus - formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
Via muito utilizada, absorção rápida vascularização músculo
Músculo escolhido 
bem desenvolvido
Fácil acesso
 área livre de infecção, escoriação, necrose, distante de grandes vasos e nervo
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR
 Ângulo – 90º
 Agulha – longa de grande calibre 
Volume injetado - depende da estrutura muscular
região deltóide - de 2 a 3 ml
região glútea - de 4 a 5 ml
músculo da coxa - de 3 a 4 ml
*
Rosemeiry,2005
REGIÃO DELTÓIDE
muito utilizada pela facilidade de acesso
muitas vezes indicada pelo paciente
localização
5 a 6 centímetros (quatro dedos) abaixo do acrômio 
punção no meio do triângulo que se forma região superior braço, alinhado a axila
pode acontecer complicações vásculo-nervosas com paralisia muscular
VIA INTRAMUSCULAR 
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR - DELTÓIDE
Ângulo 90º 
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR
Contra-indicação da região deltoídea
crianças de 0 a 10 anos
pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos)
volumes superiores a 3 ml
substâncias irritantes
injeções consecutivas
clientes com AVC e parestesias ou paresias dos braços
Clientes submetidos a mastectomia ou esvaziamento cervical
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO GLÚTEA: músculo glúteo máximo
 Dorso- glútea (DG)
 Ventro – glútea (VG)
Face ântero-lateral da coxa (FALC)
localização: DG - quadrante superior externo
 traçar linha partindo da espinha ilíaca póstero-superior até o grande trocanter do fêmur e puncionar acima desta linha (relativo ao quadrante superior externo)
posição: 
cliente em decúbito ventral, com rotação dos pés para dentro (maior relaxamento)
 em decúbito lateral, adotar a posição de sims. 
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR – DORSO GLÚTEA
Ângulo 90º 
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR – DORSO GLÚTEA
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR
Contra-indicações região glútea
Crianças < 2 anos, principalmente as que não andam
Clientes com atrofia de musculatura glútea (idosos)
Com parestesia ou paralisia de membros inferiores 
Clientes com lesões vasculares de membros inferiores
Complicações
Punção nervo ciático causando paralisia de membro inferior
embolias
infecções e abcessos
*
Rosemeiry,2005
 VIA INTRAMUSCULAR – REGIÃO ÂNTERO-LATERAL DA COXA
 Músculo vasto-lateral (quadríceps femural)
Facilidade de auto-aplicação
Cuidado com o nervo fêmuro-cutâneo
Contra-indicada em recém-nascidos (0 a 28 dias)
*
Rosemeiry,2005
REGIÃO ÂNTERO-LATERAL DA COXA
ÂNGULO 90º
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR -REGIÃO VENTRO-GLÚTEA (HOCHESTTER)
formada pelos músculos médio e mínimo
 Localização: 
 palma da mão sobre o trocanter maior do
quadril do cliente, aponte o polegar na direção da virilha e os outros dedos na direção da cabeça do cliente;
 dedo indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior estenda o dedo médio para trás ao longo da crista ilíaca, na direção das nádegas. 
O dedo indicador, médio e a crista ilíaca formam um triângulo em forma de “V” e o local de aplicação é o centro do triângulo
*
Rosemeiry,2005
*
Rosemeiry,2005
VIA INTRAMUSCULAR -REGIÃO VENTRO-GLÚTEA 
*
Rosemeiry,2005
COMPLICAÇÕES DA INJEÇÃO IM
Lesão de nervos: principalmente o nervo ciático 
(glúteo);
lesão de vasos: acidentalmente, pode-se perfurar um vaso sangüíneo;
lesão de tecido subcutâneo por injeções superficiais: dor, nódulo, abscesso
processos alérgicos: susceptibilidade do cliente ao medicamento ou produto usado na anti-sepsia
outras alterações orgânicas (reação ao medicamento)
*
Rosemeiry,2005
RESUMINDO...
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
Introdução de medicação diretamente na veia
 Métodos 
 Misturas em grandes volumes de líquidos
Bolus (bolo) pequeno volume por acesso venoso já existente ou heparinizado
 Infusão em paralelo
 QUALQUER MÉTODO – OBSERVAR ATENTAMENTE SINAIS /SINTOMAS DE REAÇÕES ADVERSAS
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
VANTAGENS
Resposta rápida
 Absorção eficaz
Dosagem precisa
Melhor conforto que as IM
DESVANTAGENS
 Incompatibilidade de soluções e medicamentos
 esclerose venosa
Reações adversas imediatas
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
A inserção de dispositivo intravenoso não é um procedimento inócuo, significativo risco de ocorrência de infecções
1,9% de todas as infecções adquiridas no hospital
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
INDICAÇÕES
necessidade de ação imediata do medicamento
necessidade de injetar grandes volumes – hidratação
introdução de substâncias irritantes de tecidos musculares 
estabelecer níveis terapêuticos do sangue
realizar coleta de sangue para exames
quando são necessárias doses repetidas de medicação parenteral;
em situações de emergência
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
TIPOS DROGAS INJETADOS NA VEIA
soluções solúveis no sangue
líquidos hiper, iso ou hipotônicos
 sais orgânicos
 eletrólitos
 medicamentos não oleosos, não contenham cristais visíveis em suspensão 
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
 DISPOSITIVOS 
 Agulhas 
 Cateter curto de metal -Scalps – agulha tipo borboleta
 Cateter curto - cânula de poliuretano “jelco” 
 Cateter central de inserção periférica - PICC
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
LOCAIS DE APLICAÇÃO:
Qualquer veia superficial acessível, preferencialmente de grande calibre longe de nervos importantes e articulações (esta última no caso de soro), de fácil acesso, não esclerosada e sem sinais de inflamação
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
Crianças: veias pediosa tibial e fibular (dos membros inferiores), jugular e epicraniana (pescoço e cabeça)
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
MEMBROS SUPERIORES	
veias cefálica, basílica - para manutenção de via venosa contínua 
 Cefálica - utilizada em recém-natos e lactentes 
 veia mediana do cotovelo - para coletas de sangue, para injeções únicas de medicamentos
 Alto risco de infiltração
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
dorso da mão - veias metacarpianas dorsais 
para injeções únicas
 manutenção de via venosa contínua (evitar novas punções)
*
Rosemeiry,2005
VEIAS METACARPIANAS
VANTAGENS : 
 Fácil acesso
Apoiadas sobre o dorso da mão - evita deslocamento do acesso
DESVANTAGENS
Diminuição movimentação articulação pulso
Utilização cateter curto
 Inserção dolorosa – terminações nervosas
Elevada incidência de flebite no local
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
região cervical 
 veias jugulares - em pacientes com dificuldade de acesso venoso
 veia subclávia - acesso venoso central
 muito utilizada em UTI para administrar medicamentos e infusão de alimentação parenteral
 para monitorização - PVC, Swan-Ganz
*
Rosemeiry,2005
VIA ENDOVENOSA
MEMBROS INFERIORES
 perna - veia safena magna e tibial anterior
 pé - rede dorsal do pé - evitar devido risco de flebites e embolia
 contra-indicada em clientes com lesões neurológicas
 muito utilizada em crianças
*
Rosemeiry,2005
CUIDADOS ADM. MEDICAÇÃO ENDOVENOSA
O procedimento requer técnica asséptica rigorosa
A solução medicamentosa deve apresentar-se límpida e perfeitamente diluída
Aplicar a solução bem diluída e lentamente
Observar rigorosamente as reações do cliente durante e logo após a aplicação do medicamento
luvas de procedimento 
*
Rosemeiry,2005
COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV
1. Extravazamento/infiltração - veia é perfurada e/ou vazamento em torno do local de acesso IV
 Sinais e Sintomas 
 Queimação ou desconforto no local de acesso
 Calor local
 Velocidade de infusão diminuída – obstrução
 Edema no local de acesso ou acima dele
 Sensação de distensão no local de acesso
*
Rosemeiry,2005
COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV
2. Hipersensibilidade à drogas
 Sinais e Sintomas 
 Reação anafilática
 Bronco espasmo
Erupção urticariforme, prurido
 Lacrimejamento, coriza
 Sibilos
*
Rosemeiry,2005
COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV
3. Flebite – complicação mais comum IV; associada a medicamentos e soluções ácidas, , alcalinas ou de alta osmolaridade, uso de dispositivo mais calibroso que o vaso, uso prolongado dispositivo mesmo local 
 Sinais e Sintomas 
 Calor local 
 Veia endurecida à palpação
 Área edemaciada sobre a veia
 Hiperemia ou sensibilidade na ponta do dispositivo
*
Rosemeiry,2005
COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV
4. Choque – pode ocorrer qdo medicação adm com rapidez excessiva
 Sinais e Sintomas 
 Parada cardíaca
 Rubor facial
 Cefaléia
Síncope
Opressão torácica
*
Rosemeiry,2005
COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV
5. Infecção Sistêmica – complicação mais grava IV; mais comum em dispositivos de acesso vascular central
 Sinais e Sintomas 
 Febre
 Calafrios e mal-estar sem causa aparente
*
Rosemeiry,2005
COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV
6. Espasmo Venoso – pode ocorrer com a infusão de soluções frias ou irritantes, punção venosa traumática
 Sinais e Sintomas 
 Palidez pele sobre a veia
Dor ao longo da veia
 Velocidade de infusão lenta 
*
Rosemeiry,2005
DESTINO DOS MATERIAIS
*
Rosemeiry,2005
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASSIANI, S. H. de B. Administração de medicamentos. São Paulo: EPU, 2000.
POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 1999.
POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
POTTER, P. A., PERRY, A. G. Grande tratado de enfermagem prática. 3.ed. São Paulo: Livraria Santos, 2005.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais