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Iane Rodrigues - ARTIGO public

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O Ensino da Contabilidade de Custos : Uma Análise através das Ementas Divulgadas 
nas Universidades Federais do Brasil 
 
 
Resumo 
O presente trabalho tem por objetivo analisar o conteúdo ofertado pelas Universidades 
Federais do Brasil nas disciplinas de contabilidade custos. Para tanto, o estudo analisou as 
ementas destas disciplinas através das informações divulgadas nos sites das Universidades 
Federais no ano de 2011. A pesquisa adotou uma perspectiva descritiva realizada por meio da 
análise de conteúdo. A partir das informações coletadas nos sites destas instituições 
analisaram-se as ementas das disciplinas para identificar quais os conteúdos ministrados, e 
os diferenciais ofertados entre as instituições. Os resultados apontam que os conteúdos 
ministrados nas disciplinas de custos apresentam-se de forma que atendem a contabilidade de 
custos tanto para fins fiscais, como para fins de controle e tomada de decisão, embora de 
forma um pouco diferenciada entre as instiuições. Um ponto que chama atenção são os custos 
de qualidade, que se apresentam apenas nas universidades UFPE e UFMG e o conteúdo sobre 
custos estimados presentes apenas na UNIR e UFRGS. 
 
Palavras-chave: Ensino; Contabilidade de Custos; Ementas 
 
1. Introdução 
Até a revolução industrial no século XVIII, era empregada em massa a Contabilidade 
Geral, caracterizada pelo que se denominou de Era Mercantilista. Segundo a literatura, as 
primeiras técnicas da Contabilidade de Custo surgiram no início do século XIX. Isto 
aconteceu segundo, Eldenburg e Wolcott (2005), em função fato de que “à medida que as 
empresas foram ficando maiores, também foi aumentando a necessidade de mensurar, 
monitorar o desempenho”. 
Nesse contexto, de evolução das informações advindas da contabilidade de custos, 
Tcheo (2002) expõe que o conhecimento do comportamento dos custos é útil para o 
planejamento e controle das atividades organizacionais, servindo de apoio ao processo 
decisório quanto à melhor escolha. Assim se torna relevante repensar o ensino superior 
em contabilidade, segundo Vasconcelos, Santos e Lagioia (2008), pois o mesmo “passa 
por um processo de transformação, em virtude da própria evolução das necessidades 
dos usuários, em consequência da globalização, e sua relação com as exigências do 
mercado”, buscando um perfil do profissional contador com capacidades científicas 
associadas às habilidades sociais. 
Uma dessas ferramentas que compõe o perfil deste profissional, e que se tem tornado cada 
vez mais estratégica para obtenção de bons resultados é a gestão de custos, que para Silva, 
1999), vem se modificando com as novas características do sistema econômico 
representado pela globalização. 
Essa busca de informações que atendam esse nova exigência, o sistema de ensino 
utilizam-se de diversas ferramentas para atingir um objetivo principal que é dar ao 
profissional uma condição diferenciada no mercado, para que ela tenha uma vantagem 
competitiva em relação a seus concorrentes. 
 
 
Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo analisar o que tem sido 
fornecido como conteúdo pelas Universidades Federais, na área de custos por meio da 
análise das ementas das disciplinas de custos evidenciando os principais assuntos tratados 
que são ofertados a estes futuros profissionais. 
O estudo justifica-se, tendo em vista a importância da gestão de custos nas empresas. 
Estudos como o realizado por por Siegel, Kulesza e Sorensen (1997), nos Estados Unidos da 
América, com 800 contadores públicos e outros profissionais da área já revelava que o estudo 
dos sistemas contábeis de custos era perspectiva de desenvolvimento profissional e que seria 
valorizado pelos seus empregadores nos próximos anos. 
 Assim o estudo pretende responder a pergunta: Que informações tem sido fornecidas 
pelas Universidades Federais, na área de custos, aos futuros profissionais contadores? 
O presente o artigo está estruturado nas seguintes seções: introdução, referencial 
teórico, procedimentos metodológicos, apresentação e análise de resultados e 
considerações finais. 
 
2. Referencial Teórico 
2.1 O curso de Ciências Contábeis no Brasil 
A legislação atual que normatiza o funcionamento do ensino superior no Brasil, foi 
promulgada em 1996 com a Lei 9.394, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional - LDB, introduzindo novas alterações no ensino superior, tais como: qualificação 
docente, produção intelectual, docentes com regime de tempo integral e perfil profissional 
ligado à formação da cultura regional e nacional. 
 A LDB estabelece que as IES possuem autonomia para fixar seus currículos de seus 
cursos, entretanto precisam observar as Diretrizes Curriculares gerais. Conforme Gil (2008), 
as Diretrizes Curriculares são definidas pelo Conselho Nacional de Educação para os 
diferentes cursos e asseguram às Instituições de Ensino Superior ampla liberdade na 
composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim 
como na especificação das unidades de estudo a serem ministradas. 
O planejamento do ensino, de acordo com Gil (2008), em nível mais concreto, fica sob 
a responsabilidade dos professores, e são alicerçados nos planejamentos 
curriculares.Assim,os professores decidem sobre os objetivos a serem alcançados pelos 
alunos, o conteúdo programático a ser desenvolvido e os recursos que irão utilizar. Gil 
(2008) explica que “a tendência atual é enfocar os conteúdos numa perspectiva mais 
dinâmica”, ou seja, os conteúdos deixam de ser vistos como meros orientadores do 
planejamento e passam a ser elementos que contribuem para a concretização dos objetivos de 
aprendizagem. 
 Lowman (2004) explica que, embora uma seleção criteriosa de objetivos, conteúdo e 
métodos contribuam para um curso, quando as surpresas ocorrem, o valor de uma estratégia 
depende da qualidade da execução e flexibilidade desse planejamento. 
Diante disso, convém destacar que estas diretrizes determinam, entre outros 
aspectos, os conteúdos de formação para os cursos de graduação em ciências contábeis. 
Assim, conforme o art. 5º da Resolução CNE/CES nº 10/2004, os currículos devem estar 
estruturados de forma que contemplem: conteúdos de formação básica, profissional e 
teórico prática, conforme destaca-se a seguir: 
 
 
 
I – conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do 
conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, 
Matemática e Estatística; 
II – conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da 
Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações 
informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de 
auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares 
ao setor público e privado; 
III – conteúdos de Formação Teórico Prática: Estágio Curricular 
Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos 
Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados 
para Contabilidade. 
Com relação aos conteúdos, o comitê executivo do American Institute of 
certified Public Accountants - AICPA, em 1988, apud Marion (2001) definiu para o curso de 
Ciências Contábeis dos Estados Unidos da América, uma carga horária de 46% para educação 
geral, 30% para administração e negócios e 24% de contabilidade. Marion (2001) expôs sobre 
uma pesquisa que elaborou no final da década de 70, e início da de 80 constatando 
dificuldades de aprendizagem nas contabilidades aplicadas, tais como: comercial, 
industrial, pública e decustos. O autor atrelou esta dificuldade à falta de base, ou seja, 
conhecimento contábil de embasamento, como disciplinas pré-requisitos por exemplo. 
 
2.2 A Contabilidade de Custos e sua funções 
 Para o gerenciamento de custos, o contador deve estar em constante evolução 
e atualização, tanto de técnicas contábeis quanto de tendências do mercado relacionadas 
à economia de uma forma geral e principalmente na área de atuação da sua empresa. 
Para Leone (2000), a Contabilidade de Custos é parte integrante da Contabilidade, e 
corroborada por Medeiros (1997) como uma ciência que registra, estuda e analisa os fatos 
financeiros e econômicos que envolvem a situação patrimonial das pessoas físicas e jurídicas 
seja públicas ou privadas. A Contabilidade de Custos, portanto, é um instrumento que utiliza 
em seu desenvolvimento os princípios, os conceitos e os procedimentos fundamentais da 
Ciência Contábil (LEONE, 2000). 
Com os avanços tecnológicos e o mercado globalizado e cada vez mais competitivo a 
contabilidade de custos assume um papel cada vez mais importante, pela necessidade 
da gestão eficiente dos custos, que se torna uma ferramenta de apoio à gestão das empresas e 
dos negócios. (SCARPIN; GRANDE, 2007). 
Conforme Hernandez, Peleias e Barbalho (2006), apud SCARPIN; GRANDE, 
(2007) o professor de Contabilidade “[...] precisa transmitir os conteúdos aos alunos e 
oferecer uma visão realista das empresas no atual cenário de negócios, no qual novas técnicas 
surgem a todo instante”. 
O ensino de custos deve ir além da para avaliação de estoques e apuração do resultado. 
Deve ir muito além, voltada ao auxílio à tomada de decisão. Perez, Oliveira e Costa 
(2003) dizem sobre o auxílio na tomada de decisões gerenciais: 
 
Muitas são as possibilidades de a contabilidade de custos 
auxiliar na tomada de decisões gerenciais. Dentre as mais comuns, 
podem-se citar a fixação de preço de venda, o cálculo da 
lucratividade de produtos, a seleção do mix de produtos, etc. 
 
 
Ainda cita-se que o método de custeio direto ou variável pode 
gerar informações mais adequadas e ágeis para tomada de decisões. 
 
Corroborando, com essa idéia Martins (2006) afirma que a contabilidade de custos 
passou de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para importante arma 
de controle e decisões gerenciais. Com os processos da contabilidade se modernizando, 
surgem sistemas de informações que permitem o melhor gerenciamento de custos com base 
nesse enfoque. 
A despeito disto, estudo de Silva e Vasconcelos (2002) sobre o perfil profissional de 
custos do estado de Pernambuco, identificaram que 25% dos profissionais responsáveis 
pela área de custos não são contadores, identificando assim que uma lacuna na formação 
dos contadores, pode estar existindo, visto que suas funções estão sendo ocupada por outros 
profissionais. 
Maher (2001) reforça: “Contadores de custos devem constantemente analisar 
operações e custos para identificar como as operações e a qualidade dos produtos podem ser 
melhoradas, ao tempo em que custos são reduzidos.” Dessa forma, é necessário que este 
profissionias se preparem para as funções que lhe são demandadas atualmente, até mesmo 
pela notada escassez de estudos que apontem dados mais específicos sobre os 
profissionais de custos. 
 
3. Metodologia 
 Este pesquisa caracteriza-se como exploratória e descritiva, pois investiga e descreve 
os aspectos referentes as ementas da disciplinas referente a Contabilidade de Custos 
abordadas nas matrizes curriculares do cursos de graduação da Universidades Federais do 
Brasil. 
Para Vianna (2001), a pesquisa exploratória “possibilita uma explicação maior e 
um aprofundamento de estudo sobre um determinado assunto ou área, com vistas ao seu 
entendimento mais qualificado ou descoberta de novas relações”. Já a pesquisa descritiva, 
Triviños (2006) afirma que ,” pretende descrever com exatidão os fatos e fenômenos de 
determinada realidade”do problema. 
 A pesquisa foi realizada através de um levantamento feito junto aos sites das 
universidades federais brasileiras. A delimitação às universidades federais deveu-se a forma 
de funcionamento e gestão das mesmas, além de estarem presentes em todas as regiões do 
país, o que possibilita um parâmetro de comparação mais solidificado. 
Inicialmente buscou-se verificar quais das universidades federais ofereciam o curso de 
Ciências Contábeis. De posse destas informações foram selecionadas para a pesquisa 
as universidades que disponibilizavam nos seus sites a ementa das disicplinas realtivas a 
contabilidade de custos que se apresentavam com as seguintes denominações: Custos, 
Contabilidade de Custos e Análise de Custos. 
A pesquisa foi realizada no mês de maio de 2011 e das sessenta universidades federais 
brasileiras listadas no site do Ministério da Educação (http://reuni.mec.gov.br), foi 
possível identificar o curso de graduação em ciências contábeis em trinta e quatro 
instituições. No entanto, através do site das instituições de ensino, foi possível 
identificar a disciplinas referente a contabilidade de custos de apenas 14 universidades que 
disponibilizavam as ementas 
 
 
 Assim foram pesquisadas todas as Universidades Federaais no país, sendo que foram 
encontradas ementas de disciplinas referentes a Contabilidade de Custos nas referidas 
universidades: 
Quadro 1 – Universidades que apresentaram ementas no seus sites distribuídas por região 
UNIVERSIDADES REGIÃO 
Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR 
Região Norte Universidade Federal do Amazonas - UFAM 
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE 
 
Região Nordeste 
Universidade Federal de Alagoas - UFAL 
Universidade Federal de Sergipe - UFS 
Universidade Federal da Bahia –UFBA 
Universidade de Brasília – UNB 
Região Centro – 
Oeste 
Universidade Federal de Goiás – UFG 
Universidade Federal de Mato Grosso - UMT 
Universidade do Espírito Santo – UES 
 
Região Sudeste 
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 
Universidade de Minas Gerais - UMG 
Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Região Sul 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
 Obteve-se como resultado destas buscas a divulgação de quatorze ementas, tendo 
neste caso uma amostragem 41,17% em relação ao número de cursos de ciências 
contábeis ofertados nas Instituições Federais Brasileiras. 
Num segundo momento da metodologia foram averiguados os conteúdos comuns a 
todas as ementas apresentadas, o que será demonstrada na análise dos resultados. Assim, o 
estudo limita-se às informações apresentadas pelas informações fornecidas pelas 
universidades, através de seu site, e as conclusões resultarão da confrontação destas, através 
das informações comuns e análise dos dados que apresentem-se como outliers. 
Com relação à de análise de dados, recorreu-se à técnica de análise de conteúdo, que 
conforme Bardin (1977, ) expõe é: 
“conjunto de técnicas de análise das comunicações”, configurando-se como um 
recurso útil nas ocasiões em que se pretende lidar com comunicações, 
especialmente em situações cuja pretensão está centrada na compreensão para 
além dos seus significados imediatos. 
4. Descrição e análise dos resultados 
 As universidades federais analisadas estão distribuídas pelas cinco regiões do Brasil, 
conforme observou-se na pesquisa, dos 14 cursos de ciências contábeis que 
apresentaram sua matriz curricular, todos ofertaram disciplinas referentes a custos. A única 
variação foram as nomenclaturas da disciplina com as seguintes denominações: Custos, 
Contabilidade de Custos e Análise de Custos. As únicas exceçõesforam a Universidade 
Federal de Pernambuco com a denominação: Tópicos Avançados em Contabilidade de Custos 
e na Universidade de Brasília, sob o nome de Custos Agroindustriais. 
 Neste caso, percebe-se que pelo menos na amostra analisada, todas as instiuições estão 
em conformidade com a resolução CNE/CES 10 de 16 de dezembro de 2004 que determina a 
 
 
obrigatoriedade da inserção desta disciplina na grade curricular do curso de ciências 
contábeis. 
 Uma observação a ser feita é o fato de as informações serem coletadas nos sites das 
instituições e se estes estiverem desatualizados podem os resultados não representarem 
fidedignamente a realidade brasileira. 
 No quadro abaixo, pode-se observar o conteúdo das ementas das quatorze instituições 
na qual foi possível se fazer a coleta para esta pesquisa. 
 
Quadro 2 - Conteúdo das ementas das disciplinas de custos das Universidades Federais do 
Brasil. 
 
Instituição 
 
Ementas da Disciplina de Custos 
 
 
UNIR 
 
A contabilidade de custos, a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial. 
Terminologia contábil básica. Princípios contábeis aplicado a custos. Algumas classificações e 
nomenclaturas aplicadas a custos. Esquema básico da contabilidade de custos (simples). 
Esquema básico da contabilização de custos (departamentalização). Critério de rateio dos 
custos indiretos. Custos baseado em atividades (ABC) abordagem inicial. Aplicação dos 
custos indiretos de produção. Materiais diretos. Mão de obra direta. Problemas especiais de 
produção por ordem. Problemas especiais de produção contínua. Produção conjunta e 
problemas fiscais na avaliação de estoques industriais. 
 
UNIR - 2 
 
Custo fixo, lucro e margem de contribuição. Margem de contribuição e limitações na 
capacidade de produção. Custeio variável. Margem de contribuição, custos fixos identificados 
e retorno sobre o investimento. Fixação do preço de venda e decisão sobre compra ou 
produção. Custos imputados e custos perdidos. Alguns problemas especiais: custo de 
reposição e mão-de-obra direta como custo variável. Relação custo/volume/lucro – 
considerações iniciais. Considerações adicionais sobre custo/volume/lucro. Custeio baseado 
em atividade (ABC), abordagem gerencial e gestão estratégica de custos. Controle de custos 
controláveis e custos estimados. Custo padrão. Análise das variações de materiais e mão de 
obra. Análise das variações de custos indiretos. Contabilização do custo padrão. Implantação 
de sistemas de custos. 
 
UFAM 
 Introdução à Contabilidade dos Custos - Esquema da Contabilidade de Custos - Materiais 
Indiretos - mão-de-obra Direta Custos indiretos de Fabricação - Custo para o Controle. 
UFAM -2 
 
Relação custo/volume/lucro - Sistemas de Custeamento: Custo-Padrão - Custo por 
Ordem de Produção - Custo por Processo - Implantação de Sistemas de Custo. 
 
UFPE 
Terminologia. Sistemas e métodos de Apuração de Custos e Contabilização e Métodos de 
Apuração de Custos. Contabilização de Custos-Padrão. Custos para Tomada de Decisão 
(Relação Custo, Volume, Lucro e formação de preços). 
UFPE -2 
 
Utilização de Informação de custos para tomada de decisão e gestão estratégica. Custo-meta. 
Utilização de Custeio ABC na Gestão Estratégica das Organizações. Custos de Qualidade. 
Custos na cadeia de Valor. Aplicações da relação custo, volume e lucro na análise do Mix de 
Produção. 
 
UFAL 
 
Introdução à Contabilidade de Custos. Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
Aplicados aos Custos. Terminologia Contábil Aplicada. Classificação de Custos. 
Contabilização de Custos. Departamentalização. Critérios de Rateios. Custos para avaliação 
de estoques e apuração de resultado. Custeio por absorção. Custeio Baseado em Atividades 
(ABC). 
 Recapitulação sobre objetivos da contabilidade de custos. Custos para decisão. Métodos 
 
 
UFAL -2 
 
de custeamento: variável e por absorção. Custo fixo, lucro e margem de contribuição. 
Produção e Contribuição Marginal. Relação Custo/Volume/Lucro. Ponto de Equilíbrio: 
Contábil, Econômico, Financeiro e Mix. Fixação de preços de venda e decisão sobre 
fabricar ou comprar. Custo de reposição. Custos para planejamento e controle. Custo 
Padrão. Análise das Variações de Materiais e Mão-de-obra. Análise das Variações de custos 
indiretos. Implantação de Sistemas de Custos. 
UFS 
 
Introdução aos conceitos de custo: conceituação. Objetivos. Elementos de custo de produção. 
Custo de produtos, Custos periódicos, Classificação dos cistos: Custos diretos, Custos 
indiretos, custos fixos, custos variáveis, custo unitário. Custos e responsabilidade: análise de 
lucro. Sistemas de custeamento: abordagem geral. Cálculo e contabilização de custos. 
 
UFBA 
Terminologia de Custos; Sistemas de Custos; Contabilidade dos Elementos de Custos; 
Método de Custeio; Sistema de Custeio; Sistemas de Acumulação de Custos; Produção 
Conjunta. 
UFBA -2 
 
Custo para tomada de decisão: Custeio variável; Margem de Contribuição; Análise Custo-
Volume-Lucro; Estimação de Custos; Análise diferencial. Decisões de Preço e 
Rentabilidade; Custos para Controle e Planejamento: controlabilidade de custos. Sistema de 
Custo-Padrão. 
UNB Analise de custos nas empresas. Ponto de equilíbrio: analise custo - volume - lucro. Custeio 
padrão. Custeio variável. Custeio por absorção. Margem de contribuição. 
UNB-2 
 
Tipos de custos, Metodologia de apuração de custos, Análise de margem de contribuição, 
Sistemas de Avaliação de Estoques, Relação Custo/Volume/Lucro: o Ponto de Equilíbrio, 
Métodos de Custeio, Implantação de Sistemas de Custeio. 
 
UFG 
Introdução à contabilidade de custos. Conceitos, terminologia e classificação de custos e 
despesas. Sistema de acumulação de custos. Métodos de custeio. Contabilização e avaliação 
de estoques em empresas industriais. 
UFG 2 
 
Métodos de custeio: custeio variável, ABC, TOC. Centro de Custos. Centro de Lucro. Custo 
padrão. Relação custo-volume-lucro. Custos para tomada de decisão. Métodos quantitativos 
aplicados a decisões de custos. Formação de preço de venda. 
 
UFMT 
 
 
Introdução à contabilidade de Custos: Origens dos Custos, Evolução da Contabilidade, 
Conceitos Básicos em Contabilidade de Custos; Tipos de Produção (Por Ordem ou 
Encomenda; Contínua ou por Processo), Derivados da Produção (Co-produtos; Subprodutos; 
Sucatas); Critérios de Avaliação dos Estoques (PEPS, UEPS, MPM, MPF); Princípios 
Fundamentais de Contabilidade Aplicados à Contabilidade de Custos; Classificação e 
Nomenclatura dos Custos; Demonstração de Resultados; Cálculo dos Preços de Vendas; 
Métodos de Custeios (Kaizen; Pleno; Absorção; Variável; ABC; Padrão; Target Cost), 
Custeio do Ciclo de Vida do Produto; Relação de Custo-Volume-Lucro (Margem de 
Contribuição; Pontos de Equilíbrio Operacional; Contábil; Econômico; Financeiro; Financeiro 
2);Grau de Alavancagem Operacional, Margem de Segurança, Visão Estratégica de Custos; 
Mapas e Relatórios de Produção;Departamentalização ( Departamentos; Centro de 
Responsabilidade; Centro de Custos; Centro de Receitas; Centro de Resultados; Centro de 
Investimentos; Centro de Lucros. Estudo de Caso. 
 
UFES 
 
A Contabilidade de Custos, a Financeira e a Gerencial. Terminologia e Implantação de 
Sistemas de Custos. Princípios Contábeis aplicados a Custos. Classificações de Custos. 
Esquema Básico e Departamentalização. Critérios de Rateio. Custos Indiretos de 
Fabricação. Materiais Diretos e Mão-de-obra Direta. Produção por Ordem e Produção 
Contínua. 
 
UFES -2 
 
Produção Conjunta e Problemas Fiscais na Avaliação de Estoques. Custeio variável. 
Diferenças entre os custeios: variável e absorção. Custo Fixo, Lucro e Margem de 
Contribuição. Margem de Contribuição quando há limitações na capacidadede produção. 
Margem de Contribuição, Custos Fixos Identificados e Retorno sobre o Investimento. 
Fixação do Preço de Venda e decisão sobre Compra ou Produção. Custos Imputados e Custos 
Perdidos. 
 
 
 
UFRJ 
Objetivos da Contabilidade de Custos. Custeio por Absorção. Conceitos básicos em custo. 
Departamentalização. Sistema de Acumulação de Custos - Produção Contínua e Produção por 
Ordem. 
UFRJ 
 
Conceito de margem de contribuição. Produtos Conjuntos e Subprodutos. Custeio variável. 
Análise da relação custo-volume-lucro. Ponto de Equilíbrio. Cálculo e Análise de variâncias. 
Custo Padrão. 
 
UFMG A empresa como um sistema de atividades. Margem de contribuição, ponto de equilíbrio e 
análise custo-volume-lucro. Custeio variável. Cadeia de valor. Custeio baseado em atividades. 
Análise diferencial de custos e receitas. Métodos de custeio focados no suporte gerencial. 
Comparações entre diferentes métodos de custeio. Custos relevantes para suporte a decisões 
de produção. Análise de variações de custos. Formação de preços de produtos e serviços. 
 
UFMG -2 
Conceitos fundamentais de custos e da contabilidade de custos. Classificações de custos. 
Comportamento de custos. Modelos de sistemas de custos. Custeio de materiais diretos. 
Custeio por encomenda e custeio por processo. Perdas na produção e administração da 
qualidade. Custeio por absorção: Alocação de materiais diretos. Mão-de-obra direta e custos 
indiretos de produção. Escrituração contábil de operações relacionadas com custos de 
produção e de serviços. 
 
UFSJ 
Natureza da Contabilidade de Custos, sistemas de produção: noções básicas de custos. Tipos 
de custeio e apropriação. Análise de custos. Processos produtivos: análise e contabilização. 
Integração da contabilidade de custos com a contabilidade industrial. Sistema de 
Custeamento por Ordem de Produção. Custeio dos Produtos Conjuntos e de Subprodutos. 
Métodos de Custeio. Aspectos Técnicos e Práticos de Sistemas de Custos 
UFSJ -2 Modelos de apoio à decisão gerencial do profissional de ciências contábeis em cujas questões 
operacionais e estratégicas os conceitos de custo são ferramentas importantes 
UFRGS Conceitos básicos de custos. Classificação dos custos. Métodos de apuração e registro da 
utilização dos materiais, da mão-de-obra e dos custos indiretos da produção. Formas do 
custeio e métodos do cálculo industrial. Amortização, depreciação e juros. Custos estimados. 
Custos por processo. Custos por ordem específica da produção. 
UFRGS -2 Centro de custos. Métodos de rateio de apropriação dos custos indiretos. Mapa de localização 
dos custos. Custo padrão. Fluxograma de contabilidade industrial. Custos comerciais. Custos 
financeiros. Produção conjunta. Relatórios de custo. 
UFRGS Análise da relação custo-volume-rédito. Análise do ponto de equilíbrio. Gráficos custo-rédito. 
Informações para decisões. Métodos de custeio integral. Custeio direto e custeio de absorção. 
Análise de variâncias. Análise dos custos de distribuição. Casos especiais de análise de custos. 
Fonte: Dados da Pesquisa 
Através da análise de Conteúdo, verificou-se os assuntos mais tratados nas ementas 
das instituições, que são mostradas a seguir: 
 
 
Quadro 3 – Análise dos Conteúdos mais frequentes apresentados na ementas das 
Universidades Federais 
 
 
CONTEÚDO 
U
N
IR
 
U
F
A
M
 
U
F
P
E
 
U
F
A
L
 
U
F
S
 
U
F
B
A
 
U
N
B
 
U
F
G
 
U
F
M
T
 
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S
 
U
F
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J
 
U
F
M
G
 
U
F
S
J
 
U
F
R
G
S
 
T
O
T
A
L
 
%
 
Terminologia 
Contábil/Conceitos em 
custos 
X X X X X X X X X X X X X 13 92,8 
 
 
Classificação dos Custos X X X X X X X X 8 57,1 
Princípios Contábeis 
Aplicados a Custos 
X X X X 4 28,5 
ABC X X X X X 5 35,7 
Margem de Conribuição X X X X X X X X 7 50 
Análise 
Custo/Volume/Lucro 
X X X X X X X X X X X 11 78,5 
Contabilização de 
custos/Apuração de 
custos 
X X X X X X X X X X X X X 13 92,8 
Custo-padrão X X X X X X X X 8 57,1 
Preço de Venda X X X X X X X X 8 57,1 
Custos para Controle X X X X 4 28,5 
Custos para avaliação de 
Estoque 
X X X X X 5 35,7 
Custeio Variável X X X X X X X X 8 57,1 
Métodos de Custeio X X X X X X X X X 9 64,2 
Produção por 
ordem/produção 
contínua, e ou Sistemas 
de Acumulação de 
Custos 
X X X X X X X X X X X X 11 78,5 
Ponto de Equilíbrio X X X X X 5 35,1 
Implantação de Sistemas 
de Custos 
X X X X X 5 35,1 
Produção conjunta X X X X X 5 35,1 
TOTAL 
APROXIMADO % 
94 35 24 70 23 64 59 59 76 59 47 59 23 47 - - 
 
Após análise das ementas, verifiou-se os assuntos mais evidenciados, que estão 
demonstrados no quadro acima. Nenhuma assunto, foi tratado em 100% das instiuições. O 
assunto terminologia foi o que mais teve frequência, com 92,8% de frequencia, não aparendo 
apenas na UNB. Os autores analisaram se havia outra nomenclatura que poderia incluir o 
conteúdo de terminologia ou conceituação de custos, verificou-se que pode estar 
contempladas sob a denominação de Metodologia de Apuração de Custos, mas sem forma de 
que isso possa ser comprovado. 
Observou-se que a contabilização de custos também foi apontado como um outro 
conteúdo que com presença em 92,8% das instituições e, embora não apareça na URRJ, 
deduz-se que está incluso dentro dos outros conteúdos apresentados. 
Dentre os itens que menos são evidenciados nas ementas analisadas estão os Princípios 
Contábeis aplicados a custos e, o Custos voltados para Controle, com respectivamente 28,5% 
cada um. 
Dos 17 itens analisados a instiuição que apresentou a maior quantidade deles foi a 
UNIR com evidenciação de 94% deles e a UFMT, com 76% deles. 
 
 
Fica evidente, que o enfoque dado pelas instituições através das ementas, é voltado 
para contabilização dos custos e apresentação de métodos de custeio, mais precisamente o 
custeio variável e por absorção. Em relação a isso quando citado os metódos de custeio, nas 
ementas apenas a UFMT cita o Kaizen, Pleno e Target Cost e a UFPE o custo-meta.Em 
relação ainda aos métodos de custeio o custeio variável é citado como um assunto separado, 
dos demais métodos como se vê no quadro acima, em 57,1% das universidades. 
Um ponto que chama atenção são os custos de qualidade, que se apresentam apenas 
nas universidades UFPE e UFMG.Este resultado se contrapõe a vários estudos que ilustram a 
importância apuração e gestão dos custos da qualidade. CROSBY(1992). 
O assunto custos estimados, també merece destaque, visto que só são apresentados 
pela UNIR e UFRGS. Sobre isso, Maher (2001) afirma que “estimativas precisas 
melhoram o processo de tomada de decisão; estimativas imprecisas resultam em 
ineficiências e aumentam a quantidade de decisões que não adicionam valor”, importante para 
aperfeiçoamentos, refinamentos e correções nos custosmédios passados, em função de 
expectativas de mudanças. Fica a indagação de um assunto tão importante então, ter tão 
pouca presença nas ementas analisadas. 
 
5. Conclusões 
 O objetivo principal deste estudo foi verificar oque tem sido fornecido à título de 
informações pelas Universidades Federais, na área de custos por meio da análise das 
ementas das disciplinas de custos evidenciando os principais assuntos tratados que são 
ofertados a estes futuros profissionais. 
Para isso, foram selecionadas as universidades federais brasileiras que oferecem em 
sua grade curricular a disciplina de custos. Dentre estas, utilizou-se na análise das 
informações apenas as instituições que publicaram a ementa da disciplina no site do curso. 
 Como resultado, percebeu-se que grande parte das universidades prevalece assuntos 
relacionados a contabilização tradicional, visando atender objetivos fiscais e societários 
profissionais, visto que, o assunto que mais apareceu foi a contabilização de custoscom 
92,8%. 
Porém, existem outras assuntos consideradas importantes pelos estudiosos e que 
foram abordadas com pouca ênfase pelas universidades, sendo elas: e Custos de 
qualidade – presentes apenas na UFPE e UFMG e custos estimados presentes apenas na 
UNIR e UFRGS. 
Em linhas gerais, os conteúdos ministrados nas disciplinas de custos apresentam-se de 
forma que atendem a contabilidade de custos tanto para fins fiscais, como para fins de 
controle e tomadas de decisões. 
 As conclusões deste trabalho restringem-se porém a ementas divulgadas pelas 
universidades. E, essas questões quanto ao ensino de Contabilidade de Custos, podem e 
devem ser ampliadas quanto à sua abrangência e profundidade. Espera-se que este estudo 
tenha dado sua contribuição no sentido de motivar que outros estudos de mesma natureza 
sejam desenvolvidos sobre o tema. 
 
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