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Psicopatologia Geral 2

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Pensamento e Juízo
Pensamento Mágico: Adequar a realidade ao pensamento; comum em crianças; crer veemente nos pensamentos, sem provas para isso... típico em TOC, em ansiosos; causa aflição.
Confusional: Impedimento de uma assimilação clara dos estímulos ambientais, afetando um processamento adequado; pode ser episódico, ou não; sem clareza de ideias.
Obsessivo: Predominam ideias que mesmo que absurdas, se impõe a consciência de forma impulsiva e persistente; pode ser patológico ou não; comum na ansiedade grave.
Desagregação: Pensamento sem nexo, radicalmente incoerente; pensamento manifesto como uma mistura aleatória de palavras, que nada comunica; maior fator de risco a uma patologia confusional intensa.
Lentificação: Comum em depressão; ideias lentas; Bradipsiquismo.
Aceleração: Comum em TAB, na mania; euforia e pensamentos intensos, sem foco; pode levar a ‘fuga de ideias’.
Fuga de ideias: Taquipsiquismo + fala e movimentação descontrolada + muita ansiedade; comum em usuários de cocaína, também.
Roubo de pensamento: Comum em esquizofrenia; alegam que algo roubou seu pensamento, que na verdade não lembram.
Delírio: Tende a uma esfera negativa; comum haver irritação e agressividade; dão definições vagas, não há provas:
Perseguição: Acredita que, na maioria das vezes pessoas próximas, estão tramando algo contra o indivíduo, o perseguindo, querendo o seu mal; comum na esquizofrenia; paranoide, persecutório, ‘noia’.
Referência: Acham que todos a volta se referenciam a ele; acreditam ser o centro do mundo; comum se incomodar com risos alheios e conversas de terceiros; tudo é sinal ligado a ele; também ligado a esquizofrenia; não necessariamente ligado a patologias.
Influência: Acreditam que algo o influencia, que ditam ordens; ‘ET’s me passam ordens’...; ligar suas ações a ordens exteriores.
Grandeza: Acreditar que é superior a todos, o melhor; quando as pessoas a volta não se mostram crentes a isso, causa irritabilidade.
Místico/Religioso: Acreditar que é alguém sobrenatural, uma entidade; não defende religiões, acredita que ele é o centro; normal ter seguidores.
Ciúmes: 
No homem, está ligado a atos eróticos, atividades sexuais; acham que a parceira, está fazendo sexo com vários outros homens; é bem agressivo e desorganizado.
Na mulher, acredita que o parceiro está apaixonado por outra; comum ligar a problemas estéticos.
Erótico: Achar que alguém famoso está tendo relações com o indivíduo; comum em psicóticos, esquizofrênicos.
Ruína: Creem que o homem é o mal do mundo; que o mundo está acabando; são extremamente pessimistas, niilistas.
Hipocondríaco: Acreditam que são doentes, por formas estranhas; comum aparecer AIDS e Câncer; pode haver sintomas psicossomáticos.
Infestação: Crença que está sendo infectado, contaminado; que está sendo invadido por bichos e/ou vírus.
Delírio Simples: Quando o delírio é sobre um tema, é mais abstrato, ligado a menor cognição.
Delírio Complexo: Envolvem vários temas/tipos; têm teorias/temas mais elaborados, complexos; mais difícil tratá-los por conta da elaboração; ligado ao grau de cognição.
Delírio Complexo Sistematizado: Onde os vários temas apresentados são organizados, têm ligação e fazem sentido entre si.
Linguagem
Afasia: Dificuldades na linguagem por causas neurológicas.
Disartria: Dificuldades na linguagem por causa motoras.
Logorréia: Fala ininterrupta, as vezes sem sentido; é muito rápido; pode ser patológico ou causado por intoxicações.
Loquacidade: Fala mais acelerada, mas há sentido; ligada a ansiedade.
Mutismo: Mais comum em crianças, por conta da ansiedade e medo, as vezes bullying, é ligada a contextos; em adultos, é indicativo de patologia.
Tartamudez: Situação de ‘gaguez’; por conta de vergonha disso, pode levar a mudez.
Ecolalia: Repetição de frases ou palavras ouvidas; características em autismo, esquizofrenia grave...
Coprolalia: Ter mania de xingar sem parar, conscientemente; bastante constrangedor; ligada a síndrome de Tourette.
Mussitação: Murmúrio; ficar falando baixo, sozinho; ligado a estados psicóticos.
Para-Resposta: Comum em estados mentais; responde a perguntas de forma estranha, com respostas estranhas a questão.
Personalidade
Conjunto de traços psíquicos, integrando todas características individuais de cada um; derivado de ‘Persona’, que eram máscaras que artistas usavam antigamente. Os transtornos geralmente surgem na infância ou adolescência; para Freud, é algo que surge logo na infância, que passa estrategicamente pelas vicissitudes libidinais, pelo desenvolvimento em diversas fases, pela estrutura do inconsciente e o modo como o Eu lida com as frustações; para Jung é separada em tipos (Extroversão, introversão, pensamento e intuição), além de instâncias (persona, sombra, animus e animas; Skinner diz que é formada a partir das interações com o ambiente, as contingências; e o modelo ‘Big-Five’ de Eysenck, que a separa em Abertura, Neuroticismo, Extroversão, Amabilidade e Conscienciosidade.
*Família tem forte ligação com os transtornos de personalidade*
Transtornos de Personalidade do Cluster A: Personalidades Psicóticas.
	Costuma ser estável; tem fatores genéticos e ambientais envolvidos; e é mais recorrente em homens; apresenta características de desconfiança e ‘esquisitice’.
Paranoide: Desconfia de todos a volta; tendência a guardar rancor persistentemente; apresenta quase um delírio persecutório; tudo de mal acontece só com ele; dificuldade de interação social; confunde-se com esquizofrenia; fácil diagnóstico; não é episódico, é um padrão comportamental.
Esquizoide: São muito isolados; evitam contatos físicos; aversão e menosprezo; quando saem de casa, é de madrugada para não ver pessoas; aversão a sexualidade; ‘Hikikomori’ é o nome dado a pessoas do tipo, no Japão.
Esquizotípico: Têm comportamentos bizarros, mas interagem e saem na rua; comum terem ideias de auto referência; têm teorias e práticas estranhas, únicas; lembra o delírio e o pensamento mágico; comportamentos egoístas; comum o uso de alucinógenos; pode estar ligado a seitas e crenças; beira a esquizofrenia pelo exagero das ações; apresentam pensamento mágico; aparência e vestimentas excêntricas.
Cluster B: Personalidades Manipuladoras:
	Costumam ser instáveis e de comportamentos considerados ‘maléficos’.
Borderline (Border/Limítrofe): Instabilidade; Labilidade afetiva; desestabiliza as pessoas a volta, com a emoção; baixa tolerância a frustação; sempre depende do outro; possível suicídio; sentimentos crônicos de vazio; difícil interação social, em relações amorosas, trabalho, escola; mais comum em mulheres.
Antissocial (Psicopatia/Sociopatia): Hábil em desvendar as pessoas; aparentam ser frágeis/vulneráveis; sem empatia; muita frieza, fazem de tudo para conquistar as pessoas; comum torturar sem motivos; incapacidade de sentir culpa; falta sentimentalismo; sociabilidade exacerbada; frustra-se, mas não transparece; se expõe quando se sente inferior.
Histriônica: Manipulador, mas é bem teatral; falta de empatia; simula sintomas, se corta; um ‘descontrole estável’; quer atenção, destaque, são espalhafatosos; afetividade superficial e pueril; grau mais leve do cluster; baixa tolerância a frustação; bastante caricato; não costuma ser perigoso as pessoas a volta.
Narcísico: Atenção total para si próprio; ela se basta; tem que ser sempre o centro; requer admiração excessiva; costuma ser inseguro; frustação causa agressividade; valoriza somente a beleza.
Cluster C: Personalidades Neuróticas (Ansiosas/Controle):
Ansioso: A partir dos 18 anos e é constante; dificuldade com pares e amigos; roer unhas, dorme mal; come mal ou demais; planeja demais suas ações; comum o uso de drogas licitas e ilícitas; posterga suas ações; comum soar as mãos; durante seis meses e é mais comum em mulheres.
Anancástico (Obsessivo): Grau leve de TOC; quer predizer e controlar a tudo; fica mais ansioso quando não consegue controlar seu ambiente; perfeccionismo que interfere nas tarefas; comum ter rituais antes de fazer suas coisas; mais comumem homens.
Dependente: Não tem personalidade própria, vive em função do outro totalmente; é totalmente submissa; não costuma ter autonomia; não tem apetite sexual; não costuma ter emprego; tem auto estima baixa; mais comum em mulheres.
Casais típicos no consultório:
Narcísico (homem) x Dependente (mulher): Procuram normalmente por conta dela (sendo que na real, costuma ser ele o problema); ela faz o papel de empregada doméstica dele, e dificilmente o casal tem relação sexual.
Borderline (mulher) x Anancástico (homem): Paixão intensa; mas depois de um tempo, ele reclama da instabilidade dela e, ela reclama de todo o seu controle insano; o término é doloroso pois sentem falta das características do outro.
Anancástico (homem) x Esquizotípica (mulher): Ele se apaixona pelo ‘mistério’ dela; mas ele reclama do choque de lógica entre eles.
Psicopata (homem) x Borderline (mulher): Onde a mulher se apaixona e sofre demais com as situações; ela acredita que ele seja Anancástico e quer melhorar sua maneira de ser; ele usa ela para suas armadilhas e planos.
Anancásticos: Costuma ser uma relação duradoura e saudável.
Anancástico x Dependente: Ele faz de tudo por ela, mas sua empatia não tem efeito para ela; sexualidade desfavorável;
Transtornos do Eixo 1:
Esquizofrenia
Intitulado pelo senso-comum como ‘loucura’; 
Esquizo (Divisão) Frenia (Mentalidade); 
Acontece por volta dos 20 anos (20 ~ 30 anos);
Ligada a Psicose: Quebra da realidade; comum a alucinação e delírio;
Sintomas de Primeira Ordem: eco do pensamento; sonorização do pensamento; roubo do pensamento; e influência do pensamento.
Diagnóstico:
	Deve apresentar pelo menos um dos sintomas positivos, por 1 mês, para ser caracterizado como tal, + 6 meses de prejuízos consequentes de todos sintomas ligados ao transtorno. (DSM - 5).
Sintomas Positivos (‘SOMA’ características/estados):
Alucinação: 
Acreditar que objetos inexistentes, são reais;
Mais auditiva, paranoide persecutória;
Quando envolve alucinação visual, no início, indica causas biológicas.
Delírio: Falso juízo da realidade; interpretar erroneamente o ambiente a volta; mais comum o persecutório – começa se esconder, ter medo das pessoas.
Comportamento desorganizado: Bizarro; medo de tudo; ou apresenta sensação de grandeza extrema;
Fala desorganizada: Incoerente; não tem sentido; ou deixa de falar.
Sintomas Negativos:
Embotamento afetivo;
Redução da vontade (avolição);
Alogia (Pensamento e verbalização diminuída).
Etiologia:
Parto ruim:
Hipóxia (redução da oxigenação);
Drogas na gestação;
Prematuridade.
Atraso de desenvolvimento: Em andar, falar, controle esfíncter...
Ambiente: 
Influenza;
Poluição do ar;
Epigenética (impacto do ambiente na genética);
Privação de cuidados na infância.
Genética:
Em irmãos: 7~10%;
Gêmeos dizigóticos: 15%; e
Gêmeos monozigóticos: 50%.
Maconha aumenta em 4x a ocorrência da patologia quando há a tendência genética.
Neuroanatomo:
Alargamento dos ventrículos;
Redução massa cinzenta do pré-frontal;
Dopamina aumentada no Sistema Límbico, diminuída no pré-frontal.
Prevalência: No mundo: 1,1%; No Brasil: 1,9% (20 a 25 anos e em homens, principalmente).
Avaliação: 
Por observação e entrevista bem-feita, com auxílio de instrumentos;
MATRICS -> Instrumento para diagnóstico;
Alteração da fluência verbal; memória recente falha; raciocínio e processamento retardado; cognição social prejudicada.
Morbidade:
Geralmente hipertensão, desenvolver diabetes;
Costumam fumar muito;
Co-Morbidades:
Depressão; Ansiedade; Uso de drogas psicoativas.
Curso/Evolução:
Na infância:
Comum o atraso no desenvolvimento esperado;
Reclusa social;
Excentricidade;
Esquizoide.
Na adolescência:
Estado de ‘Pródromo’ – Reclusa maior; ideias excêntricas acentuadas;
Dificuldade por conta da fase em que estão passando.
Tratamento:
Farmacológico:
Estabiliza os sintomas (Antipsicóticos, ansiolíticos);
Para de delirar, alucinar;
Efeitos colaterais -> Disfunção erétil e diminuição da libido;
Demoram para agir;
Não é efetivo a todos.
Psicológico:
Necessidade de um bom rapport;
Enfrentamento não é efetivo;
Ensinar o indivíduo a enfrentar a patologia, criar artifícios para contornar sintomas;
TCC é o mais eficaz;
Intervenções Psicossociais: Capacitação para se integrarem a sociedade, terem trabalhos, relações...
Reabilitação Cognitiva: Estimulação cognitiva das funções afetadas;
AT (Acompanhamento Terapêutico): Acompanhar o indivíduo em situações críticas, de rua, o ‘adaptando’ às situações.
Tipos de Esquizofrenia:
Paranoide: É a mais comum; apresenta vários sintomas positivos; pode apresentar interesses restritos e serem muito bons neles; há uma interação social.
Hebefrenia: Mais raro; apresenta-se em idades menores; têm comportamentos desorganizados e bizarros, do tipo pueril; bem grave; mais comum em mulheres.
Catatonia: A pessoa trava; não tem brilho nos olhos e olha para o ‘nada’; mutismo; negativismo; não apresenta reações.
Simples: Só apresenta sintomas negativos; lembra a depressão intensa; empobrecimento psíquico.
Residual: Quando após episódios de paranoide, se mantém os sintomas negativos.
Indiferenciada: Quando oscila entre vários tipos esquizofrênicos.
*Abaixo, quando AINDA não é caracterizado como Esquizofrenia*
Transtorno psicótico breve: Dura menos de um mês, são dias; não apresenta sintomas negativos; é fator de risco a esquizofrenia; é episódica (surtos psicóticos).
Transtorno Esquizofreiniforme: Não respeita o período de um mês de sintomas e nem o de 6 meses de prejuízos; mas é mais longo que o ‘transtorno psicótico breve’.
Transtorno Esquizoafetivo: Depressão + Sintomas esquizofrênicos =Os delírios e a baixo auto estima são concomitantes, vem juntas; difícil diagnóstico.
Transtorno Delirante: Só há o delírio, não a alucinação; dura um mês; bem desorganizado e costuma fazer mal a si próprio (se cortar, se machucar).
TB – Transtorno Bipolar (Antigo TAB)
Mais estável que o transtorno de personalidade Borderline;
Começo por volta dos 20 anos, também;
1% da população e mais comum em homens;
Grande taxa de suicídio nos episódios maníacos.
Etiologia/Genética: Bem parecida com a da Esquizofrenia, comum haver confusão no diagnóstico.
Fatores Ambientais: São nulos, mas fortes frustações podem ser gatilhos.
Tratamento: Remédios estabilizam sintomas (lítio e anticonvulsionantes); Psicoterapia nos episódios depressivos e tem a função de capacitar e conscientizar o indivíduo para os episódios maníacos.
Tipos de TB:
TB 1: Oscilação de episódios depressivos e de manias; necessária uma semana de mania + apresentar uma energia extrema, se torna alguém impulsivo; quando questionado, causa irritação; taquipsiquismo; sono desnecessário; fica sem ‘noção’; não precisa de depressão; mais comum em homens.
TB 2: Energia excessiva; hipomania (episódios de mania mais leves) + 1 episódio depressivo pelo menos; produz demais, seja no serviço ou em atividades diárias; não tem prejuízo social; antidepressivos não funcionam; não há alucinação nem delírio; mais comum em mulheres.
Ciclotimia: Ciclo de algumas variedades de sintomas depressivos e maníacos, por volta de 2 anos, não fecha critérios; Crônico.
Ciclagem Rápida: Ciclo de mania e depressão, de forma rápida; 04 episódios de mania em 12 meses, pelo menos; mais comum em mulheres.
Depressão
	Duas semanas de insônia ou excesso de sono; comer demais ou de menos; redução da energia acentuada (abulia, anedonia, apatia); dificuldade de concentração; tristeza profunda; possíveis ideias suicidas; choro fácil e/ou frequente; baixa libido; disfunção erétil em homens; imagem corporal diminuída nas mulheres.
	Prevalência de 15% - Mais comum em mulheres e em média, aparece pelos 28 anos.
Tipos depressivos:
Melancolia: Excesso de sono; come muito pouco; redução de energia acentuada, principalmente pela manhã e ameniza a tarde/noite; baixa libido; mais comum em homens adultos e mais neurobiológica.
Atípica: Mais comum em mulher; excesso de sono; Hiperfagia, mais impulsiva; sensaçãode membros pesados; mais comum em adolescentes; mais ambiental; é disfórica, irritadiça.
Bipolar: Depressão dentro do TB, próxima a ‘atípica’; mais disfórica, irritadiça.
Psicótica: Depressão grave com delírio niilista ou de culpa, ligada a psicose.
Puerperal: Depressão pós-parto; envolve a criança também; há uma negação por parte da mãe; indicado o ECT (EletroConvulsoTerapia); quando persiste, comum haver surtos psicóticos (psicose puerperal).
Sazonal: Episódios depressivos mais evidentes em lugares de ‘pior iluminação’ e/ou durante inverno e outono; trata-se com banhos de sol.
Etiologia:
Baixo nível de cortisol; tem fatores genéticos envolvidos: quando pais ou vós têm, alta a ocorrência nos indivíduos.
Fatores ambientais:
Separações e perdas influem;
Pais ditatoriais ou negligentes afetam a auto estima.
Quando não tratados, há uma deterioração e desregulação dos neurotransmissores e causa um atrofiamento do hipocampo, quando crônico; influenciando posteriormente a demência.
Pode estar ligada a Hipo/hipertireoidismo.
Curso/Evolução:
Normalmente inicia na juventude, mas pode começar pela infância; em adolescentes, costuma estar ligado a transtorno de conduta e rebeldia;
Raro em idosos, mas pode ocorrer o fenômeno do ‘ninho vazio’: saída dos filhos da casa e/ou solidão.
Tratamento:
Medicamentoso: Para a maioria dos tipos, exceto na ‘sazonal’ pela simples necessidade do sol; na ‘melancolia’, por ser mais endógeno, é mais funcional.
Psicoterapia: É bem variável, em várias abordagens.
Boa alimentação; prática de exercícios físicos; ter bom sono; estimular a interação social e ‘sair de casa’, ter lazer.
TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo
‘Loucura da dúvida’, por ter insight de sua situação.
Obsessivo: Ideia fixa que chega ao indivíduo e não faz sentido; há uma lógica, mas absurda (AIDS pelo ar; senão fizer algo, vai vir a morte);
Em relação a limpeza; doenças; simetria e contagem; de ciúmes (imagens recorrentes de traições da parceira (o)); sexual (envolve fixações fantasiosas de relações sexuais; de organização; somática (defeitos corporais e doenças).
Compulsão: Precisa se limpar mil vezes; trocar a toalha; sabonete; lavar o banheiro para tomar banho de novo; de verificação de si e das pessoas a volta; acha que seus pensamentos trarão malefícios a alguém; se acha responsável por tudo que acontece; tudo é sua culpa; sexual-com garotas de programa, não se sentar na cama por achar que está contaminada.
*Pode ter obsessões, sem as compulsões*
Etiologia: 
Gêmeos idênticos têm grande prevalência; indicando forte influência genética;
Doença – bactéria streptococcus;
Causas ambientais: educação rígida, introversão;
Neuroanatômica: canal frontoestriatal afetado; cirurgias também influem.
Prevalência: 2% da população.
Avaliação:
Entrevista;
Anamnese bem feito;
Teste V BOCS;
Há déficit de atenção?
Pensa devagar? Memória recente ruim?
Curso e evolução:
Começa por volta dos 20 anos;
Quando começa em criança, costuma ser em meninos, envolvendo coleções / somatizações;
Em idoso, a primeira hipótese a ser verificada, é se há demência frontotemporal.
Tratamento:
Grande parte da população, melhora;
O nível da compulsão é proporcional a dificuldade para ser tratada;
Quando envolve apenas um tipo de compulsão, tende a ser mais fácil o tratamento;
Os homens costumam apresentar pior evolução.
Medicamentoso: Administrada a fim de aliviar a ansiedade e a obsessão; não cura, apenas ameniza sintomas.
Terapia: TCC – Depende do grau e cada caso é único; alguns respondem bem, enquanto outros não.
Cirurgia: Gamma Knife – cirurgia a laser que queima áreas da parte frontoestriatal.
Tourette
	Ter um tique vocal + um tique motor (por 1 ano);
	Tem associação com o TOC;
	O tratamento envolve terapia e fármacos.
Transtorno Dismórfico Corporal
	Implicância com alguma parte do corpo; a vê como algo bizarro e deformado; pode levar a procedimentos cirúrgicos.
	Mais comum em mulheres e está ligada a bulimia/anorexia; começar por volta dos 20 anos.
	O tratamento é psicoterapêutico e é demorado.
Transtorno Acumulação
	Obsessão por acumular coisas incomuns, e não conseguir se desfazer delas; o questionamento do comportamento causa irritação.
	Tratamento é difícil e longo: família mal apoia e o indivíduo não tem insight.
Transtorno de Escoriação
	Obsessão de ficar se beliscando, se ferir a fim de prazer; é frequente; tricotilomania – obsessão feminina em principalmente tirar o próprio cabelo e as vezes, comê-lo.
PICA
	Transtorno em que a pessoa come de tudo: terra, tijolo, gesso, tinta...
Transtornos de Ansiedade
Muito comum; preocupação com temas aos quais torturam a pessoa, não necessariamente com razão; pode haver somatizações; deixa de dormir, socializar...e adoece; mais intenso que o transtorno de personalidade ansiosa; é crônico; tende a aparecer por volta dos 27 anos e é 1/3 genético.
Fobia específica: Medo de avião, de elevador, de bichos...situações contextuais que afetam o dia a dia do indivíduo.
Fobia social: Evita relações sociais próximas como se apresentar, ter relações amorosas, conversar com desconhecidos ou chefes; aconselhável se expor.
Agorafobia: Ligada ao ataque do pânico; tem medo de estar exposta e ter algum ataque e ninguém a socorrer.
Transtorno do estresse pós-traumático: Transtorno em que a pessoa não supera o luto comum pós algum trauma, ela mantém; causa sofrimento e evitações por haver lembranças do trauma e assim, ocorrer medo da repetição da situação. O tratamento envolve a dissociação das situações – fazer o indivíduo separar as situações aversivas passadas, de situações que venham a ser ligadas, que na verdade são boas.
Transtornos do Controle dos Impulsos
São ações incontroláveis que podem afetar qualquer pessoa; ocorrem sinais desde criança, mas é diagnosticado a partir dos 18 anos, quando é constante durante o dia e já vem ocorrendo a pelo menos 6 meses; causa muito sofrimento e culpa; e envolve somente questões orgânicas (ligadas a Accumbens).
Piromania: Prazer em atear fogo nas coisas; não é necessariamente um crime, quando em menor grau; tem terapia, mas não remédios para o tratamento;
Potomania: Prazer em inundar as coisas/locais;
Jogo patológico: Compulsão em jogar, incessantemente; perde amigos, saúde, sociabilidade;
Internet/Celular: Compulsão em sempre estar conectado a equipamentos eletrônicos/internet; a falta causa abstinência.
*^ Mais comuns em homens ^*
Cleptomania: Prazer em roubar coisas e escondê-las, não necessariamente por necessidade; costuma ser objetos aleatórios.
Compras: Comprar exageradamente e ter prazer; comum se endividar, deixar de ter coisas essências em casa.
*^ Mais comuns em mulheres ^*
Impulsividades Alimentares
Anorexia: IMC < 17, grau leve de anorexia; IMC < 15, anorexia grave; anorexia + TAB, maior mortalidade; distorção do corpo: acha que está gordo ou com partes do corpo desproporcionais; principalmente em mulheres (10:1); comum em meninas mais novas; afeta a memória, raciocínio, tomada de decisões, deixa a pessoa fraca, desanimada; depois dos 40 anos, a evolução e tratamento são críticos, grande mortalidade; terapia e medicamentos não funcionam bem; prevalência de 1,1%; bastante comum em modelos, atrizes, atletas.
Restritiva: Fazer dietas extremas; exercícios rigorosos; por horas...
Purgativa: Tomar laxante; forçar o vômito; típico uma mancha na mão, dentes podres, mau hálito. 
Bulimia: IMC normal; também há distorção do corpo, mas tem mania de comer demais e depois, se arrepender e forçar vômito, exagerar em exercícios; impulsividade de comer; terapia responde melhor do que na anorexia; bastante comum em atletas.
Efeito Binge = de impulsividade, de manter uma estabilidade e do nada, se descontrolar.
Compulsão alimentar: Peso costuma ser alto e há a impulsivade de comer exageradamente; mas não há a restrição e purgação, aumenta muito o peso; costuma serem pessoas controladas e ‘do nada’, tem um descontrole e comem em exagero.
Vigorexia: Necessidade de comer bastante,para ganhar massa muscular, bastante típicos em academia, exército, polícia e lutadores; podem de usar de outros artifícios para criar mais massa muscular.
Impulsividade com Drogas
Tabaco: 50% das pessoas já experimentaram; o mais nocivo não é a nicotina, que vicia, mas as várias substâncias cancerígenas que estão ali; alivia a ansiedade (tabaco).
Álcool: Grande preocupação da OMS; a dependência é mais difícil de largar do que crack e cocaína; não vive mais sem, deixa de ter coisas em casa para beber; mais comum em homens, mas a dependência é ‘mais fácil’ nas mulheres, por causas biológicas; alta fissura (procura o uso constante).
Cafeína: Muito café por dia, 250ml; a pessoa treme, tem dificuldade de dormir, fica ansiosa.
Estimulantes: Ecstasy -> Droga do amor, do relacionamento; dá muita alegria e euforia, fica alerta; costuma elevar a temperatura do corpo; comum trabalharmos com a redução de danos.
Anfetaminas: Metilfenidato (Ritalina) -> acelera os estímulos neurais; dá ansiedade, raiva, tira o sono; Metanfetamina -> mais intensa e forte, difícil acesso.
Cannabis: Não causa dependência como as demais drogas e nem efeitos colaterais intensos quanto as demais; quando há a tendência, aumenta a chance de desencadeamento de esquizofrenia, Alzheimer...; as misturas que fazem, que causam malefícios.
Alucinógenos: LSD -> causa distorção da realidade; pode causar uma ‘viagem errada’, onde há delírio persecutório/de ruína, pode causar irritação; podem ocorrer ‘flashbacks’ após o uso, por conta de resquícios ainda no sangue.
Ayahuasca: liberada para o uso, por conta do uso religioso e cultural; pode ocorrer vômito em quem nunca tomou e está desacostumado.
Opióides: Morfina, analgésicos, heroína; tira dor, acalma; alta fissura; uso no Brasil é raro.
Inalantes: Cola de sapateiro, thinner, solventes; uso para enganar a fome; causa inúmeros comprometimentos neurológicos; fenômeno presente no Brasil, por crianças carentes.
Anabolizantes: Para o aumento da testosterona, afim de aumentar rapidamente os músculos; o excesso de testosterona faz crescer pelos, mamas de aspecto feminino em homens (ginecomastia); causa impotência em homens, câncer, força o rim e fígado; as vezes, pessoas usam anabolizantes de cavalo, o que potencializa os problemas; comum em adolescentes; causa uma dependência psicológica; causa agressividade e irritação; mais comum em homens.
Medicamentoso: Mais comum em mulheres; constante o uso de ansiolíticos e antitabagistas; comum o uso em idosos, também.
Parafilia
Impulsos relacionados a sexualidade, que precisam deles para ter o prazer pleno; é diferente das fantasias sexuais porque nestes casos, as práticas são constantes e sem elas, o indivíduo não tem prazer.
Voyeurismo: Prazer em observar pessoas nuas ou praticando sexo; não tem tanto prazer pelo contato; o prazer maior é quando a observação é sem consentimento do outro; comum em casais; raro uma parceira fixa; + comum em homens.
Exibicionismo: Prazer em se exibir; excitação em ficar nu e os outros o repararem; não pressupõe culpa; contrário ao voyeurismo; + comum em homens.
Frotteurismo: Prazer em ficar ‘se esfregando’ nos outros, até o orgasmo; pode estar ligado ao exibicionismo; maior prazer pelo contato do que pelo ato sexual em si; prazer está bastante ligado a reação do outro; + comum em homens.
Masoquismo: Prazer no sofrer, se humilhar e ser exposta; + comum em mulheres.
Sadismo: Prazer em torturar os outros; envolve o total controle do outro; o prazer está no sofrimento do outro.
Fetichismo: Ter excitação sexual com partes do corpo ou objetos; há uma fixação em tal coisa; + comum em homens.
Pedofilia: Ter desejo por crianças, sendo meninos ou meninas; comum o pedófilo ser próximo da vítima; caracterizado como um agressor quando maior de 16 anos e a vítima com 13 anos ou menos.
Ninfomania: Mulher que não têm inibição sexual; necessidade de vários atos sexuais seguidos, de forma compulsiva; comum em garotas de programa; costumam ter vários parceiros e alterná-los constantemente; não difere sua relação com homens ou mulheres; procura sempre ‘novidades’, a fim de intensidade.
Satiríase: Homem que tem compulsão por sexo; o masculino da ninfomania; reforçado socialmente.
“Swing”: Troca de casais; com 18 anos, por 6 meses, obrigar a parceira a ter relação sexual com um outro, a contragosto, e trocar também de parceira constantemente; esse ‘outro’, é da escolha do indivíduo, pois caso a parceira tenha relação com alguém que não seja do ‘agrado’ e escolha do impulsivo, ele age de forma agressiva; + comum em homens.
Coprofilia: Necessidade de a relação sexual estar associada a defecação e urina; pode estar associada a ofensas verbais.
Gerontofilia: Prazer em ter relações sexuais com idosos, que na maioria das vezes estão em demência e assim, não tem consentimento; pode ser caracterizado como um ‘abuso sexual’.

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