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Pensamento e Juízo Pensamento Mágico: Adequar a realidade ao pensamento; comum em crianças; crer veemente nos pensamentos, sem provas para isso... típico em TOC, em ansiosos; causa aflição. Confusional: Impedimento de uma assimilação clara dos estímulos ambientais, afetando um processamento adequado; pode ser episódico, ou não; sem clareza de ideias. Obsessivo: Predominam ideias que mesmo que absurdas, se impõe a consciência de forma impulsiva e persistente; pode ser patológico ou não; comum na ansiedade grave. Desagregação: Pensamento sem nexo, radicalmente incoerente; pensamento manifesto como uma mistura aleatória de palavras, que nada comunica; maior fator de risco a uma patologia confusional intensa. Lentificação: Comum em depressão; ideias lentas; Bradipsiquismo. Aceleração: Comum em TAB, na mania; euforia e pensamentos intensos, sem foco; pode levar a ‘fuga de ideias’. Fuga de ideias: Taquipsiquismo + fala e movimentação descontrolada + muita ansiedade; comum em usuários de cocaína, também. Roubo de pensamento: Comum em esquizofrenia; alegam que algo roubou seu pensamento, que na verdade não lembram. Delírio: Tende a uma esfera negativa; comum haver irritação e agressividade; dão definições vagas, não há provas: Perseguição: Acredita que, na maioria das vezes pessoas próximas, estão tramando algo contra o indivíduo, o perseguindo, querendo o seu mal; comum na esquizofrenia; paranoide, persecutório, ‘noia’. Referência: Acham que todos a volta se referenciam a ele; acreditam ser o centro do mundo; comum se incomodar com risos alheios e conversas de terceiros; tudo é sinal ligado a ele; também ligado a esquizofrenia; não necessariamente ligado a patologias. Influência: Acreditam que algo o influencia, que ditam ordens; ‘ET’s me passam ordens’...; ligar suas ações a ordens exteriores. Grandeza: Acreditar que é superior a todos, o melhor; quando as pessoas a volta não se mostram crentes a isso, causa irritabilidade. Místico/Religioso: Acreditar que é alguém sobrenatural, uma entidade; não defende religiões, acredita que ele é o centro; normal ter seguidores. Ciúmes: No homem, está ligado a atos eróticos, atividades sexuais; acham que a parceira, está fazendo sexo com vários outros homens; é bem agressivo e desorganizado. Na mulher, acredita que o parceiro está apaixonado por outra; comum ligar a problemas estéticos. Erótico: Achar que alguém famoso está tendo relações com o indivíduo; comum em psicóticos, esquizofrênicos. Ruína: Creem que o homem é o mal do mundo; que o mundo está acabando; são extremamente pessimistas, niilistas. Hipocondríaco: Acreditam que são doentes, por formas estranhas; comum aparecer AIDS e Câncer; pode haver sintomas psicossomáticos. Infestação: Crença que está sendo infectado, contaminado; que está sendo invadido por bichos e/ou vírus. Delírio Simples: Quando o delírio é sobre um tema, é mais abstrato, ligado a menor cognição. Delírio Complexo: Envolvem vários temas/tipos; têm teorias/temas mais elaborados, complexos; mais difícil tratá-los por conta da elaboração; ligado ao grau de cognição. Delírio Complexo Sistematizado: Onde os vários temas apresentados são organizados, têm ligação e fazem sentido entre si. Linguagem Afasia: Dificuldades na linguagem por causas neurológicas. Disartria: Dificuldades na linguagem por causa motoras. Logorréia: Fala ininterrupta, as vezes sem sentido; é muito rápido; pode ser patológico ou causado por intoxicações. Loquacidade: Fala mais acelerada, mas há sentido; ligada a ansiedade. Mutismo: Mais comum em crianças, por conta da ansiedade e medo, as vezes bullying, é ligada a contextos; em adultos, é indicativo de patologia. Tartamudez: Situação de ‘gaguez’; por conta de vergonha disso, pode levar a mudez. Ecolalia: Repetição de frases ou palavras ouvidas; características em autismo, esquizofrenia grave... Coprolalia: Ter mania de xingar sem parar, conscientemente; bastante constrangedor; ligada a síndrome de Tourette. Mussitação: Murmúrio; ficar falando baixo, sozinho; ligado a estados psicóticos. Para-Resposta: Comum em estados mentais; responde a perguntas de forma estranha, com respostas estranhas a questão. Personalidade Conjunto de traços psíquicos, integrando todas características individuais de cada um; derivado de ‘Persona’, que eram máscaras que artistas usavam antigamente. Os transtornos geralmente surgem na infância ou adolescência; para Freud, é algo que surge logo na infância, que passa estrategicamente pelas vicissitudes libidinais, pelo desenvolvimento em diversas fases, pela estrutura do inconsciente e o modo como o Eu lida com as frustações; para Jung é separada em tipos (Extroversão, introversão, pensamento e intuição), além de instâncias (persona, sombra, animus e animas; Skinner diz que é formada a partir das interações com o ambiente, as contingências; e o modelo ‘Big-Five’ de Eysenck, que a separa em Abertura, Neuroticismo, Extroversão, Amabilidade e Conscienciosidade. *Família tem forte ligação com os transtornos de personalidade* Transtornos de Personalidade do Cluster A: Personalidades Psicóticas. Costuma ser estável; tem fatores genéticos e ambientais envolvidos; e é mais recorrente em homens; apresenta características de desconfiança e ‘esquisitice’. Paranoide: Desconfia de todos a volta; tendência a guardar rancor persistentemente; apresenta quase um delírio persecutório; tudo de mal acontece só com ele; dificuldade de interação social; confunde-se com esquizofrenia; fácil diagnóstico; não é episódico, é um padrão comportamental. Esquizoide: São muito isolados; evitam contatos físicos; aversão e menosprezo; quando saem de casa, é de madrugada para não ver pessoas; aversão a sexualidade; ‘Hikikomori’ é o nome dado a pessoas do tipo, no Japão. Esquizotípico: Têm comportamentos bizarros, mas interagem e saem na rua; comum terem ideias de auto referência; têm teorias e práticas estranhas, únicas; lembra o delírio e o pensamento mágico; comportamentos egoístas; comum o uso de alucinógenos; pode estar ligado a seitas e crenças; beira a esquizofrenia pelo exagero das ações; apresentam pensamento mágico; aparência e vestimentas excêntricas. Cluster B: Personalidades Manipuladoras: Costumam ser instáveis e de comportamentos considerados ‘maléficos’. Borderline (Border/Limítrofe): Instabilidade; Labilidade afetiva; desestabiliza as pessoas a volta, com a emoção; baixa tolerância a frustação; sempre depende do outro; possível suicídio; sentimentos crônicos de vazio; difícil interação social, em relações amorosas, trabalho, escola; mais comum em mulheres. Antissocial (Psicopatia/Sociopatia): Hábil em desvendar as pessoas; aparentam ser frágeis/vulneráveis; sem empatia; muita frieza, fazem de tudo para conquistar as pessoas; comum torturar sem motivos; incapacidade de sentir culpa; falta sentimentalismo; sociabilidade exacerbada; frustra-se, mas não transparece; se expõe quando se sente inferior. Histriônica: Manipulador, mas é bem teatral; falta de empatia; simula sintomas, se corta; um ‘descontrole estável’; quer atenção, destaque, são espalhafatosos; afetividade superficial e pueril; grau mais leve do cluster; baixa tolerância a frustação; bastante caricato; não costuma ser perigoso as pessoas a volta. Narcísico: Atenção total para si próprio; ela se basta; tem que ser sempre o centro; requer admiração excessiva; costuma ser inseguro; frustação causa agressividade; valoriza somente a beleza. Cluster C: Personalidades Neuróticas (Ansiosas/Controle): Ansioso: A partir dos 18 anos e é constante; dificuldade com pares e amigos; roer unhas, dorme mal; come mal ou demais; planeja demais suas ações; comum o uso de drogas licitas e ilícitas; posterga suas ações; comum soar as mãos; durante seis meses e é mais comum em mulheres. Anancástico (Obsessivo): Grau leve de TOC; quer predizer e controlar a tudo; fica mais ansioso quando não consegue controlar seu ambiente; perfeccionismo que interfere nas tarefas; comum ter rituais antes de fazer suas coisas; mais comumem homens. Dependente: Não tem personalidade própria, vive em função do outro totalmente; é totalmente submissa; não costuma ter autonomia; não tem apetite sexual; não costuma ter emprego; tem auto estima baixa; mais comum em mulheres. Casais típicos no consultório: Narcísico (homem) x Dependente (mulher): Procuram normalmente por conta dela (sendo que na real, costuma ser ele o problema); ela faz o papel de empregada doméstica dele, e dificilmente o casal tem relação sexual. Borderline (mulher) x Anancástico (homem): Paixão intensa; mas depois de um tempo, ele reclama da instabilidade dela e, ela reclama de todo o seu controle insano; o término é doloroso pois sentem falta das características do outro. Anancástico (homem) x Esquizotípica (mulher): Ele se apaixona pelo ‘mistério’ dela; mas ele reclama do choque de lógica entre eles. Psicopata (homem) x Borderline (mulher): Onde a mulher se apaixona e sofre demais com as situações; ela acredita que ele seja Anancástico e quer melhorar sua maneira de ser; ele usa ela para suas armadilhas e planos. Anancásticos: Costuma ser uma relação duradoura e saudável. Anancástico x Dependente: Ele faz de tudo por ela, mas sua empatia não tem efeito para ela; sexualidade desfavorável; Transtornos do Eixo 1: Esquizofrenia Intitulado pelo senso-comum como ‘loucura’; Esquizo (Divisão) Frenia (Mentalidade); Acontece por volta dos 20 anos (20 ~ 30 anos); Ligada a Psicose: Quebra da realidade; comum a alucinação e delírio; Sintomas de Primeira Ordem: eco do pensamento; sonorização do pensamento; roubo do pensamento; e influência do pensamento. Diagnóstico: Deve apresentar pelo menos um dos sintomas positivos, por 1 mês, para ser caracterizado como tal, + 6 meses de prejuízos consequentes de todos sintomas ligados ao transtorno. (DSM - 5). Sintomas Positivos (‘SOMA’ características/estados): Alucinação: Acreditar que objetos inexistentes, são reais; Mais auditiva, paranoide persecutória; Quando envolve alucinação visual, no início, indica causas biológicas. Delírio: Falso juízo da realidade; interpretar erroneamente o ambiente a volta; mais comum o persecutório – começa se esconder, ter medo das pessoas. Comportamento desorganizado: Bizarro; medo de tudo; ou apresenta sensação de grandeza extrema; Fala desorganizada: Incoerente; não tem sentido; ou deixa de falar. Sintomas Negativos: Embotamento afetivo; Redução da vontade (avolição); Alogia (Pensamento e verbalização diminuída). Etiologia: Parto ruim: Hipóxia (redução da oxigenação); Drogas na gestação; Prematuridade. Atraso de desenvolvimento: Em andar, falar, controle esfíncter... Ambiente: Influenza; Poluição do ar; Epigenética (impacto do ambiente na genética); Privação de cuidados na infância. Genética: Em irmãos: 7~10%; Gêmeos dizigóticos: 15%; e Gêmeos monozigóticos: 50%. Maconha aumenta em 4x a ocorrência da patologia quando há a tendência genética. Neuroanatomo: Alargamento dos ventrículos; Redução massa cinzenta do pré-frontal; Dopamina aumentada no Sistema Límbico, diminuída no pré-frontal. Prevalência: No mundo: 1,1%; No Brasil: 1,9% (20 a 25 anos e em homens, principalmente). Avaliação: Por observação e entrevista bem-feita, com auxílio de instrumentos; MATRICS -> Instrumento para diagnóstico; Alteração da fluência verbal; memória recente falha; raciocínio e processamento retardado; cognição social prejudicada. Morbidade: Geralmente hipertensão, desenvolver diabetes; Costumam fumar muito; Co-Morbidades: Depressão; Ansiedade; Uso de drogas psicoativas. Curso/Evolução: Na infância: Comum o atraso no desenvolvimento esperado; Reclusa social; Excentricidade; Esquizoide. Na adolescência: Estado de ‘Pródromo’ – Reclusa maior; ideias excêntricas acentuadas; Dificuldade por conta da fase em que estão passando. Tratamento: Farmacológico: Estabiliza os sintomas (Antipsicóticos, ansiolíticos); Para de delirar, alucinar; Efeitos colaterais -> Disfunção erétil e diminuição da libido; Demoram para agir; Não é efetivo a todos. Psicológico: Necessidade de um bom rapport; Enfrentamento não é efetivo; Ensinar o indivíduo a enfrentar a patologia, criar artifícios para contornar sintomas; TCC é o mais eficaz; Intervenções Psicossociais: Capacitação para se integrarem a sociedade, terem trabalhos, relações... Reabilitação Cognitiva: Estimulação cognitiva das funções afetadas; AT (Acompanhamento Terapêutico): Acompanhar o indivíduo em situações críticas, de rua, o ‘adaptando’ às situações. Tipos de Esquizofrenia: Paranoide: É a mais comum; apresenta vários sintomas positivos; pode apresentar interesses restritos e serem muito bons neles; há uma interação social. Hebefrenia: Mais raro; apresenta-se em idades menores; têm comportamentos desorganizados e bizarros, do tipo pueril; bem grave; mais comum em mulheres. Catatonia: A pessoa trava; não tem brilho nos olhos e olha para o ‘nada’; mutismo; negativismo; não apresenta reações. Simples: Só apresenta sintomas negativos; lembra a depressão intensa; empobrecimento psíquico. Residual: Quando após episódios de paranoide, se mantém os sintomas negativos. Indiferenciada: Quando oscila entre vários tipos esquizofrênicos. *Abaixo, quando AINDA não é caracterizado como Esquizofrenia* Transtorno psicótico breve: Dura menos de um mês, são dias; não apresenta sintomas negativos; é fator de risco a esquizofrenia; é episódica (surtos psicóticos). Transtorno Esquizofreiniforme: Não respeita o período de um mês de sintomas e nem o de 6 meses de prejuízos; mas é mais longo que o ‘transtorno psicótico breve’. Transtorno Esquizoafetivo: Depressão + Sintomas esquizofrênicos =Os delírios e a baixo auto estima são concomitantes, vem juntas; difícil diagnóstico. Transtorno Delirante: Só há o delírio, não a alucinação; dura um mês; bem desorganizado e costuma fazer mal a si próprio (se cortar, se machucar). TB – Transtorno Bipolar (Antigo TAB) Mais estável que o transtorno de personalidade Borderline; Começo por volta dos 20 anos, também; 1% da população e mais comum em homens; Grande taxa de suicídio nos episódios maníacos. Etiologia/Genética: Bem parecida com a da Esquizofrenia, comum haver confusão no diagnóstico. Fatores Ambientais: São nulos, mas fortes frustações podem ser gatilhos. Tratamento: Remédios estabilizam sintomas (lítio e anticonvulsionantes); Psicoterapia nos episódios depressivos e tem a função de capacitar e conscientizar o indivíduo para os episódios maníacos. Tipos de TB: TB 1: Oscilação de episódios depressivos e de manias; necessária uma semana de mania + apresentar uma energia extrema, se torna alguém impulsivo; quando questionado, causa irritação; taquipsiquismo; sono desnecessário; fica sem ‘noção’; não precisa de depressão; mais comum em homens. TB 2: Energia excessiva; hipomania (episódios de mania mais leves) + 1 episódio depressivo pelo menos; produz demais, seja no serviço ou em atividades diárias; não tem prejuízo social; antidepressivos não funcionam; não há alucinação nem delírio; mais comum em mulheres. Ciclotimia: Ciclo de algumas variedades de sintomas depressivos e maníacos, por volta de 2 anos, não fecha critérios; Crônico. Ciclagem Rápida: Ciclo de mania e depressão, de forma rápida; 04 episódios de mania em 12 meses, pelo menos; mais comum em mulheres. Depressão Duas semanas de insônia ou excesso de sono; comer demais ou de menos; redução da energia acentuada (abulia, anedonia, apatia); dificuldade de concentração; tristeza profunda; possíveis ideias suicidas; choro fácil e/ou frequente; baixa libido; disfunção erétil em homens; imagem corporal diminuída nas mulheres. Prevalência de 15% - Mais comum em mulheres e em média, aparece pelos 28 anos. Tipos depressivos: Melancolia: Excesso de sono; come muito pouco; redução de energia acentuada, principalmente pela manhã e ameniza a tarde/noite; baixa libido; mais comum em homens adultos e mais neurobiológica. Atípica: Mais comum em mulher; excesso de sono; Hiperfagia, mais impulsiva; sensaçãode membros pesados; mais comum em adolescentes; mais ambiental; é disfórica, irritadiça. Bipolar: Depressão dentro do TB, próxima a ‘atípica’; mais disfórica, irritadiça. Psicótica: Depressão grave com delírio niilista ou de culpa, ligada a psicose. Puerperal: Depressão pós-parto; envolve a criança também; há uma negação por parte da mãe; indicado o ECT (EletroConvulsoTerapia); quando persiste, comum haver surtos psicóticos (psicose puerperal). Sazonal: Episódios depressivos mais evidentes em lugares de ‘pior iluminação’ e/ou durante inverno e outono; trata-se com banhos de sol. Etiologia: Baixo nível de cortisol; tem fatores genéticos envolvidos: quando pais ou vós têm, alta a ocorrência nos indivíduos. Fatores ambientais: Separações e perdas influem; Pais ditatoriais ou negligentes afetam a auto estima. Quando não tratados, há uma deterioração e desregulação dos neurotransmissores e causa um atrofiamento do hipocampo, quando crônico; influenciando posteriormente a demência. Pode estar ligada a Hipo/hipertireoidismo. Curso/Evolução: Normalmente inicia na juventude, mas pode começar pela infância; em adolescentes, costuma estar ligado a transtorno de conduta e rebeldia; Raro em idosos, mas pode ocorrer o fenômeno do ‘ninho vazio’: saída dos filhos da casa e/ou solidão. Tratamento: Medicamentoso: Para a maioria dos tipos, exceto na ‘sazonal’ pela simples necessidade do sol; na ‘melancolia’, por ser mais endógeno, é mais funcional. Psicoterapia: É bem variável, em várias abordagens. Boa alimentação; prática de exercícios físicos; ter bom sono; estimular a interação social e ‘sair de casa’, ter lazer. TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo ‘Loucura da dúvida’, por ter insight de sua situação. Obsessivo: Ideia fixa que chega ao indivíduo e não faz sentido; há uma lógica, mas absurda (AIDS pelo ar; senão fizer algo, vai vir a morte); Em relação a limpeza; doenças; simetria e contagem; de ciúmes (imagens recorrentes de traições da parceira (o)); sexual (envolve fixações fantasiosas de relações sexuais; de organização; somática (defeitos corporais e doenças). Compulsão: Precisa se limpar mil vezes; trocar a toalha; sabonete; lavar o banheiro para tomar banho de novo; de verificação de si e das pessoas a volta; acha que seus pensamentos trarão malefícios a alguém; se acha responsável por tudo que acontece; tudo é sua culpa; sexual-com garotas de programa, não se sentar na cama por achar que está contaminada. *Pode ter obsessões, sem as compulsões* Etiologia: Gêmeos idênticos têm grande prevalência; indicando forte influência genética; Doença – bactéria streptococcus; Causas ambientais: educação rígida, introversão; Neuroanatômica: canal frontoestriatal afetado; cirurgias também influem. Prevalência: 2% da população. Avaliação: Entrevista; Anamnese bem feito; Teste V BOCS; Há déficit de atenção? Pensa devagar? Memória recente ruim? Curso e evolução: Começa por volta dos 20 anos; Quando começa em criança, costuma ser em meninos, envolvendo coleções / somatizações; Em idoso, a primeira hipótese a ser verificada, é se há demência frontotemporal. Tratamento: Grande parte da população, melhora; O nível da compulsão é proporcional a dificuldade para ser tratada; Quando envolve apenas um tipo de compulsão, tende a ser mais fácil o tratamento; Os homens costumam apresentar pior evolução. Medicamentoso: Administrada a fim de aliviar a ansiedade e a obsessão; não cura, apenas ameniza sintomas. Terapia: TCC – Depende do grau e cada caso é único; alguns respondem bem, enquanto outros não. Cirurgia: Gamma Knife – cirurgia a laser que queima áreas da parte frontoestriatal. Tourette Ter um tique vocal + um tique motor (por 1 ano); Tem associação com o TOC; O tratamento envolve terapia e fármacos. Transtorno Dismórfico Corporal Implicância com alguma parte do corpo; a vê como algo bizarro e deformado; pode levar a procedimentos cirúrgicos. Mais comum em mulheres e está ligada a bulimia/anorexia; começar por volta dos 20 anos. O tratamento é psicoterapêutico e é demorado. Transtorno Acumulação Obsessão por acumular coisas incomuns, e não conseguir se desfazer delas; o questionamento do comportamento causa irritação. Tratamento é difícil e longo: família mal apoia e o indivíduo não tem insight. Transtorno de Escoriação Obsessão de ficar se beliscando, se ferir a fim de prazer; é frequente; tricotilomania – obsessão feminina em principalmente tirar o próprio cabelo e as vezes, comê-lo. PICA Transtorno em que a pessoa come de tudo: terra, tijolo, gesso, tinta... Transtornos de Ansiedade Muito comum; preocupação com temas aos quais torturam a pessoa, não necessariamente com razão; pode haver somatizações; deixa de dormir, socializar...e adoece; mais intenso que o transtorno de personalidade ansiosa; é crônico; tende a aparecer por volta dos 27 anos e é 1/3 genético. Fobia específica: Medo de avião, de elevador, de bichos...situações contextuais que afetam o dia a dia do indivíduo. Fobia social: Evita relações sociais próximas como se apresentar, ter relações amorosas, conversar com desconhecidos ou chefes; aconselhável se expor. Agorafobia: Ligada ao ataque do pânico; tem medo de estar exposta e ter algum ataque e ninguém a socorrer. Transtorno do estresse pós-traumático: Transtorno em que a pessoa não supera o luto comum pós algum trauma, ela mantém; causa sofrimento e evitações por haver lembranças do trauma e assim, ocorrer medo da repetição da situação. O tratamento envolve a dissociação das situações – fazer o indivíduo separar as situações aversivas passadas, de situações que venham a ser ligadas, que na verdade são boas. Transtornos do Controle dos Impulsos São ações incontroláveis que podem afetar qualquer pessoa; ocorrem sinais desde criança, mas é diagnosticado a partir dos 18 anos, quando é constante durante o dia e já vem ocorrendo a pelo menos 6 meses; causa muito sofrimento e culpa; e envolve somente questões orgânicas (ligadas a Accumbens). Piromania: Prazer em atear fogo nas coisas; não é necessariamente um crime, quando em menor grau; tem terapia, mas não remédios para o tratamento; Potomania: Prazer em inundar as coisas/locais; Jogo patológico: Compulsão em jogar, incessantemente; perde amigos, saúde, sociabilidade; Internet/Celular: Compulsão em sempre estar conectado a equipamentos eletrônicos/internet; a falta causa abstinência. *^ Mais comuns em homens ^* Cleptomania: Prazer em roubar coisas e escondê-las, não necessariamente por necessidade; costuma ser objetos aleatórios. Compras: Comprar exageradamente e ter prazer; comum se endividar, deixar de ter coisas essências em casa. *^ Mais comuns em mulheres ^* Impulsividades Alimentares Anorexia: IMC < 17, grau leve de anorexia; IMC < 15, anorexia grave; anorexia + TAB, maior mortalidade; distorção do corpo: acha que está gordo ou com partes do corpo desproporcionais; principalmente em mulheres (10:1); comum em meninas mais novas; afeta a memória, raciocínio, tomada de decisões, deixa a pessoa fraca, desanimada; depois dos 40 anos, a evolução e tratamento são críticos, grande mortalidade; terapia e medicamentos não funcionam bem; prevalência de 1,1%; bastante comum em modelos, atrizes, atletas. Restritiva: Fazer dietas extremas; exercícios rigorosos; por horas... Purgativa: Tomar laxante; forçar o vômito; típico uma mancha na mão, dentes podres, mau hálito. Bulimia: IMC normal; também há distorção do corpo, mas tem mania de comer demais e depois, se arrepender e forçar vômito, exagerar em exercícios; impulsividade de comer; terapia responde melhor do que na anorexia; bastante comum em atletas. Efeito Binge = de impulsividade, de manter uma estabilidade e do nada, se descontrolar. Compulsão alimentar: Peso costuma ser alto e há a impulsivade de comer exageradamente; mas não há a restrição e purgação, aumenta muito o peso; costuma serem pessoas controladas e ‘do nada’, tem um descontrole e comem em exagero. Vigorexia: Necessidade de comer bastante,para ganhar massa muscular, bastante típicos em academia, exército, polícia e lutadores; podem de usar de outros artifícios para criar mais massa muscular. Impulsividade com Drogas Tabaco: 50% das pessoas já experimentaram; o mais nocivo não é a nicotina, que vicia, mas as várias substâncias cancerígenas que estão ali; alivia a ansiedade (tabaco). Álcool: Grande preocupação da OMS; a dependência é mais difícil de largar do que crack e cocaína; não vive mais sem, deixa de ter coisas em casa para beber; mais comum em homens, mas a dependência é ‘mais fácil’ nas mulheres, por causas biológicas; alta fissura (procura o uso constante). Cafeína: Muito café por dia, 250ml; a pessoa treme, tem dificuldade de dormir, fica ansiosa. Estimulantes: Ecstasy -> Droga do amor, do relacionamento; dá muita alegria e euforia, fica alerta; costuma elevar a temperatura do corpo; comum trabalharmos com a redução de danos. Anfetaminas: Metilfenidato (Ritalina) -> acelera os estímulos neurais; dá ansiedade, raiva, tira o sono; Metanfetamina -> mais intensa e forte, difícil acesso. Cannabis: Não causa dependência como as demais drogas e nem efeitos colaterais intensos quanto as demais; quando há a tendência, aumenta a chance de desencadeamento de esquizofrenia, Alzheimer...; as misturas que fazem, que causam malefícios. Alucinógenos: LSD -> causa distorção da realidade; pode causar uma ‘viagem errada’, onde há delírio persecutório/de ruína, pode causar irritação; podem ocorrer ‘flashbacks’ após o uso, por conta de resquícios ainda no sangue. Ayahuasca: liberada para o uso, por conta do uso religioso e cultural; pode ocorrer vômito em quem nunca tomou e está desacostumado. Opióides: Morfina, analgésicos, heroína; tira dor, acalma; alta fissura; uso no Brasil é raro. Inalantes: Cola de sapateiro, thinner, solventes; uso para enganar a fome; causa inúmeros comprometimentos neurológicos; fenômeno presente no Brasil, por crianças carentes. Anabolizantes: Para o aumento da testosterona, afim de aumentar rapidamente os músculos; o excesso de testosterona faz crescer pelos, mamas de aspecto feminino em homens (ginecomastia); causa impotência em homens, câncer, força o rim e fígado; as vezes, pessoas usam anabolizantes de cavalo, o que potencializa os problemas; comum em adolescentes; causa uma dependência psicológica; causa agressividade e irritação; mais comum em homens. Medicamentoso: Mais comum em mulheres; constante o uso de ansiolíticos e antitabagistas; comum o uso em idosos, também. Parafilia Impulsos relacionados a sexualidade, que precisam deles para ter o prazer pleno; é diferente das fantasias sexuais porque nestes casos, as práticas são constantes e sem elas, o indivíduo não tem prazer. Voyeurismo: Prazer em observar pessoas nuas ou praticando sexo; não tem tanto prazer pelo contato; o prazer maior é quando a observação é sem consentimento do outro; comum em casais; raro uma parceira fixa; + comum em homens. Exibicionismo: Prazer em se exibir; excitação em ficar nu e os outros o repararem; não pressupõe culpa; contrário ao voyeurismo; + comum em homens. Frotteurismo: Prazer em ficar ‘se esfregando’ nos outros, até o orgasmo; pode estar ligado ao exibicionismo; maior prazer pelo contato do que pelo ato sexual em si; prazer está bastante ligado a reação do outro; + comum em homens. Masoquismo: Prazer no sofrer, se humilhar e ser exposta; + comum em mulheres. Sadismo: Prazer em torturar os outros; envolve o total controle do outro; o prazer está no sofrimento do outro. Fetichismo: Ter excitação sexual com partes do corpo ou objetos; há uma fixação em tal coisa; + comum em homens. Pedofilia: Ter desejo por crianças, sendo meninos ou meninas; comum o pedófilo ser próximo da vítima; caracterizado como um agressor quando maior de 16 anos e a vítima com 13 anos ou menos. Ninfomania: Mulher que não têm inibição sexual; necessidade de vários atos sexuais seguidos, de forma compulsiva; comum em garotas de programa; costumam ter vários parceiros e alterná-los constantemente; não difere sua relação com homens ou mulheres; procura sempre ‘novidades’, a fim de intensidade. Satiríase: Homem que tem compulsão por sexo; o masculino da ninfomania; reforçado socialmente. “Swing”: Troca de casais; com 18 anos, por 6 meses, obrigar a parceira a ter relação sexual com um outro, a contragosto, e trocar também de parceira constantemente; esse ‘outro’, é da escolha do indivíduo, pois caso a parceira tenha relação com alguém que não seja do ‘agrado’ e escolha do impulsivo, ele age de forma agressiva; + comum em homens. Coprofilia: Necessidade de a relação sexual estar associada a defecação e urina; pode estar associada a ofensas verbais. Gerontofilia: Prazer em ter relações sexuais com idosos, que na maioria das vezes estão em demência e assim, não tem consentimento; pode ser caracterizado como um ‘abuso sexual’.
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