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Direito Civil: Vícios do Negócio Jurídico

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Direito Civil: Vícios do Negócio Jurídico 
 
NEGÓCIO JURÍDICO, Conceito: ​é a manifestação de vontade que produz efeitos                     
desejados pelas partes e permitidos por lei. 
 
Teoria de Pontes de Miranda: 
EXISTÊNCIA - VALIDADE - EFICÁCIA 
 
Agente:​ ​capaz 
Objeto:​ ​lícito, possível ou determinável 
Vontade:​ ​livre, esclarecida e ponderada 
 
● Erro: falsa percepção da realidade sobre o objeto, a pessoa, o direito etc. O negócio                             
jurídico sera anulável. 
 
● Dolo: induzimento malicioso ao erro. A outra parte se utiliza de subterfúgios para lesar o                             
outro no negócio jurídico. Também será anulável (prazo de 4 anos). 
 
● Coação: é a pressão ou ameaça à uma pessoa, familiar ou bem seu para que essa                               
realize determinado negócio jurídico. Torna o negócio anulável. 
 
● Estado de perigo: 
Elemento objetivo:​ uma das partes vai sofrer uma onerosidade excessiva. 
Elemento subjetivo:​ situação que está pressionando o contratante a realizar o NJ oneroso. 
Torna o negócio jurídico anulável. 
 
● Lesão:  
Elemento objetivo:​ uma das partes vai sofrer uma onerosidade excessiva. 
Elemento subjetivo:​ necessidade urgente ou inexperiência. 
 
● Fraude contra credores: é a atuação maliciosa do devedor insolvente ou na iminência                         
de assim se tornar, que se desfaz de seu patrimônio procurando não responder pelas                           
obrigações anteriormente assumidas. 
 
● Simulação: negócio jurídico mentiroso. Há um desacordo entre a vontade interna e                       
externa dos contratantes. Torna o negócio jurídico nulo. 
 
INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 
É uma sanção do ordenamento jurídico direcionado para um negócio jurídico deficiente. Os                         
vícios do negócio jurídico que causam nulidade e anulabilidade. 
 
NULIDADE: é uma invalidade mais grave, pois o negócio jurídico nulo é aquele que violou                             
normas de ordem pública, imperativa. (Invalidade absoluta) 
 
Art. 166 - Hipóteses taxativas 
A nulidade é absoluta. Pode ser alegada por qualquer interessado no negócio jurídico, pelo                           
Ministério Público ou pelo próprio juiz.  
Não é sanável e não produz efeitos, mas há eventualidades como o casamento potestativo. 
 
ANULABILIDADE: é uma invalidade mais leve, pois o negócio jurídico violou apenas                       
interesses particulares. (Invalidade relativa) 
 
Art. 171 - Nos traz 3 hipóteses: 
1.​ Praticado por relativamente incapaz 
2. ​Defeito do negócio jurídico 
3. ​Por normas esparsas. 
 
É sanável através da confirmação ​(Expressa ou Tácita) do negócio jurídico. Produz efeitos                         
transitórios, e só a parte prejudicada pode alegar a anulabilidade.

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