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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL IMPETRANTE, advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, sob o n°---------, com escritório no endereço ------- vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal, e 647 e seguintes do Código de Processo Penal, impetrar ordem de HABEAS CORPUS em favor de ANGELINA, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da cédula de identidade n°-----------, inscrita no CPF n°-----------, residente e domiciliada no “endereço”, nesta Cidade e Comarca, contra ato ilegal praticado pelo Delegado de Polícia Titular da Delegacia de Polícia da Capital, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: DOS FATOS No dia ------, o Sr. Delegado de Polícia – ora autoridade coatora, relatou em entrevista à rádio local que determinou aos seus agentes, a prisão de todas as meretrizes que circulam na Capital, pois os “bons costumes” deveriam ser “restabelecidos”. Após ouvir a notícia, a paciente, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de fazê-los, sem ter como garantir o seu sustento, pois passou a temer a ação da polícia, que vem cumprindo a determinação da autoridade policial. DO DIREITO No entanto, a determinação do Delegado de Polícia constitui ato ilegal, impondo à paciente restrição indevida restrição em seu direito de ir e vir, pois como é sabido, não constitui fato típico a prostituição. “Ex positis” requer, após as informações prestadas pela autoridade apontada como coatora, seja concedida a ordem de habeas corpus, determinando-se a expedição de salvo conduto em favor da paciente, como medida de justiça. Nesses termos, pede deferimento. Local e data Advogado, OAB n°
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