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Fundamentos da teoria macroeconômica Trata da evolução da economia como um todo Procura relacionar os grandes agregados Negligencia o comportamento das unidades individuais Trata os mercados de forma global Metas de política macroeconômica Pleno emprego dos recursos Estabilidade de preços Distribuição eqüitativa da renda Crescimento econômico Estrutura da análise macroeconômica PARTE REAL DA ECONOMIA Mercado de bens e serviços Agregação de todos os bens produzidos na economia. Define-se como Produto Nacional Mercado de trabalho Agregação de todos os tipos de trabalho existentes na economia PARTE MONETÁRIA DA ECONOMIA Mercado financeiro Análise do mercado monetário + mercado de títulos. Determina a Tx de juros. Mercado cambial: Determina a Tx de câmbio Instrumentos de política macroeconômica Política fiscal Refere-se a todos os instrumentos que o governo dispõe para arrecadação de tributos (política tributária) e controle de sus despesas ( política de gastos). Objetivo: Redução da inflação Diminuição dos gastos públicos Aumento da carga tributária Objetivo: crescimento econômico e geração de empregos Aumento dos gastos Diminuição da carga tributária Objetivo: Distribuição de renda Instrumentos utilizadas de forma seletiva Política monetária Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das Tx.de juros. Instrumentos: Emissões Reservas compulsórias: Percentual sobre os depósitos que os bancos comercias devem reter junto ao Banco central Open market : Compra e venda de títulos públicos Redesconto: Empréstimo do Banco Central aos Bancos Comerciais Objetivo: Controle da inflação Aumento da reserva compulsória Venda de títulos ( Open Market) Objetivo: Crescimento Diminuir as reservas compulsórias Comprar títulos Política cambial Controle do governo sobre a taxa de câmbio Política de renda Controle de preços e salários Desenvolvimento da macroeconomia Economistas clássicos Não intervenção do Estado Lei de Say- A oferta cria sua própria demanda Crise de 1929 Keynes Atuação efetiva do Estado Princípio da demanda efetiva: São os movimentos da demanda que alteram a oferta Phillips- A curva de Phillips Trata-se de uma economia simplificada, supõem-se que os únicos agentes são: as empresas e as famílias fluxo monetário representa a contrapartida do fluxo Real Remuneração dos fatores de produção: Salário : Remuneração do serviço do fator trabalho Aluguel: Remuneração do serviço do fator Terra Lucro: Remuneração do serviço do fator capital físico, ou seja, rentabilidade dos empresários Juro: Remuneração do serviço do fator capital monetário Conceitos Produto Nacional: É o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo (PN) Despesa Nacional: É o valor das despesas dos vários agentes na compra de bens e serviços (DN) Renda Nacional: É a soma dos rendimentos pagos as famílias pela utilização de seus serviços produtivos (RN) PN= RN= DN Economia com quatro setores e com formação de capital Famílias Empresas Governo Resto do mundo Conceito de poupança (S) É a parcela da RN não consumida S = RN – C Conceito de Investimento (I) O Produto Nacional é composto por dois tipos de bens: Bens de consumo Bens de investimento = bens de capital O investimento é o gasto em bens produzidos, que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro Máquinas e equipamentos Imóveis I = PN - C Investimento Bruto e Liquido IL = IB – d S = I Produto Nacional Bruto e Liquido PNL= PNB – d Renda Líquida de Fatores Eternos (RLFE), Produto Nacional Bruto (PNB) Produto Interno Bruto (PIB) Produto Interno Bruto (PIB) – É a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país Renda Líquida de Fatores Eternos (RLFE): É a remuneração dos ativos pertencentes a estrangeiros. Divide-se em: Renda Enviada ao Exterior (RE): parte do que foi produzido internamente mas não pertence aos nacionais Renda Recebida do Exterior (RR): Recebemos renda devido à produção de nossas empresas no exterior RLFE = RR- RE com base nisso temos, Produto Nacional Bruto (PNB) : Renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida e excluindo a renda enviada PNB= PIB + RLFE Se: RE for maior RR RLFE - PNB vai ser menor que o PIB Se: RE for menor RR RLFE + PNB vai ser maior que o PIB Determinação do Nível de Renda e Produto Nacional Modelo Keynesiano Curva da demanda Agregada DA= Demanda de bens de consumo pelas famílias (C) + Demanda de investimento pelas Empresas + Demanda do Governo (G) + Demanda líquida do setor externo (exportações X - Importações M) DA = C+ I+ G+ X-M Oferta agregada Supondo um aumento da (DA), as empresas (OA) podem reagir de três maneira: Aumentar a produção física (Q), mantendo os preços constantes, se houver desemprego de recursos (mão- de-obra desempregada, capacidade ociosa) Aumento dos preços, mantendo Q constante Situação intermediária Equilíbrio Total dos gastos AO Hiato deflacionário (excesso de oferta) DA Dae=Oae e hiato inflacionário (excesso de demanda) Renda Nacional RNe Hiato Deflacionário – OA maior DA Hiato Inflacionário – DA maior OA O lado monetário da economia Moeda Objeto de aceitação geral Utilizada na troca de bens e serviços Tem capacidade de pagamento Sua aceitação é garantida por lei Funções Instrumento de troca Unidade de medida Reserva de valor Padrão- ouro Moeda fiduciária Oferta de moeda Estoque de moeda disponível para o uso da coletividade M = PP + DV M- Saldo dos meios de pagamentos PP- Saldo de moeda em poder do público DV- Saldo dos depósitos à vista Oferta de moeda pelo Banco Central Funções do Banco Central Banco emissor Banco dos bancos Banco do governo Banco depositário das reservas internacionais Instrumentos de política monetária Controle das emissões Depósito compulsório Operação de open market Política de redesconto Redesconto de liquidez Redesconto especial ou seletivo Regulamentação e controle do crédito Oferta de moeda pelos bancos comerciais Demanda por moeda Demanda de moeda por motivo transação Mdt = f (Y) Mdt – quantidade de moeda p/ transação Y – renda Demanda de moeda por motivo precaução Mdp = f (Y) Mdp – quantidade de moeda p/ precaução Y – renda Mdt + p = f (Y ) Demanda de moeda por motivo especulação Mde = f (i ) Mde – quantidade de moeda p/ especulação i – Taxa de juros função demanda de moeda total Md = Md(t+ p) + Mde Md = F(y) + F(i) Teoria quantitativa da moeda Oferta de moeda= Mo Demanda de moeda = Md Equilíbrio Mo = Md Equação quantitativa da moeda MV= PY M- Estoque de moeda V – Velocidade renda da moeda P – Preço Y – Renda PY = Y Renda Podemos escrever que: EX. Mo = 60.000 e Y = 1.440.000. Segue que: Como V e Y são constante no CP, então: - - MV = PY A importância da TX de juros aumento da Tx de juros provoca: aumento do custo de oportunidade de estocar moeda Incentiva o ingresso de recurso financeiro de outros países Importante instrumento anti-inflacionário Desestimula o investimento produtivo Multiplicador da renda nacional Onde: PMgc + PMgs = 1 PMgc = variação do consumo = Variação da renda D C D R PMgs = variação do poupança = D S D R Variação da renda PMgim = variação do importação = D IM D R Variação da renda K = 1 .............................. 1 1- PMgc + PMg im ou ................................. PMgs + PMgim EX 1: Se em uma economia PMgc = 0,6 e a Pmgim = 0, então o valor do multiplicador é ? K= 1 ............................ = 2,5 1 - 0,6 EX 2: Se em uma economia PMgc = 0,8 e a Pmgim = 0, então o valor do multiplicador é ? K= 1 ............................ = 5 1 - 0,8 EX 3: Se em uma economia PMgc = 0,6 e a Pmgim = 0,1, então o valor do multiplicador é ? K= 1 ............................ = 2 1 - 0,6 + 0,1 Inflação Aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços Movimento dinâmicos e não podem ser confundidos com alta esporádica de preços Distorções provocadas por altas taxas de inflação Distorções provocadas por altas taxas de inflação “A inflação deixa o rico mais rico e o pobre mais pobre” Efeito sobre o balanço de pagamentos Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional Provoca o estimulo a importação e o desestímulo à exportação Obrigando as autoridades a desvalorizar a moeda nacional Efeito sobre as expectativas Com a inflação não se tem referenciais realistas Causas da inflação Inflação de demanda “ Dinheiro demais à procura de poucos bens” Política para combatê-la: elevação da tx de juros, restrição de crédito aumento de impostos redução de gastos públicos Inflação de custos O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes aumentam e eles são repassados aos preços do produtos Aumentos dos custos: Aumentos salariais (acima do aumento da produtividade) Choques de MP Inflação Inercial A inflação corrente é sempre baseada na passada Inflação de expectativa Aumento dos preços provocados pela expectativa dos agentes de que a inflação futura tende a crescer Corrente estruturalista Inflação associada a deficiências na estrutura econômica Estrutura agrária – não responderia ao crescimento da demanda, aumentando seus preços Estrutura oligopolista – Tem condições de manter a sua margem de lucro Estrutura do comercio internacional- Desvalorizações cambiais que os países subdesenvolvidos são obrigados a promover Curva de Phillips Variáveis que afetam as exportações e importações As exportações dependem das seguintes variáveis: Preços externos em Dólares (Pex US$) Se os preços de nossos produtos se elevarem no exterior, as exportações nacionais devem elevar-se Preços internos (domésticos) em reais (P dom R$) Uma elevação dos preços internos de produtos exportáveis pode desestimular as exportações Taxa de câmbio Aumento da tx. de câmbio (desvalorização cambial) deve estimular as exportações Renda mundial (YW) Um aumento na renda mundial certamente estimulará o comercio internacional e, em conseqüência, as exportações nacionais Subsidio e incentivo às exportações (Sub) Seja ele fiscal ou financeiro, sempre representam um fator de estímulo a exportação X= f (Pex US$, Pdom.R$, TC, YW, Sub) (+) (-) (+) (+) (+) As Importações dependem das seguintes variáveis: Preços externos em Dólares (Pex US$) Se os preços dos produtos importáveis se elevarem no exterior, em dólares haverá uma retração das importações brasileiras Preços internos (domésticos) em reais (P dom R$) Um aumento dos preços dos produtos internamente incentivará a compra dos similares no mercado externo, elevando as importações Taxa de câmbio aumento da tx. de câmbio (desvalorização cambial) irá desestimular as importações Renda e produto Nacional (Y) Um aumento da produção e da renda nacional significa que o país está crescendo e que demandará mais produtos importados Tarifas e barreiras às importações (TM) A imposições de barreiras inibe a compra de produtos importados M= f (Pex US$, Pdom.R$, TC, Y, TM) (-) (+) (-) (+) (-) Taxa de câmbio É o preço da moeda estrangeira, em termos da moeda nacional. É determinada pela oferta e demanda de divisas. Oferta de divisas- Depende do volume de exportações, da entrada de turista e capitais externos Demanda de divisas- Depende do volume de importações e da saída de turistas Quanto maior a oferta de divisas, menor a taxa de câmbio Quanto maior a demanda, maior será a taxa de câmbio Valorização cambial Aumento do poder de compra da moeda nacional perante as outras moedas Corresponde a uma queda da taxa de câmbio Desvalorização cambial Perda do poder de compra da moeda nacional Aumento da taxa de câmbio Regimes cambiais Câmbio fixo Banco Central fixa a taxa de câmbio Âncora cambial (Brasil 1994) Objetivo: Fortalecer a moeda recém implantada e Derrubar a inflação Pontos positivos Controle da inflação Resgate a imagem interna e externa Aumento do poder aquisitivo das camadas mais pobres Importações acessíveis Pontos negativos Queda das exportações Desequilíbrio da balança comercial Aumento do desemprego Bandas cambiais (Brasil 1995) Admite-se a flutuação dentro dos limites fixados pelo Banco Central Política gradualista de desvalorização do Real Câmbio flutuante (1999) Varia de acordo com a demanda e oferta de divisas “Flutuação suja” Câmbio Fixo Câmbio Flutuante Características Banco central fixa a taxa de câmbio Banco Central é obrigado a disponibilizar as reservas cambiais mercado de divisas determina a taxa de câmbio O banco Central não é obrigado a disponibilizar as reservas Cambiais Vantagens Maior controle da inflação Custo das importações Reservas cambiais mais protegidas dos ataques especulativos Desvantagens Reservas cambiais vulneráveis à ataques especulativos Taxa de câmbio dependente a fatores nacionais e internacionaisMaior dificuldade de controlar a inflação Balanço de pagamentos É o registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo Transações correntes Fluxos reais, movimentação de bens e serviços TC= BC+ BS+ TU BC (Balança comercial) – saldo das importações e exportações BS (Balança de serviços) – Registra o saldo de todas as operações de transportes, seguros, turismo, renda de capitais (juros, dividendos e lucros) etc. TU- (Transferências unilaterais) – donativos internacionais Movimento de capitais (MK) São os fluxos de moeda, crédito e títulos representativos de investimento MK= Ka + Kc Ka (Movimento de capitais autônomos) – Empréstimos, investimentos diretos, amortizações financiamentos etc. Kc (Movimento de capitais compensatórios) – Atrasados comerciais, Empréstimos de regulamentação do FMI, reservas internacionais. Reservas internacionais inclui: Ouro monetário, Direito Especial de Saque (DES),Haveres a CP no exterior Erros e omissões Reservas internacionais Estoque de ativos em poder das autoridades monetárias disponíveis para pagamento de dívidas DSE – Direito especial de saque Reservas do país em poder do FMI e a garantia de acesso a crédito em caso de necessidade Haveres a CP no exterior Estoque de moeda estrangeira e de títulos externos de CP Estrutura do balanço de pagamentos BC – Balança comercial Exportação (FOB) Importação (FOB) BS – Balança de Serviços Viagens internacionais (turismo e negócios) Transportes (Frete) Seguros Serviços governamentais (Embaixadas e consulados) Renda de capitais: Lucros e dividendos Lucros reinvestidos Juros Serviços diversos TU- Transferências unilaterais (doações) TC- Saldo do Balanço de pagamentos em conta corrente (BC+BS+TU) Ka – Movimento de capitais autônomos Investimentos diretos Reinvestimentos Empréstimos e financiamentos Amortizações EO – Erros e omissões BP – Saldo total do Balanço de pagamentos Kc – Movimento de capitais compensatórios (-BP) Contas de caixa (Reservas) Haveres a CP no exterior Ouro monetário (DES) Empréstimos Atrasados Balanço de pagamentos no Brasil 1947 – Inicio da contabilização Saldo do BP em transações correntes (TC)- Deficitário BC + (70 e 73) – Choque do petróleo BS – 1992 (+ da BC superou o – BS) 90 e 91- Redução dos investimentos diretos, empréstimos e financiamentos (COLLOR) 94- Desequilíbrio da BC (Plano Real) Atual – BC superavitária � EMBED Microsoft Equation 3.0 ��� � EMBED Microsoft Equation 3.0 ��� � EMBED Microsoft Equation 3.0 ��� � EMBED Microsoft Equation 3.0 ��� � EMBED Microsoft Equation 3.0 ��� � EMBED Microsoft Equation 3.0 ��� � EMBED Microsoft Equation 3.0 ��� _149965480.unknown _205649032.unknown _251211820.unknown _149965864.unknown _149966248.unknown _149964712.unknown _149965096.unknown
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