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3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO - CAC DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO – DCOM GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO ABENILDO DAYWANGLES DO NASCIMENTO ANA CATARINA DE LIMA CAMILLA TEIXEIRA MACHADO ROCHA LETÍCIA CRISTINE DE BARROS GUIMARÃES MARCELA DE ALBUQUERQUE MARANHÃO CRUZ MARCELLA CÉSAR DE ALBUQUERQUE FALCÃO DO GRUNHIDO AO CONTROLE CLERICAL – ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM RECIFE - PE 2013 4 ABENILDO DAYWANGLES DO NASCIMENTO ANA CATARINA DE LIMA CAMILLA TEIXEIRA MACHADO ROCHA LETÍCIA CRISTINE DE BARROS GUIMARÃES MARCELA DE ALBUQUERQUE MARANHÃO CRUZ MARCELLA CÉSAR DE ALBUQUERQUE FALCÃO DO GRUNHIDO AO CONTROLE CLERICAL – ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM Trabalho desenvolvido na disciplina de História da Comunicação como parte da avaliação referente ao semestre 2013.1. Prof. Resp. Heitor Rocha Prof. Aux. Karoline Fernandes RECIFE- PE 2013 5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 03 2. DESENVOLVIMENTO E CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO 04 3. A COMUNICAÇÃO NA ANTIGUIDADE ORIENTAL 10 4. A COMUNICAÇÃO NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA 13 4.1 A comunicação na Grécia Antiga 13 4.2 A comunicação na Roma Antiga 16 5. A COMUNICAÇÃO NA IDADE MÉDIA 18 6. CONCLUSÃO 20 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 6 1. INTRODUÇÃO A pesquisa desenvolvida a seguir reúne informações a respeito da evolução da comunicação humana, desde os primórdios até a Idade Média. Os primeiros registros de linguagem, as contribuições das civilizações do Oriente e da área mediterrânea e conceitos elementares de signo, significado, significante e código estão agrupados a fim de elucidar o progresso de um dos maiores legados da humanidade: a comunicação. O tema exposto é de grande importância, pois fornece um maior esclarecimento sobre a história das produções culturais desenvolvidas e aperfeiçoadas pelo homem ao longo dos séculos. Sempre presente no cotidiano, a comunicação é uma necessidade humana que não se restringe apenas à escrita e a oralidade. Um gesto, um olhar, uma aparência podem denunciar a intenção do interlocutor e o trabalho a seguir formaliza tais comportamentos. As antigas comunidades e seus acréscimos à história da comunicação também estão relacionados no campo de pesquisa estudado. Por fim, objetiva-se munir potenciais leitores com informações históricas e conceituais a respeito da interação antropológica e correlacionar tais conhecimentos com suas respectivas funções na atualidade. 7 2. DESENVOLVIMENTO E CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO A comunicação precede a linguagem como objeto de expressão. Para entender o processo de comunicação devemos a fazer uma volta no tempo, buscar origens de expressões físicas, artísticas (mesmo englobadas no quesito místico), origem de sons ou grunhidos, e posteriormente, construção da associação de símbolo e significado, analisando também o contexto histórico como fator que desencadeou o surgimento dessa etapa. Apesar da carga preconceituosa do termo "pré-história" levar a entender que em tal período os homens não contribuíram para a história do mundo, foi nessa época que se inventou um dos maiores legados da humanidade: a comunicação. Não é possível afirmar categoricamente em que momento e de que maneira os homens primitivos começaram a se comunicar. Isso acontece devido à própria ausência de linguagem da pré-história, que não permitia que os acontecimentos da época fossem transmitidos para as gerações posteriores de forma precisa. Por isso, o estudo dos primórdios da comunicação é baseado em hipóteses e probabilidades. Na época em que os hominídeos começaram a se comunicar ainda não eram classificados como humanos, e sim como membros de uma das 180 espécies de primatas, os quais eram divididos em primatas inferiores (prossímios, ou seja, quase macacos), e os primatas superiores, denominados símios, onde se incluem. Segundo Defleur e Ball-Rokeach (1993, p.26), O que parece mais plausível, dos exíguos indícios de que dispomos, é que as primeiras formas humanas se comunicavam através de um número limitado de sons que eram fisicamente capazes de produzir, tais como rosnados, roncos e guinchos, além de linguagem corporal, provavelmente incluindo gestos com mãos ou braços, e movimentos e posturas de maior amplitude. Há aproximadamente 2,5 milhões de anos, com o surgimento do Homo habilis, representante mais antigo do gênero homo, essa manifestação das necessidades básicas para a sobrevivência evoluiu para uma linguagem onomatopaica. Ou seja, os primeiros hominídeos começaram a imitar, propositalmente, os sons dos animais e da natureza - o cantar do pássaro, o latido do cachorro, a queda d'água, o trovão - para exprimir suas necessidades. O Homo erectus, surgido 500 mil anos depois já apresentava uma linguagem razoavelmente eficiente. 8 Acredita-se que esse avanço deveu-se ao aumento de massa encefálica e mudanças morfológicas, permitindo um maior desenvolvimento dos processos linguísticos. Por fim, há cerca de 100 e 35 mil anos atrás, surgiu o homem que já sabia exprimir suas ideias, sentimentos e crenças. Há dúvidas sobre a classificação desse antepassado- Homo sapiens ou Homo sapiens sapiens- que é mais conhecido como homem de Cro-magnon, e se expressava através de desenhos rupestres nas paredes e tetos de grutas e cavernas. Como o desenho é algo mais subjetivo, está suscetível a interpretações divergentes e, dessa forma, não se sabe se os registros feitos nas cavernas eram a representação do cotidiano daqueles homens, algum ritual de magia, ou ambos. Independente das circunstâncias, o que se sabe é que os homens sentiram necessidade de interagir de forma mais eficaz. Assim sendo, comunicar estava atrelado diretamente à necessidade do ambiente. Em dado momento histórico, o hominídeo precisou se relacionar de forma articulada em seu grupo, dar à situação uma simbologia que a decodificasse em mensagem e facilitasse suas relações interpessoais, criando assim a conhecida estrutura de signo, significado, significante, código e linguagem. O signo é a unidade linguística que possui um significado, o conceito, aquilo que uma língua expressa acerca do mundo em que vivemos ou acerca de um mundo possível, podendo ser ou não verbal. O significante é a forma do signo se mostrar, que corresponde à expressão oral da língua, o som – é importante destacar que há arbitrariedade, que na linguística, dá a certeza de uma não codependência entre significado e significante, não há uma razão para que eles estejam atrelados, explicando assim o fato de que cada língua tem seus sons (significantes) diferentes para um mesmo significado. O signo é ainda toda forma ou fenômeno que representa algo distinto de si mesmo. A unidade linguística é dotada de vários significados e significantes, que irão ser dados mediante a situação e colocação que aparecerão no contexto. É imperativo aprender e compreender essa variedade para a aplicação adequada, o que viabilizará uma comunicação eficiente de nossas intenções. Vale ressaltar que para o processo de comunicação também é preciso escolher corretamente os signos que representarão nossas intenções. 9 “Há muitas palavras para um só significado. E também palavras com muitos significados” DIMBLEBY, Richard e BURTON, Graeme. Mais do que Palavras – uma introdução à teoria da comunicação. São Paulo: SUMMUS, 1990. (p. 42) Ao conjunto de signos, dá-se o nome de código. Trata-se de um sistema para a utilização de signos, um jogo, com regras e convenções trocadas e compartilhadas pelos usuários desse código. Ele é primário representa o conjunto de signos que tomam forma verbal ou não verbalmente, ou de outrasformas, e é secundário quando dá a essa primeira condição uma particularidade. Assim, a linguagem surge como um dos meios de expressão da comunicação, um espelho de pensamento, podendo ser ou não estruturada no sistema de códigos, visto que atualmente, defende-se a interação como uma concepção mais aceita para sua definição. A ação que dará ao signo o significado desejado, as condições para a produção do enunciado. Deve-se salientar a importância da gramática, ou seja, o conjunto de regras o qual organiza os signos de modo que eles façam sentindo, e permite que a mensagem seja entendida pelo interlocutor. De acordo com Bordenave (1982, pg.24), As regras de combinação são necessárias pela seguinte razão: se o homem possui um repertório de signos, teoricamente poderia combiná-los de infinitos modos. Se cada pessoa combinasse seus signos a seu modo, seria muito difícil comunicar-se com os outros. Graças à gramática, o significado já não depende só dos signos, mas também da estrutura de sua apresentação. É por isto que não é a mesma coisa dizer: "Um urso matou meu pai", que dizer: "Meu pai matou um urso." É fundamental ressaltar que, independente da época e das circunstâncias, a comunicação tem a mesma utilidade, ou seja, permitir que as pessoas se relacionem e compartilhem seus conhecimentos e pensamentos. Comunicação engloba tudo que carregue um significado, seja na emissão ou recepção dessa informação. Quando se fala algo, automaticamente se produz um signo. Quanto mais e melhor se conhecer esse signo e seu significado, melhor e mais rápida será a decodificação desse significado e, por conseguinte, a transmissão dessa mensagem. Tomando como exemplo as seguintes situações históricas podemos materializar melhor o que antes foi descrito: Um homem do paleolítico, já capaz de produzir utensílios domésticos como lâminas de corte e machados, repassa esse conhecimento para seu filho. 10 Um velho artesão de Petrolina mostra a seu filho como se faz uma carranca de barro. Independente da maneira que ocorreu a comunicação nos casos acima - desenhos, gestos, ou linguagem onomatopaica para o homem do paleolítico, e a linguagem oral e gestos para o artesão- a mensagem foi entendida pelos receptores, que a partir deste momento estarão hábeis a fabricar os mesmos objetos que seus pais. Um cidadão da Grécia antiga, lugar no qual foi inventado o teatro, vai assistir uma comédia que satiriza os costumes e a sociedade da época. Um ator contemporâneo diz linhas decoradas com muita sinceridade e sentimento como se fossem próprias. Suponhamos que após assistir a peça, o cidadão grego passe a discordar da estrutura de organização da sociedade onde vive. Já o que assistiu a peça mais recente, se comove e passa a olhar de forma mais sensível o mundo que o cerca. Independe do sentimento despertado, ambos os espectadores, apesar de não interagirem de forma direta com o ator, mudam a sua forma de enxergar o mundo. Assim, pode-se concluir que o ato de comunicar tem um grande poder de transformação. Essa transformação ocorre não só no receptor, mas também no emissor da mensagem. Além do filho (receptor) transformar-se em artesão, o pai (emissor), converte-se em mestre. Já o ator do 4º exemplo, passa a sentir-se mais seguro, mais bem compreendido e mais querido. Como se pode inferir do exposto, a comunicação surge como uma necessidade social. Para cada necessidade específica existe uma função que possibilita que ela seja exposta e captada pelo receptor, sendo elas as seguintes: Função instrumental: Satisfazer as necessidades materiais ou espirituais da pessoa; Função informativa: Informar, permitir que haja transferência de conhecimentos e opiniões entre os membros de uma sociedade; Função regulatória ou de persuasão: Controlar o comportamento de um indivíduo ou de um grupo, tendo a finalidade de garantir um controle social; Função interacional: Permitir que haja socialização, interação entre duas pessoas ou mais; 11 Função de expressão pessoal: Expressar as opiniões próprias do indivíduo, ou seja, seus pontos de vista diante dos mais diversos assuntos; Função explicativa ou heurística: Tentar explorar -explicar e entender- o mundo dentro e fora da pessoa; Função imaginativa: Fantasiar um mundo próprio, onde o indivíduo se vê em situações que gostaria de vivenciar. Essa função também é amplamente explorada pela indústria cultural, a exemplo de livros e filmes. Não é possível enumerar as fases da comunicação, pois ela não possui uma sequência linear. Porém, para fins explicativos, com o propósito de concluir melhor a reflexão sobre o assunto, devemos mencionar algumas fases que costumam fazer parte desse processo: A pulsação vital: Dinâmica interna de qualquer pessoa-onde pulsam sentimentos, lembranças e opiniões, como um verdadeiro caldeirão vital- que tem como centro o cérebro. A interação: Para se manter, a pulsação vital tem que se adaptar ao ambiente físico e social que rodeia o organismo, acomodando-se ou tentando transformá-lo. A pessoa necessita entrar em interação com o meio ambiente e, dessa forma, emite e recebe mensagens por todos os canais possíveis: olhos, pele, mãos, língua, ouvido. A seleção: A pessoa não emite tudo o que pensa, nem recebe tudo que o ambiente lhe transmite. Ou seja, desse caldeirão são selecionados os elementos os quais a pessoa deseja compartilhar. A escolha dessa seleção pode ser motivada por motivos externos tais quais o ambiente ou os ouvintes, ou por decisão própria. A percepção: No caso dos estímulos externos, a pessoa percebe a realidade que lhe rodeia por meio de seus sentidos, e assim percebe os signos que lhes são apresentados. A decodificação: O ouvinte busca na memória uma ideia correspondente(significado) aos signos usados pelo falante para se expressar, decodificando a mensagem passada. A interpretação: Às vezes, mesmo decodificando as palavras, seus significados não são totalmente compreendidos pelo ouvinte. Essa situação ocorre ou porque a mensagem não foi colocada dentro do seu contexto, ou porque o falante utilizou de um vocabulário específico do qual o ouvinte não tem domínio- mesmo tendo familiaridade com o código em pauta. A incorporação: Mesmo interpretando uma mensagem em sua plenitude, muitas vezes o ouvinte não concorda com ela - porque vai contra seus valores, ideias ou 12 sentimentos- e dessa forma, não a incorpora. Algumas vezes, só uma parte da mensagem é aceita e outra é rejeitada, havendo uma incorporação parcial. A flexibilidade mental do receptor é o principal dentre os fatores que interferem na aceitação ou rejeição da mensagem. A reação: Ao incorporar uma mensagem, a reação pode ser visível aos que rodeiam o ouvinte, ou interna, quando ele a guarda apenas para si mesmo. Às vezes, ao incorporar uma mensagem, ocorre uma mudança mais duradoura no ouvinte, que é convencido de tal maneira a mudar seu ponto de ponto de vista e seu modo de agir, e às vezes até mesmo sua personalidade. 13 3. A COMUNICAÇÃO NA ANTIGUIDADE ORIENTAL A partir da migração e a conseqüente instalação dos grupos sedentários humanos, houve, na Mesopotâmia, o registro da primeira civilização oriental, os Sumérios. Eles foram responsáveis pela criação das primeiras cidades-estado da região, como Ur, Quish e Nipur e por firmarem atividades comerciais com outros povos da Antiguidade. Buscando controlar as mercadorias comercializadas usava-se um sistema pictográfico, pois eram utilizados seixos de vários tamanhos que, com o tempo, foram substituídos por marcações feitas em pedras de argila e, depois, por figuras que representavam as transações realizadas. Porém, esse sistema apresentou problemas, pois havia uma grande quantidade de símbolos e também o peso das pedras de argila. OsSumérios buscaram evoluir na escrita transformando os desenhos para que eles passassem a representar os sons da língua falada, deixando assim de ser uma escrita pictográfica, passando a ser ideográfica. Essa tentativa de representar os sons da linguagem resultou em uma escrita silábica, totalmente abstrata e formada por uma série de marcas na forma de cunhas, ficando assim conhecida como escrita cuneiforme. Ela era feita a partir da gravação de símbolos em blocos de argila que eram, em seguida, expostos ao sol ou cozidas numa espécie de forno para garantir maior durabilidade. O sistema de escrita cuneiforme não ficou restrito apenas ao povo sumério, foi também difundido entre várias culturas e línguas, como os babilônicos e os assírios, tendo na Babilônia sido formalizado o primeiro código de leis escritas, o “Código de Hamurabi” além de organizarem gramáticas, dicionários e lecionarem línguas estrangeiras. Durante aproximadamente 3.000 anos, foi o sistema cuneiforme foi a forma de escrita mais importante do Oriente Próximo. Assim, esse sistema pode ser classificado como o primeiro meio de comunicação gráfica internacional da história. Ao contrário do ocorrido na Mesopotâmia, no Egito a escrita era necessária para a ideologia monárquica sendo capaz de registrar e reforçar as realizações do rei, além do registro das cerimônias fúnebres. Existiam três tipos de escrita: hieroglífica, hierática e demótica. A escrita hieroglífica é considerada pictográfica e ao mesmo tempo ideográfica, pois além de utilizar imagens simplificadas para representar objetos concretos, era utilizada também para representar idéias abstratas. É considerada a escrita mais importante da civilização, que era estritamente usada para a impressão de mensagens em túmulos e templos, 14 portanto era monumental e religiosa, além de ser usada para registrar os acontecimentos mais importantes do império. A escrita hierática era uma simplificação da hieroglífica e utilizada em textos literários, administrativos e jurídicos e a demótica era uma própria simplificação da hierática sendo mais utilizada pelo povo. No Egito a escrita era tida como uma forma de poder e dominação, sendo assim restrita para uma pequena parcela da sociedade. Para ser um escriba e dominar a leitura e escrita dos hieróglifos havia a formação em uma escola palaciana onde os melhores possuíam cargos de extrema importância para o Estado, como a contabilidade de impostos e avaliação do valor das propriedades. Entretanto, um dos grandes legados da civilização egípcia é a criação da primeira mídia portátil: o papiro. O uso da pedra como suporte para a escrita dificultava o transporte, havendo assim a necessidade de buscar uma nova forma pela qual a escrita pudesse ser transportada com menos dificuldades. O papiro não ficou restrito apenas aos egípcios, foi também utilizado pelos gregos, romanos, bizantinos e árabes levando a ocorrência de mudanças na organização política e cultural da sociedade. Uma das maiores contribuições para a história da comunicação humana veio da civilização fenícia. Baseados em um sistema político chamado Talassocracia, governo voltado para o comércio marítimo, o povo fenício realizava intercambio comercial com cidades gregas, egípcias e até com tribos litorâneas da África e Ibéria. Por isso, por volta de 1000 a.C, desenvolveram um sistema de símbolos facilitador do processo de comunicação: o alfabeto sonoro. Este servia para o controle sobre os estoques, os acordos comerciais, encomendas, preços e outras negociações que teriam de ser devidamente registradas. O alfabeto era formado por cerca de vinte e dois símbolos (signos) somente consonantais, que permitiam escrever qualquer palavra. A simplicidade, a precisão das formas e a escolha de sons não complexos foram à base para sua rápida expansão. Entretanto, por não possuir símbolos para representar as vogais, que precisavam ser deduzidas no contexto da palavra, terminava por dar margem a muitas ambiguidades. Somente anos depois, para evitar tais imprecisões, os gregos inseriram vogais ao alfabeto fenício, sendo este um dos fatores históricos preponderantes para o desencadeamento dos grandes movimentos da ciência, das artes e da religião. O sucesso cultural do alfabeto grego explica-se facilmente, pois os primitivos sistemas de escrita, usados pelos sumérios, acadianos, egípcios e outros povos, baseavam-se em 15 grandes quantidades de sinais pictográficos (ideogramas), e cada sinal representava tanto o objeto concreto como o conceito subjacente. Por isso, somente o alfabeto grego, plenamente desenvolvido no início do Período Arcaico, pode ser considerado completo, já que possuía sinais representativos tanto para as consoantes como para as vogais. Todos os alfabetos ocidentais, inclusive o alfabeto latino, derivam do alfabeto grego. Outro ponto importante na evolução da comunicação é atribuído aos sofistas (grupo de mestres gregos). Eles dominavam e transmitiam técnicas avançadas de discurso que atraiam muitos aprendizes. Antes de tudo, os sofistas se preocupavam em manejar minuciosamente a oratória, a retórica e a eloquência, ao ponto de convencer rapidamente o interlocutor sobre o que se discutia. A contribuição dos sofistas foi marcante porque o repasse do conhecimento era feito através da comunicação oral e escrita. Além disso, a retórica introduzia no ouvinte ideologias aproveitáveis para manipulação do povo, que para os gregos era fundamental na política. 16 4. A COMUNICAÇÃO NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA O surgimento de diferentes formas de escrita pode ser considerado como ponto de partida para o desenvolvimento de novas técnicas e formas de comunicação. Durante a antiguidade clássica, dentro da civilização greco-romana, o homem pôde aperfeiçoar sua capacidade de produzir, armazenar e fazer circular informações. Durante esse mesmo período, o alfabeto fenício foi adotado pelos gregos, transformando-se na origem de todos os alfabetos ocidentais. Ainda vale destacar que as línguas faladas dentro dessas sociedades - o grego e o latim - serviram de base para diversos idiomas como o francês, o espanhol, o italiano, o romeno e o português. 4. 1. A comunicação na Grécia Antiga: Da cultura oral à cultura escrita. Uma ideia bastante aceita por muitos historiadores é a de que os famosos poemas épicos de Homero – a Ilíada e a Odisseia – tenham sido compostos e disseminados oralmente, no período que vai do Séc. XII ao Séc. VII, chamado Idade Média grega. Nesse período ainda não havia vestígios de escrita. Sabe-se que a origem das letras gregas é semítica, isso se comprova através de seus nomes e formas bastante semelhantes às do alfabeto fenício. Em 775 a.C., ano em que realizaram-se os primeiros jogos olímpicos, o alfabeto fenício foi adotado na Grécia. Logo, a partir do Séc. VIII os gregos puderam escrever a sua história. O próprio “pai da História”, Heródoto, chegou a afirmar, no Séc. V, que a escrita havia sido introduzida na Grécia pelos fenícios. “Os gregos passaram da cultura oral à escrita exatamente como nós estamos passando da cultura escrita para a oral. Eles terminaram num deserto de dados classificados exatamente como nós poderemos acabar numa nova enciclopédia tribal de enlevo auditivo.” MCLUHAN, Marshall “Entre os mais antigos exemplos de escrita encontramos versos ocasionais e anotações pessoais, inscritos em cerâmica ou gravados na rocha, que demonstram como esse novo alfabeto não era um patrimônio limitado a uma restrita casta de escribas, mas por sua simplicidade estava ao alcance de 17 qualquer pessoa que dispusesse de meios para aprendê-lo: pintores de vasos, cinzeladores, gravadores de bronze, cidadãos privados.” GIOVANNINI, Giovanni. Entre os materiais utilizados pelos gregos para escrever nos primórdios de sua históriadestacam-se: pedra, bronze e, até mesmo, madeira – como as tábulas que continham, em Atenas, o Código de Leis de Sólon – para textos curtos ou de caráter público. Já para textos mais longos poderiam utilizar o couro ou o papiro. O couro era durável e podia ser apagado facilmente. Não se sabe ao certo desde quando o ensinamento da escrita se uniu a outros, já existentes, como a ginástica, o canto e a cítara. Sabe-se que no século VI a escrita já havia sido incluída, visto que as leis do ostracismo – impostas pro Clístenes – previam que um cidadão médio fosse capaz de escrever o próprio nome. A democratização do saber. Pela primeira vez na história da humanidade, a capacidade de ler e de escrever não era mais um privilégio de uma única classe social. Entretanto, vale lembrar que os gregos não chegaram a implantar uma instrução básica obrigatória e gratuita e houve uma exclusão da parte feminina na instrução. Os livros e bibliotecas na Grécia. Segundo Harold A. Innis, estudioso dos meios de comunicação de massa, a evolução cultural da sociedade grega é diretamente proporcional à involução da sua estrutura política. A difusão da escrita e da leitura, na Grécia, teriam provocado, juntamente à expansão da literatura, várias consequências sociais, entre elas a limitação do crescimento do mito e uma certa ênfase à lógica e ao acordo político. Innis atribui a Aristóteles a passagem “da instrução oral ao hábito de leitura”, o que levou à mania do colecionamento e ao surgimento das grandes bibliotecas. Foi durante o período Helenístico que houve uma maior difusão da leitura e este fato se deve, principalmente, à criação das grandes bibliotecas. A célebre Biblioteca de Alexandria, fundada pelos ptolomeus – provenientes de um dos Estados territoriais que alcançaram grande progresso nesse período – e localizada no Egito, tornou-se o centro principal da civilização helenística. A Biblioteca era academia científica e pensionato de sábios, continha cerca de 500.000 volumes. Com o crescente aumento no número de livros, 18 foi fundada a Biblioteca de Serápio, que contava com aproximadamente 40.000 volumes, que eram exemplares repetidos de Alexandria. Os bibliotecários assumiam posto de gramáticos. Cabia a eles além de catalogar as obras, corrigir e comentar seus respectivos textos. Portanto, conclui-se que as monarquias helenísticas foram grandes responsáveis pelo desenvolvimento das bibliotecas e, consequentemente, pela difusão e promoção da cultura. A invenção do pergaminho. Atribui-se a Êumenes II, rei de Pérgamo, a invenção do pergaminho. A lenda diz que, entre 197 e 150 a.C., ele teria tentado fugir do monopólio egípcio do papiro. Foi nesse período que se começou a tratar adequadamente das peles de animais como base para a escrita, com o objetivo de torná-las mais apropriadas à escrita. Pérgamo foi, de fato, um centro importante de fabricação desse novo material. As peles eram submetidas a banhos de água e cal, em fases alternadas. Depois, eram lavadas, despojadas do pêlo e esticadas para secar. O pergaminho tinha a vatagem de ser mais resistente em relação ao papiro. Mas foi somente no século IV d.C. que ele substituiu completamente o papiro na produção de livros. A democracia e a liberdade de expressão. A Grécia foi o berço da democracia e de uma série de ideais políticos modernos. A democracia ateniense era direta, ou seja, não havia representantes, os próprios cidadãos deveriam tomar as decisões. Eles se reuniam em Assembléia, na praça pública - Ágora -, para discutir sobre diversos assuntos. Na Ágora, o direito à voz era de todos os cidadãos, logo, havia liberdade de expressão. Entretanto, os cidadãos atenienses - os que podiam participar da vida política da Polis - restringiam-se a um pequeno grupo de pessoas, os homens livres. A maior parcela da população era formada por mulheres, escravos, prisioneiros e estrangeiros, que não podiam participar da vida política. A existência da escravidão em Atenas era o que permitia aos homens livres ocupar-se somente da vida política. Pode-se dizer que a democracia grega existia por causa da escravidão. O grande número de escravos em Atenas permitiu que o cidadão ateniense se dedicasse mais à política. Aristóteles dizia que todo e qualquer trabalho manual devia ser executado por escravos para que os cidadãos pudessem dispor de tempo para participar das atividades políticas. 19 A introdução da retórica. No século V a.C., a retórica teria sido introduzida na Grécia Antiga pelos sofistas e filósofos da época. Originalmente, consistia na técnica de comunicar de maneira persuasiva. É popularmente conhecida como “a arte da persuasão”. Teria sido fortemente usada na propaganda e política ateniense e sabe-se que se mantém viva até a atualidade. 4.2. A Comunicação na Roma Antiga: Tanto na República quanto no Império, Roma foi considerada uma sociedade de comunicação. Os romanos difundiram e universalizaram a cultura e sua língua tornou possível a ideia de informação como um conhecimento que se pode elaborar, sustentar e ser transmitido através do ensino. Os livros e bibliotecas em Roma. Se o número de bibliotecas públicas já era grande no período helenístico, ele tornou-se ainda maior durante o Império Romano. Eram, geralmente, divididas em 2 seções: latina e grega. Existiam salas de leitura, de conversa e locais apropriados para servir de escritório. Tudo isso caracteriza uma grande extensão da atividade literária na antiguidade clássica. Apesar desse avanço, os romanos utilizavam o instrumento de censura. Os prefeitos diretores das bibliotecas tinham direito de decidir sobre o desaparecimento de livros “suspeitos” ou “perigosos” e podiam promover as obras que fossem úteis para sua propaganda. Vale lembrar que os livros ainda não eram formadores de opinião, não influenciavam nem mesmo as elites. Segundo Pierre Grimal, “Em Roma, as livrarias, como as salas de declamação, eram o ponto de encontro dos connaisseurs, que debatiam problemas literários. (...) A publicidade estendia-se nos pilares vizinhos. Essas lojas de livreiros situavam-se, naturalmente, nas vizinhanças do fórum.” O serviço postal romano. Os romanos desenvolveram o serviço postal mais eficiente e seguro de toda a antiguidade, o chamado cursus publicus. Os mensageiros chegavam a percorrer cerca de 70 20 quilômetros a pé ou 200 quilômetros a cavalo. Ainda existia uma inspeção para evitar o uso abusivo para fins privados. O primeiro jornal da história. Uma publicação gravada em pedra e afixada nas principais cidades do Império Romano, por ordem de Júlio César, em 59 a.C., registrou notícias sobre os mais importantes acontecimentos sociais e políticos de Roma. O Acta Diurna é considerado o primeiro “jornal” oficial de que se tem notícia. O povo era informado sobre guerras, sentenças judiciais, execuções, escândalos no governo e podiam encontrar até crônicas esportivas. As 4 redes de comunicação. Segundo estudos de John B. Thompson – sociólogo e professor da Universidade de Cambridge -, antes da criação da imprensa, já no final do Império Romano, quatro tipos de redes de comunicação haviam sido estabelecidas: a) Controlada e estabelecida pela Igreja Católica b) Mantida pelas autoridades políticas dos estados e principados, tanto dentro dos territórios particulares de cada estado quanto entre os estados que mantinham relações diplomáticas; c) Ligada à expansão da atividade comercial; d) Constituída por comerciantes, mascates e ambulantes. Esses disseminavam as informações nas reuniões em mercados ou em encontros nas tabernas. Ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, ocorreram dois “desenvolvimentos-chave” dentro dessas redes. Primeiramente, o estabelecimento e crescimento dos serviços postais que, rapidamente, tornaram-se disponíveis para uso geral,e, em segundo, o uso da imprensa na produção e disseminação das notícias. 21 5. A COMUNICAÇÃO NA IDADE MÉDIA Compreendida entre os séculos V e XV, a Idade Média foi um período muito extenso e repleto de grandes evoluções no campo da linguagem. Apesar da grande rotulação da idade média como “período das trevas”, onde a circulação de ideias era restrita e a liberdade de expressão era pouca ou inexistente, impregnada pela mentalidade religiosa, foi na idade média que se desenvolveram boa parte dos idiomas hoje falados no mundo. Línguas eslavas, germânicas, célticas, itálicas, bálticas, iranianas, indo-arianas, o grego, albanês, dácio, Anatólio, armênio e tocário foram alguns dos idiomas desenvolvidos durante a idade média que deram origem a uma diversidade de línguas faladas no mundo contemporâneo. O latim, por exemplo, que deu origem a maioria dos idiomas latino- americanos, é proveniente das línguas itálicas, e hoje em dia já é extinto. A comunicação no início da Idade Média resumia-se basicamente à atuação da igreja católica. A população em sua maioria, não tinha nenhum acesso às produções culturais da época, e toda a forma de conhecimento era retida pela igreja, ou continha interesses do clero. O conhecimento só poderia ser desenvolvido por intermédio da igreja, e foi por causa dessa interdependência que surgiram filosofias como a escolástica, que tentavam vincular razão e fé. A igreja transmitia à sociedade seus dogmas, e com isso criava uma mentalidade única e imutável. Durante a realização dos ofícios e das orações, nos templos do cristianismo, os monges e párocos começaram a sentir a necessidade da implementação de um substrato material, em que os fiéis pudessem acompanhar a liturgia. A partir daí, começaram a serem produzidos os códices, uma espécie de livro, onde ficavam contidas as orações, atos, salmos e cânticos, com iluminuras para ilustrações. Os códices, ou livros de reza, eram produzidos por monges copistas inicialmente em papiros, e depois em livresco. Esses códices proporcionaram o início da expansão do conhecimento, pois aqueles que sabiam ler transmitiam seus conhecimentos para outros. Quando esses dominavam a arte da leitura, passavam a ler além dos livros de reza. Surgiram também os espaços de mediação cultural, que eram praças públicas que serviram como pontos de encontro para a conversa e discussão face a face, encontros não formalizados e habituais. A partir dessas reuniões, surgiram cantores, narradores e artistas em geral, que tornaram-se veiculadores da informação em locais públicos. 22 As notícias difundiam-se de forma oral,ou por breves estrofes que eram os primeiros sinais da comunicação em movimento. As noticias começaram a ser cantadas, declamadas em forma de pequenos poemas e narrativas. As baladas, os Jograis, e as Cantinelas, foram pouco a pouco se difundindo pela sociedade, e deram o passo inicial para uma cultura escrita. Esse tipo de notícia gerou um mercado de textos que eram repassados a algum jogral ou vendido em um caderno de pergaminho, que possuíam semelhanças gráficas com os jornais da atualidade. Essas versões manuscritas surgiram bem antes do surgimento da prensa. Depois de algum tempo, o sucesso desses meios de comunicação foi tamanho que o estado tentou se apropriar desse meio de comunicação e sem sucesso, censuravam os jograis que perturbavam e incomodavam o poder estabelecido. Os trovadores passaram a transmitir suas idéias e doutrinas por meio da música. O período medieval foi de suma importância para a história da comunicação mundial. Foi nele que surgiram os primeiros indícios de uma comunicação informativa e expansiva, Que ratificava e retificava a opinião dos cidadãos da plebe. 23 CONCLUSÃO Com tais etapas do desenvolvimento, pode-se observar como de deu o desenvolvimento da comunicação ao longo do tempo. Cada período da historia citado foi de suma importância para o avanço da comunicação, e suas várias formas de atuação e fases de desenvolvimento. A comunicação aqui é estudada desde suas formas mais primitivas, como os grunhidos e gemidos dos primeiros habitantes do planeta terra, passando pelos primeiros idiomas chegando ate os dias de hoje. É fundamental ter conhecimento sobre tais etapas, são uma grande arma para o entendimento da vida humana e de suas fases, a comunicação aparece como resposta ao estímulo de relação imposto pelo meio em que o hominídeo sofreu e trabalhou, e as fases de desenvolvimento e representação simbólica que o homem moderno trouxe no decorrer das eras. Vale salientar que ao observar a historia da comunicação é percebível que a mesma foi extremamente essencial mesmo que involuntariamente fosse utilizada. Ou seja, antes mesmo da comunicação informativa surgiu a comunicação inata, feita respondendo às necessidades da sociedade e do meio. Conclui-se que a comunicação sempre foi onipresente, e toda e qualquer sociedade é baseada na nela. O viver em sociedade depende diretamente da comunicação. 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sites: PORTO, Noé Gino Porto. História e História – Os Instrumentos da Comunicação ao Longo da História: Da Oralidade ao Virtual. Disponível em: <http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=professores&id=152> . 27/maio/2013. História da Comunicação Humana. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/historia-da-comunicacao-humana/>. 28/ maio/2013 Sumérios e Acádios– Rainer Sousa. Disponível em <http://www.brasilescola.com/historiag/sumerios-acadios.htm>. Acesso em 28/maio/2013 Suméria – Rainer Sousa. Disponível em <http://www.historiadomundo.com.br/sumeria/>.Acesso em 28/maio/2013 Escrita Egípcia – Rainer Sousa. Disponível em <http://www.brasilescola.com/historiag/escrita-egipcia.htm>. Acesso em 28/maio/2013 A escrita do Antigo Egito – Lílian Aguiar. 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