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Desenvolvimento Neuromotor - NEUROFISIOLOGIA

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Desenvolvimento humano 
gametogênese: células germinativas em gametas ♀ e ♂
1ª e 2ª semanas: fecundação e implantação
3ª semana: folhetos germinativos (bilaminar e trilaminar)
4ª à 8ª semana: desenvolvimento de órgãos e sistemas
3º mês ao nascimento: crescimento e diferenciação
Tubo Neural: Vão dá origem ao SN, medula e Dura Mater. 
Células da Crista Neural: Localizada no gânglio espinal. Células superiores vão dá origem aos nervos periféricos (SNP). Células de Schwann e Glia também vem das células da crista. 
gânglios: raízes dorsais, sensoriais de nervos cranianos, viscerais
células de Schwann e glia 
aracnóide e pia máter 
tec. conjuntivo e ossos crânio e face
medula da adrenal
melanócitos, odontoblastos,... 
Gastrulação: é o momento que vai formar as 3 camadas germinativas – ectoderme, mesoderme e endoderme.
formação das 3 camadas germinativas 
 linha primitiva, notocorda, alantoide 
 neurulação 
 somitos 
 cavidades intraembrionárias (pericárdica, pleural e peritoneal)
Dobramentos do embrião:
 plano mediano: prega cefálica e prega caudal
	- prosencéfalo, coração primitivo, primórdio digestório 
	- aparelho excretor e pedículo do cordão umbilical
 plano horizontal: pregas laterais 
	- fechamento na linha mediana 
Endoderme: dá origem a todo trato digestório e todo trato respiratório, urinário, órgãos a eles relacionados, revestimento epitelial do tímpano, timo.
Ectoderme: ta formando o tubo neural, SN, pele, dentes, cabelo, unhas, retina do olho, glândulas mamarias, aparelho auditivo, nariz, hipófise, etc.
Mesoderme: Músculos, tendões, cartilagem, esqueleto, coração, vasos sanguíneos e linfáticos, sangue, rins e gônadas.
Ectoderme e Endoderme, como forma essa camada no meio? São células que vão se proliferando, então eu tenho uma indução de linha primitiva, as células começam a proliferar e começam a invaginar e formar a mesoderme. 
Notocorda: localizada abaixo da ectoderme, essas células migrando para formar a mesoderme sinalizam para ectoderme que ali será tecido neural – Sistema Nervoso. É ela que ajuda a sinalizar bioquimicamente – começa a fazer transcrição de proteínas para neurônios, só diferencia as células que tem relação com a notocorda.
Espessamento da Ectoderme: Forma a Placa Neural! As células vão se proliferando nas bordas, formando um suco no meio. E quando aprofunda forma a goteira neural. Essas células de cima vão dá origem as células da crista neural. E as células mais pra baixo vão fundir e vai se fechar.
Desenvolvimento do SNC: início na 3ª semana de gestação 
Neurulação 
Proliferação neuronal
Migração neuronal
Organização neuronal
Mielinização neuronal
Neurulção: Formação dos somitos que ajuda no processo de fechamento do tubo neural. Notocorda (~18º dias), placa neural + células da crista.
Alteração do Fechamento: Fecho a endoderme. A mesoderme que ia fazer o músculo, entrou! A Ectoderme veio por fora. 
Doença Onfalocéli: É quando o trato digestório se desenvolve dentro do cordão umbilical, fora da cavidade abdominal.
Gastrocisto: Não forma o reto abdominal, não forma a musculatura transversa do abdômen.
4ª somito: é o que inicia o fechamento, é equivalente a coluna cervical. 
*3 folhetos vão dá origem a ectoderme, que vai dá origem ao sistema nervoso!
Somitos:
vértebras
esclerótomo (ossos e cartilagens)
miótomos (músculos)
dermátomos (tec. cutâneo)
Desenvolvimento na linha média: 7ª semana ao 3º mês
corpo caloso, septo pelúcido, nn e quiasma óptico, hipotálamo 
Raccídes: Fechei o Tubo Neural - Parei de induzir a mesoderme não formo osso, não formo pele. Tubo Neural fica exposto ao ambiente.
Origem dos Tecidos:
Somitos com relação segmentos medulares:
Até que momento da gestação tem que está tudo pronto: No final da 8ª semana
Qual a seqüência de proliferação:
Diferenciação Neural: 
Zona de Proliferação: Indução para a célula tronco se direcione para uma célula de tecido Nervoso.
Multiplicação das células da parede do tubo neural → formação dos neurônios e células gliais do SNC
Migração: Eu proliferei virei um neurônio da camada S do córtex, vou lá e migro pra lá. 
Movimento de células recém-formadas da região de proliferação até seu destino final no SN adulto
Substancia Cinzenta: Corpo da célula. 
Substancia Branca: Prolongamento de axônios 
Organização: Vou migrando e vou organizando, e aí vou fazendo a indução da mielina a partir das células oligodendrócitos no SNCentral e Células de Schwann no SNPeriférico.
Processo de Mielinização: proliferação, diferenciação e alinhamento da oligodendroglia 
bainha de mielina → aumento da velocidade condução nervosa.
Células de Schwann: Vai envolver vários nódulos e não SNPeriférico. Diferencia em Oligodendrócito, pode envolver vários axônios de diferentes neurônios que emite os braços para ir formando as bainhas de mielina. 
Células da Glia: Fazem toda defesa do organismo e manutenção.
Direcionam a migração dos neurônios jovens até seus destinos finais
 Facilitam o desenvolvimento da organização colunar do córtex
Transformam-se em astrócitos
Oligodendrócitos: SNCentral dão origem a bainha de Mielna.
Aconteceu um problema com a mãe no 3º mês e a criança nasceu com Mielogonceli, tem haver? No 3º mês o Tubo Neural já está fechado, a criança pode ter outros problemas. 
Principais Distúrbios
NEURULAÇÃO PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA
cranioraquisquise total
anencefalia
mielosquise 
encefalocele 
mielomeningocele 
malformação de Arnold-Chiari 
disrafias ocultas (meningocele, teratomas, cistos dermoides e epidermoides) 
DESENVOLVIMENTO CEREBRAL
formação: aprosencefalia, atelencefalia, hipoplasias 
clivagem: holoprosencefalia, holotelencefalia 
linha média: disgenesias ou agenesias de corpo caloso e septo pelúcido, displasias do septo óptico e hipotalâmicas 
PROLIFERAÇÃO NEURONAL 
micro e macrocefalia 
MIGRAÇÃO NEURONAL 
esquizencefalia 
lisencefalia, paquigiria, polimicrogiria 
heterotopias 
ORGANIZAÇÃO NEURONAL
MIELINIZAÇÃO 
Mielomeningocele: Paralisia flácida abaixo da lesão. 
aberta: protrusão cística que pode ou não conter estruturas 	neurais, não fechamento de arcos vertebrais, recoberta ou não por pele(mielomeningocele, meningocele)
fechada: alterações cutâneas aparentes, pode ou não 	envolver estruturas neurais (medula presa, sinus dérmico, espinha bífida oculta)
MALFORMAÇÕES CEREBELARES
Hipoplasia cerebelar: diferentes causas, normalmente associada a síndromes 
	 pode afetar tanto o vermis (equilíbrio) como os hemisférios (coordenação)
Malformação de Dandy-Walker: agenesia completa ou parcial do vermis associada a uma dilatação cística da fossa posterior comunicando-se com o quarto ventrículo, mais hidrocefalia 
Malformação de Chiari 
Chiari I: alongamento do cerebelo e deslocamento caudal das 	amígdalas cerebelares através do forame magno 
Chiari II: herniação das amígdalas, vermis cerebelar, parte do quarto 	ventrículo e porção inferior da medula oblonga, para dentro 	do canal vertebral 
Chiari III: herniação do cerebelo e tronco encefálico para dentro de 	uma meningocele cervical alta, rara 
Chiari IV: consiste unicamente de hipoplasia cerebelar
MALFORMAÇÕES DO CORPO CALOSO
agenesia ou displasia (presença de joelho e tronco)
raramente é um defeito isolado
distúrbio do DNPM, retardo mental, epilepsia e distúrbios do comportamento
Hipertenção Intracraniana: Pode estar relacionado com Chiari/ Mielomeningocele /Infecção Congênita.
Alterações de Mal formação: Hipertermia Materna, Anticonvulsivante, carência de acido fólico. 
Tálamo: Recebe toda informação de nervo craniano, com exceção do 1º par (olfatório). Modula essa transação de informação sensorial, não é tudo que a gente sente, tudo que sobe pela medula, ou que chega direto no tronco encefálico com os nervos cranianos que vamos tomar consciência. Por exemplo, uma informação sobre postura, eu tomo ciência dela só quando eu vou fazer alguma modificação. Se eu to lá parada, vai estar subindo informações aferentes acomodadas porem vai ser filtrado pelo tálamo, nãoé tudo que ele manda. 
Encéfalo: não temos eferências de dor.
Corpo Caloso: Área importante de comunicação. 
Homunculo – Porque o Quadríceps tem uma representação pequena e a mão tem uma representação grande? Pois chega mais informação sensorial na mão e vai sair mais neurônios motores para esse determinado tipo de músculo. O quadríceps é um músculo grande com função mais grosseira, um moto neurônio inervando varias fibras musculares, não tem muito refinamento. Na mão eu vou ter um moto neurônio relacionado com um grupo pequeno de fibras musculares, para que eu ative vários moto neurônios e consiga ter o refinamento. Em relação na saída isso! Na entrada eu posso ter uma massa de receptores maiores e áreas de recepção mais específicas. 
Membro Fantasma: Amputação – quando tiro o membro, eu estou tirando a área de receptores e elas estão deixando de existir. Existe uma plasticidade nessas regiões. Então supondo que eu retirei a mão direita, lá no meu córtex esquerdo eu vou ter um imput sensorial diminuído chegando porque eu vou ter esses receptores todos levando informação, eles não existem mais, não estão sendo ativados continuamente. As áreas vizinhas podem assumir então essa região perdida por plasticidade. Sintomas: Estimulando por exemplo o ombro ou o queixo, ele sente como se fosse a mão. Pois a memória que existe desses, os receptores do mapa ainda existe porem respondiam ao dedo da mão, na hora que eu estimulo uma outra região que eu ativo essa parte do mapa ele vai interpretar aquilo que ele tinha aprendido – que é o membro fantasma.
Plasticidade Neural: Evidenciada pela presença do membro fantasma. Se eu lesar os neurônios relacionados com a mão, eu posso usar a plasticidade adjacente e ter outras sinapses para conseguir fazer a reabilitação do movimento da mão. Não vai ser igual, terá seqüelas. 
Como tudo isso vai conversar: Vamos ter a aferencia sensorial entrando, a gente sobre e dá uma estacionada em tronco encefálico e tálamo temos as comunicações com os hemisféricos. E tem uma via ESPINOCEREBELAS que vai direto, vai dar os estímulos e orientações. E eles conversam com os núcleos da base por “cervas” bilaterais. Então toda essa construção vai fazer com que saia uma resposta motora que é aqui embaixo a via final comum (moto neurônio). Então entrou, eu translúcido de energia física para sinais neurais que vai dá uma informação somatosensorial que vai ser conduzido a medula. E eu só consigo fazer a transação porque transformo em uma energia elétrica. Na medula Tem os interneuronios locais que vão conectar também. Tem os neurônios proprioespinais que são da própria medula e neurônios de projeção que vão subir. Então eu posso na hora que eu entro com a minha via aferente posso fazer conexão com o interneuronio, com o próprio neurônio inferior motor direto, ou posso emitir um ramo e fazer uma projeção ascendente. Nos centros superiores vão ter estimulação então, eu trago informações de percepção, interpretação, estratégia, planejamento e ativação. E participando de tudo isso temos o núcleo da base, cerebelo, córtex pré frontal. 
Controla e Planeja: Cerebelo, Núcleos da base e os córtex secundários. 
Fibras Aferentes: é importante lembrar do calibre e a mielinização dessas fibras porque elas interferem na velocidade que essas informações chegam. E eu tenho informações por exemplo de dor que é levada por vias que são + rápidas ou por vias + lentas. 
Fibras A e C: são fibras amielina e especificamente para o fuso muscular.
Fibras Ia, Ib e II : especificamente para o OTG e são bastantes calibrosas, a informação chega rapidamente. 
Fibras Delta e C: são vinculadas a informação dolorosa. 
Substancia Cinzenta no Corno Dorsal: vai ser onde tem as entradas
Substancia Cinzenta no Corno Ventral(via final comum): vai ter as saídas motoras
Herpes Zosther: É o vírus da Varicella que é a catapora que fica encubado no gânglio do nervo espinal. Não é em todas as pessoas que tiveram catapora que desenvolve, é de acordo com a imunidade da pessoa. Então tem uma queda de imunidade, tive uma catapora na infância, fiquei com o vírus quiescente no meu gânglio. A gente tem uma informação sensorial que vem do sentido periferia para central. O tropismo (caminho) dele é no sentido contrario. Então ele vai para região especifica da pele. Vamos ver um dermato específico do sistema acometido. Normalmente vai ter essas vesículas, acometendo um trajeto específico daquele segmento medular. Nessa região específica do dermato tem um cobreiro no segmento correspondente ao tropismo. Lesão do cobreiro unilateral. O Herpis Zosther hipersensibiliza as fibras que dão informação dolorosa. É uma dor feroz! Dor bem localizada e bem mapeada, pode não estourar as vesículas. Tropismo para periferia. Queixa de agulhadas e é uma dor de difícil controle porque a terminação nervosa está sensibilizada, então ela está despolarizando o tempo inteiro e essa informação subindo.
Laminas de Rercks: Substancia Cinzenta bem mapeada. E essas laminas estão relacionadas com o mapeamento de entrada. Se eu falo do corno dorsal = entrada / Corno ventral = Saída
Lamina 1 e 5 – estímulos nocivos
Lamina 2 – relacionado com estimulo nocivo, porem ela não recebe fibra fina e lenta, ela recebe fibras + grossas
Lamina 3 e 4 – fibras Ia e 2 do fuso e OTG vão chegar nessas laminas. 
Poliomielite: Ela vai acometer o corpo celular do neurônio motor inferior. Ela tem tropismo para essa região de saída final comum. Sintoma: Não tem inervação do músculo, vou ter uma paralisia infantil. Perde toda motricidade daqueles grupos musculares relacionados com os segmentos medulares acometidos. 
Fuso muscular: 
Detecta alterações no comprimento do músculo e velocidade de estiramento. 
Reflexo de estiramento
Músculo em alongamento, o fuso também se contrai. As terminações sensoriais são ativadas dando origem a um potencial de ação que se propaga com fibras IA. 
Até a coluna cinzenta anterior da medula e faz sinapse com o moto neurônio motor alfa (que é motor,juro! Rs), ele manda um potencial de ação para o músculo. 
O músculo realiza a contração.
OBS: Fibras IA emitem um colateral para fazer sinpase inibitória com o moto neurônio do músculo antagonista, para que não haja reflexo de estiramento no músculo antagonista também. 
Teste Clínico na propedêutica neurológica (receptor muscular → reflexo de estiramento) 
Importância postural * em geral, extensor antigravitário 
Contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento 
O circuito básico é monossináptico
OTG (Órgão Tendinoso de Golgi)
Protege o músculo contra tensões excessivas
Detectar alteração da tensão do músculo (alongamento – contração excessiva)
Reflexo de Estiramento Inveso: Evitar lesão
O Braço está tentando traze uma argola para frente em uma contração excessiva. 
As fibras de colágeno esmagam as fibras aferente, as estimulando. Propaga potencial de ação até a região anterior da coluna cinzenta fazendo sinapse com o interneurônio inibitório. 
Interneurônio inibitório faz sinapse inibitória com o agonista do movimento fazendo com que ele relaxe.
OBS: Fibras IB vai também para o internurônio excitatório para fazer sinpase excitatória com o moto neurônio do músculo antagonista (tríceps) que vai fazer contração. 
É estimulado pela alta tensão exercida pelas fibras musculares, no alongamento ou na contração. - Reflexo de estiramento inverso.
Resumo do Reflexo Inverso: OTG - fibras aferentes Ib - medula - sinapse com interneurônios inibitórios para os motoneurônios alfa do m. que ocorreu a grande tensão – Relaxamento Muscular.
Relaxamento de um músculo submetido a uma força contrátil forte * caso haja alongamento excessivo da musculatura, o OTG também é ativado 
Ativa o OTG, aferência Ib 
Circuito básico é dissináptico, com um interneurônio inibitório
Reflexo Flexor de Retirada: Como já diz o nome, reflexo de retirada ocorre quando o animal recebe um estímulo nocivo na pele (como por exemplo, pisar em algum prego ou espinhos) e de forma inconsciente responde com aretirada a pata imediatamente. O reflexo de retirada é o típico exemplo de reflexo polissináptico.
O reflexo polissináptico ou intersegmentar é aquele em que o estímulo nocivo ativa o receptor e com isso manda PA que vai percorrer neurônio aferente, o neurônio internuncial, o neurônio eferente, as sinapses entre estes e o órgão efetuador. A resposta é a contração dos músculos flexores e a inibição dos músculos extensores, o que resulta na retirada do membro. Quando o estímulo doloroso é intenso, além desta retirada do membro afetado em flexão, observa-se também uma extensão dos músculos do membro oposto denominada de resposta extensora cruzada.
Esta atitude flexora/extensora cruzada realizada pelos membros de um animal frente a um estímulo nocivo, coloca o animal em fuga podendo ser uma resposta essencial para sobrevivência.
Função protetora * mais freqüente a ativação de músculos flexores 
Reflexo de origem cutânea * receptores não estão no músculo * ff C ou Aδ (informação nociceptiva) (receptor cutâneo → reflexo de retirada) 
Circuitos multissinápticos * também atua o Princípio da Inervação Recíproca
O que analisamos quando fazemos o teste Reflexo: Sistema Monosináptico = Sistema + rápida de controle, no 1º reflexo que é o miotático, porque faz uma sinapse muito veloz. Então ele entra com uma aferencia sensorial no fuso neuromuscular e aí ele vem para uma contração via moto neurônio alfa para fibras extrafusais. E tem a ativação alfa/gama e a fibra gama é um interneuronio intrafusal. Quando avaliamos estamos vendo essas vias de entrada e saída estão adequadas. 
Mas a gente tem que lembrar também que esses sistemas medulares sofrem controle suprasegmentar. Se agente não tivesse o encéfalo ligado a nossa medula controlando, a gente teria todos os nossos reflexos extremamente exaltados e a gente teria um aumento de tônus extensor muito grande. Então o nosso sistema cefálico vem e controla isso. É nesse sentido de modulação que essas vias descendentes atuam na medula. Na medula tem entrada sensorial, no caso Ia, II falando de OTG, e Ib. Tem os interneuronios no H medular e tem saída motora, motoneuronio falfa/gama, principalmente o alfa que mais vamos falar porque Le que movimenta o gama e faz um ajuste no fuso neuromuscular. 
Via final comum = Moto Neurônio Alfa
Todo mundo que trabalha manda uma informação mas quem execulta é o moto neurônio alfa, placa motora e fibra muscular. 
No monosináptico, na hora que eu repercuto o tendão, estiro o fuso, entra a informação pelo neurônio aferente sensitivo. E dali faz uma sinapse única com o moto neurônio alfa que saí uma informação para o antagonista. Na medula temos o interneurônio inibitório e aí a hora que entra a minha fibra Ia, II, ela emite um ramo direto fazendo uma sinapse excitatória para contrair o quadríceps e uma sinapse inibitória via interneurônio para relaxar os meus antagonistas (isquiotibiais) – Arco Reflexo Simples. 
Graduação dos Reflexos: 
Reflexos Ausentes: 0
Hiporeflexia: +
Normoreflexia: ++
Hiperreflexia: +++
Exaltação do Reflexo: ++++
O que diferencia a Hiperreflexia da exaltação reflexa: Na hiper eu percuto e tem uma resposta bem aumentada, bastante viva. Eu posso repercutir fora da área no ventre do músculo e vejo se tem uma exaltação do Reflexo. Normalmente reflexos aumentados, hiper e exaltados estão relacionados com lesão superior porque esses interneurônios motores também recebem mais controle superior das vias que estão descendo. Se eu perco o controle, isso aqui fica liberado e fica exaltado. 
Hiporeflexia e Ausência estão mais relacionada com lesão do moto neurônio inferior que está no corpo da medula, trajeto do nervo. 
Martelinho – Estirei o músculo – vai ativar o agonista e inibir o antagonista = Inervação Recíproca. 
Reflexo Miotático Inverso: Função do OTG! Na hora que eu faço uma tensão no OTG, a fibra aferente Ib, ele vem aqui na medula, ele inibe o agonista porque está indicando uma sobrecarga e ativa o agonista. Vias de interneurônios inibitórios indo para o neurônio agonista para relaxar e para o interneuronio excitatorio para contrair o antagonista para fazer contração, o movimento contrario. 
Padrões de Hipertonia: Aumento do tônus do bíceps, eu tenho uma contração contínua. O aumento do tônus desse músculo significa que está sendo inibido, é o tríceps que está quase nada recebendo informação. 
Movimento Voluntário: sempre está vinculado a uma tarefa, pode ser desencadeado um estímulo a externos, vem alguma coisa na minha direção e eu pego involuntariamente. Mas eu posso ter também uma volição para executar esse movimento. 
Isso depende de 2 coisas:
Retroalimentação: O próprio movimento executado retroalimenta meu SNervoso para fazer correções. Essa retroalimentação vai acontecendo momento a momento durante a movimentação. 
Antero-alimentação: Capacidade antecipatória, vou detectar pertubações eminentes do ambiente e vou fazer a melhor estratégia corretiva, para isso eu tenho que ter experiência. 
O que vai ser planejado para corrigir, aí vem da memória, do aprendizado, da intenção que eu tenho. Porque as vezes a gente quer, por exemplo dublê, ele se esborracha e lesa cada vez menos, aprende a cair. No Sistema Nervoso tem esse comportamento que diz respeito ao movimento. Se eu tiver falando de neurovegetativo, feedback negativo é o que + tem! Se eu pegar uma bola e jogar para um bebe, ela não tem o time certo, não tem noção da distancia, velocidade, coordenação do movimento. Conforme ela vai desenvolvendo isso, na hora que ela ver a bola vindo ela antecipa o movimento dela. 
Então nosso aprendizado motor é baseado na imitação e aí a gente tem o SN algumas redes que são os neurônios em espelho – tem capacidade e vinculo grande com sistema visual. O sistema visual manda a informação da imagem motora, os neurônios espelhos se ativam mais. Isso ajuda a formar a rede de memória do aprendizado. A experiência é treino, outra forma que temos de consolidar o nosso aprendizado motor.
Vias Ascendentes: Parte Somatosensorial! Tudo que vai subir, informação sensorial que está alcançando da periferia do teu corpo para SNCentral, informação que entra. 
Eu tenho vias localizadas na medula, as vias de funículo posterior, funículo anterior e funículo lateral.
1º Neuronio = Gânglio de neurônio sensitivo. O que trás informação sensorial – vai terminar no córtex sensitivo primário. 
2º Neuronio = em diversos locais e o cruzamento dessas vias também está em diferentes regiões. 
Vias do Funículo Posterior
Fascículo Grácil: Trás informação dos membros inferiores e metade inferior do tronco. Forma a intumescência lombosacra da medula e está em todo trajeto da medula.
Fascículo Cuneiforme: Trás informação de membros superiores e metade superior do tronco. A partir da intumescência cervical.
Os fascículos trazem informações: Trato epícrítico, estereognosia, sensibilidade vibratória, pressão e propriocepção consciente – que vão alcançar a área somestésica primária. 
Há informação do meu pé esquerdo, sobe, entra na minha medula pelo lado esquerdo e sobe pelo lado esquerdo. Qual fascículo grácil vai estar sendo ativado até o nível do bulbo é o esquerdo, 1º neurônio sobe, emite o axônio (grande), imagina que a informação que ta vindo no dedo do pé, ele vem o corpo do neurônio está no gânglio, entrou na medula vai até a região do bulbo, o mesmo neurônio, o 1º neurônio. No bulbo tem os núcleos, para fazer sinapse eu tenho que ter um corpo celular ali. Eu to vindo com axônio preciso de um corpo de neurônio, que dentro do SNervoso se chama de núcleo. Não está subindo fascículo grácil e cuneiforme? Os núcleos se chamam grácil e cuneiforme onde faz sinapse e esse neurônio cruza. O corpo dele está a esquerda, mas ele cruza e ascende na região do mesencéfalo. Projeções da fibra do bulbo para as fibras que vão passar pelo mesencéfalo, sem conexão só passa, ela passa e vai alcançar o tálamo. Essa formação é do Lemnisco Medial e essa projeção do tálamo para o Cortez são as radiações talâmicas. 
Lembrar não tinhaa somatotopia, na medula também tinha somatotopia. Sobe, cruzei, vou mantendo a somatotopia e chego aqui tenho a representação, então a informação que saiu lá do meu dedão do pé, ela vai chegar aqui na região da mão? Não, vai chegar na região do pé.
A maioria das fibras vem aqui para o núcleo ventral posterior do tálamo, é importante só saber que o terceiro neurônio está aqui no tálamo, fez aqui a conexão e foi para o córtex sensitivo primário. O Córtex sensitivo primário, tem uma organização com subáreas que são: Subáreas 3a, 3b, 2, 1 que são áreas somestésica primária. 
Fiz uma lesão no fascículo grácil e cuneiforme, eu vou perder a sensibilidade, tátil, pressão, propriocepção consciente do mesmo lado da lesão. Então eu lesei aqui na medula, eu vou perder a sensibilidade desse mesmo lado. Se eu lesar na região do Lemnisco, quem está passando são as fibras do hemicorpo latereral, então dependendo da região, isso vai ser importante, que eu lese eu vou ter a sintomatologia do mesmo lado da lesão ou do lado oposto da lesão.
Se eu lesar mais embaixo onde ainda não cruzou, eu vou perder do mesmo lado. Se eu lesar lá pra cima vou perder do lado oposto porque na região do bulbo, vou ter o 2º neurônio. 
 Vias do Funículo Anterior
Trato Espinotalamico Anterior: que transita com informação de um tálamo mais grosseiro = pressão e dor difusa e conhecida por sistema interoceptivo que são as informações que a gente tem, as aferencias que tem a respeito das situações homeostáticas do nosso corpo. Ele recebe aferencia de todo organismo, ele é bem difuso, recebe informação sensorial e monitora o estado funcional. Ele vai entrar e á vai cruzar na medula, esse já vem faz a sinapse com o 2º neurônio é o que cruza e vai ascendendo pelo trato espinotalamico anterior que esta localizado no funículo anterior. Sobe, faz conexão no tálamo e direciona para o córtex sensitivo primário. O que é importante: Ele vai emitir conexões quando ele tiver passando no tronco encefálico. Quando ele passa nessa região, ele emite uma série de axônios que vão fazer sinapse, com os nossos sistema de alerta e com o sistema límbico. 
Sistema de Alerta: Na região do tronco e cuida da parte do nosso alerta – Formação Reticular que a gente tem o sistema ativador reticular ascendentes. É uma rede enorme de neurônios com projeção difusa do córtex, então imagina que essas informações todas que vem do organismo todo, emitem prolongamentos axonais e fazem sinapse com a formação reticular e com sistema límbico. Então a informação sensorial que não está chegando só no meu córtex sensitivo, é uma informação sensorial, ela está chegando e alcançando a parte do alerta e do sistema límbico. O 3º neurônio localizado aqui vai projetar para esse núcleo. 
Trato Espinotalamico Lateral: Também vai levar informação de dor mais localizada na superfície, dor aguda, aferencia de todo organismo. Entra na medula faz a sinapse. O 2º neurônio é o que cruza e sobe. Ele passa direto também e emite essas informações. Essas redes que a gente tem, mostra para gente com uma dor interfere na parte do sistema nervoso vegetativo. Então as vezes a gente está lá com uma cólica violenta e tem sudorese, taquicardia, alteração do sistema homeostático. É porque essa informação da dor está chegando e disseminando, fora que mexe com sistema límbico da emoção.
As áreas subdividas em 5, 7, 45, 43 (áreas de Brodmann)
S1 = 3,2,1: Essa parte vai receber principalmente as aferencias porque tudo que vai chegar de informação sensorial somestésica vai ter que informar se for consciente, vai ter que informar as áreas somestésicas primária. 
Área 3: vai receber informações da área espacial do corpo no espaço. Orientação espacial do corpo, vai ter essa consciência a partir de informações que estão subindo pelas vias e estão alcançando a parte 3a do giro.
Área 3b: Textura, tamanho e forma dos objetos.
I – Deslocamento das coisas sobre a pele 
IIb- forma e tamanho
Áreas Sensitivas primarias: relacionadas com aferencias
Áreas Motoras primarias: relacionadas com eferencias
Áreas Secundárias por Associação: Na parte somestésica a área secundária é divida na área 5, 7 e ela recebe informação tanto da S1, então eu fui La meu 3º neurônio mandou informação fez uma sinpase e essa sinapse vai fazer uma informação com a área vizinha que é a área S2. Vai pegar então, projetar também e fazer integração de várias áreas. 
Se eu cheguei no Homunculo e estimulei o dedinho, pé, joelho, toda essa fusão das informações vão se dá na área de associação. A primária é como se fosse o arquinho central, ela recebe informações todas bem separadas e aí elas vão direcionar essas informações para are que vão fazer integrações. 
Área 5 e 7: são extremamente importante porque são as fibras da área 5, vem o neurônio aqui e vai descendo, o axônio vai passar por onde ele é uma área de informação somestésica. Então vai passar pelo corpo caloso. No corpo caloso é por onde passa as fibras de projeção de um hemisfério cerebral para outro. Então a área somestésica 5, desde passa pelo corpo caloso e faz projeção com outro hemisfério cerebral. 
Área 7: trás informação com fusões da área somestésica que eram visuais, porque a área 7 não está no sulco calcarino? Quase no glóbulo ociptal que é voluntariamente visual. Área visual primária está aqui, então ele faz conexão importante com a área 7. Se eu lesar eu posso enxergar, posso sentir, mas eu não vou conseguir fazer conexão do que eu estou vendo e o que estou sentindo. 
Existe as fibras que vão da a propriocepção inconsciente que são relacionadas com as informações de fuso neuromuscular e OTG que vão direto para o cerebelo. Elas não vão alcançar o córtex. O cerebelo manda essa informação de novo para o sistema.
Penduculos cerebelares: são trajetos de fibras (axônios)
Espinocerebelar Posterior: ascende sem cruzar, sobe direto. 
Espinocerebelar Anterior: projeção bilateral, uma parte das fibras cruzas e outra metade ascende pelo mesmo lado. Mas é importante que ele tem projeção bilateral, se a gente lesar de um lado da medula, a gente tem essa projeção acontecendo pelos 2. Então eu tenho uma perda menor da função sensorial. Todas essas informações que estão entrando vão para o cerebelo e tem uma relação direta com movimentos automáticos e ajustes posturais que é uma das funções do cerebelo do nosso sistema motor.
Lembrar do Cerebelo, vamos ter a parte do vestibulocerebelar, espinocerebelar e cerebrocerebelar. As informações que estão vindo pelos espinocerebelares pelos tratos que acabamos de citar, elas vão alcançar essa área porque são as vias espinocerebelares.
Vestibulocerebelares são informações que estão vindo lá dos órgãos vestibulares que bão ter orientação da nossa cabeça nos espaços relacionado com a parte do equilíbrio. E do cerebrocerebelo é a correção que a gente tem, conversa entre córtex e cerebelo. Então organizando de uma forma didática, a gente tem o vestíbulocerebelo recebendo informação de equilíbrio e postura que vão sair, eferencia motora lateral e uma medial – Sistema motor. 
O trato espinocerebelar trás informação para essa região da zona intermédia, está relacionada com a execução motora.
As fibras espinocerebelares, responsáveis por informações que vai ta relacionado com a execução motora e controle do tônus, vão alcançar o espinocerebelar e depois vão fazer correções e aí a gente vai ter desses núcleos vestibulares, formação reticular e do núcleo rubro para descendentes estão importantes para o nosso controle motor.
Dessa forma então que a informação Ia, Ib e II vão trabalhar com o cerebelo e eferencia motora. 
A aferencia que vem dos núcleos vestibulares e a conversa que tem do córtex frontal, parietal e ocipital que via núcleos pontinios. Então eu tenho fibras que descem do córtex parietal, frontal e ocipital passa pelos núcleos pontínios e direcionam então para os hemisférios cerebrais que saem aqui do cerebelo. E aí é importante porque se eu pensar no córtex frontal e parietal vou está falando de planejamento e cognição porque euvou estar trabalhando com funções executivas principalmente do córtex frontal, funções mais altas. São informações que eu to mandando para o cérebro (cerebelo) e ele vai fazer então relacionado e aprendizado e planejamento e vai para o sistema lateral, que é o corticoespinal. 
Como vai descer? Lá na medula o neurônio motor alfa recebe o sensorial direto, se eu tiver falando de um arco reflexo monosináptico. A entrada sensorial que vem a partir do fuso muscular pode fazer uma monosinapse com o moto neurônio alfa. Essas vias são as que a gente vai conversar que desce do córtex cerebral e tronco encefálico, também podem evitar diretamente controlar a via final comum. E eu tenho os interneuronios excitatórios ou inibitórios e também recebem essa eferencia descendente e que podem fazer a sinapse com o neurônio motor alfa. 
Temos 2 sistemas descendentes grandes organizados na medula que é o sistema lateral e o sistema ventre medial. 
Antigamente chamados de sistema Piramidal e Extrapiramidal. O piramidal são fibras que descem, 90% decussa e outra parte desce homolateral. Eles atribuem que o corticoespinal era via piramidal e que ele era sozinho responsável pelo controle do tônus. Corticoespinal é que vai dar espaticidade e é que vai dar alteração que a gente observa. E NÃO É! A lesão do corticoespinal isolado que dá toda sintomatologia que a gente ver da síndrome de liberação piramidal.
Síndrome Piramidal: que vai cursar com espaticidade, hiperreflexia e Babinsk. O único desses que é exclusivamente do cortiço espinal é Babinsk. Os outros tem participação nos outros tratos. Então se a gente lesar isoladamente o corticoespinal a única coisa que a gente vai ver é o Babinsk positivo. Não vou ter uma espaticidade tão severa, vou ter paresia que é perda de forma muscular – a paresia não é tão intensa e a hiperreflexia também não. 
Sinal de Babinsk Positivo: Existe um reflexo cutâneo que é o cutâneo plantar. O receptor é cutâneo. A resposta do cutâneo plantar é até 1 ano de idade da criança normal ser em extensão dos dedos e extensão principalmente do hálux. Então eu faço um estimulo tátil e cutâneo com uma tampinha de caneta. Depois de 1 ano é em flexão. A criança adquiriu bipedia e marcha voluntária, bebe começou a andar com 9 meses já não vai ter mais Babinsk, porque se ele tiver não consegue desenvolver a marcha. Esse reflexo é integrado pelo controle descendentes relacionados com a marcha voluntária. 
Se eu tenho marcha desenvolvida e faço uma lesão (TCE), eu perco o controle que eu tinha sobre os reflexos. Então ele volta a apresentar a extensão, só que é uma extensão que agora não é mais fisiológica como foi um dia. É patológica, então ela é chamada de sinal de Babinsk positivo = cutâneo plantar patológico em extensão!
Síndrome de liberação extrapiramidal era chamado de tudo que não era córticoespinal e que dá uma característica que varia bastante, dependendo da área que eu leso. Mas de forma geral, eu tenho uma alteração de tônus que é mais flutuante. Uma alteração de tônus que não é espática. Hipertonia plástica característica do Parkinson. 
Organizado na medula vamos ter o corticoespinal lateral e o trato corticoespinal anterior. No lateral descendo junto com o cortiço espinal e tem o rubroespinal, junto com o corticoespinal anterior vai ter o vestibuloespinal e reticuloespinal e o tetoespinal. 
Quem entrou pela minha medula? Grácil, Cuneiforme, espinotalamico e espinocerebelar.
Quem vai descer na minha medula? Corticoespinal lateral e anterior, rubroespinal, vestibuloespinal e tetoespinal;
Essas são as principais vias aferentes e eferentes.
Sempre que eu tiver falando do córticoespinal, eu to falando do nível de rubro pra baixo, de tronco encefálico para baixo. Mas eu também tenho vias que descem do córtex para região do tronco encefálico, principalmente nos núcleos e nos nervos cranianos. Eu não preciso mover minha face? Fechar os olhos, mastigar? Tudo isso é eferencia motora até tronco encefálico. 
Da medula para baixo a gente vai nomear de cortiço espinal lateral e anterior. Ta tudo saindo do córtex motor primário. Se eu tiver falando de cabeça e pescoço, estou me referindo a tronco encefálico.
Lembrar das fibras de projeção, camada receptora que é a camada 4, que é maior no córtex sensitivo comparada com os outros. E a camada 5 que é efetuadora de projeção que é onde vai sair toda eferencia motora para nosso controle do movimento. 
A gente tem essa divisão de áreas primárias, secundárias e áreas de associação. Então a gente tem na divisão os lóbulos principais: frontal, parietal, temporal. 
Temos ares onde tem a primeira entrada do córtex e a ultima saída do córtex. Então é a área somestésica primária e a área motora primária. Mas tem também informações vestibulares, tem áreas visuais, área auditiva. Então toda informação sensitiva sensorial vai ter sua representação no seu mapeamento primário onde vai chegar essa informação primeiro do córtex. Essa informação vai fazer as interconexões necessárias para poder fazer todo controle do aprendizado e da motricidade.
Das áreas primarias sensoriais, o que é importante lembrar: Se eu faço uma lesão na área somestésica primária eu vou perder a capacidade que eu tenho da informação que chega até ali, a informação da propriocepção consicente, informação de localização tátil. Então eu tenho uma perda importante desse tipo de sensibilidade. Um teste que a gente faz que ajuda na avaliação dessa propriocepção consciente. É o teste de Romberg que ajuda também a testar a função dele que é avaliar status proprioceptivo. Então a informação articular pura sem informação visual. Mas isso também informa para gente a respeito do equilíbrio, de como o paciente vai apresentar uma oscilação. O que acontece, o paciente em pé com os pés paralelos e aí a gente pede para o paciente fechar o olho, o terapeuta na frente do paciente. Na hora que o paciente fecha o olho e tira a informação visual, se ele tem a aferencia proprioceptiva persistente, sadia, ele se mantém em pé. Se não ele começa a deslocar, não tem latência é um teste que não demora para fazer. Fechou o olho, ele já desorienta e aí ele pode fazer um abalo para frente ou para trás e as vezes ele até corrigi. A correção no Romberg que ele tem um déficiti, na hora que ele aumenta o deslocamento, aumento o estiramento dos músculos antigravitacionais e apresenta resposta.
A gente pode também fazer o que? O paciente está lá e a gente faz um deslocamento suave da cabeça horizontal, e aí a gente ver se tem alteração da informação vestibular associada. São as perdas visuais, alteração na percepção da cabeça do movimento da cabeça na área vestibular primária e perda da mobilização consciente. São exemplos de lesões quando acomete as áreas primárias. 
A Somatosensorial 5 e 7, as visuais associativas só que não é primárias, são as de associação. 18 e 21, 22 e 42 envolvendo uma área que chamamos de área de Wernicke. 
As áreas secundárias tem relação direta com motricidade exclusivamente. Ela tem as propriedades de fazer as conexões sensitivos/motoras. São áreas que se comunicam entre si. 
Áreas motora, quais áreas que a gente tem que são importantes: Área motora suplementar na lateral e ela dobra para dentro da face medial para dentro da fissura longitudinal. Abaixo dela tem a área motora suplementar, área pré motora, área de controle da fala – área de Broca.
Na hora que eu tenho uma lesão nessa área de Broca, eu perco a capacidade de motricidade da fala. Então, tudo que eu tenho de capacidade motora o paciente compreende tudo que você fala porém ele sabe o que quer falar mais não consegue executar a fala. Nós chamamos de Afazia de Broca ou motora. 
É importante saber as áreas pois vamos falar de bastantes fibras que trafegam entre essas regiões – áreas de associação. 
As terciais que são as mais elaboradas que estão localizadas mais no lóbulo frontal e na região relacionada com a interligação das diferentes modalidades sensoriais. Áreas de associação parietotemporal, a área pré frontal, área límbica,que tem representação no lóbulo temporal – entra aqui para dentro e aqui passa medial da área pré frontal. Então são áreas que a gente fala que elas são multimodais, elas respondem a vários tipos de informação. Elas acessam memória, elas tem relação com as informações aferentes e eferentes. Elas se conectam com as outras estruturas que estão envolvidas com o controle da motricidade. E aí na questão da pré frontal a gente tem as funções executivas sendo as mais no nosso lóbulo frontal é o que está mais relacionado com a nossa capacidade cognitiva e informação executiva.
O lóbulo pré frontal que vai está relacionado com esse tipo de característica . A gente sabe que lesões no lóbulo frontal interfere bastante na parte comportamental. Existe algumas demências que elas são frontotemporais, frontoparientais que elas tem uma diminuição com envelhecimento principalmente, ela tem uma redução importante nessas áreas e um dos principais sintomas que a gente começa a apresentar é a perda de controle comportamental da sociedade, por exemplo. Então, ele pode perder a capacidade de lidar com dinheiro, perder a capacidade de filtrar o que fala ou não, ele pode evacuar no meio da rua e não ter nenhum pudor a isso. Porque para ele o pudor, essas coisas que são imbutidas no nosso comportamento social é tudo vinculado pelo lóbulo frontal. 
No parietotemporal a gente faz integração entre as diferentes modalidades sensoriais. Então ela ta relacionada com áreas de base, área visual, pré-caudal, é uma área bastante importante. 
Aparesia Wernicke:
Área de Wernicke e broca estão relacionadas com a fala. Área de Broca é puramente motora e a área de Wernicke muito mais interpretativa e semântica da linguagem. 
Lóbulo límbico a gente tem na região límbica, teremos emoção, motivação e processamento de memória. Essa região é ativada por exemplo, a gente sente um cheiro e esse cheiro faz bem ou mal para gente,a informação de aferencia olfativa que vai se conectar. Você ativa qualquer tipo de memória, vai passar por essa área da memória afetiva. 
São áreas que são muito mais complexas das suas capacidades do que simplesmente executora faz esse movimento.
Essas fibras de associação, são importantes e a gente tem nomeclaturas bastante específicas, de uma forma geral, todas são fibras de interconexões de diferentes áreas e estão organizadas no córtex. 
Imagina que eu tiro o córtex e todas organiza na substancia branca porque são fibras axônios mielizados então eles é que formam a substância branca do cérebro. E aí a gente tem as fibras de associação interconectando os hemisférios e as arqueadas reconectam nos giros. Então, na hora que eu to falando de uma intercomunicação de uma área que é motora primária, motora suplementar estou falando de fibras mediadas por giros vizinhos e ali tem fibras de projeção localizadas. 
Os fascículos longitudinais interconectam então o lóbulo frontal com os demais lóbulos. E aí a importância do lóbulo frontal para o nosso comportamento. 
As fibras comissurais são as fibras que vão então entrar nos lóbulos correspondentes dos hemisférios diferentes correspondente. Então a gente tem o corpo caloso e a fissura anterior. Área 7 ou 5 que conecta um hemisfério ao outro. A fibra passa de um hemisfério ao outro da área correspondente. 
Se eu tenho minha área da linguagem, da minha fala, ela é mais funcionalmente executora da fala no lóbulo esquerdo. Se eu coloco o objeto na minha mão direita, essa informação cruza e eu consigo nomear o objeto. Se eu não tenho o corpo caloso essa informação não cruza para o outro hemisfério. Então eu não vou ter como nomear coisas que são colocadas na minha mão, porque a área da linguagem está isolada da área do outro hemisfério. Exemplo que a gente tem de como é importante essa comunicação entre os dois hemisfério.
As fibras de projeção vão conectar o córtex ao diencéfalo, tronco encefálico, cerebelo e a medula espinal. Ou seja, toda aquela coroa radiada que a gente tem que vai descer pelas fibras de projeção do córtex. E aí elas tem a comunicação aqui nessa região próximo da região da base do cérebro, a gente vai ter a cápsula interna que é uma região bastante importante para gente porque ela fica muito próxima das áreas de ligação que normalmente são acometidas nos AVEs. 
Lembrar que a cápsula interna, ela é organizada, então ela tem a perna anterior e posterior, joelho da cápsula interna. Isso significa que temos todas as projeções que organizando passando por aqui, se projetar e descer pela medula. 
Se eu tenho nessa região uma necrose, então eu vou ter a falha de comunicação de córtex e outras fibras. 
Essa região da cápsula interna, bastante importante porque todas as fibras se organizam, elas se afunilam para passar pela cápsula interna. Então imagina todo mundo querendo passar no corredor, se eu faço uma lesão nesse corredor eu tenho uma interrupção nessa transição. 
Existe tarefas que são predominantemente de um hemisfério ou do outro. Então eu tenho o córtex auditivo primário nos dois hemisférios. Mas eu tenho o centro da fala, o centro da escrita, nossa forma de comunicação ela está no hemisfério esquerdo. Então o que acontece, eu não recebo por aqui a informação? Recebo, mas essa informação tem que vir pra cá, para que a gente elabore isso e tenha a volta das vias de descida da relação motora da fala, da escrita. 
Então eu preciso ter esse tipo de comunicação por conta dessa especificação que a gente tem. É genéticamente determinado, filogenéticamente inclusive.
Então se eu olhar para o encéfalo de todo mundo aqui for fazer uma ressonância funcional em 90% de nós vamos ter a semelhança entre as funções hemisféricas, porque isso é importante. Se eu for fazer uma cirurgia, eu não vou passar na área da escrita. Se eu tenho uma pessoa que é destra, depende mais daquele informação daquele hemisfério, eu preciso ter o conhecimento de qual área e onde que ela usa mais. Só que de uma forma geral as técnicas neurológicas são baseadas nesses mapas genéticos.
De acordo com os déficitis que o paciente apresenta, a gente consegue ter idéia de quais fibras que estão lesadas e quais áreas foram acometidas. Então se a gente conhece as áreas, especificações e a vascularização que vai irrigar determinada áreas, a gente sabe e consegue prevê por exemplo se foi uma isquemia de vertebral, se foi isquemia de basilar, se foi isquemia cerebral média, se foi uma isquemia de cerebral anterior. 
E aí as áreas motoras específicas então, que recebendo e projetando informações para outras estruturas que é o cerebelo, núcleos da base, a própria medula. 
Faço uma estimulação direta, vai provocar movimentos. Então uma crise convulsiva que tem características de comportamentos motores, eu vou ter essa área sendo estimulada durante a crise. Se eu tenho qualquer padrão motor, eu estou aqui e de repente começo a ter tremor é porque de alguma forma minha área cortical relacionada com a minha mão foi estimulada. Posso ter foco epileptogênico, posso ter uma desmielização focal. A gente pode ter uma série de alterações que só de observar a parte motora eu já sei que aquela região específica está sendo estimulada. E isso também ajuda os núcleos encéfolográficos. Conforme eu faço um movimento, eu executo a tarefa motora. Essas áreas motoras corticais, elas exibem metabolismo aumentado porque elas estão trabalhando. A Relação entre: aumento do trabalho, consumo de energia naquela área e o que eu vejo de execução motora sendo feita.
Déficiti principal são os distúrbios motores, vamos ver muito nas patologias. Na paralisia cerebral é um tipo de doença que dá uma lesão do encéfalo não progressiva. Mas que dá uma alteração de tônus, postura e dá qualidade da movimentação que a criança vai apresentar. Porque tem relação com essas áreas lesadas, agora saindo das áreas somestésica, a gente vai olhar para as áreas motoras.
Área 4 motora primária
Áreas Pré Motora: a gente tem a área 6 lateral, área motora suplementar e motora do cíngulo. 
Área Motora Complementar
Giro do cíngulo – Uma áreaque é relacionada é a área motora do cíngulo, que tem as características de ter essa relação afetiva e da movimentação também.
Temos a área motora primária, secundária e terciária. 
Na área primária motora a gente tem neurônios que vão estar relacionados com pressão e amplitude de força muscular. Então vai lá, desceu a informação que vai dar contração da musculatura e desenvolvimento de força, potencia de força se a gente lembrar que as fibras musculares inervadas com neurônio motor que a gente chama de unidade motora. Então se eu desço uma informação do córtex motor primário a respeito de força, essa informação vai alcançar a via final comum e ela vai desenvolver a contração da musculatura. 
Eu posso ter a intenção de executar o movimento e aí eu já modifico todo meu padrão preparatório. Se eu for alcançar o objeto que está longe, para todo movimento distal a gente tem que ter uma estabilidade proximal. Sempre que eu vou mover meu membro, que eu vou fazer um alcance distal, eu já preparo então toda a minha parte postural para eu possa mover e manter o meu eixo alinhado. Isso é bastante importante porque nas síndromes extrapiramidais que faz movimentação muito ampla e uma dificuldade de alinhamento de tronco e manutenção da postura que impedem que a criança faça o alcance de um objeto com metria, orientação porque ele não consegue nem estabilizar a parte proximal, dirá ter o direcionamento e a intenção de movimento. 
Então esse conjunto todo preparatório está relacionado também com aquela antecipação. Eu já antecipo que eu vou fazer um movimento que meu corpo todo prepara para aquilo. 
Aí é importante a plasticidade somatotópica das áreas que são adjacentes que é o que ajuda a gente na recuperação da função. Tive uma lesão, aí eu vou ter uma plasticidade me ajudando, no início ela detona um pouco porque pra dá uma limpada maior do que a área lesada. Se ele tem então um ponto de lesão, processo inflamatório, edema que gera é maior. A área de necrose ela sempre é maior do que a área específica da lesão. Tudo isso necrosa, as áreas vizinhas por plasticidade pode assumir essa função. E aí é base então da reabilitação e no caso das epilepsias focais, a gente consegue conhecer que região está sendo ativada.Aquelas crises epiléticas de desvio de um hemicorpo só que migra. Então começa, o paciente não sente a mão, depois não sente a cabeça, depois vai descendo para o pé e aí tem todo um hemicorpo acometido. Se a gente for pensar na descarga elétrica que está acontecendo no córtex, ele está acompanhando a somatotopia do homúnculo motor, por isso vemos esse comportamento seqüencial. 
As áreas pré motoras estão envolvidas com ás áreas de planejamento do movimento. Esta mais relacionado com o ensaio mental do movimento, com a intenção que eu tenho de fazer. A região pré motora está relacionada com o sistema sensorial, com as áreas de associação e áreas motoras guiadas com a informação visual. Muito importante para alcance e preensão, porque eu ponho uma imagem no meu plano visual e aprendo a direcionar a minha mão para fazer alcance e preensão.
A área motora suplementar está relacionada com planejamento e base nos dados armazenados, a memória. E saber programas de aprendizado. É importante que para memória e aprendizado a gente também tem uma quantidade super importante, eu faço a tarefa pela primeira vez, eu fero uma via. Faço pela segunda vez, reforço a via. Conforme eu vou aprimorando eu apago essa via que já não é a melhor e vou direcionando para melhor performance. É a de mais curta duração, que gasta menos energia, que associa menor número de neurônios. Essa via que vai ficando e as outras são esquecidas. 
Área Motora do Cíngulo: Movimentos que contém alguma carga emocional, aquele abraço passa pela área motora do cíngulo. 
Quais são as aferencias que a gente tem para o córtex motor primária e as aferencias para área pré motora. Então o córtex motor primário, ele recebe o somatosensório que é o S1, área 3 e 2. Ele recebe do parieto anterior. Da área motora suplementar e pré motora. E de núcleos da base, cerebelo, passando pelo tálamo. Então são vias que são talamocorticais e que são decorrentes de um controle de núcleos da base e cerebelo. 
O córtex parietal posterior então, as áreas 5,7 projetam da área pré motora e aí a gente tem as informações importantes e as visuais. 
O córtex pré frontal também manda para área pré motora e de novo via tálamo núcleos da base e cerebelo. 
É assim que núcleos da base e cerebelo conversam com o córtex passando pelo córtex motor primário e área pré motora via tálamo. 
O cortex comunica com substancia Negra, com núcleos subtalamicos nesse sistema? Não, ele entra, a informação vem de controle do córtex visual e auditivo, vem para o corpo estriado, putameo, caudal e globo pálido; e aí via tálamo é que volta para o córtex. 
A substancia negra interfere no movimento? A falta de dopamina dá todos os sintomas do Parkinson. 
Está saindo do córtex e está indo para onde? Vai ter que sair lá na via final comum da medula espinal. Então a gente tem o córticoespinal anterior e o corticoespinal lateral. 
Então na medula espinal, o corticoespinal anterior desce pelo sistema ventre medial. A origem dele é na área 4 e 6. E aí já vimos essa imagem porque tem o homúnculo somestésico que a informação subiu foi lá para o giro somestésico primário onde tinha uma representação somestésica, fez toda conversa que precisava e vai para o primário, homúnculo motor, ativei e fiz uma sensibilidade da língua pois quero sugar. Entrou lá no meu somestésico primário fez um monte de informação e vem aqui e pronto vai sugar. 
Córtico Nuclear está relacionado com movimentação de cabeça e aí a gente vai emitindo as eferencias motoras conforme a gente vai tendo a segmentação medular. Ele não cruza na pirâmide, então ele é daquelas fibras do córticoespinal que 90% cruza nas pirâmides e 10% não cruza, 10% é o corticoespinal anterior. Então ele não cruza no bulbo (nas pirâmides) mas ele vai ter um cruzamento parcial na medula, então tem uma projeção que acaba sendo bilateral para algumas das fibras. 
Os modo interneuronios mediais é onde vai descer e fazer controle para musculatura então de eixo e proximal de membro. Então o trato corticoespinal anterior, ele está mais relacionado com movimentos axiais voluntários. Ajuda então na parte postural? Ajuda! Mas o controle de postura mesmo, ele vem pelo controle mais cerebelar. Aqui a gente tem aquela preparação antecipatória, isso tudo bem pelo corticoespinal. 
O córticoespinal lateral, está lateralizado na medula, cruza na decussação das pirâmides. Então cruzou, desce pelo anterior, decussa nas pirâmides e aí a gente vai ter ele descendo pelo funículo lateral e os núcleos motores vai se projetar para musculatura apendicular para gerar movimento preciso e voluntário. Então todo o nosso movimento que é bem fino, bem específico como abotoar camisa, ele é corticoespinal lateral.
Então o nosso paciente, ele faz uma lesão específica no corticoespinal lateral, ele vai ter Babinsk positivo e ele vai ter dificuldade da atividade motora primária fina. Posso ter paresia, posso ter espaticidade e posso ter Hiperreflexia.
O corticoespinal lateral tem também ação junto com outros dois tratos, é por isso que a gente não chama mais de síndrome de liberação priramidal porque eu tenho tratos que não passam pelas pirâmides que são o: reticuloespinal lateral, vestibuloespinal lateral. E eles a gente vai falar que são influenciados pelo corticoespinal. 
Questão dessas alterações que são evidentes de tônus de força muscular, eles vem junto com essa questão do retículo e do vestíbulo. E tem o rubroespinal também tem influencia importante principalmente musculatura flexora de membro superior. 
De qualquer forma o que o córticoespinal lateral faz quando ele se comunica e ativa ou inibe esses dois tratos: ele faz um controle de tônus extensor. Lembrar que eu comentei se deixasse a gente seria hiperreflexo e tudo em extensão. E o nosso controle vem desse sentido dedá uma reduzida nisso. Então a gente tem esse controle acontecendo por influencia dos tratos.
A lesão vai dar perda de eferencia direta para o moto neurônio inferior (alfa, lá da medula que vai fazer a via final comum). Então eu posso ter redução de força, capacidade de realizar movimentos finos, sinal de Babinsk positivo, perda da facilitação do retículo final. E deixo o vestibuloespinal desinibido porque se ele facilita o reticuloespinal e inibe o vestibuloespinal, eu leso ele, um vai ficar mais solto e o outro vai ficar mais paradinho.
Córtico Nuclear é o mesmo corticoespinal que está descendo, só que antes de chegar na medula, ele vai emitir as fibras dos núcleos dos nervos cranianos.
Nervos Cranianos:
Olfatório
Óptico
Oculomotor
Troclear
Trigêmeo
Abducente
Facial
Vestíbulo
Glossofaríngeo
Vago
Acessório
Hipoglosso: inerva a língua
Se a gente tem a projeção dos córtex para os núcleos dos nervos, então a gente tem aqui, do córtex motor desce e vai passar especificamente pelo joelho da cápsula interna. Se eu olhar na cápsula interna, o que ta passando aqui no joelho vai se direcionar para nucelos de nervos cranianos. E aí a gente tem no mesencéfalo do 3º e 4º, na ponte o 5º, 6º e 7º, no bulbo o núcleo ambíguo que é do 9º,10º, 11º e 12º. 
O importante é que a gente tem projeção com contralateral e hipsilateral porque isso é tão importante para cabeça e pescoço? Por exemplo, na hora que eu mastigo, eu uso a musculatura de forma bilateral e simétrica. Então é importante que tenha para esse músculo da cabeça e do pescoço projeção bilateral.
O que acontece? O Nervo facial, ele tem dois mapas de inervação. 1/3 superior da face e os 2/3 inferiores da face. O nervo facial está formando as vias motoras dele vindo do córtex. Então eu tenho uma projeção bilateral. Só que ela é bilateral somente para o 1/3 superior. A parte inferior da face não recebe o hipsilateral, ela só recebe o contralateral. Isso é relevante porque se eu tenho uma lesão aqui, significa que eu vou perder controle da metade inferior da face contralateral e eu vou manter a face superior porque daqui do córtex esquerdo está vindo uma fibra pra cá. Porque projeção bilateral na paralisia facial central, eu vou ter a motricidade preservada no terço superior da face, da hemiface contralateral e perco motora dos 2/3 inferiores que ele não recebe hipsilateral. 
Outra diferença, o Hipoglosso que inerva a língua, ele tem uma aferencia muito mais robusta contralateral do que hipsilateral. Então quando eu tenho lesão central, eu posso também ter problema na articulação e na função da língua por conta da metade dá aferencia. Por isso que esses pacientes tem disvagia, dificuldade de deglutição, dificuldade na fala associada a essa motricidade da língua por conta do hipoglosso. 
No tronco encefálico, quem vai ser importante para o meu controle motor? Então eu tenho o núcleo rubro que recebe vias do córtex da área motora primária. É coadjuvante do movimento voluntário e ativa a musculatura flexora de membro superior. Então as vias que são rubroespinais elas são ativadoras principalmente da musculatura flexora de membro superior, que é considerada musculatura antigravitária. 
Quais são os nossos músculos antigravitário em membros? 
Membro Inferior: Musculatura Extensora
Membro Superior: Musculatura Flexora
Por isso quando o paciente tem espaticidade que ele vai ter lesão principalmente de musculatura antigravitária, qual padrão ele assume? Esse tipo de padrão flexor, adução e rotação interna de membros superiores. E extensão com plateflexão no Membro Inferior. 
Núcleos Dentais que recebem as vias visuais, estão relacionados aos colículos superiores que trazem informação de via visual somestésica e de orientação sensório-motora. Significa que eles participam da orientação da cabeça e olho no espaço. Direcionamento que a gente tem a manutenção, então a gente pode rodar o corpo e manter o foco visual estabilizado graças aos nucelos ocipitais que recebem esse tipo de informação. E aí eles vão projetar para o rubroespinal, ele vai principalmente para musculatura flexora superior e vai cruzar no segmento mesencéfalo e ele vai ajudar a movimentos apendiculares voluntários. E na medula espinal então, ele trafega junto com o córticoespinal lateral. Eles estão na loja lateral lá na medula. 
O Tetoespinal tem origem no cólico superior e ele vai fazer cruzamento no _________, sobe para formação reticular. Aí ele tem essa questão de orientação sensório-motora da cabeça aqui nos núcleos vestibulares, então desce o tetoespinal fazendo um controle da orientação do corpo com relação a informação visual. 
Ponte e o Bulbo como eles vão participar? A gente tem os núcleos vestibulares que são assoalho do 4º ventrículo, atrás da ponte fica o 4º ventrículo que recebem então informação dos órgãos vestibulares. Eles vão ativar musculatura antigravitária especialmente de membros inferiores. Então estão relacionados com a nossa postura Bipedi. Ele faz associação de informação proprioceptica cisual, tem um ajuste rápido de postura e equilíbrio. E aí ele faz a comunicação importante com o cerebelo e os colículos. Mantém estabilidade visual da retina junto então com o tetoespinal. Para eu manter minha cabeça eu preciso da orientação da visão e do corpo em relação ao espaço. Também preciso de informação vestibular. Vai chegar informação no cerebelo? No vestibulocerebelo.
Os núcleos reticulares são os núcleos pontínios e os núcleos bulbares. Os núcleos pontínios eles tem uma freqüência de disparo também sozinho. Eles estão relacionados com essa extensão grande que a gente tende a ter. Então a ponte ajuda a manter esse tônus extensor de uma dorma bastante importante. Ele é autônomo, na hora que ele desliga por estar muito próximo da formação reticular. Na hora que a gente dorme, desliga/para e aí a gente tem a hipotonia durante o sono. Então, ele pode ser ativado pelos nucelos vestibulares ou cerebelares profundos. E o que ele faz? Os neurônios do pontinio ativam os neurônios alfa/gama extensores. 
Postura de Opistótono: É o aumento do tônus extensor forte que essa extensão pontinia. 
Os Núcleos Bulbares eles vão ter uma atividade que é dependente da ativação cortical. Depende da área motora primária e área pré motora mandarem informação para núcleo bulbar. Núcleos da base também mandam para ele e cerebelo. Então é como se fosse um controle, com se os núcleos bulbares controlasse os núcleos pontíneos. 
Se o núcleo pontíneo dispara e ativa a extensão, o núcleo bulbar quando ativado controla essa extensão pontínea extremamente forte. Quem saí deles? O Trato vestibuloespinal pelo lado vestibulares que vai ter uma projeção bilateral e vai ter nos níveis cervical e torácico direcionamento para musculatura do pescoço e na parte das costas. Então, faz aquele ajuste da cabeça e pescoço emitindo já então do trajeto as aferencias para musculatura de pescoço e controle dessa orientação. 
Vestibuloespinal lateral: Ele é hipsilateral (mesmo lado) e ele vai facilitar a musculatura extensora e inibir a musculatura flexora, também atua na postura.
Reticuloespinal: Saí La do nucleo pontíneo e bulbo, vão ter um trajeto hipsilateral pontíneo e bulbar. Vão facilitar a musculatura extensora, está relacionado com a postura ereta. Isso o Pontíneo (extensão pontínea) e aqui ele vai facilitar flexores e inibir os extensores. Naquele controle bulbar sobre pontíneo. 
Pontíneo e Bulbar participam no ajuste antecipatório. Então, se eu to trabalhando com treinamento de respostas rápidas, um corredor que tem que sai na hora que dá o tiro, todas essas respostas tem que estar preparada e antecipadas minha postura para atividade motora passa por esses 2 núcleos também. 
Se eu tenho um paciente mais flácido, significa que eu ainda tenho algum controle sobre a extensão pontínea. Então todo mundo que tem ação sobre esse controle da extensão, ta ativo mantendo essa extensão pontinea limitada. 
Quando eu tenho um aumento de tônus, eu perco esse controle superior. E aí eu posso ter 2tipos de padrão que são bastantes conhecidos na UTI, então o paciente está decelebrando ou decorticando, significa que ele ta evoluindo com uma progressão da lesão encefálica. (1) Decelbrando: tenho a extensão local, o paciente fica em posição de Opistótono. (2) Decorticando: tenho extensão dos membros inferiores e flexão dos membros superiores. Vamos lembrar do Núcleo Rubro que tem essa ação de flexor de membros superiores, significa que a lesão entre núcleo rubro e a ponte.

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