Buscar

Resumo de Hidroterapia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Reabilitação Aquática
Definição: Uso externo da água com propósito terapêutico
Efeitos Terapêuticos do exercício na água:
Relaxamento, alívio da dor, diminuição do espasmo muscular
Manutenção e/ou aumento da ADM
Fortalecimento dos músculos e desenvolvimento da resistência
Melhoria das atividades funcionais da marcha
Leveza de movimento, facilitado pela flutuação
Melhora da auto-estima do paciente
Diminuição da tensão e do stress
Efeitos Psicológicos do exercício na água:
Liberdade de movimento, melhorando assim a própria imagem do paciente e o desenvolvimento da independência
Realização e sucesso
Melhoria da condição física - bem estar
Sociabilização e recreação
Aumento da auto confiança por ser capaz de realizar movimentos não realizados fora da água
Desperta a vontade de vencer novos desafios
Vantagens:
Aquece igualmente todas as articulações
Mantém o aquecimento durante todo o exercício
Reduz o espasmo muscular 
Alivia a dor e leva ao relaxamento
Dá suporte ao movimento pela flutuação
Liberdade de movimento, permitindo ganhar ADM
Facilita o manuseio
Permite movimentação, mesmo em pacientes com força reduzida
Propicia confiança e alegria elevando a auto estima
Terapia prazerosa 
Desvantagens:
Apresenta alto custo de instalação e manutenção
Gera necessidade de equipe de apoio
Pode exigir auxílio ao paciente nos vestiários
Pode gerar dependência do paciente em relação ao profissional
A água pode gerar uma instabilidade corporal, que deve ser controlada pelo profissional, antes de colocar o paciente na piscina
Precauções (Relativas ou Absolutas):
Perfuração timpânica
Febre 38° C
Ausência do reflexo da tosse
Incontinência fecal
Infecção do trato urinário
Epilepsia não controlada
Cardiopatias graves
Doenças vasculares, Hipertensão não controlada
Esclerose múltipla / Miastenia (calor) 
Avaliação:
Nesta fase, procura-se reconhecer qual o grau de independência do indivíduo no meio líquido, suas limitações , como está a parte respiratória , se possui flutuação ou não, se tem medo da água, se possui deslocamento, entre outras coisas. 
 OBS: Cuidado especial com indivíduos que tem trauma de água.
 BOA AVALIAÇÃO – BONS OBJETIVOS = BOM TRATAMENTO
Adaptação:
A adaptação ao meio líquido varia de indivíduo para indivíduo. 
Busca-se, nesta fase, que o paciente controle a respiração, aprenda as mudanças de decúbito, controle o próprio corpo, gerando assim, maior independência e ganhando liberdade nos movimentos.
Uma fase de adaptação bem desenvolvida, possibilita maior facilidade e mais confiança ao paciente.
OBS: 	Início do tratamento - “Nós todos vivemos no solo”
Objetivo e Tratamento
Os objetivos e o tratamento escolhidos variam de acordo com o diagnóstico e a avaliação.
Exemplo: Distúrbio do Equilíbrio
Objetivo: Melhorar o equilíbrio 
Tratamento: Marcha com apoio e turbulência
Métodos – Bad Ragaz:
Método dos anéis (equipamentos: macarrão, bóia e etc)
O tronco é o foco principal (ele estabiliza o corpo)
O corpo deve estar em permanente balanço
O fisioterapeuta é o ponto estável
Relaxamento e fortalecimento (+)
Exercícios:	
Padrão de tronco
Padrão de MMSS
Padrão de MMII
Paciente em decúbito ventral ou dorsal (+)
Métodos – Watsu: Não usa equipamentos!
Método passivo
Relaxamento
Suporte pela água
Diminuição da tensão física 
Diminuição do stress
Aumento da consciência corporal
Coordena movimento com respiração, durante toda a terapia
Métodos – Halliwick:
Segue um programa de dez pontos:
Ajuste mental (desprendimento)
Controle da rotação sagital
Controle da rotação vertical
Controle da rotação lateral
Controle da rotação combinada
Controle contra o empuxo
Equilíbrio em repouso
Deslizamento turbulento
Progressão simples
Movimentos básicos
O método trabalha noção e controle corporal, movimentos ativos, entradas e saídas da água, controle respiratório e treino de equilíbrio
Cinesioterapia: 
Exercícios usados no solo, podem e devem ser utilizados na piscina,lembrando-se das propriedades físicas da água e fazendo uso delas para resistir ou facilitar os movimentos.
Conhecimento e criatividade 
OBS:
 Água quente: dilata os casos – relaxa – não sente dor
Se não tem instabilidade, não posso colocar o paciente na água. 
Uso do calor e do frio
Uso do Calor: Preparação para o atendimento – Relaxamento (diminuição do tônus)
Calor seco: Meio de transferência não é a água
luz vermelha e infravermelha
irradiação ultravioleta
Calor úmido: Meio de transferência é a água
bolsa de água quente - termogel 
 compressas quentes
 envoltórios
cataplasma
rolo quente
banhos de imersão
 massagem subaquática
 banho de contraste
Efeitos fisiológicos: 
dilatação de vasos sangüíneos
recrutamento de capilares em repouso
aumento da circulação local (chega mais sangue e oxigênio, a musculatura desliza promovendo relaxamento)
 aumento do metabolismo local
 melhora na oxigenação
 relaxamento
Obs: 
Hematomas recentes nunca devem ser tratados com calor, pois o fluxo e a expansão subseqüente que ocorrem nos vasos sangüíneos e linfáticos, podem facilmente causar recidiva do sangramento.
NUNCA USAR CALOR NO TRAUMA RECENTE – 2 dias da lesão pois não pode chegar mais sangue, enzimas e menos oxigenação podendo aumentar a área de lesão.
Bolsa de água quente - Termogel:
Ação: aumento do fluxo sangüíneo superficial (2 a 10mm),atinge pele, tecido adiposo, tendões e músculos superficiais.
Temperatura: 40º a 45º C. 
Tempo: 20 a 30 min
Cuidados: posicionamento déficit de sensibilidade.
Cataplasmas:
Pasta macia e esponjosa que mantém o calor por maior tempo.
Substâncias usadas: lama, fubá, farinha de trigo ou farinha de mandioca.
Aplicação: misturar ao fogo, espalhar em uma toalha (pacote). Aplicar na região.
Tempo: 20 a 30 minutos. 
 
Compressas quentes:
Ação:aumento do fluxo sangüíneo do tecido alvo + resposta global de termorregulação.
Temperatura: 38º a 40º C
Aplicação:
expor a área, molhar a toalha, retirar e torcê-la, aplicar no local;
preparar a segunda compressa, mudando-a continuamente a cada 20 a 30 min.
Cuidados: torcer bem as compressas para evitar queimaduras, observando as respostas cutâneas
Rolo Quente:
Calor úmido + massagem
 Permite graduação de calor
 Preparo:
5 toalhas
dobrar 4 toalhas longitudinalmente
enrolar a 1ª e 2ª toalhas, na forma
de funil, enrolar a 3ª e a 4ª toalhas cilindricamente ao redor do funil
5ª toalha para manuseio.
Aplicação:
contato intermitente e deslocamento crânio caudal.
as toalhas devem ser desenroladas conforme ocorre a diminuição do calor;
a última toalha deve ser colocada aberta sobre a região.
Tempo : 15 a 20 minutos 
Envoltórios: idem às compressas quentes
Total
Partes do Corpo
Extremidades
Banhos de Imersão: 
Total ou Parcial 	
Banhos de assento:da cintura até a coxa
Alivia cólicas uterinas e renais
Tempo: 15 a 20 minutos
Massagem subaquática:
Ação: efeito relaxante - corrente forte de água com maior ou menor intensidade de pressão nos músculos
Temperatura: 35º a 38º C
Aplicação: paciente deitado numa banheira preenchida com água, uma corrente de pressão variante é levada à parte do corpo a ser tratada, através de um tubo manual que tenha um bocal removível
Tempo: 10 a 15 minutos
Uso do Frio: Analgesia!
O frio é um termo arbitrário, que se refere a falta de calor.
Desde a antigüidade, tem sido utilizado como um bom anestésico:
interrompe o fluxo sangüíneo local
diminui a atividade metabólica 
diminui a temperatura do tecido ao qual foi administrado
aumenta a sobrevida dos órgãos e tecidos para cirurgias
Há efeito analgésico se a superfície da pele tiver uma redução de temperatura de 12º ou 13º C
Muito importante no tratamento de traumas e lesões atléticas.
CONDUÇÃO: troca de calor entre duas substâncias que estão em contato entre si
como primeira reação: Vasoconstrição
tecido subcutâneo superficial : queda brusca de temperatura – gradual - estabilização
diferentessensações : 1° frio - dor profunda, incômoda e geralmente mal localizada (pontadas – agulhadas - picadas)
secundário: vasodilatação reflexa ou vasodilatação induzida pelo frio (hiperemia reativa) – O corpo fica vermelho onde está o gelo por muito tempo, pois falta oxigênio e para não morrer, aumenta o calibre dos vasos profundos que é a hiperemia secundária.
Gluteo mínimo usa frio, pois vai atingir vasos profundos trazendo oxigênio e relaxando! 
diminuição da sensibilidade à dor (receptores de calor e dor)
limita o edema e diminui as áreas de lesão
promove liberação de endorfinas
promove efeito analgésico
diminui a velocidade de transmissão de impulso nervoso e da condução nervosa
diminui a tensão muscular
diminui a espasticidade (aumenta amplitude de movimento)
Os efeitos neurofisiológicos das fibras musculares e tendinosas variam de acordo com o tempo de aplicação.
Forma de Aplicação:
toalhas frias
banho de assento
massagem com gelo
gelo, compressão e elevação
sacos de gelo ou bolsa fria
balde, turbilhão, piscina
aplicação alternada de gelo e exercício ativo
aplicação alternada de gelo e alongamento 
 “gelo mole”(H2O + gelo + álcool)
aparelhos (Polar Care...)
Calor X Frio
Banho de Contraste: Penetra nos vasos linfáticos e vai embora na circulação. Atinge um calor mais profundo!
Efeito:diminuição de edema, melhora da circulação, melhora retorno venoso
Água Quente: 38º a 42º C
Água Fria: 10º a 12º C
Aplicação: 3 minutos - água quente - 1 minuto - água fria
Obs: Termina em frio e deica o xorpo ir se adaptando a temperatura!
Duração de 20 min 
PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA
Densidade específica: 
A densidade é definida como massa por unidade de volume, medida pelo sistema internacional em quilogramas por metro cúbico (Kg/m3). A densidade é uma variável dependente da temperatura, embora muito menos para sólido e líquidos do que para os gases.
Além da densidade, as substâncias também são definidas pela sua gravidade específica, a relação entre a densidade da substância e a densidade da água. A água tem uma gravidade específica igual a 1. 
A massa corporal magra (ossos, músculos, tecido conjuntivo e órgãos) tem uma densidade típica de 1,1, enquanto a massa gorda tem uma densidade de 0,90. 
Conseqüentemente o corpo humano desloca um volume de água que pesa ligeiramente mais do que o corpo, forçando o corpo para cima por uma força igual ao volume de água deslocado
FLUTUAÇÃO/ EMPUXO: Relacionado com a quantidade que deslico. Força que empurra o individuo de baixo para cima.
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: Um corpo imerso (total ou parcialmente) em repouso sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido deslocado.
Se a densidade de um corpo é MAIOR que a densidade da água = Não ocorre flutuação
Se a densidade de um corpo é IGUAL a densidade da água = A flutuação é parcial
Se a densidade de um corpo é MENOR que a densidade da água = A flutuação á total
Ação da força gravitacional X Força do Empuxo
Centro de gravidade/centro de flutuação e suas forças (a medida que aproxima da superfície ou altera o centro de flutuação aumenta a força de empuxo.
Efeitos da flutuação:
Facilita a execução dos movimentos.
As articulações ficam mais livres de atritos.
Diminui o risco de lesões. 
Mais fácil andar na água pois o paciente carrega x% a menos do peso corporal
FLUTUAÇÃO:
O fator de flutuação pode ser alterado terapeuticamente simplesmente por meio do ajuste de quantidade do corpo humano imersa. Caso o efeito desejado seja de retirada parcial da carga, a profundidade de imersão é reduzida: com imersão até processo xifóide, na maioria dos humanos é descarregado em torno de 75% do peso corporal, e com imersão até a cicatriz umbilical, em torno de 50%.
Flutuabilidade Cargas articulares: Porcentagem do peso corporal suportado pelos membros inferiores em diferentes profundidades
VISCOSIDADE:
Tipo de atrito (fricção) que ocorre entre as moléculas de um líquido e causa resistência ao fluxo desse líquido.
Ar = menos viscoso que a água, portanto a resistência ao movimento na água é maior que fora da água
Água quente = menos viscosa, pois as moléculas estão mais separadas
A medida que a temperatura diminui aumenta a viscosidade 
Sangue = mais viscoso que a água.
Quanto mais viscoso = mais resistente
Os líquidos são definidos em parte pela viscosidade individual, expressa quantitativamente sob a força do coeficiente de viscosidade. Quanto maior for o coeficiente de viscosidade, mais viscoso o líquido e maior a força requerida para criar movimento dentro do líquido. Essa força é proporcional ao número de moléculas de líquido postas em movimento e à velocidade do seu movimento.
RESISTÊNCIA:
Sobrecarga natural exercida pela água, sendo de 12 a 42 vezes maior que no ar, dependendo fundamentalmente da velocidade e amplitude do movimento, bem como da área de superfície frontal. 
Mais veloz = mais resistente 
Mais amplo = mais resistente 
ARRASTO: 
Quando um objeto move-se relativamente a um fluido, ele está sujeito a efeitos de resistência do fluido. Essa força é chamada de força de arrasto e deve-se à viscosidade (por conta da resistência do fluido) do fluido e à turbulência, quando presente.
+ rápido = maior o arrasto, menor a resistência, menor a viscosidade
Quando um objeto se move através da água, cria-se uma diferença na pressão à frente e na traseira do objeto, sendo que a pressão traseira torna-se menor que a dianteira. Como conseqüência, ocorre um deslocamento do fluxo de água para dentro da área de pressão reduzida (denominada esteira). Na região da esteira forma-se redemoinhos, que tendem a arrastar para trás o objeto (arrasto). Quanto mais rápido o movimento, maior o arrasto.
TENSÃO SUPERFICIAL:
A tensão superficial é uma propriedade dos líquidos e ocorre devido às forças de atração que as moléculas internas do líquido exercem junto às da superfície.
As moléculas situadas no interior de um líquido são atraídas em todas as direções pelas moléculas vizinhas e, por isso, a resultante das forças que atuam sobre cada molécula é praticamente nula. 
As moléculas da superfície do líquido, entretanto, sofrem apenas atração lateral e inferior. Esta força para o lado e para baixo cria a tensão na superfície, que faz a mesma comportar-se como uma película elástica.
TEMPERATURA:
ÁGUA FRIA: Abaixo de 28º / Maior desgaste 
 ÁGUA QUENTE: Acima de 32º / Variações de pressão arterial 
TEMPERATURA IDEAL : entre 30º e 33º 
Depende de alguns fatores:
 do indivíduo;
 diferenças de composição corporal; 
 do local da atividade.
CALOR Específico:
Calor específico é definido como a quantidade de calor que um grama de uma substância precisa absorver para aumentar sua temperatura em 1°C sem que haja mudança de estado físico.
Devido ao alto calor específico da água, seres vivos não sofrem grandes variações bruscas de temperatura. Tentam se equilibar, perdendo ou ganhando calor.
PRESSÃO HIDROSTÁTICA:
LEI DE PASCAL: “a pressão hidrostática é exercida igualmente sobre todas as partes do corpo” 
A pressão é aumentada de acordo com a profundidade 
 Pressão é definida pela força aplicada em uma determinada área e pode ser expressa em Newtons por quadrado (N/m2), unidade conhecida também como Pa (Pascal), ou milímetros de mercúrio (mmHg) (Sacchelli; Accacio; Radi 2007).
Lei de Pascal afirma que, quando um corpo é imerso na água, a pressão do líquido é aplicada sobre todas as áreas da superfície do corpo imerso, sendo diretamente proporcional à profundidade e à densidade do líquido: quanto maior a profundidade e a densidade, maior será a pressão hidrostática exercida. (Skinner; Thomson 1985).
Ajuda na circulação – comprimi vasos e Melhora o Retorno venoso
REFRAÇÃO:
É o desvio dos raios de direção quando ele passa de um meio para outro de densidades diferentes, é o motivo por qual muitas das vezes  as piscinas aparentam ser mais rasas do que realmente são, os membros de uma pessoa exercitando-se na água aparentam estardistorcidos, as partes que estão submersas parecem estar flexionadas além do normal do nível da água. 
Movimentos na Água:
Auxiliam na dosagem do esforço conciliando as propriedades físicas da água.
Corpo Alinhado com a Correnteza: Corpo com área e superfície de atrito menor e estreito desloca-se na água e não separa as linhas de correntes da superfície do corpo com pequena perturbação da água. Ex: nadador.
 Corpo Desalinhado com a Correnteza: Corpo com área maior ou superfície de atrito grande desloca-se na água e separa as linhas de correntes da superfície do corpo formando perturbação da água – ondas. Ex: indivíduo correndo na água.
Fluxo Laminar: Ocorre quando o movimento do líquido é regular e a água desviao corpo mantendo as linhas da água. 
Fluxo Turbulento: Ocorre quando o movimento do líquido é irregularcriando movimentos rotatórios – redemoinhos 
OBS: Analgesia – chega + sangue – menos oxigênio – aumenta o metabolismo – diminui a sensação de dor.
O AMBIENTE AQUÁTICO
Instalação​:
Local​
Solo​
Espaço (área interna e externa)​
Adaptações​
Vestiários​
Ventilação​
Segurança​
Limpeza​
Ambiente agradável
Tipos de Piscinas:
Escavada: Que eu cavo o chão para fazer a piscina. Ex: Piscina de clube, condomínio e piscina da clinica Unitau. 
Elevada: Acima do nível do solo. 
Adaptações:
Elevadores
Rampas
Escadas
Barras de apoio
Equipamentos:
Step e Plataforma
Colar cervical
Macarrão
Cinturão lombar
Alteres de EVA
Bóia
Objetivos dos equipamentos:
Oferecer suporte necessário
Aumentar intensidade de um exercício
Adicionar variedade a um programa de tratamento aquático
Entradas e Saídas
Tipo de piscina​
Paciente (cça,adulto,cadeirante...)​
Equilíbrio e postura (pct e terapeuta)​
Quais adaptações​
Quais apoios​
Mais independência​
Faciliações
Saídas: 
Cuidados com diferença de temperatura
Choque térmico​
Repouso para estabilização dos efeitos da terapia​
Reposição hídrica
Reabilitação aquática para pacientes com doenças respiratórias
Considerações anatômicas:
Pulmão: forma cônica e função de trocas gasosas, protegido pela caixa torácica.
Caixa torácica: esterno, pares de costelas,cartilagens costais, vértebras torácicas. A principal função é proteger os órgãos internos da respiração, circulação e digestão. 
É o local de inserção dos músculos da respiração para alargar mecanicamente o tórax para inspiração ou para comprimir o tórax na expiração.
Inspiração: principais: diafragma que se contrai e Intercostais externos que atuam na inspiração, mantendo o espaço entre as costelas, levantam as costelas e aumentam as dimensões da cavidade torácica nas direções ântero-posterior e transversa / acessórios: esternocleidomastóideo, trapézio superior e escalenos
Expiração relaxada: é um processo passivo enquanto uma pessoa está em repouso, quando o diafragma relaxa após uma contração , se eleva e as costelas descem
Expiração ativa: abdominais: reto abdominal, oblíquo interno e externo e transverso do abdomem e intercostais internos: deprimem as costelas
Vias aéreas superiores: Formado pela boca, nariz, cavidade nasal, naso faringe, oru faringe e laringe. Tem a função de captação, filtragem, umidificação e aquecimento do ar.
Vias aéreas inferiores: Formado pela traquéia, carina, brônquio principal direito e esquerdo, brônquios segmentares, bronquíolos e alvéolos .
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Disfunções Cárdio-Pulmonares:
A reabilitação aquática é um recurso fisioterapêutico que tem sido cada vez mais utilizado, como um recurso a mais para se obter uma recuperação mais rápida e melhor dos pacientes.
Dentre as diversas especialidades médicas, a Cardiologia e a Pneumologia são áreas onde a reabilitação aquática como recurso coadjuvante de tratamento é ainda pouco difundida.
Vantagens:
Aumento do retorno venoso e do débito cardíaco 
Aplicação de força externa sobre todo o tórax 
Melhora da flexibilidade (inclusive caixa toráxica)
Melhora a capacidade respiratória 
Trabalha força dos músculos respiratórios 
Melhora da resistência cardiovascular, melhora da oxigenação sanguínea e da circulação como um todo (inclusive a coronariana) 
Aumenta a tolerância aos esforços
Melhora da capacidade aeróbica 
Promove relaxamento muscular 
Diminui a dor
Diminui a ansiedade (asma) 
Favorece a higiene brônquica 
Promove aumento da autoconfiança, prevenindo depressão pela inatividade 
Melhora a sociabilidade. 
Exercícios respiratórios:
São elaborados para retreinar os músculos da respiração e para melhorar ou redistribuir a ventilação, diminuir o trabalho respiratório, e melhorar a troca de gases e a oxigenação (resistência e força)
Promover higiene brônquica (se necessário)
Exercícios ativos de amplitude de movimento para ombro e tronco ajudam a expandir o tórax, facilitando a respiração profunda e podem estimular o reflexo da tosse (boa postura – facilita respiração)
Treinamento (RP e RC)
Melhorar a ventilação
aumentar a efetividade do mecanismo de tosse
prevenir comprometimentos pulmonares (cap. e vol.)
melhorar a força, resistência física e coordenação do músculo respiratório
manter ou melhorar a mobilidade do tórax e coluna torácica
corrigir padrões respiratórios ineficientes ou anormais
ensinar ao paciente como lidar com crises de dispnéia
melhorar a capacidade funcional 
Inspiração máxima, máxima sustentada, insp. em três tempos
Exercícios e diagonais de MMSS
Pressão negativa
Abdominais
Exercícios de MMII
Expirações forçadas (canudos...)
Respiração diafragmática
DIVERSIDADE E CRIATIVIDADE
ASSOCOAÇÃO DE TÉCNICAS
INDICAÇÃO
Doenças restritivas e doenças obstrutivas
Doença pulmonar aguda ou crônica: DPOC, pneumonia, atelectasia, embolia pulmonar ...
Dor na área torácica ou abdominal devido à cirurgia ou trauma
Obstrução das VA’s secundárias a broncoespasmo ou retenção de secreções
Doenças neuro musculares déficits no sistema nervoso central que levam a fraqueza abdominal: lesão medular alta, miopatias 
Anormalidades ortopédicas graves, tais como escoliose e cifose, que afetam a função respiratória
Gestantes
Portadores de Coronariopatias 
Portadores de Hipertensão Arterial controlada 
Portadores de Cardiopatias 
Portadores de Valvopatias. 
OBS: o ambiente úmido da piscina terapêutica é bastante propício para a realização de exercícios físicos para pacientes com doenças respiratórias e cardíacas, pois permite a inalação de um volume de ar bastante umidificado.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DURANTE O EXERCÍCIO EM ÁGUA AQUECIDA:
Aumento da F.R. e da F.C. 
Manutenção ou Diminuição da P. A.
Aumento do suprimento de sangue para os músculos
Aumento do metabolismo muscular
Aumento da circulação periférica e do retorno venoso
Aumento da taxa metabólica
Redução da sensibilidade nos terminais nervosos
Diminuição do espasmo muscular
LEMBREMOS:
Princípio de Pascal – a pressão do fluido é exercida igualmente sobre todas as áreas de um corpo imerso a uma dada profundidade
A pressão hidrostática faz resistência à inspiração = ganho ou manutenção de força muscular
a musc. respiratória espástica ou encurtada ficará relaxada
Imersão + exercício (nadar ou correr) = aumenta a capacidade respiratória
Treinamento da respiração (soprar bolhas) = podem reduzir padrões respiratórios alterados decorrentes das doenças pulmonares
Cuidados com pacientes com capacidade pulmonar reduzida e ↓ reflexo da tosse
Anotações de aula:
A água ajuda na expiração se estiver pelo menos no nível do xifóide, por causa da pressão hidrostática
A água em altura axilar, o paciente está mais leve,aumenta a resistência para inspiração pois tem que vencer o impulso e pressão hidrostática = diminui o nível de imersão para inspiração
A circulação favorece para o centro para manter os órgãos vitais
Mais ar= Mais troca = Mais volume sistólico + Débito cardíaco
Melhora a capacidade respiratória: Trabalhar com níveis de imersão e alongamento
Aumenta o ar = favorece ação muscular =melhora flexibilidade
Favorece a higiene brônquica: Fluidificação da secreção, porque o ambiente é úmido e aquecido
Asma: o ar entra mais não saí – trabalhar com exercícios para ajudar na expiração
Pneumonia: Favorece a higiene bronquia
Atelectasia: Manobras direcionadas, quero que vá ar para base do pulmão – Pressiono o ápice para que o ar chegue na base.
Exercícios:
MMSS: Exercícios de abdução pois com o flutuador, a flutuação favorece. Leva o flutuador lá para baixo e deixa o flutuador subir.
MMSS: Flexão e extensão. Movimento ativo,posso associar com a marcha pensando em exercícios aeróbicos. Puxa o ar parado e inspira no movimento para melhorar volume pulmonar.
Abdução e Adução com marcha: Mais fácil abir do que fechar, pois o arrasto favorece. Na volta (fechar) a resistência vai dificultar
Sobe Step: Na inspiração para fortalecimento (+ difícil!). Na expiração pois a agua favorece a expiração (+fácil!) 
Para força: Inspira e expira no movimento
Terapeuta ajuda no abdominal: puxa o ar e solta no movimento
MMII
Puxa grande, solta, caminha até a bola.
Reabilitação aquática para Neurologia
Distrofia muscular de Duchenne (DMD): Degenerativa, apenas em homens – Estabilizar e manter com mais função possível, evitar deformidades
Paralisia cerebral (PC): Estabilizar sintomas e adequar maneiras para realizar a função 
Traumatismo crânio encefálico (TCE) 
Doença de Parkinson: Tremor nas extremidades, fadiga lenta, posição de congelamento
Lesão medular
Acidente vascular encefálico (AVE): Hemicorpo alterado em relação ao outro (deformidades) – Manutenção da ADM, prevenção de encurtamentos 
Hidro e⁄ou Solo?
Hiper ou Hipotonia: Hiper vai pra água para diminuir tônus e mais fácil ter função. Hipertonia – Alongamento, aumento de temperatura (diminui o tônus e promove relaxamento).
Hipotonia: também vai para agua
Hiper ou Hipotrofismo 
Encurtamentos
Alterações de ADM
Deformidades
Espasticidade 
Avaliação
Nesta fase, procura-se reconhecer qual o grau de independência do indivíduo no meio líquido, suas limitações , como está a parte respiratória , se possui flutuação ou não, se tem medo da água, se possui deslocamento,entre outras coisas.
OBS: Cuidado especial com indivíduos que tem trauma de água.
BOA AVALIAÇÃO – BONS OBJETIVOS – BOM TRATAMENTO
Adaptação:
Busca-se, nesta fase, que o paciente controle a respiração, aprenda as mudanças de decúbito, controle o próprio corpo, gerando assim, maior independência e ganhando liberdade nos movimentos.
Uma fase de adaptação bem desenvolvida, possibilita maior facilidade e mais confiança ao paciente.
OBS: Início do tratamento - Nós todos vivemos no solo
Sistema Nervoso:
As afecções do sistema nervoso em geral seguem o esquema abaixo, variando a localização e a magnitude de acordo com o segmento lesado:
Paralisia Cerebral:
Degilio Alves et al. 2005 
5 meses- 3x semanais (50 minutos) – exercícios baseados no método Halliwick + exerc. de cadeia cinética fechada + exerc. de equilíbrio + exerc. de funcionalidade e posturais.
Resultado: 
↑controle de tronco 
↑estabilidade na posição sentada 
↑maior funcionalidade nesta posição
DM Duchenne:
A fraqueza progressiva da musculatura, o desequilíbrio entre os músculos e a ação da gravidade levam às contraturas de partes moles. Finalmente, o confinamento do paciente em cadeira de rodas tende a acelerar ainda mais o desenvolvimento de contraturas e deformidades. (SHEPHERD, 1996; BEHRMAN, KLIEGMAN, JENSON, 2002).
A fraqueza dos músculos respiratórios torna a tosse ineficaz, dando lugar a infecções freqüentes das vias aéreas. 
A fraqueza da musculatura do tronco, em combinação com a ação da gravidade, leva a deformidade na coluna por vezes extrema, que prejudica a função respiratória (SHEPHERD, 1996).
Capac. e volumes pulmonares ↓↓ = MORTE 
AVE - Hemiparético espástico:
Lima FPS et al. 2006
Avaliação solo 01 homem, 59 anos, 03 anos de AVE com hemiparesia espástica E
01 sessão de hidro: relaxamento+mobilização passiva+alongamento ativo-assistido global, com enfoque em MIE
Reavaliação em solo
Resultado: redução 21% da resistência ao movimento de extensão do joelho E
Lesão Medular:
Brech et al. (2005) 
Avaliou pacientes com espasticidade em MMII como seqüela de lesão medular 
01 questionário e 03 testes - antes e após uma única sessão de hidroterapia
afirmam que houve diferença, estatisticamente significativa, nas três avaliações realizadas pós-tratamento, sugerindo que a hidroterapia pode ser benéfica em minimizar a espasticidade em portadores de lesão raquimedular. 
Objetivos do TTO em ambiente aquático:
Manter e/ ou melhorar a força muscular global;
Prevenir deformidades (manutenção e/ ou ganho de amplitude articular);
 Prevenir o encurtamento muscular precoce;
Manter a funcionalidade ; (independência)
Capacitar o paciente a adquirir domínio sobre seus movimentos, equilíbrio e coordenação geral;
Corrigir a postura (alinhamento), durante os movimentos na água; (estabilidade)
Equilibrar o trabalho muscular, evitar a fadiga;
Treinar consciência dos músculos respiratórios e o controle da respiração pelo uso correto do diafragma;
Manter a capacidade vital ;
Avaliar o potencial, estimular as capacidades e superar as limitações, melhorando a auto-estima
Vantagens
A liberdade de movimento proporciona alegria e satisfação, porque os pacientes são capazes de realizar atividades que podem não ser possíveis em terra devido a ação da gravidade. ( Oliveira ASB et al 2008) Gerando desafio
Gerando desafio
Diminuição da dor
Diminuição da descarga de peso
Maior ADM e maior funcionalidade (suporte)
Favorece estabilização de articulações 
Propicia e ortostatismo e marcha 
Estimula equilíbrio e coordenação 
Diminui edemas e favorece o retorno venoso 
Propicia trabalho respiratório, aumentando a expansibilidade, favorece a expiração e aumenta a capacidade vital 
Restabelece e estimula as reações de endireitamento 
Trabalha padrões funcionais de movimento
Desvantagens
Dificuldade dos exercícios
Meio instável
Estabilização (paciente e terapeuta)
Conhecer as propriedades da água
Como fazer?
Exercícios usados no solo, podem e devem ser utilizados na piscina, lembrando-se das propriedades físicas da água e fazendo uso delas para resistir ou facilitar os movimentos.
Conhecimento e criatividade!!!!
Exercícios 
Exercícios de alongamento geral
Exercícios ativos livres e ativo assistido
Exercício de fortalecimento global (manter)
Exercícios de controle de tronco e equilíbrio
Exercícios posturais
Exercícios de dissociação de cinturas
Exercícios respiratórios (↑volumes)
Exercício de consciência respiratória 
REABILITAÇÃO AQUÁTICA NAS ALTERAÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS
Exercício Aquático Terapêutico:
É a união dos exercícios aquáticos com a terapia física;
É uma abordagem terapêutica abrangente que utiliza os exercícios aquáticos para ajudar na reabilitação de várias patologias;
Cada programa é organizado levando em consideração componentes específicos como:
Aquecimento;
Alongamento;
Resistência cardiovascular e muscular;
Força muscular;
Relaxamento 
A combinação da diminuição da descarga de peso com relaxamento muscular pode aumentar a ADM e a flexibilidade.
Fatores a serem considerados pelo terapeuta:
Força de flutuação e seus efeitos no movimento desejado;
ADM possível;
Direção desejada no movimento;
Uso de flutuadores *
* A flutuação é uma ferramenta valiosa no planejamento de exercícios para mobilidade e pode ser usada diferentemente em várias fases da reabilitação *.
PISCINA:
meio no qual o indivíduo com lesões em extremidades pode realizar padrões de movimentos contínuos e repetitivos em várias direções;
padrões de movimento que são realizados contra a gravidade em ortostatismo, tornando-se assistidos pela flutuação quando o indivíduo está submerso;
os movimentos podem melhorar o padrão muscular; a nutrição articular, o controle musculare o endurance
Fase inicial ou (I) – flutuação desempenha função de assistência ao movimento.
Exercícios realizados num plano em que a Fflut. tem direção ascendente.
Exemplo: flexão de ombro o paciente – o indivíduo movimenta o membro em direção à superfície.
Fase Intermediária ou (II) – flutuação tem suporte numa posição de decúbito dorsal.
Com o auxílio do terapeuta e flutuador no membro em exercício, o paciente movimenta o braço sobre a superfície da água. 
Fase Avançada ou (III) – flutuação utilizada como resistência.
Em prono com movimento em direção ao fundo da piscina
Exercícios para melhora da força muscular:
No solo: Resistência – peso e gravidade
Na água: Resistência – turbulência e flutuação
Fatores que influenciam: Área da superfície (tamanho corporal), Velocidade do movimento e Força de arrasto
Os princípios de treinamento e progressão são semelhantes aos do solo. O fortalecimento muscular pode ser alcançado com o número de repetições e nas séries; pelo uso de equipamentos; pelo aumento na velocidade; com mudança de posição do paciente e com a variação na profundidade.
Fortalecimento da musculatura do Membro Superior: 
Uso de equipamentos ( luvas, palmares, pranchas) – aumentam a turbulência e a área de superfície – dificultam o exercício (facilitam as compensações)
Fortalecimento da musculatura do Membro Inferior:
Aquecimento – marcha (frente, lado, trás)
Fase inicial- transferência de peso (frente, trás, lateral) em profundidade apropriada às condições do paciente
Fase II- apoio unipodal breve; passo completo e retorno a posição inicial; agachamento bi e unipodal; flexão/extensão, abd/adução de quadril com o MI contralateral apoiado (proporcionam melhora na estabilização do equilíbrio).
Estabilização do ombro:
Posição inicial: Paciente encostado na parede da piscina, com os ombros submersos.
Fase I
Extensão de cotovelo, o paciente resiste a força aplicada pelo terapeuta em vária amplitudes de flexão de ombro;
2. Afundar uma bola com ima das mãos e controlar a volta lentamente;
3. Flexões e extensões de frente e de lado para a parede da piscina;
Fase II: Afastado da borda da piscina, ombros submersos. (movimentos rápidos e com grandes amplitudes) – Alinhamento postural
Fase III – movimentos uni ou bilaterais; peq/gde profund// 
Afundar uma prancha mantendo-a imóvel enquanto submersa.
Empurrar e puxar uma prancha;
Deep-Water: estabilização da escápula durante movimento de MMII
Exercício Aquático Terapêutico Membro Inferior:
Restaurar o comprimento normal do músculo;
Melhorar a produção do torque pelo músculo;
Melhorar a habilidade do músculo em agir como estabilizador; 
Recuperar funcional/e com retorno ao nível da atividade anterior;
Promover estímulo sensorial;
Promover precoce descarga de peso para normalizar a marcha;
Facilitar mobilidade articular;
Facilitar propriocepção.
Considerações gerais:
Nos casos de dor anterior de joelho, tendinites e síndromes patelo-femurais estão indicados: reforço muscular e diminuição da descarga de peso.
Na piscina (↓ descarga de peso) – fortalecimento e alongamento – favorecendo padrões de movimentos normais e alinhamento postural.
Outras patologias associadas a limitação na descarga de peso:
Fraturas por stress;
Fraturas recentes;
Colocação de prótese de quadril e joelho recente;
Osteotomia; 
Meniscectomia;
Testes e medidas usados para a avaliar o progresso do paciente:
Amplitude de movimento – testes goniômetricos;
Testes musculares – graduação da força
Aparência – medidas de circunferência
Escalas e diagramas de dor
Capacidades funcional e habilidades para as atividades diárias – Capacidade para realizar tarefas específicas 
Método Bad Ragaz
Método dos Anéis
Desenvolvido primeiramente em Bad Ragaz - Suíça com contribuição de outros países da Europa
Utiliza padrões em diagonal,similar aos do Método Kabat 
Técnica de TTO horizontal, utilizando as propriedades físicas da água, padrões em diagonal ou no mesmo plano
O tronco é o foco principal de todo o movimento
Exercícios divididos: tronco, MMSS e MMII sendo que todos afetam o tronco, sendo o controle deste, nosso objetivo principal
Importante: profundidade da água na altura do processo xifóide, maneira de colocação dos flutuadores; estabilização do paciente
Equipamentos: Macarrão, cinturão lombar, colar cervical, anéis nos pés.
Exercícios podem ser uni ou bilateral (simétrico ou assimétrico)
Pode ser passivo ou ativo:
passivo: alongamento, relaxamento, diminuição do espasmos muscular, adequação de tônus. (movimentos suaves)
ativos: fortalecimento, reeducação muscular e estabilização de tronco
Os exercícios podem ser diferenciados de acordo com o movimento:
Isométrico: (paciente estático; terapeuta move) paciente mantém uma posição enquanto é movido na água. A posição do paciente é fixa e a resistência é dada pela água podendo ser alterada conforme a velocidade
 Isocinético: (paciente move; terapeuta estático) a intenção é o movimento, o terapeuta é o ponto fixo, enquanto o paciente se move e determina a resistência pela velocidade do movimento
Isotônico: (terapeuta e paciente movimentam-se) o terapeuta age como um ponto de fixação móvel e pode determinar a quantidade de resistência através da escolha de mover o paciente na mesma direção ou em direção oposta ao movimento do paciente
Formas de aumentar o nível de dificuldade dos exercícios:
mudar a direção do movimento (contra o fluxo da água)
 mudar o contato proximal \ distal
 mudar a velocidade do movimento
 utilizar mudança de movimento mais rapidamente
 adicionar equipamentos de resistência (luva, palmar...)
Objetivo: é melhorar a mobilidade, ganhar força muscular, melhorar o equilíbrio muscular e a coordenação.
Alcançar uma boa estabilização de tronco e das articulações proximais, dando suporte aos movimentos das extremidades
Bad Ragaz x Kabat:
O BR incorporou alguns princípios básicos do Kabat e modificou para o meio líquido
 Kabat - paciente deitado em uma superfície estável X BR - ele se move livremente
Kabat - movimentos na estabilidade dada pela gravidade X BR – estabilidade dada pelo terapeuta
Resistência máxima mantendo movimentos coordenados
Comando manual correto e específico (ponto chave - proximal \ distal)
Comandos verbais curtos e precisos
Iniciação e estabilização rítmicas (do passivo para o ativo \ resistência nas duas direções)
Método Halliwick
Busca função e independência
Se deslocar e não afogar = natação
Esta sequência conduz uma pessoa da adaptação na água para uma progressão básica de natação.
O método parte do princípio de que todos nós, deficientes ou não, temos a capacidade de nos tornarmos os alunos ou pacientes são chamados de nadadores.independentes na água. Por isso desde a primeira sessão, 
Os nadadores são ensinados a manter uma posição de respiração segura = foco! (independência), a como chegar a uma posição segura se necessário e a controlar a expiração quando a face estiver submersa
Não põe equipamentos
No controle da rotação, existe pontos chaver para ajudar nas rotações: cabeça, escapula, quadril, joelho, pé, cotovelo, mão.
Transferir tudo o que ele consegue na piscina para o solo
Forma de atividade lúdica
Terapeuta é facilitador do nadador
O Programa dos Dez pontos
Adaptação Mental: Como esse individuo faz para se adaptar na agua – mersão! Ganha confiança e controle respiratório;
Restaurauração do Equilíbrio: Controle de tronco, Ganha amplitude de movimento, equilíbrio de tônus muscular, reequilíbrio de trofismo, independência do equilíbrio
Inibição: Manutenção das posições, começar a se deslocar (8)
Facilitação: Iniciação ao nado adaptado, trabalho em conjunto com o educador físico.
1.Ajuste Mental : acostumar-se com o ambiente
Adaptação aos efeitos físicos da água;
Não transferir muito rápido para a posição de supino. Explorar as posições verticais: em pé, sentado, caminhar, saltitar;
Controle respiratório: orale nasal: estimulação e relaxamento oro-facial;
Estímulo ao equilíbrio e controle da cabeça;
Ganha confiança
Movimentos e ritmo são importantes;
Treinar a melhor forma de transferência;
Manter o paciente o mais independente possível utilizando as áreas e os tipos de apoio adequados.
Exemplos de atividades:
Individuais: Controle respiratório; saltos (jumping); nave espacial (space ship); bicicleta. 
Grupais: O grupo em círculo: splashing (espirrar água) e apoio sob a região axilar; Os componentes do grupo caminhando lado a lado numa mesma direção para formar uma onda que afeta o equilíbrio de todos; Serpente.
Controle da Rotação Sagital – CRS, poderá ser aplicado para:
Facilitação de reações de endireitamento;
Facilitação de reações de equilíbrio;
Movimentos automáticos em geral;
Alongamento muscular do tronco;
Estabilização articular.
Exemplos de atividades:
Em grupo: Máquina de lavar roupas –“washing machine”;
Individual: treino de inclinação lateral do tronco e cervical com ou sem apoio do terapeuta.
Controle da Rotação Transversal – CRT
Controle em torno do eixo transversal;
Passar da posição em pé para sentado e para supino; Retornar à posição em pé;
Com os joelhos flexionados a rotação é mais rápida e o controle mais difícil;
É uma extensão dissociada (primeiramente os ombros e a coluna são levados para trás, depois os ouvidos na água, abdômen para cima e, então, os pés saem do chão);
No início, os ombros precisam ficar abduzidos em supino.
Exemplo de atividade:
Em círculo: Paciente em decúbito dorsal apoiado pelo terapeuta é orientado a levar os membros inferiores em direção ao centro tocando os pés uns dos outros (“catch toes”).
Controle da Rotação Longitudinal – CRL
Controle da rotação em torno do eixo longitudinal;
Início = manter simetria corporal;
Final = rolar 360°;
Facilita as reações de endireitamento;
Estimula a dissociação de cinturas escapular e pélvica- quanto menor o raio(braço contra o tronco) mais rápida será a rotação; 
Pré-requisito para a natação e a marcha.
Exemplos de atividades:
Treino de controle respiratório oral e nasal associado à dissociação de cinturas (com apoio do terapeuta).
O membro superior do paciente deve cruzar a linha média de seu corpo. Pode haver auxílio do terapeuta. 
 Em círculo: Pacientes, em decúbito dorsal, apoiados pelos terapeutas são orientados a receberem um objeto do paciente ao lado e entregá-lo ao colega seguinte cruzando o braço sobre a linha média.
Controle da Rotação Combinada
Combinação das rotações: CRT e CRL; CRS e CRL;
Evitar/prevenir a posição prona;
Preparo/ treino para movimentos funcionais. Exemplo: cair e se levantar.
Inversão Mental
Percepção da dificuldade em manter-se no fundo de uma piscina;
Sempre se retorna à superfície;
Os olhos devem ficar abertos e a cabeça deverá ser mantida fora da água ao final;
São possíveis posições diferentes;
Último ponto do pré-treinamento - restauração do equilíbrio = controle de tronco,;
Equilíbrio em Repouso
Capacidade de manter-se em posição: inicialmente vertical e depois horizontal;
Há bom alinhamento; uso de efeitos metacêntricos ou cadeias fechadas; não ocorrem movimentos periféricos; nem há tentativa de se ampliar raio;
Fatores perturbadores: turbulência, ondas e efeitos metacêntricos gerados pelo hidroterapeuta;
Foco no controle cervical e de tronco em torno de todos os eixos;
A ponte entre natação e terapia.
Deslizamento Turbulento
O nadador é arrastado em posição supina e mantém o equilíbrio na água como no ponto anterior;
O terapeuta caminha e aplica turbulência manual;
Os tornozelos devem permanecer no fundo da piscina;
Eventualmente o fisioterapeuta poderá fornecer apoio
Progressão Simples
A primeira tentativa de combinar um movimento propulsivo eficaz ao eficiente controle postural;
Ambas as mãos movem-se simetricamente embaixo da água, próximas à pelve (centro de massa e de volume );
O terapeuta pode manter o deslizamento turbulento;
O controle em torno de todos os eixos deve ser mantido. 
Movimentos Básicos do Halliwick
A propulsão é efetuada pelos membros superiores (remos);
Recuperação acima da água: não muito alta; 
Após a propulsão: deslizar!;
Os membros superiores entram em posição de ponteiros de relógio marcando 10 e 2 horas; 
Adaptar os estilos às possibilidades individuais.

Outros materiais