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Reabilitação Aquática Definição: Uso externo da água com propósito terapêutico Efeitos Terapêuticos do exercício na água: Relaxamento, alívio da dor, diminuição do espasmo muscular Manutenção e/ou aumento da ADM Fortalecimento dos músculos e desenvolvimento da resistência Melhoria das atividades funcionais da marcha Leveza de movimento, facilitado pela flutuação Melhora da auto-estima do paciente Diminuição da tensão e do stress Efeitos Psicológicos do exercício na água: Liberdade de movimento, melhorando assim a própria imagem do paciente e o desenvolvimento da independência Realização e sucesso Melhoria da condição física - bem estar Sociabilização e recreação Aumento da auto confiança por ser capaz de realizar movimentos não realizados fora da água Desperta a vontade de vencer novos desafios Vantagens: Aquece igualmente todas as articulações Mantém o aquecimento durante todo o exercício Reduz o espasmo muscular Alivia a dor e leva ao relaxamento Dá suporte ao movimento pela flutuação Liberdade de movimento, permitindo ganhar ADM Facilita o manuseio Permite movimentação, mesmo em pacientes com força reduzida Propicia confiança e alegria elevando a auto estima Terapia prazerosa Desvantagens: Apresenta alto custo de instalação e manutenção Gera necessidade de equipe de apoio Pode exigir auxílio ao paciente nos vestiários Pode gerar dependência do paciente em relação ao profissional A água pode gerar uma instabilidade corporal, que deve ser controlada pelo profissional, antes de colocar o paciente na piscina Precauções (Relativas ou Absolutas): Perfuração timpânica Febre 38° C Ausência do reflexo da tosse Incontinência fecal Infecção do trato urinário Epilepsia não controlada Cardiopatias graves Doenças vasculares, Hipertensão não controlada Esclerose múltipla / Miastenia (calor) Avaliação: Nesta fase, procura-se reconhecer qual o grau de independência do indivíduo no meio líquido, suas limitações , como está a parte respiratória , se possui flutuação ou não, se tem medo da água, se possui deslocamento, entre outras coisas. OBS: Cuidado especial com indivíduos que tem trauma de água. BOA AVALIAÇÃO – BONS OBJETIVOS = BOM TRATAMENTO Adaptação: A adaptação ao meio líquido varia de indivíduo para indivíduo. Busca-se, nesta fase, que o paciente controle a respiração, aprenda as mudanças de decúbito, controle o próprio corpo, gerando assim, maior independência e ganhando liberdade nos movimentos. Uma fase de adaptação bem desenvolvida, possibilita maior facilidade e mais confiança ao paciente. OBS: Início do tratamento - “Nós todos vivemos no solo” Objetivo e Tratamento Os objetivos e o tratamento escolhidos variam de acordo com o diagnóstico e a avaliação. Exemplo: Distúrbio do Equilíbrio Objetivo: Melhorar o equilíbrio Tratamento: Marcha com apoio e turbulência Métodos – Bad Ragaz: Método dos anéis (equipamentos: macarrão, bóia e etc) O tronco é o foco principal (ele estabiliza o corpo) O corpo deve estar em permanente balanço O fisioterapeuta é o ponto estável Relaxamento e fortalecimento (+) Exercícios: Padrão de tronco Padrão de MMSS Padrão de MMII Paciente em decúbito ventral ou dorsal (+) Métodos – Watsu: Não usa equipamentos! Método passivo Relaxamento Suporte pela água Diminuição da tensão física Diminuição do stress Aumento da consciência corporal Coordena movimento com respiração, durante toda a terapia Métodos – Halliwick: Segue um programa de dez pontos: Ajuste mental (desprendimento) Controle da rotação sagital Controle da rotação vertical Controle da rotação lateral Controle da rotação combinada Controle contra o empuxo Equilíbrio em repouso Deslizamento turbulento Progressão simples Movimentos básicos O método trabalha noção e controle corporal, movimentos ativos, entradas e saídas da água, controle respiratório e treino de equilíbrio Cinesioterapia: Exercícios usados no solo, podem e devem ser utilizados na piscina,lembrando-se das propriedades físicas da água e fazendo uso delas para resistir ou facilitar os movimentos. Conhecimento e criatividade OBS: Água quente: dilata os casos – relaxa – não sente dor Se não tem instabilidade, não posso colocar o paciente na água. Uso do calor e do frio Uso do Calor: Preparação para o atendimento – Relaxamento (diminuição do tônus) Calor seco: Meio de transferência não é a água luz vermelha e infravermelha irradiação ultravioleta Calor úmido: Meio de transferência é a água bolsa de água quente - termogel compressas quentes envoltórios cataplasma rolo quente banhos de imersão massagem subaquática banho de contraste Efeitos fisiológicos: dilatação de vasos sangüíneos recrutamento de capilares em repouso aumento da circulação local (chega mais sangue e oxigênio, a musculatura desliza promovendo relaxamento) aumento do metabolismo local melhora na oxigenação relaxamento Obs: Hematomas recentes nunca devem ser tratados com calor, pois o fluxo e a expansão subseqüente que ocorrem nos vasos sangüíneos e linfáticos, podem facilmente causar recidiva do sangramento. NUNCA USAR CALOR NO TRAUMA RECENTE – 2 dias da lesão pois não pode chegar mais sangue, enzimas e menos oxigenação podendo aumentar a área de lesão. Bolsa de água quente - Termogel: Ação: aumento do fluxo sangüíneo superficial (2 a 10mm),atinge pele, tecido adiposo, tendões e músculos superficiais. Temperatura: 40º a 45º C. Tempo: 20 a 30 min Cuidados: posicionamento déficit de sensibilidade. Cataplasmas: Pasta macia e esponjosa que mantém o calor por maior tempo. Substâncias usadas: lama, fubá, farinha de trigo ou farinha de mandioca. Aplicação: misturar ao fogo, espalhar em uma toalha (pacote). Aplicar na região. Tempo: 20 a 30 minutos. Compressas quentes: Ação:aumento do fluxo sangüíneo do tecido alvo + resposta global de termorregulação. Temperatura: 38º a 40º C Aplicação: expor a área, molhar a toalha, retirar e torcê-la, aplicar no local; preparar a segunda compressa, mudando-a continuamente a cada 20 a 30 min. Cuidados: torcer bem as compressas para evitar queimaduras, observando as respostas cutâneas Rolo Quente: Calor úmido + massagem Permite graduação de calor Preparo: 5 toalhas dobrar 4 toalhas longitudinalmente enrolar a 1ª e 2ª toalhas, na forma de funil, enrolar a 3ª e a 4ª toalhas cilindricamente ao redor do funil 5ª toalha para manuseio. Aplicação: contato intermitente e deslocamento crânio caudal. as toalhas devem ser desenroladas conforme ocorre a diminuição do calor; a última toalha deve ser colocada aberta sobre a região. Tempo : 15 a 20 minutos Envoltórios: idem às compressas quentes Total Partes do Corpo Extremidades Banhos de Imersão: Total ou Parcial Banhos de assento:da cintura até a coxa Alivia cólicas uterinas e renais Tempo: 15 a 20 minutos Massagem subaquática: Ação: efeito relaxante - corrente forte de água com maior ou menor intensidade de pressão nos músculos Temperatura: 35º a 38º C Aplicação: paciente deitado numa banheira preenchida com água, uma corrente de pressão variante é levada à parte do corpo a ser tratada, através de um tubo manual que tenha um bocal removível Tempo: 10 a 15 minutos Uso do Frio: Analgesia! O frio é um termo arbitrário, que se refere a falta de calor. Desde a antigüidade, tem sido utilizado como um bom anestésico: interrompe o fluxo sangüíneo local diminui a atividade metabólica diminui a temperatura do tecido ao qual foi administrado aumenta a sobrevida dos órgãos e tecidos para cirurgias Há efeito analgésico se a superfície da pele tiver uma redução de temperatura de 12º ou 13º C Muito importante no tratamento de traumas e lesões atléticas. CONDUÇÃO: troca de calor entre duas substâncias que estão em contato entre si como primeira reação: Vasoconstrição tecido subcutâneo superficial : queda brusca de temperatura – gradual - estabilização diferentessensações : 1° frio - dor profunda, incômoda e geralmente mal localizada (pontadas – agulhadas - picadas) secundário: vasodilatação reflexa ou vasodilatação induzida pelo frio (hiperemia reativa) – O corpo fica vermelho onde está o gelo por muito tempo, pois falta oxigênio e para não morrer, aumenta o calibre dos vasos profundos que é a hiperemia secundária. Gluteo mínimo usa frio, pois vai atingir vasos profundos trazendo oxigênio e relaxando! diminuição da sensibilidade à dor (receptores de calor e dor) limita o edema e diminui as áreas de lesão promove liberação de endorfinas promove efeito analgésico diminui a velocidade de transmissão de impulso nervoso e da condução nervosa diminui a tensão muscular diminui a espasticidade (aumenta amplitude de movimento) Os efeitos neurofisiológicos das fibras musculares e tendinosas variam de acordo com o tempo de aplicação. Forma de Aplicação: toalhas frias banho de assento massagem com gelo gelo, compressão e elevação sacos de gelo ou bolsa fria balde, turbilhão, piscina aplicação alternada de gelo e exercício ativo aplicação alternada de gelo e alongamento “gelo mole”(H2O + gelo + álcool) aparelhos (Polar Care...) Calor X Frio Banho de Contraste: Penetra nos vasos linfáticos e vai embora na circulação. Atinge um calor mais profundo! Efeito:diminuição de edema, melhora da circulação, melhora retorno venoso Água Quente: 38º a 42º C Água Fria: 10º a 12º C Aplicação: 3 minutos - água quente - 1 minuto - água fria Obs: Termina em frio e deica o xorpo ir se adaptando a temperatura! Duração de 20 min PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA Densidade específica: A densidade é definida como massa por unidade de volume, medida pelo sistema internacional em quilogramas por metro cúbico (Kg/m3). A densidade é uma variável dependente da temperatura, embora muito menos para sólido e líquidos do que para os gases. Além da densidade, as substâncias também são definidas pela sua gravidade específica, a relação entre a densidade da substância e a densidade da água. A água tem uma gravidade específica igual a 1. A massa corporal magra (ossos, músculos, tecido conjuntivo e órgãos) tem uma densidade típica de 1,1, enquanto a massa gorda tem uma densidade de 0,90. Conseqüentemente o corpo humano desloca um volume de água que pesa ligeiramente mais do que o corpo, forçando o corpo para cima por uma força igual ao volume de água deslocado FLUTUAÇÃO/ EMPUXO: Relacionado com a quantidade que deslico. Força que empurra o individuo de baixo para cima. PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: Um corpo imerso (total ou parcialmente) em repouso sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido deslocado. Se a densidade de um corpo é MAIOR que a densidade da água = Não ocorre flutuação Se a densidade de um corpo é IGUAL a densidade da água = A flutuação é parcial Se a densidade de um corpo é MENOR que a densidade da água = A flutuação á total Ação da força gravitacional X Força do Empuxo Centro de gravidade/centro de flutuação e suas forças (a medida que aproxima da superfície ou altera o centro de flutuação aumenta a força de empuxo. Efeitos da flutuação: Facilita a execução dos movimentos. As articulações ficam mais livres de atritos. Diminui o risco de lesões. Mais fácil andar na água pois o paciente carrega x% a menos do peso corporal FLUTUAÇÃO: O fator de flutuação pode ser alterado terapeuticamente simplesmente por meio do ajuste de quantidade do corpo humano imersa. Caso o efeito desejado seja de retirada parcial da carga, a profundidade de imersão é reduzida: com imersão até processo xifóide, na maioria dos humanos é descarregado em torno de 75% do peso corporal, e com imersão até a cicatriz umbilical, em torno de 50%. Flutuabilidade Cargas articulares: Porcentagem do peso corporal suportado pelos membros inferiores em diferentes profundidades VISCOSIDADE: Tipo de atrito (fricção) que ocorre entre as moléculas de um líquido e causa resistência ao fluxo desse líquido. Ar = menos viscoso que a água, portanto a resistência ao movimento na água é maior que fora da água Água quente = menos viscosa, pois as moléculas estão mais separadas A medida que a temperatura diminui aumenta a viscosidade Sangue = mais viscoso que a água. Quanto mais viscoso = mais resistente Os líquidos são definidos em parte pela viscosidade individual, expressa quantitativamente sob a força do coeficiente de viscosidade. Quanto maior for o coeficiente de viscosidade, mais viscoso o líquido e maior a força requerida para criar movimento dentro do líquido. Essa força é proporcional ao número de moléculas de líquido postas em movimento e à velocidade do seu movimento. RESISTÊNCIA: Sobrecarga natural exercida pela água, sendo de 12 a 42 vezes maior que no ar, dependendo fundamentalmente da velocidade e amplitude do movimento, bem como da área de superfície frontal. Mais veloz = mais resistente Mais amplo = mais resistente ARRASTO: Quando um objeto move-se relativamente a um fluido, ele está sujeito a efeitos de resistência do fluido. Essa força é chamada de força de arrasto e deve-se à viscosidade (por conta da resistência do fluido) do fluido e à turbulência, quando presente. + rápido = maior o arrasto, menor a resistência, menor a viscosidade Quando um objeto se move através da água, cria-se uma diferença na pressão à frente e na traseira do objeto, sendo que a pressão traseira torna-se menor que a dianteira. Como conseqüência, ocorre um deslocamento do fluxo de água para dentro da área de pressão reduzida (denominada esteira). Na região da esteira forma-se redemoinhos, que tendem a arrastar para trás o objeto (arrasto). Quanto mais rápido o movimento, maior o arrasto. TENSÃO SUPERFICIAL: A tensão superficial é uma propriedade dos líquidos e ocorre devido às forças de atração que as moléculas internas do líquido exercem junto às da superfície. As moléculas situadas no interior de um líquido são atraídas em todas as direções pelas moléculas vizinhas e, por isso, a resultante das forças que atuam sobre cada molécula é praticamente nula. As moléculas da superfície do líquido, entretanto, sofrem apenas atração lateral e inferior. Esta força para o lado e para baixo cria a tensão na superfície, que faz a mesma comportar-se como uma película elástica. TEMPERATURA: ÁGUA FRIA: Abaixo de 28º / Maior desgaste ÁGUA QUENTE: Acima de 32º / Variações de pressão arterial TEMPERATURA IDEAL : entre 30º e 33º Depende de alguns fatores: do indivíduo; diferenças de composição corporal; do local da atividade. CALOR Específico: Calor específico é definido como a quantidade de calor que um grama de uma substância precisa absorver para aumentar sua temperatura em 1°C sem que haja mudança de estado físico. Devido ao alto calor específico da água, seres vivos não sofrem grandes variações bruscas de temperatura. Tentam se equilibar, perdendo ou ganhando calor. PRESSÃO HIDROSTÁTICA: LEI DE PASCAL: “a pressão hidrostática é exercida igualmente sobre todas as partes do corpo” A pressão é aumentada de acordo com a profundidade Pressão é definida pela força aplicada em uma determinada área e pode ser expressa em Newtons por quadrado (N/m2), unidade conhecida também como Pa (Pascal), ou milímetros de mercúrio (mmHg) (Sacchelli; Accacio; Radi 2007). Lei de Pascal afirma que, quando um corpo é imerso na água, a pressão do líquido é aplicada sobre todas as áreas da superfície do corpo imerso, sendo diretamente proporcional à profundidade e à densidade do líquido: quanto maior a profundidade e a densidade, maior será a pressão hidrostática exercida. (Skinner; Thomson 1985). Ajuda na circulação – comprimi vasos e Melhora o Retorno venoso REFRAÇÃO: É o desvio dos raios de direção quando ele passa de um meio para outro de densidades diferentes, é o motivo por qual muitas das vezes as piscinas aparentam ser mais rasas do que realmente são, os membros de uma pessoa exercitando-se na água aparentam estardistorcidos, as partes que estão submersas parecem estar flexionadas além do normal do nível da água. Movimentos na Água: Auxiliam na dosagem do esforço conciliando as propriedades físicas da água. Corpo Alinhado com a Correnteza: Corpo com área e superfície de atrito menor e estreito desloca-se na água e não separa as linhas de correntes da superfície do corpo com pequena perturbação da água. Ex: nadador. Corpo Desalinhado com a Correnteza: Corpo com área maior ou superfície de atrito grande desloca-se na água e separa as linhas de correntes da superfície do corpo formando perturbação da água – ondas. Ex: indivíduo correndo na água. Fluxo Laminar: Ocorre quando o movimento do líquido é regular e a água desviao corpo mantendo as linhas da água. Fluxo Turbulento: Ocorre quando o movimento do líquido é irregularcriando movimentos rotatórios – redemoinhos OBS: Analgesia – chega + sangue – menos oxigênio – aumenta o metabolismo – diminui a sensação de dor. O AMBIENTE AQUÁTICO Instalação: Local Solo Espaço (área interna e externa) Adaptações Vestiários Ventilação Segurança Limpeza Ambiente agradável Tipos de Piscinas: Escavada: Que eu cavo o chão para fazer a piscina. Ex: Piscina de clube, condomínio e piscina da clinica Unitau. Elevada: Acima do nível do solo. Adaptações: Elevadores Rampas Escadas Barras de apoio Equipamentos: Step e Plataforma Colar cervical Macarrão Cinturão lombar Alteres de EVA Bóia Objetivos dos equipamentos: Oferecer suporte necessário Aumentar intensidade de um exercício Adicionar variedade a um programa de tratamento aquático Entradas e Saídas Tipo de piscina Paciente (cça,adulto,cadeirante...) Equilíbrio e postura (pct e terapeuta) Quais adaptações Quais apoios Mais independência Faciliações Saídas: Cuidados com diferença de temperatura Choque térmico Repouso para estabilização dos efeitos da terapia Reposição hídrica Reabilitação aquática para pacientes com doenças respiratórias Considerações anatômicas: Pulmão: forma cônica e função de trocas gasosas, protegido pela caixa torácica. Caixa torácica: esterno, pares de costelas,cartilagens costais, vértebras torácicas. A principal função é proteger os órgãos internos da respiração, circulação e digestão. É o local de inserção dos músculos da respiração para alargar mecanicamente o tórax para inspiração ou para comprimir o tórax na expiração. Inspiração: principais: diafragma que se contrai e Intercostais externos que atuam na inspiração, mantendo o espaço entre as costelas, levantam as costelas e aumentam as dimensões da cavidade torácica nas direções ântero-posterior e transversa / acessórios: esternocleidomastóideo, trapézio superior e escalenos Expiração relaxada: é um processo passivo enquanto uma pessoa está em repouso, quando o diafragma relaxa após uma contração , se eleva e as costelas descem Expiração ativa: abdominais: reto abdominal, oblíquo interno e externo e transverso do abdomem e intercostais internos: deprimem as costelas Vias aéreas superiores: Formado pela boca, nariz, cavidade nasal, naso faringe, oru faringe e laringe. Tem a função de captação, filtragem, umidificação e aquecimento do ar. Vias aéreas inferiores: Formado pela traquéia, carina, brônquio principal direito e esquerdo, brônquios segmentares, bronquíolos e alvéolos . SISTEMA CARDIOVASCULAR Disfunções Cárdio-Pulmonares: A reabilitação aquática é um recurso fisioterapêutico que tem sido cada vez mais utilizado, como um recurso a mais para se obter uma recuperação mais rápida e melhor dos pacientes. Dentre as diversas especialidades médicas, a Cardiologia e a Pneumologia são áreas onde a reabilitação aquática como recurso coadjuvante de tratamento é ainda pouco difundida. Vantagens: Aumento do retorno venoso e do débito cardíaco Aplicação de força externa sobre todo o tórax Melhora da flexibilidade (inclusive caixa toráxica) Melhora a capacidade respiratória Trabalha força dos músculos respiratórios Melhora da resistência cardiovascular, melhora da oxigenação sanguínea e da circulação como um todo (inclusive a coronariana) Aumenta a tolerância aos esforços Melhora da capacidade aeróbica Promove relaxamento muscular Diminui a dor Diminui a ansiedade (asma) Favorece a higiene brônquica Promove aumento da autoconfiança, prevenindo depressão pela inatividade Melhora a sociabilidade. Exercícios respiratórios: São elaborados para retreinar os músculos da respiração e para melhorar ou redistribuir a ventilação, diminuir o trabalho respiratório, e melhorar a troca de gases e a oxigenação (resistência e força) Promover higiene brônquica (se necessário) Exercícios ativos de amplitude de movimento para ombro e tronco ajudam a expandir o tórax, facilitando a respiração profunda e podem estimular o reflexo da tosse (boa postura – facilita respiração) Treinamento (RP e RC) Melhorar a ventilação aumentar a efetividade do mecanismo de tosse prevenir comprometimentos pulmonares (cap. e vol.) melhorar a força, resistência física e coordenação do músculo respiratório manter ou melhorar a mobilidade do tórax e coluna torácica corrigir padrões respiratórios ineficientes ou anormais ensinar ao paciente como lidar com crises de dispnéia melhorar a capacidade funcional Inspiração máxima, máxima sustentada, insp. em três tempos Exercícios e diagonais de MMSS Pressão negativa Abdominais Exercícios de MMII Expirações forçadas (canudos...) Respiração diafragmática DIVERSIDADE E CRIATIVIDADE ASSOCOAÇÃO DE TÉCNICAS INDICAÇÃO Doenças restritivas e doenças obstrutivas Doença pulmonar aguda ou crônica: DPOC, pneumonia, atelectasia, embolia pulmonar ... Dor na área torácica ou abdominal devido à cirurgia ou trauma Obstrução das VA’s secundárias a broncoespasmo ou retenção de secreções Doenças neuro musculares déficits no sistema nervoso central que levam a fraqueza abdominal: lesão medular alta, miopatias Anormalidades ortopédicas graves, tais como escoliose e cifose, que afetam a função respiratória Gestantes Portadores de Coronariopatias Portadores de Hipertensão Arterial controlada Portadores de Cardiopatias Portadores de Valvopatias. OBS: o ambiente úmido da piscina terapêutica é bastante propício para a realização de exercícios físicos para pacientes com doenças respiratórias e cardíacas, pois permite a inalação de um volume de ar bastante umidificado. MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DURANTE O EXERCÍCIO EM ÁGUA AQUECIDA: Aumento da F.R. e da F.C. Manutenção ou Diminuição da P. A. Aumento do suprimento de sangue para os músculos Aumento do metabolismo muscular Aumento da circulação periférica e do retorno venoso Aumento da taxa metabólica Redução da sensibilidade nos terminais nervosos Diminuição do espasmo muscular LEMBREMOS: Princípio de Pascal – a pressão do fluido é exercida igualmente sobre todas as áreas de um corpo imerso a uma dada profundidade A pressão hidrostática faz resistência à inspiração = ganho ou manutenção de força muscular a musc. respiratória espástica ou encurtada ficará relaxada Imersão + exercício (nadar ou correr) = aumenta a capacidade respiratória Treinamento da respiração (soprar bolhas) = podem reduzir padrões respiratórios alterados decorrentes das doenças pulmonares Cuidados com pacientes com capacidade pulmonar reduzida e ↓ reflexo da tosse Anotações de aula: A água ajuda na expiração se estiver pelo menos no nível do xifóide, por causa da pressão hidrostática A água em altura axilar, o paciente está mais leve,aumenta a resistência para inspiração pois tem que vencer o impulso e pressão hidrostática = diminui o nível de imersão para inspiração A circulação favorece para o centro para manter os órgãos vitais Mais ar= Mais troca = Mais volume sistólico + Débito cardíaco Melhora a capacidade respiratória: Trabalhar com níveis de imersão e alongamento Aumenta o ar = favorece ação muscular =melhora flexibilidade Favorece a higiene brônquica: Fluidificação da secreção, porque o ambiente é úmido e aquecido Asma: o ar entra mais não saí – trabalhar com exercícios para ajudar na expiração Pneumonia: Favorece a higiene bronquia Atelectasia: Manobras direcionadas, quero que vá ar para base do pulmão – Pressiono o ápice para que o ar chegue na base. Exercícios: MMSS: Exercícios de abdução pois com o flutuador, a flutuação favorece. Leva o flutuador lá para baixo e deixa o flutuador subir. MMSS: Flexão e extensão. Movimento ativo,posso associar com a marcha pensando em exercícios aeróbicos. Puxa o ar parado e inspira no movimento para melhorar volume pulmonar. Abdução e Adução com marcha: Mais fácil abir do que fechar, pois o arrasto favorece. Na volta (fechar) a resistência vai dificultar Sobe Step: Na inspiração para fortalecimento (+ difícil!). Na expiração pois a agua favorece a expiração (+fácil!) Para força: Inspira e expira no movimento Terapeuta ajuda no abdominal: puxa o ar e solta no movimento MMII Puxa grande, solta, caminha até a bola. Reabilitação aquática para Neurologia Distrofia muscular de Duchenne (DMD): Degenerativa, apenas em homens – Estabilizar e manter com mais função possível, evitar deformidades Paralisia cerebral (PC): Estabilizar sintomas e adequar maneiras para realizar a função Traumatismo crânio encefálico (TCE) Doença de Parkinson: Tremor nas extremidades, fadiga lenta, posição de congelamento Lesão medular Acidente vascular encefálico (AVE): Hemicorpo alterado em relação ao outro (deformidades) – Manutenção da ADM, prevenção de encurtamentos Hidro e⁄ou Solo? Hiper ou Hipotonia: Hiper vai pra água para diminuir tônus e mais fácil ter função. Hipertonia – Alongamento, aumento de temperatura (diminui o tônus e promove relaxamento). Hipotonia: também vai para agua Hiper ou Hipotrofismo Encurtamentos Alterações de ADM Deformidades Espasticidade Avaliação Nesta fase, procura-se reconhecer qual o grau de independência do indivíduo no meio líquido, suas limitações , como está a parte respiratória , se possui flutuação ou não, se tem medo da água, se possui deslocamento,entre outras coisas. OBS: Cuidado especial com indivíduos que tem trauma de água. BOA AVALIAÇÃO – BONS OBJETIVOS – BOM TRATAMENTO Adaptação: Busca-se, nesta fase, que o paciente controle a respiração, aprenda as mudanças de decúbito, controle o próprio corpo, gerando assim, maior independência e ganhando liberdade nos movimentos. Uma fase de adaptação bem desenvolvida, possibilita maior facilidade e mais confiança ao paciente. OBS: Início do tratamento - Nós todos vivemos no solo Sistema Nervoso: As afecções do sistema nervoso em geral seguem o esquema abaixo, variando a localização e a magnitude de acordo com o segmento lesado: Paralisia Cerebral: Degilio Alves et al. 2005 5 meses- 3x semanais (50 minutos) – exercícios baseados no método Halliwick + exerc. de cadeia cinética fechada + exerc. de equilíbrio + exerc. de funcionalidade e posturais. Resultado: ↑controle de tronco ↑estabilidade na posição sentada ↑maior funcionalidade nesta posição DM Duchenne: A fraqueza progressiva da musculatura, o desequilíbrio entre os músculos e a ação da gravidade levam às contraturas de partes moles. Finalmente, o confinamento do paciente em cadeira de rodas tende a acelerar ainda mais o desenvolvimento de contraturas e deformidades. (SHEPHERD, 1996; BEHRMAN, KLIEGMAN, JENSON, 2002). A fraqueza dos músculos respiratórios torna a tosse ineficaz, dando lugar a infecções freqüentes das vias aéreas. A fraqueza da musculatura do tronco, em combinação com a ação da gravidade, leva a deformidade na coluna por vezes extrema, que prejudica a função respiratória (SHEPHERD, 1996). Capac. e volumes pulmonares ↓↓ = MORTE AVE - Hemiparético espástico: Lima FPS et al. 2006 Avaliação solo 01 homem, 59 anos, 03 anos de AVE com hemiparesia espástica E 01 sessão de hidro: relaxamento+mobilização passiva+alongamento ativo-assistido global, com enfoque em MIE Reavaliação em solo Resultado: redução 21% da resistência ao movimento de extensão do joelho E Lesão Medular: Brech et al. (2005) Avaliou pacientes com espasticidade em MMII como seqüela de lesão medular 01 questionário e 03 testes - antes e após uma única sessão de hidroterapia afirmam que houve diferença, estatisticamente significativa, nas três avaliações realizadas pós-tratamento, sugerindo que a hidroterapia pode ser benéfica em minimizar a espasticidade em portadores de lesão raquimedular. Objetivos do TTO em ambiente aquático: Manter e/ ou melhorar a força muscular global; Prevenir deformidades (manutenção e/ ou ganho de amplitude articular); Prevenir o encurtamento muscular precoce; Manter a funcionalidade ; (independência) Capacitar o paciente a adquirir domínio sobre seus movimentos, equilíbrio e coordenação geral; Corrigir a postura (alinhamento), durante os movimentos na água; (estabilidade) Equilibrar o trabalho muscular, evitar a fadiga; Treinar consciência dos músculos respiratórios e o controle da respiração pelo uso correto do diafragma; Manter a capacidade vital ; Avaliar o potencial, estimular as capacidades e superar as limitações, melhorando a auto-estima Vantagens A liberdade de movimento proporciona alegria e satisfação, porque os pacientes são capazes de realizar atividades que podem não ser possíveis em terra devido a ação da gravidade. ( Oliveira ASB et al 2008) Gerando desafio Gerando desafio Diminuição da dor Diminuição da descarga de peso Maior ADM e maior funcionalidade (suporte) Favorece estabilização de articulações Propicia e ortostatismo e marcha Estimula equilíbrio e coordenação Diminui edemas e favorece o retorno venoso Propicia trabalho respiratório, aumentando a expansibilidade, favorece a expiração e aumenta a capacidade vital Restabelece e estimula as reações de endireitamento Trabalha padrões funcionais de movimento Desvantagens Dificuldade dos exercícios Meio instável Estabilização (paciente e terapeuta) Conhecer as propriedades da água Como fazer? Exercícios usados no solo, podem e devem ser utilizados na piscina, lembrando-se das propriedades físicas da água e fazendo uso delas para resistir ou facilitar os movimentos. Conhecimento e criatividade!!!! Exercícios Exercícios de alongamento geral Exercícios ativos livres e ativo assistido Exercício de fortalecimento global (manter) Exercícios de controle de tronco e equilíbrio Exercícios posturais Exercícios de dissociação de cinturas Exercícios respiratórios (↑volumes) Exercício de consciência respiratória REABILITAÇÃO AQUÁTICA NAS ALTERAÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS Exercício Aquático Terapêutico: É a união dos exercícios aquáticos com a terapia física; É uma abordagem terapêutica abrangente que utiliza os exercícios aquáticos para ajudar na reabilitação de várias patologias; Cada programa é organizado levando em consideração componentes específicos como: Aquecimento; Alongamento; Resistência cardiovascular e muscular; Força muscular; Relaxamento A combinação da diminuição da descarga de peso com relaxamento muscular pode aumentar a ADM e a flexibilidade. Fatores a serem considerados pelo terapeuta: Força de flutuação e seus efeitos no movimento desejado; ADM possível; Direção desejada no movimento; Uso de flutuadores * * A flutuação é uma ferramenta valiosa no planejamento de exercícios para mobilidade e pode ser usada diferentemente em várias fases da reabilitação *. PISCINA: meio no qual o indivíduo com lesões em extremidades pode realizar padrões de movimentos contínuos e repetitivos em várias direções; padrões de movimento que são realizados contra a gravidade em ortostatismo, tornando-se assistidos pela flutuação quando o indivíduo está submerso; os movimentos podem melhorar o padrão muscular; a nutrição articular, o controle musculare o endurance Fase inicial ou (I) – flutuação desempenha função de assistência ao movimento. Exercícios realizados num plano em que a Fflut. tem direção ascendente. Exemplo: flexão de ombro o paciente – o indivíduo movimenta o membro em direção à superfície. Fase Intermediária ou (II) – flutuação tem suporte numa posição de decúbito dorsal. Com o auxílio do terapeuta e flutuador no membro em exercício, o paciente movimenta o braço sobre a superfície da água. Fase Avançada ou (III) – flutuação utilizada como resistência. Em prono com movimento em direção ao fundo da piscina Exercícios para melhora da força muscular: No solo: Resistência – peso e gravidade Na água: Resistência – turbulência e flutuação Fatores que influenciam: Área da superfície (tamanho corporal), Velocidade do movimento e Força de arrasto Os princípios de treinamento e progressão são semelhantes aos do solo. O fortalecimento muscular pode ser alcançado com o número de repetições e nas séries; pelo uso de equipamentos; pelo aumento na velocidade; com mudança de posição do paciente e com a variação na profundidade. Fortalecimento da musculatura do Membro Superior: Uso de equipamentos ( luvas, palmares, pranchas) – aumentam a turbulência e a área de superfície – dificultam o exercício (facilitam as compensações) Fortalecimento da musculatura do Membro Inferior: Aquecimento – marcha (frente, lado, trás) Fase inicial- transferência de peso (frente, trás, lateral) em profundidade apropriada às condições do paciente Fase II- apoio unipodal breve; passo completo e retorno a posição inicial; agachamento bi e unipodal; flexão/extensão, abd/adução de quadril com o MI contralateral apoiado (proporcionam melhora na estabilização do equilíbrio). Estabilização do ombro: Posição inicial: Paciente encostado na parede da piscina, com os ombros submersos. Fase I Extensão de cotovelo, o paciente resiste a força aplicada pelo terapeuta em vária amplitudes de flexão de ombro; 2. Afundar uma bola com ima das mãos e controlar a volta lentamente; 3. Flexões e extensões de frente e de lado para a parede da piscina; Fase II: Afastado da borda da piscina, ombros submersos. (movimentos rápidos e com grandes amplitudes) – Alinhamento postural Fase III – movimentos uni ou bilaterais; peq/gde profund// Afundar uma prancha mantendo-a imóvel enquanto submersa. Empurrar e puxar uma prancha; Deep-Water: estabilização da escápula durante movimento de MMII Exercício Aquático Terapêutico Membro Inferior: Restaurar o comprimento normal do músculo; Melhorar a produção do torque pelo músculo; Melhorar a habilidade do músculo em agir como estabilizador; Recuperar funcional/e com retorno ao nível da atividade anterior; Promover estímulo sensorial; Promover precoce descarga de peso para normalizar a marcha; Facilitar mobilidade articular; Facilitar propriocepção. Considerações gerais: Nos casos de dor anterior de joelho, tendinites e síndromes patelo-femurais estão indicados: reforço muscular e diminuição da descarga de peso. Na piscina (↓ descarga de peso) – fortalecimento e alongamento – favorecendo padrões de movimentos normais e alinhamento postural. Outras patologias associadas a limitação na descarga de peso: Fraturas por stress; Fraturas recentes; Colocação de prótese de quadril e joelho recente; Osteotomia; Meniscectomia; Testes e medidas usados para a avaliar o progresso do paciente: Amplitude de movimento – testes goniômetricos; Testes musculares – graduação da força Aparência – medidas de circunferência Escalas e diagramas de dor Capacidades funcional e habilidades para as atividades diárias – Capacidade para realizar tarefas específicas Método Bad Ragaz Método dos Anéis Desenvolvido primeiramente em Bad Ragaz - Suíça com contribuição de outros países da Europa Utiliza padrões em diagonal,similar aos do Método Kabat Técnica de TTO horizontal, utilizando as propriedades físicas da água, padrões em diagonal ou no mesmo plano O tronco é o foco principal de todo o movimento Exercícios divididos: tronco, MMSS e MMII sendo que todos afetam o tronco, sendo o controle deste, nosso objetivo principal Importante: profundidade da água na altura do processo xifóide, maneira de colocação dos flutuadores; estabilização do paciente Equipamentos: Macarrão, cinturão lombar, colar cervical, anéis nos pés. Exercícios podem ser uni ou bilateral (simétrico ou assimétrico) Pode ser passivo ou ativo: passivo: alongamento, relaxamento, diminuição do espasmos muscular, adequação de tônus. (movimentos suaves) ativos: fortalecimento, reeducação muscular e estabilização de tronco Os exercícios podem ser diferenciados de acordo com o movimento: Isométrico: (paciente estático; terapeuta move) paciente mantém uma posição enquanto é movido na água. A posição do paciente é fixa e a resistência é dada pela água podendo ser alterada conforme a velocidade Isocinético: (paciente move; terapeuta estático) a intenção é o movimento, o terapeuta é o ponto fixo, enquanto o paciente se move e determina a resistência pela velocidade do movimento Isotônico: (terapeuta e paciente movimentam-se) o terapeuta age como um ponto de fixação móvel e pode determinar a quantidade de resistência através da escolha de mover o paciente na mesma direção ou em direção oposta ao movimento do paciente Formas de aumentar o nível de dificuldade dos exercícios: mudar a direção do movimento (contra o fluxo da água) mudar o contato proximal \ distal mudar a velocidade do movimento utilizar mudança de movimento mais rapidamente adicionar equipamentos de resistência (luva, palmar...) Objetivo: é melhorar a mobilidade, ganhar força muscular, melhorar o equilíbrio muscular e a coordenação. Alcançar uma boa estabilização de tronco e das articulações proximais, dando suporte aos movimentos das extremidades Bad Ragaz x Kabat: O BR incorporou alguns princípios básicos do Kabat e modificou para o meio líquido Kabat - paciente deitado em uma superfície estável X BR - ele se move livremente Kabat - movimentos na estabilidade dada pela gravidade X BR – estabilidade dada pelo terapeuta Resistência máxima mantendo movimentos coordenados Comando manual correto e específico (ponto chave - proximal \ distal) Comandos verbais curtos e precisos Iniciação e estabilização rítmicas (do passivo para o ativo \ resistência nas duas direções) Método Halliwick Busca função e independência Se deslocar e não afogar = natação Esta sequência conduz uma pessoa da adaptação na água para uma progressão básica de natação. O método parte do princípio de que todos nós, deficientes ou não, temos a capacidade de nos tornarmos os alunos ou pacientes são chamados de nadadores.independentes na água. Por isso desde a primeira sessão, Os nadadores são ensinados a manter uma posição de respiração segura = foco! (independência), a como chegar a uma posição segura se necessário e a controlar a expiração quando a face estiver submersa Não põe equipamentos No controle da rotação, existe pontos chaver para ajudar nas rotações: cabeça, escapula, quadril, joelho, pé, cotovelo, mão. Transferir tudo o que ele consegue na piscina para o solo Forma de atividade lúdica Terapeuta é facilitador do nadador O Programa dos Dez pontos Adaptação Mental: Como esse individuo faz para se adaptar na agua – mersão! Ganha confiança e controle respiratório; Restaurauração do Equilíbrio: Controle de tronco, Ganha amplitude de movimento, equilíbrio de tônus muscular, reequilíbrio de trofismo, independência do equilíbrio Inibição: Manutenção das posições, começar a se deslocar (8) Facilitação: Iniciação ao nado adaptado, trabalho em conjunto com o educador físico. 1.Ajuste Mental : acostumar-se com o ambiente Adaptação aos efeitos físicos da água; Não transferir muito rápido para a posição de supino. Explorar as posições verticais: em pé, sentado, caminhar, saltitar; Controle respiratório: orale nasal: estimulação e relaxamento oro-facial; Estímulo ao equilíbrio e controle da cabeça; Ganha confiança Movimentos e ritmo são importantes; Treinar a melhor forma de transferência; Manter o paciente o mais independente possível utilizando as áreas e os tipos de apoio adequados. Exemplos de atividades: Individuais: Controle respiratório; saltos (jumping); nave espacial (space ship); bicicleta. Grupais: O grupo em círculo: splashing (espirrar água) e apoio sob a região axilar; Os componentes do grupo caminhando lado a lado numa mesma direção para formar uma onda que afeta o equilíbrio de todos; Serpente. Controle da Rotação Sagital – CRS, poderá ser aplicado para: Facilitação de reações de endireitamento; Facilitação de reações de equilíbrio; Movimentos automáticos em geral; Alongamento muscular do tronco; Estabilização articular. Exemplos de atividades: Em grupo: Máquina de lavar roupas –“washing machine”; Individual: treino de inclinação lateral do tronco e cervical com ou sem apoio do terapeuta. Controle da Rotação Transversal – CRT Controle em torno do eixo transversal; Passar da posição em pé para sentado e para supino; Retornar à posição em pé; Com os joelhos flexionados a rotação é mais rápida e o controle mais difícil; É uma extensão dissociada (primeiramente os ombros e a coluna são levados para trás, depois os ouvidos na água, abdômen para cima e, então, os pés saem do chão); No início, os ombros precisam ficar abduzidos em supino. Exemplo de atividade: Em círculo: Paciente em decúbito dorsal apoiado pelo terapeuta é orientado a levar os membros inferiores em direção ao centro tocando os pés uns dos outros (“catch toes”). Controle da Rotação Longitudinal – CRL Controle da rotação em torno do eixo longitudinal; Início = manter simetria corporal; Final = rolar 360°; Facilita as reações de endireitamento; Estimula a dissociação de cinturas escapular e pélvica- quanto menor o raio(braço contra o tronco) mais rápida será a rotação; Pré-requisito para a natação e a marcha. Exemplos de atividades: Treino de controle respiratório oral e nasal associado à dissociação de cinturas (com apoio do terapeuta). O membro superior do paciente deve cruzar a linha média de seu corpo. Pode haver auxílio do terapeuta. Em círculo: Pacientes, em decúbito dorsal, apoiados pelos terapeutas são orientados a receberem um objeto do paciente ao lado e entregá-lo ao colega seguinte cruzando o braço sobre a linha média. Controle da Rotação Combinada Combinação das rotações: CRT e CRL; CRS e CRL; Evitar/prevenir a posição prona; Preparo/ treino para movimentos funcionais. Exemplo: cair e se levantar. Inversão Mental Percepção da dificuldade em manter-se no fundo de uma piscina; Sempre se retorna à superfície; Os olhos devem ficar abertos e a cabeça deverá ser mantida fora da água ao final; São possíveis posições diferentes; Último ponto do pré-treinamento - restauração do equilíbrio = controle de tronco,; Equilíbrio em Repouso Capacidade de manter-se em posição: inicialmente vertical e depois horizontal; Há bom alinhamento; uso de efeitos metacêntricos ou cadeias fechadas; não ocorrem movimentos periféricos; nem há tentativa de se ampliar raio; Fatores perturbadores: turbulência, ondas e efeitos metacêntricos gerados pelo hidroterapeuta; Foco no controle cervical e de tronco em torno de todos os eixos; A ponte entre natação e terapia. Deslizamento Turbulento O nadador é arrastado em posição supina e mantém o equilíbrio na água como no ponto anterior; O terapeuta caminha e aplica turbulência manual; Os tornozelos devem permanecer no fundo da piscina; Eventualmente o fisioterapeuta poderá fornecer apoio Progressão Simples A primeira tentativa de combinar um movimento propulsivo eficaz ao eficiente controle postural; Ambas as mãos movem-se simetricamente embaixo da água, próximas à pelve (centro de massa e de volume ); O terapeuta pode manter o deslizamento turbulento; O controle em torno de todos os eixos deve ser mantido. Movimentos Básicos do Halliwick A propulsão é efetuada pelos membros superiores (remos); Recuperação acima da água: não muito alta; Após a propulsão: deslizar!; Os membros superiores entram em posição de ponteiros de relógio marcando 10 e 2 horas; Adaptar os estilos às possibilidades individuais.
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