ATPS letramento e alfabetização

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
Centro de Educação a distancia
Polo de Apoio Presencial de Piacatu- SP
Pedagogia
Letramento e Alfabetização
Ana Maria da Silva Altoé- 412074
Cristiane Altoé Zandoná- 412098
Luciane Altoé Custódio- 412157
Tatiane Elisa Altoé Lazareto- 412220
“LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO”
TUTORA PRESENCIAL: Prof.ª Maria Emília P. Soares
PIACATU
16/10/2014
1. CONCEITOS DE LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
1.1. “Estar alfabetizado é”...
 Estar alfabetizado é ser capaz de ler um livro, umarevista, um jornal. É estar apto a escrever uma carta. É poder, no mundo da cultura da tela e das imagens e sons com os meios eletrônicos, conseguir acessar informações e delas se utilizar com senso crítico. (Ana Maria da Silva Altoé).
 Estar alfabetizado é saber ler e escrever. Saber decodificar sons em grafemas e escrita em fonemas. (Cristiane Altoé Zandoná).
Estar alfabetizado é poder ler escrever interpretar, tendo domínio para saber utilizá-los, não somente quando estamos em ambiente escolar, mas também em nosso dia a dia. (Luciane Altoé Custódio).
 Estar alfabetizado significa que a criança sabe ler e escrever reconhece os símbolos gráficos da linguagem verbal. Significa que já conhece e compreende símbolos e está capacitada a produzir mensagens compreensivas para outros alfabetizados, assim sendo, conseguem melhorar a comunicação entre as pessoas e automaticamente melhora o seu nível de qualidade de vida. (Tatiane Elisa Altoé).
1.2. Reflexões acerca do que é estar alfabetizado.
 Alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação.
 De um modo abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o individuo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento. Todas essas capacidades citada anteriormente só serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de portadores de textos. O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral.
 A alfabetização de um individua promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidade pelas instituições sociais. A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
 Todos nós sabemos a importância e necessidade do ser humano em se expressar. O ato de falar e escrever projeta tudo àquilo que o homem deseja, necessita e pensa. Até pouco tempo atrás se diferenciava o alfabeto do não alfabetizado exclusivamente pela consciência fonológica, que é a responsável por fazer com que as pessoas consigam associar sons e letras para a concepção e interpretação de palavras.
 Hoje a alfabetização não é mais vista como adaptação e adequação de códigos. Ela envolve um processo complexo sobre representações lingüísticas. A alfabetização contemporânea não se restringe mais ao fato de se saber ler e escrever.
 A alfabetização é responsável pela socialização das pessoas por possibilitar trocas de informações simbólicas com outros indivíduos e outras culturas. Por isso é considerada como um fator que estimula o exercício de cidadania e o desenvolvimento da sociedade como um todo.
 Por isso pode se dizer que, estar alfabetizado significa ser capaz de interagir por meio de textos escritos em diferentes situações, significa ler, interpretar e produzir textos para atender a diferentes propósitos. A criança alfabetizada compreende o sistema alfabético de escrita, sendo capaz de ler e escrever, com autonomia, textos de circulação social que tratem de temáticas ao aprendiz.
 Paulo Freire “Ser alfabetizado... é estar presente e ativo na reivindicação da própria voz, da própria história e do próprio futuro”.
1.3. Conceitos:
 Decodificar é o mesmo que decifrar o código. Exemplo: Quando uma criança está construindo a base alfabética, antes de saber ler, ela consegue decodificar algumas palavras mais corriqueiras, mas isto não implica que a mesma já lê, ela simplesmente decodifica. 
 Ler: Distinguir e saber reunir as letras, reconhecer símbolos gráficos, tomar ou dar conhecimento do um conteúdo de um escrito.
 Autonomamente: Derivado da palavra autônomo, que significa não depende do outro.
 Aprendizagem: Ato, ou processo ou efeito de aprender.
 Conhecimento: Ato ou efeito de conhecer. Informação ou noção adquirida pelo estudo ou pela experiência.
2. CONCEPÇÃO DE TEXTO E A RELEVÂNCIA DOS USOS DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA.
2.1. Quadro das características dos gêneros textuais.
	GENÊRO
	CARACTERÍSTICAS TEXTUAIS
	Conto
	Conto é uma ficção, um texto ficcional caracteriza-se pela presença do elemento “fada”. Etimologicamente, a palavra fada vem do latim fatum (destino, fatalidade, oráculo). O conto pode ser real, como no caso de uma noticia jornalística ou fictícia.
	Fabula
	A Fábula é uma narrativa alegórica de uma situação vivida por animais, que referencia uma situação humana e tem por objetivo transmitir moralidade. Fabular significa criar, inventar, mentir. Tem objetivo de ensinar algo ou provar alguma verdade, enfim nos levar há uma reflexão, “uma lição moral”.
	História em quadrinhos
	A história em quadrinhos pode nos transmitir mensagens importantes por meio da linguagem dos quadrinhos ou quando muito curtos também chamados de tira ou tirinha, empregando ou não humor. A principal finalidade talvez seja de levar ao entretenimento, embora em alguns casos veiculasse uma informação como forma de alertar a população para problemas polêmicos.
	Lenda
	A lenda é um texto literário, de origem oral, inspirada em fatos relatados por determinado povo. Esses fatos podem ou não ser verdadeiro e, geralmente, são transformados pela imaginação popular. Geralmente fornecem explicações aos fatos que a ciência ou lógica não explica.
	Poesia
	Poema é um gênero textual em versos e, mais raramente, em prosa em que a poesia, forma de expressão estética através da língua, geralmente se manifesta. Além dos versos, não obrigatoriamente, fazem parte da estrutura do poema as estrofes, a rima e a métrica. A principal característica é a subjetividade, por meio da poesia o autor revela suas impressões ligadas ao mais profundo “EU”. A poesia emociona, toca a sensibilidade.
2.2. Atividades que envolvam a competência dos alunos na Linguagem Oral e na Linguagem Escrita.
 Atividades que envolvam os alunos na linguagem oral e na escrita utilizando tipos de atividades com: ler-escutar-recitar-ditar-copiar.
Na atividade co-relacionada a escutar e falar:
Relatório final de semana na Rodinha
Reconto de historinhas
Faz de conta
Transmitir recado
 Ciranda de livros onde os alunos escolhem as histórias de sua preferencia, etc.
 Atividades que podem ser de ler e escrever:
 
Atividades de ditado e de recitar
 Atividades que utilizam silabação (textos cartilhescos)
Atividades que utilizam textos reais, significativos do cotidiano infantil (música, parlendas, poesia, contos).
3. A RELEVÂNCIA DA LEITURA PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.
3.1. Leitura escrita de trava-línguas, música e parlendas.
 Trava-línguas, músicas e par lenda, são textos da cultura oral apropriados para se trabalhar á aquisição da base alfabética e ortografia por serem de fácil memorização, geram atividades que favorecem a percepção de que é preciso corresponder do falado ao escrito, alem de brincar com o som, a forma gráfica e o significado das palavras.
 As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmicaem forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.
Sugestões para parlenda:
 Apresentar a parlenda usando bonecos de fantoche.
 Dramatizar a parlenda.
 Cantar a parlenda usando os instrumentos da bandinha.
 Apresentar a parlenda usando gravuras e mímicas etc.
 Trava-língua brinca com o som, a forma gráfica e o significado das palavras. O grande desafio é recitá-los sem tropeçar nas pronuncias das palavras. Os trava-língua recebe essa denominação devida á dificuldade que as pessoas enfrentam ao tentar pronunciado sem tropeços, ou como próprio nome diz se “travar a língua”
Sugestões para trava-língua:
 Ler e bater palmas no início da cada palavra do trava língua.
 Ler e bater o pé no chão quando pronunciar a sílaba mais forte de cada palavra.
 Ler e brincar com as palavras, lendo apenas as palavras destacadas.
 Completar trava-línguas conhecidos com palavras que rimam de sua escolha etc.
Proposta de atividade de par lenda.
A par lenda desenvolve o gosto pela leitura, ás crianças se familiariza com a escrita, aumentam o repertório e desenvolvem a oralidade e também é muito importante, pois faz parte da nossa cultura, ou seja, as crianças herdam essas heranças culturais.
Atividade-1
Par lenda
Dedo Mindinho Seu vizinho,
Maior de todos Fura bolos, Cata-piolhos.
Atividade-2
Música
Cantar a música várias vezes, dramatizar com as crianças fazendo os movimentos e após pedir que observem a música escrita e entregue a cada um numa folha de chamex e cantando observando a escrita eles vão circular o nomes que a professora vai ditar.
Meu pintinho amarelinho
Meu pintinho amarelinho
Cabe aqui na minha mão (na minha mão)
Quando quer comer bichinhos,
Com seus pezinhos ele cisca o chão
Ele bate as asas, ele faz “PIU PIU”,
Mas tem muito medo é do gavião
Atividade -3
Trava língua
O objetivo é fazer com que os alunos percebam a dificuldade de oralizar rapidamente um trava-língua. A partir desse momento o professor deve dialogar com a turma sobre o trava-língua.
O desenvolvimento se dará logo após o professor explicar que os trava-línguas fazem parte da literatura oral no Brasil e consiste em um jogo de palavras, no qual versos ou frases com grande concentração de sílabas difíceis de pronunciar ou formadas com o mesmo som, mas em ordens diferentes, são pronunciadas com rapidez.
A aranha arranha a rã
A rã arranha a aranha
Nem a aranha arranha a rã
Nem a rã arranha a aranha
 Sabemos que o meio de expressão de todas as línguas humanas é o som produzido pelo aparelho fonador. Mas a maior parte delas, no entanto, possui um segundo meio de expressão: a escrita. Sua origem é o Oriente Médio, há cerca de cinco mil anos, e, como meio, ligou-se desde o início à prática dos desenhos; apesar disso, há inúmeras línguas no mundo que não dispuseram e nem dispõem de registros com caracteres impressos e significativos.
 A necessidade da escrita parece ligar-se ao grau de complexidade das culturas humanas. E, em algumas culturas fundamentalmente fechadas, onde é possível preservar o conhecimento do grupo transmitindo-se oralmente, de geração para geração, toda a substância essencial da memória, não há necessidade da escrita. No entanto em nossa cultura, heterogênea e aberta, registrar por escrito os fatos é valor fundamental para preservação futura.
 Apesar de haver correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. E a grande diferença reside essencialmente no fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no momento em que escrevemos. Como localizar para quem escrevemos? Quem nos lerá? De que modo seremos interpretados e... Será mesmo que nossa mensagem pôde ser decodificada?
 Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou compreensão pode ser imediatamente retomado e solucionado através de uma interrupção de quem nos ouça; além do que, quando conversamos ou somos ouvidos, outros componentes da "fala" formam um ambiente propício: gestos, expressões faciais, tons de voz que completam, modificam, reforçam o que dizemos.
 Mas, no momento de escrever, falta-nos tudo isso. No vestibular, por exemplo, assim que entregamos nossa redação, ela estará longe de nós e já não poderemos complementar idéias truncadas (ah, professo1; aí nesse lugar eu quis dizer isso...), nem introduzir nossos gestos, nosso tom de voz, enfim, nossas famosas "caras e bocas" de quando falamos, falamos, falamos...
4. O TRABALHO COM DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS
4.1. Atividades seguindo orientações do PCN
Tema: Acrósticos
Público alvo – Alunos do 3º ano
Área(s) de conhecimento – Artes, Língua Portuguesa.
(Desenvolvimento – Com as devidas orientações do educador, cada criança deverá montar um acróstico com o nome de algum coleguinha de sala Escolhido por ele mesmo), onde poderá destacar suas qualidades e defeitos, com isso podendo conhecer a si mesmo e a outras crianças de uma forma mais intima e precisa.
Objetivos:
-Perceber a escrita como um instrumento de interação.
-Formar palavras por meio do uso do nome.
-Desenvolver a criatividade.
-Se conhecer através dos colegas.
Produto Final – Ao final podendo ser montado um lindo e criativo mural expondo o trabalho, a criatividade e o empenho de cada criança, ao mesmo tempo conseguindo transmitir a interação entre alunos e o dinamismo com que o educador trabalha os conteúdos propostos em sala de aula.
Relatório
 De acordo com o PCN, para que haja interação social é necessário o domínio da linguagem, tanto oral quanto escrita. Por tanto, um dos objetivos primordiais da escola é oferecer a todos os alunos o acesso ao saberes lingüísticos para que aconteça de forma agradável e natural o desenvolvimento individual de cada um.
 Durante estudos e pesquisas foi constatado que os PCN trazem a necessidade de se trabalhar textos diversificados, apesar de cada disciplina apresentar textos adequados ao seu conteúdo. Cabe ao educador ir além, interdisciplinarizar, mudar sua prática para adequar a realidade de seus educados, preocupando-se na formação crítica e participativa, formando seres capazes de ler, escrever com autonomia e habilidade.
 É através dos textos que a criança vai aprendendo e adquirindo a habilidade da escrita e da leitura. A escrita é aprendida através da pratica e ao se trabalhar com os textos em sala de aula, o professor pode desenvolver esta prática em seus alunos aos poucos, a colocar no papel através da escrita, os sonhos, desejos e sentimentos. Etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Através desse trabalho realizado o grupo chega a conclusão de que a socialização que a alfabetização conduz, devido á condição de trocas, simbólicas, vai eliminando a fragmentação das culturas sociais encaminhando o alfabetizado a uma dimensão maior de conhecimento.
 Uma pessoa alfabetizada poderá ampliar seu nível de leitura e letramento. A alfabetização e letramento estão interligados; a primeira é importantíssima, pois para que se consolide uma dominação respondendo o ato de ler e escrever, utilizando-o com competência podendo considerar-se alfabetizado e letrado.
 Estar alfabetizado é a criança aprender a ler e escrever, reconhecer símbolos e ir além, entendendo o que está sendo escrito. Fazendo a leitura do mundo em que estão inseridos.
 O dia a dia da criança, aprendendo a ampliar sua visão dentro da sociedade e com isso realizando seus objetivos através do aprendizado da leitura.
 A alfabetização se dá pela vida toda, em todo momento e em qualquer lugar. Com a leitura iremos ter melhor convivência com os amigos e entendimento de tudo que nos rodeia; levando á solucionarmos melhor os problemas que surgem no dia a dia.
 Não é entender só o contexto escolar e sim a leitura do mundo e de sua própria vida. É através da alfabetização que iremos trabalhar de varias formas e situações, para que a criança seja preparada para ter jogo de cintura e realizarseus desejos, a interagir na sociedade para melhor satisfação e respeito com seu colega.
 Temos que levá-los á pratica, através de musicas, par lendas, histórias e muito mais, com isso iremos ajudá-los a reconhecer todo tipo de leitura. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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FARACO, Carlos Alberto. Escrita e Alfabetização. 7ª.ed.São Paulo:Contexto2012.192p.
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WWW.Portaldoprofessor.mec.br. Acesso em 08/10/2014.
WWW.professraivaniferreira.blogspot.com/2011/07/causo-mineiro.html.