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NBR 5420 - Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas

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ABNT-Associa@o 
Brasileira de 
Normas T6cnicas 
Rb de Jsneiro 
Av. Treza d-e Maio, 13 - 289 andar 
cEP2lx03-caiiPoetal1680 
Flii de Janeiro - RJ 
Tel.: PABX (021) 210-3122 
Telex: (021)34333ABNT- BFI 
ff&y$+w+w;fico: 
CoWrIght 8 1990, 
ABNT-hecciet$c Braeileira 
de tiormee Thicee 
Printed in Brazil/ 
hpreaeo no Braeil 
Todoe oe direitoe reeewadoe 
C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN 
I ABR 1992 1 NBR 5420 
Equipamentos el&ricos para 
atmosferas explosivas - Inv6lucros corn 
pressurizac$o ou dilui@io continua - 
Tipo de protec$io “p” 
Procedimento 
Origem: Projeto 03:031.04-001/1989 
(X-03 - ComitQ Brasileiro de Eletricidade 
CE-03:031.04 - Comistio de Estudo de Equipamentck e Instala@es El&ricas para 
Atmosferas Explosivas 
NBR 5420 - Electrical apparatus for explosive atmospheres - Enclosures with 
pressurization or continuous dilution - Type of protection “p” - Procedure 
Descriptor: Enclosures with pressurization or continuous dilution 
Esta Norma foi baseada na IEC-79-2 
Esta Norma substitui a NBR 5420/!977 
Incorpora Errata - AGO 1992 
Reimpre&o da NB-169, de DEZ 1990 
Palavra-chave: Inv6lucros corn pressuriza@o ou dilui@o continua 1 17 pAginas 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 Documentos complementares 
3 DefiniGbes 
4 Condi@es gerais 
5 Condiedes especlficas 
6 InspegEio 
ANEXO A - Dutos para fomecimento do g&s de protege0 
ANEXO B - DescriGHo dos requisitos de proteggo para di- 
lui@io continua 
ANEXO C - Guia para avaliaglo das condi@es de libera- 
@io dentro de inv6lucros 
ANEXO D - Relatbio de inspegao em cilindros de ago sem 
costura para gases 
1 Objetivo 
1.1 Esta Norma estabelece recomendagdes e medldas de 
proteplo para o projeto, a construgtio e a utilizageo de 
equipamentos el&ricos em ambientes corn atrnosferas 
explosivas de g&+, pela utilizaglo de inv6lucros pressu- 
rizados ou corn diluiggo continua, ou seja, tknicas en- 
quadradas no tipo de protege0 ‘p’. Estas recomenda- 
@es sao adicionais aos requisitos gerais estabelecidos na 
NBR 9516. 
1.2 Esta Norma inclui tambern recomendagdes para OS 
equipamentos associados, coma dutos de insuflamento e 
exaustPo e disposltivos auxiliares de controle necess& 
rios para assegurar que a pressurizagao e/au dilui@o 6 es- 
tabelecida e mantida. 
1.3 As salas ou casas protegidas por pressurizagfio, bem 
coma as casas para analisadores, nSio estio incluldas nes- 
ta Norma, sendo objet0 de normas separadas. 
1.4 As instalagdes el&ricas em minas e em indhstrias, par- 
ticularmente as quimicas e petroqulmlcas onde exista a 
possibilidade de forrnag&io de amblentes corn misturas ex- 
plosivas, devem receber atengHo especial. Tais dress &o 
as definldas corn o c6digo BE-3 na NBR 5410. 
1.5 No sentido de minimizar OS riscos de danos pessoais 
e materials que possam ocorrer em conseqU8ncia destas 
instalagbes, existem diferentes t&has e procedimentos 
relacionados na coletanea de nonnas citadas no Capftu- 
lo 2 da ~JJBR 8370. 
2 Documentos complementares 
Na apllcagHo desta Norma 6 necessdrio consultar: 
NBR 5410 - lnstalagdes elhicas de baixa-ten&o - 
Procedimento 
NBR 8370 - Equipamentos e instalaqdes ektricas pa- 
ra atmosferas explosivas - Tenninologia 
NBR 6146 - lnvdlucros de equipamentos el&ricos - 
ProtegIo - Especificag5o 
NBR 9518 - Equipamentos ektricos para atrnosferas 
exploslvas - Requisitos gerais - Especificaglo 
NBR 9884 - MBquinas elhricas girantes - Graus de 
prote@o proporcionados pelos inv6lucros - Especi- 
ficagao 
2 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN NBR 5420/l 992 
3 Defini@es 
Para OS efeitos desta Norma SHO adotadas as defini- 
@es de 3.1 a 3.5 complementadas peias definicdes da 
NBR 8370. 
3.1 Tipo de prote@o “p” 
Conceit0 de obter seguranca por meio de urn gas de pro- 
te@o, utilizando as tecnicas de pressurizacQo ou diiuicIo 
continua. 
39 Pressuriza#o 
Tecnica que consiste em evitar a penetraglo no interior de 
urn inv6lucro, da atmosfera extema, que pode ser explo- 
siva; isto 8 obtido, mantendo no interior do invdlucro urn 
gas de protepgo a uma pressHo superior a da atmosfera 
externa. 
3.3 Dilul#o continua 
Tecnica que consiste no fomecimento ao inv6lucro de urn 
gas de proteglo em quantidade suficiente para que a con- 
centrag resultante de gas ou vapor inflamavel, liberado 
porfonte intema, fique bem abaixo do limite inferior de ex- 
ploslvidade. 
3.4 Equipamento corn fonte de ignigso 
Equipamentoque, em funcionamentonormal, produz fals- 
cas, superflcies quentes ou chama suscetlveis de infla- 
mar uma atmosfera explosiva. 
3.5 Fonte intema de g8s ou vapor lnflamhvel 
Dispositivo inclufdo no equipamento eletrico, do qual gas 
ou vapor inflamavel 6 liberado durante o funcionamento 
normal ou pode ser llberado em circunst8ncias anormais, 
por exemplo, devido a falha do sistema contend0 o gas. 
4 Cond$Bes gerais 
4.1 Requisitos de prote@o 
Para evitar que urn equipamento eletrico protegido pela 
pressurizagHo ou pela diluicgo continua possa provocar 
uma exploslo, no case de falha no forneclmento do gas de 
proteggo, as seguintes medidas de protecBo devem ser 
adotadas; elas levam em conta as caracterfsticas do equi- 
pamento, as condicdes circundantes existentes e a utiliza- 
cHo de dispositivos para fins de monitoramento 8 alarme. 
4.1.1 Categorlas dos requisitos de prote#o 
Ha duas categorias de requisitos aplicaveis aos equipa- 
mentos protegidos por pressuriza@o e/au dilui@o contfnua 
que dependem do tipo de equipamento utiiizado, da natu- 
reza de qualquer IiberagHo intema, da classificaplo da 
area e dos requisitos especlficos relativos a instala@o e ao 
processo. Estes fatores necessitam ou do desligamento 
da alimenta@ eletrica e o acionamento de urn alarme 
(1Q case) ou unicamente do acionamento de urn alarme 
(29 case). 
4.1.1.1 Desllgamento da allmenta@o elbtrioa seguido de 
alarme (1 * case) 
Neste case aplicam-se OS seguintes requisitos: 
a) antes de energizar o equipamento no moment0 de 
uma partida ou ap6.s uma parada causada pela per- 
da de pressurizagGo ou dilui@o continua, deve ser 
efetuada uma purga. 0 tempo necessirio para pur- 
gar o inv6lucro e seus dutos associados deve ser 
garantido, preferencialmente, por meio de urn sis- 
tema de intertravamento, ou manualmente. A pur- 
ga deve ser feita corn o pr6prio gas de proteglo; 
Nota: A purga nao 6 requerida se for assegurado que a atmosfe- 
ra dentro do inv6lucro e dutos assooiados esta hem abaixo 
do limite inferior de explosivldade. 
b) se a purga for efetuada manualmente, o inv6lucro 
deve ter uma placa de advert&ncia, bem vislvel, 
corn OS seguintes dizeres (ou equivalente): 
‘ATENCAO - NO MOMENT0 DA PARTIDA, OU 
AP& UMA PARADA CAUSADA PEIA PERDA DE 
PRESSURIZACAO (OU DE DILUICAOCONT(NUA), 
PURGAR DURANTE ‘T’ MINUTOS COM UMAVA- 
ZAO’Q’OUUMVOLUME’V’,AMENOSQUEHA- 
JA CERTEZA DE QUE A ATMOSFERA INTERNA 
ESTA BEM ABAIXO DO LIMITE INFERIOR DE 
EXPLOSIVIDADE’; 
c) urn dipositivo automitico deve ser previsto para 
desligar o equipamento e acionar urn alarme au- 
dive1 ou vislvel quando a sobrepress e/au a 
vazHo do gas de protecIo cair abaixo do valor 
mfnimo prescrito. Quando tal desiigamento pode 
comprometer a seguranca da instalaglo que 6 as- 
segurada de outro modo, urn alarme contfnuo au- 
dfvel ou vislvel deve funcionar at6 que a pressuri- 
zagHo seja restabelecida ou que outras medidas 
apropriadas sejam tomadas, incluindo o desliga- 
mento corn urn retardamento conhecido; 
d) as pottas e tampas que podem ser abertas corn a 
utilizagHo de ferramentas devem ser lntertravadas 
de modo que o desligamento seja automatico corn 
a abertura de todas as partes n&o protegidas de 
outra maneira. 0 religamento nHo deve ser possf- 
vel ate que as portas e tampas tenham sido fecha- 
das; 
e) em geral, o volume,de gas dk protegao necessario 
para a purga representa no mlnimo cincovezes 0 
volume livre no inv6lucro e seus dutos associados. 
Entretanto, para a diluigIo continua, uma quanti- 
dade maior de gas de purga pode ser necessarla, 
se houveruma IiberagHo normal de produto inflama- 
vel dentro do invblucro, isto 6, nas combinagdes 3 
e 4 de 5.2.2.2. 
4.1.1.2 Alarme (2* case) 
Neste case aplicam-se OS seguintes requisitos: 
a) antes de energizar o equipamento no moment0 de 
uma partida, ou ap6s uma parada causada pela 
perda de pressurizaggo ou diluiciio continua, deve 
ser efetuada uma purga corn o gas de proteglo no 
invdlucro e dutos associados, a menos que haja 
certeza de que a atmosfera dentro do inv6lucro e 
dutos associados esta bem abaixo do limite inferior 
de explosividade (ver 4.1 .l.l, alinea a), 8 sua nota); 
NBR5420/1992 c' opia impressa pelo Sistema CEIWIN 3 
b) o inv6lucro deve ter uma placa de advett&ncia, bem 
vi&et, corn OS seguintes dizeres (ou equivalente): 
‘ATENCAO - SNO MOMENT0 DA PARTIDA, OU 
AP& UMA PARADA CAUSADA PELA PERDA DE 
PRESSURIZA~AO (OU DE DILUIGAo CONTINUA), 
PURGAR DURANTE ‘T’ MINUTOS COM UMAVA- 
fiO’0’ OU UM VOLUME’V’,AMENOSQUEHA- 
JA CERTEZA DE QUE A ATMOSFERA INTERNA 
ESTA BEM ABAIXO DO LIMITE INFERIOR DE EX- 
PLOSIVIDADE’; 
c) quando a presdo intema ou a vazlo do g&s de 
protegCio cair abaixo do valor mlnimo prescrito, 
uma sinalizagHo imediatamente perceptlvel pelo 
operador deve indicar a falta. A pressurizageo de-, 
ve ser restabelecida logo que possfvel, ou entao a 
alimentagao el&rica deve ser desligada manual- 
mente. 
4.2 Requisitoa construtlvos 
4.21 OS materials utilizados para o inv6lucro, OS dutos e 
suas conexdes devem possuir resist8ncia qufmica e ffsica 
compatfveis corn a utilizag5o pretendida; alem dlsso, OS 
dutos 8 conexdes devem resistir & temperatura mUma 
de superffcie especificada para o equipamento el&rico, 
sem que o tipo de proteg&o seja afetado. 
4.22 Para assegurar uma purga satisfatdria e a manuten- 
gHo da sobrepress& e/au dilui@o contfnua durants o 
funcionamento, o inv6lucro, corn excegao dos oriffcios 
para conexHo dos dutos de insuflamento e exaustHo, de- 
ve ter urn grau de proteglo de no mfnimo IP4X, conforms 
a NBR 6146 ou NBR 9884. 
Nota: Poda ser necesa&ia uma medida de protWo comple- 
mentar, a fim de prevenir a penetra@o de &gua ou 0 eaca- 
pamento de falscas ou pattlculae incandescentes do In- 
v6lucro. 
4.28 0 invblucro, OS dutos e OS componentes de conextio 
devem ser capazes de suportar uma sobrepressHo igual a 
13 vez a sobrepressHo maxima especificada em ssrvi~o 
normal corn urn mfnimo deO,PkPa (2mbar). Dispositivos de 
prote@o adequados devem ser instalados, se existir em 
servioo possibilidade de sobrepressijes suscethrsis de 
provocar uma deformagao perigosa do inv6lucro, dutos 
ou conexdes. 
4.24 A localizaggo, a dimenslo e o ntimero de oriffcios de 
entrada e de safda devsm ser suficientes para assegurar 
uma purga eficiente. 0 nlSmero de oriffcios deve ser de- 
terminado considerando o projeto e a disposi@o do equi- 
pamento a proteger, sendo dada considera@ especial 
&s necessidades de suboompartimentos em que o equi- 
pamento pode ser dividido. Para dilui@o contfnua, as en- 
tradas devem estar localizadas de modo a assegurar que 
o g8s de protegao nfio contaminado primeiro limpe o equi- 
pamento el&rico e depois limpe a parte intema de g8s 
ou vapor inflam&sl. Para as instalagdes corn pressuri- 
za@o pela circulagtio do g8s de proteggo, o Inv6lucro 
deve ter urn ou maii oriffcios de entrada e urn ou mais 
oriffcios de safda, para a conexHo dos dutos de entrada 8 
safda do g&s de proteqlo. Para as instalagbes corn pres- 
surizagHo corn compensagHo de vazamento, o inv6lucro 
deve ter urn ou mais oriffcios de entrada 8 urn ou mSiS 
oriffcios de safda, para a conex3o dos dutos de entrada e 
safda do g8s de proteglo. Estes oriffcios de safda devem 
ser projetados de tal modo que possam ser fechados ap6s 
a purga. 
4.25 Em certos oasos, tais oomo quando 6 necess&rio 
manter 0 equlpamento el&rlco em servigo, pode ser aoon- 
selhavel prever duas fontes de g&s de protegfio, de modo 
que cada uma destas fontes possa substituir a outra no 
case de falha de uma delas. Cada fonte deve ser capaz de 
manter independentemente o nfvel de presslo e/au a va- 
ZHO do g& de protegao requeridos. 
4.&6 Normalmente, convdm que o duto de entrada para o 
compressor nHo atravesse a drea de risco. Quando a pas- 
sagem do duto atraves de tal &ea nZio pode ser evitada, 
devem ser tomadas precaugdes adequadas para asse- 
gurar que o duto seja’isento de vazamento quando sua 
pressgo interna 6 inferior aquela da atmosfera externa (ver 
Anexo A). 
4.27 A conexao el&rica deve ser feita quer pela introdu- 
@o direta do cabo ou do eletrodo no ItWlucro, respei- 
tando OS requisites de 4.2.2, quer por meio de uma caixa 
de IigagBes separada e protegida por urn dos tipos de pro- 
te@io de equlpamento el&rlco para atmosferas explosi- 
vas previstos na NBR 9518. 
4.28 As portas 8 tampas que podem ser abertas sem a uti- 
lizageo de ferramentas ou chaves devem ser intertra- 
vadas corn a alimenta@o el&rica. Este intertravamento 
n&o 6 necesstirlo para equipamentos do Grupo I, desde 
que eles possuam disposltivos especiais de fechamento 
dessas portas e tampas, e para equipamentos do Grupo II, 
desde qtie eles possuam fechos que possam ser mano- 
brados corn ferramentas normais e chaves. 
4.29 Quando 6 necessario retardar a abertura de urn in- 
vdlucro em vazHo de urn risco de exploslo devido a exis- 
Mncia de uma area extema classificada ou de uma libe- 
ragao interna, e devido, por exemplo, B temperatura da 
superffcie de partes internas do equipamento ou a uma 
carga residual de componentes, as portas e tampas de- 
vem ter uma placa de advert8ncla indicando o retard0 a 
ser obsewado apds o desllgamento do equipamento. 
4.210 Quando o equipamgnto protegido inclui compo- 
nentss tals coma baterias, que s80 fontes de igni@o per- 
manentes, devem ser tomadas precaugdes adequadas no 
projeto do equipamento, a fim de evitar a prod@0 aci- 
dental de fafscas; por outro lado, estes-componentes de- 
vem ser projetados coma urn tipo de protegao adequado 
$IS caracterfsticas das atmosferas externa e intema. Tais 
componentes devem ser claramente identificados. 
Nota: Se s&o utilizadas baterias, deve ssr dada atenpHo B possi- 
bilidade de libera#o de gases inflarn&veis pot’ elas. 
4.211 Todos OS componentes dentro do inv6lucro, que 
podem permanecer em opera@0 na aushcia do g&s de 
proteglo, coma por exemplo, OS resistores de aquecimen- 
to que funcionam fora dos perfodos de operagio, devem 
ser protsgidos por urn dos tipos de proteCH previstos na 
NBR 9518. 
4.212 Todos OS dispositivos de prote@o prescritos neSta 
Norma devem ter urn tipo de protegHo adequado ou se- 
rem montados fora da drea classificada. 
4 C6pia impressa peio Sistema CEIWIN NBR5420/1992 
4.3 Limiter de temperatura 
4.3.1 0 equipamento dew ser classificado conforme as 
classes de temperatura da NBR 9518. Essa classificagao 
deve ser determinada pela mais elevada das seguintes 
temperaturas: 
a) a temperatura maxima da superflcie extema do in- 
v6lucro; 
b) a temperatura maxima da superflcie das partes in- 
temas que sHo protegidas por urn tipo de protegHo 
previsto na NBR 9518 e que permanecem energi- 
zadas mesmo quando o fornecimento do gas de 
protegao para pressurizagBo ou para dilui@To con- 
tinua 6 cortado ou faiha, tais coma OS resistores de 
aquecimento. 
43.2 Se, em operagHo normal, as temperaturas das su- 
perflcies intemas que podem ficar expostas a uma atmos- 
fera explosiva excedem OS vaiores maximos previstos na 
NBR 9518, para a classe de temperatura do equipamen- 
to, devem ser tomadas medidas adequadas para asse- 
gurar que se a pressurizapao falha, a atmosfera explosiva 
n8o atinja as superflcies aquecidas antes que elassejam 
resfriadas a uma temperatura inferior ao valor mkimo 
permitido, por exemplo, peia colocagao em funciona- 
mento de urn sistema auxiliar de ventila@o. 
4.3.3 iguaimente, se falha a fonte do gas de protegfio para 
diluigio continua, devem ser tomadas medidas adequa- 
das para assegurar que as superflcies internas expostas, 
cuja temperatura excede OS valores m&ximos permitidos 
na NBR 9518, n8o sejam atingidas peia atmosfera expio- 
siva antes que elas sejam resfriadas a uma temperatura 
inferior ao valor maxim0 permitido. 
4.34 Tais medidas podem, por exemplo, incluir a coloca- 
@o em funcionamento de uma fonte auxiliar de gas de 
protegfio. Alternativamente, outros meios de proteglo po- 
dem ser utilizados, tais coma colocar as superflcies quen- 
tes num inv6iucro estanque a gas ou encapsuia-los (ver 
4.2.9). 
4.3.5 Se puder ser demon&ado por ensaio que as tem- 
peraturas de superflcie excedendo OS valores maximos 
permitldos pela NBR 9518 nlo podem ser capazes de 
igni@o, nao ha necessidade de meios complementares 
de proteg5o. 
4.4 Fomecimento do g8o de prote#io 
4.4.10 gas de protepHo utilizado para a purga e para a ma- 
nutenggo da pressurizagfio ou da dilui@o continua no in- 
v6lucro n5o deve ser infiamavei. Este gas nlo deve, em 
fun@o de suas propriedades qulmicas ou de impurezas 
que possa canter, reduzir o nlvel de protegao procurado, 
nem afetar o funcionamento satisfat6rio e a integridade do 
equipamento. 
Notas: a)0 gas de prote@o pode tarnbern servir a outras finali- 
dades, coma por exemplo, resfriamento do equipa- 
rnento. 
b)Quando urn gas lnerte 4 utilizado e existe urn riaco de 
asfixia, uma aclvertencia apropriada deve ser afixada no 
inv6lucro. 
4.4.2 A temperatura do gas de prote@o, na entrada do in- 
v6iucro, nHo deve normaimente exceder 40%. Em cases 
especiais, uma temperatura mais elevada pode ser admi- 
tida ou uma temperatura mais baixa podeser exigida; nes- 
te case, a temperatura deve ser marcada no inv6lucro. 
Note: Se neces&rio, devern ser tomadas medidas para evitar a 
condensa@o da umidade e o congelamento. 
4.5 Marca@o 
4.5.10 invdiucro deveser marcado conforme o estabeieci- 
do na NBR 9518, corn as seguintes informagdes adicio- 
nais: 
a) a pressHo mlnima 8, se aplicavel, a presslo maxi- 
ma durante o funcionamento, ou avaz5o minima do 
gas de protegtio; 
b) o volume interno livre, o tipo do gas de proteglo 
(case n8o seja o ar) e o volume mlnimo do gas de 
protegao necessario para a purga do inv6iucro; 
Nota: 0 volume mfnimo para a purga do inv6lucro deve a8r au- 
mentado, sob responsabilidade do usuMo, pelo volume 
necess&io para purgar os dutos associados. 
c) alguma outra limitaglo que afete a utiiizaglo se- 
gura do equipamento. 
4.6.2 A posi@o de tomada da medi@o de presslo ou va- 
z&o deve ser indicada precisamente, no Inv6lucro ou no 
certificado. 0 invdiucro deve tambern possuir as placas de 
advert8ncia requeridas por esta Norma. 
5 Condi@es espechas 
5.1 Equipamento ei&rico bem fonte interna de g&s ou 
vapor inflambei 
Esta seglo descreve a tecnica de pressurizagao interna e 
os requisitos de protegfio especlficos para este tipo de 
equipamento. 
5.1.1 Doscri@o da t6cnica utlllzada 
A protegslo de equipamento ei&rico sem fonte interna de 
gas ou vapor inflamavei pode ser obtida peia pressu- 
riza@o, que impede a penetragao no inv6iucro de uma 
atmosfera extema, mantendo dentro desse inv6lucro urn 
gas de prote@o a uma pressHo superior a da atmosfera 
externa. Devem ser tomadas medidas para assegurar a 
protegHo em case de falha de fornecimento do gas de 
protegio, Normalmente o gas de protegHo 6 oar, mas tam- 
hem urn gas inerte pode ser utilizado. Requisitos de pro- 
tegfio especificos aplicaveis as diferentes situa@es que 
possam ocorrer estao indicados na Tabela 1 e s80 de- 
talhados nos Capltulos 4 e 5. 
NBR 5420/l 992 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN 5 
Tabela 1 - Requlsitos de proteglo especlflcos para equipamento 
el&rico sem fonte interna de 98s ou vapor lnflamhel 
Tipo de equipamento Equipamento corn fonte de igni@o Equipamento sem fonte de igni@o 
no inv6lucro em opera@0 normal 
Classificap5o da area 
Zona 1 Aplicar OS requisitos do 19 case Aplicar OS requisites do 2* case 
Zona 2 Aplicar OS requisitos do 2* case PressurizagHo desnecessaria 
6.1.2 Requisites de prote#o 
Adicionalmente aos requisitos especificados em 4.1 apli- 
cam-se OS de 5.1.2.1 a 5.1.2.3. 
6.1.2.1 Requkltos no case de desllgamento da allmenta@o 
el6trica segukla de alarme (1 * case) 
Nenhum requisito adicional. 
5.1.2.2 Requlsitos no case de alarme (2* case) 
Em vez dos requisitos de 4.2.8, as portas e tampas que 
podem ser abertas sem a utilizagiio de ferramentas ou 
chaves devem possuir placa de advert&ncia corn OS se- 
guintes dizeres (ou equivalents): 
‘ATENCAO: NAO ABRIR ENQUANTO ENERGIZADO, A 
MENOSQUEHAJACERTEZADEQUENAOHAMISTURA 
EXPLOSIVA PRESENTE.’ 
6.1.2.3 Consklerag6es apllchfeis a ambos 0s cases 
OS seguintes requisites construtlvos devem ser aplicados 
em adi@io aqueles de 4.2: 
a) portas 8 tampas previstas para inspeglo em servi- 
gas devem possuir placa de advertencia corn OS 
seguintes dizeres (ou equivalente): 
‘NAO ABRIR ENQUANTO ENERGIZADO’, exceto 
quando houver previslo de ajuste durante o funci- 
onamento; neste case, a advert6ncia deve ser: 
‘VER INSTRUC6ES ANTES DE ABRIR.’ OS requi- 
sitos de 4.1 ainda se aplicam; 
b) quando uma fonte de gas de prote@o for comum 
a involucros separados, as medidas de proteglo 
podem ser comuns a varies destes, desde que a 
prote@o resultante leve em conta as condi@es 
mais desfavoraveis no conjunto. Se OS dispositi- 
vos de proteglo sgo comuns, a abertura de uma 
porta ou tampa n&o necessita desllgar a alimenta- 
$50 eletrica de todo o conjunto, ou acionar o alar- 
me, desde que: 
- a citada abertura seja precedida pelo desliga- 
mento da alimentagtio eletrica aquele equipa- 
mento especlfico, exceto se tais pattes possuem 
urn tipo de protegao normalizado conforme a 
NBR 9518; 
- o dispositivo de proteglo comum continua a 
monitorar a sobrepressPo em todos OS outros 
invoiucros do conjunto; 
-osubseqUentereligamentodaalimentag~oel&rica 
aquele equipamento especlfico seja precedido 
pela aplicagHo do procedimento de purga confor- 
me allnea a), de4.1.1.1 e 4.1.1.2. 
5.1.3 Nfvel de sobrepressao 
Uma sobrepressHo mlnima de 0,OSkPa (0,5 mbar) em 
relaglo a presslo atmosferica extema deve ser mantida 
em todos OS pontos no Interior do Inv6lucro e de seus 
dutos associados, onde possam ocorrer vazamentos. 
Exemplos da distribui@o de presslo em diferentes 
sistemas de inv6lucros e dutos s50 mostrados nas Figuras 
1 e 2, do Anexo A. 
Nota: I! essential, para assegurar a prots@o de lnv6lucros 
preasurizados, que a instalaF&o &s dutos assooiados e do 
compressor nao introduza g&s ou vapor inflarnavel. 0s 
rsquisitos basicos para a instala@o do sistema de dutos 
s&c dados no Anexo A. 
5.2 Equi.pamento el&rico corn fonte interna de gh ou 
vapor lnflamzhfel 
Esta seglo descreve as tecnicas de pressurizaGlo e de 
dilui@o e OS requisitos de protegLo especlficos para este 
equipamento. As recomendagdes desta segHo aplicam-se 
a dilui@o continua corn ar e a pressurizag5o corn gas 
inerte. 
Notes: a) Noeventode umalibera@odeg&souvaporinflam6vel, 
6 necesskrio conslderar o posalvel efeito aobre a atmos- 
fera extema a0 equipamento. 
b) Esta Nomw n&o oobrg a situa@o onde a libera#o de 
g&s inflam&el oontem cetta quantidade de oxig&nio. 
5.21 Descri#o das Mcnicas utilizadas 
5.21.1 Quando uma liberaggo de gas ou Gapor inflamavel, 
dentrodo equipamentoeletrico, pode ocorrer em opera@io 
normal ou sob condigdes anormais, tal coma em certos 
tipos de equlpamentos eietricos para medi@o e controle 
de variaveis de processo. Devem ser incorporadas medi- 
das paraassegurar a proteg&o em case de falha do for- 
neclmento de gas de proteg5o. Normalmente o gas de pro- 
tegH0 6 0 ar. 
8.21.2Outra tecnica apropriada 6 a pressuriza@o corn gas 
inerte; neste case, a diluigBo da liberagao intema nHo 6 
necessaria, e a vazao pode ser minimizada para conservar 
0 g&3. 
5.22 Avalia@o da libera@o lnterna 
5.22.1 Na avaliaglo do tipo e grandeza da liberaelo 
intema, verificam-se as seguintes possibilidades: 
6 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN NBR 5420/l 992 
a) IiberagQo normal 1: nenhuma liberaggo normal, llberaglo anormal limi- 
tada; 
- nenhuma: nHo ha IiberagHo de gas ou vapor 
lnflamavel; 2: nenhuma llberagao normal, libera@o anormal limi- 
tada; 
- limitada: IiberagHo de g&s ou vapor inflamavel que 
6 limitada a urn valor tal que possa ser dllufdo ate 
urn valor bem abaixo do llmite Inferior de explo- 
slvldade; 
3: liberagtio normal llmltada, liberaggo anormal limita- 
da: 
b) liberaglo anormal 
4: IiberagHo normal ilimitada, IiberagLo anormal ilimi- 
tada. 
- limitada: liberagtio de gas ou vapor lnflamavel que Em fung& destas combina@es, os sistemas de proteg5o 
6 limitada a urn valor tal que possa ser dilufdo ate devemserescolhidosdeacordocomaTabela2eosrequl- 
umvalorabaixo do llmlte inferior de explosivldade; sitos do Capftulo 4 e de 5.2. 
- ilimitada: liberaglo de gas ou vapor lnflamavel 
que n5o 6 limitada a urn valor tal que possa ser 
diluldo ate urn valor bem abaixo do limite Inferior 
de exploslvldade. 1 
K23 Requisltos get& 
AavaliagrIo das condi@es de liberaggo intema deve levar 
em considera@o que quando o material Inflamavel 6 llbe- 
rado dentro de um inv6lucro, o risco produzido 8 sua du- 
ratio SHO muito maiores do que o efeito da mesma libe- 
rag50 em area aberta. A interpreta@ das palavras ‘nor- 
mal’, ‘limitada” e ‘ilimitada’ coma usadas nesta Norma 
tem geralmente de ser baseada em criterlos mais severos 
do que habitualmente para liberagdes em area aberta. 0 
Anexo C propbe urn guia para avaliag5o das condir$es de 
liberaglo dentro de inv6lucros. 
6.2.S.l Quando urn lnv6lucro contend0 uma fonte interna 
de gas ou vapor inflamavel 6 lnstalado numa area nlo clas- 
siflcada, OS requisitos de dilui@o continua SHO determi- 
nados por: 
a) caracterfsticas do gas ou vapor inflamavel que po- 
de ser llberado dentro do inv6lucro; 
b) uma avaliaplo da magnitude da liberaglo. 
K.222 As combinagdes posslveis de liberagso dentro do 
invblucro slo as seguintes: 
5.23.2 Quando urn lnv6lucro contend0 uma fonte intema 
de gas ou vapor inflamavel 6 instalado numa area classi- 
flcada, o slstema de dlluigio contfnua deve tambem evitar 
o Ingress0 da atmosfera extema. Para evitar tal ingresso, 
a sobrepress mfnlma dentro do lnv6lucro deve ser de 
0,OSkPa (05 mbar). 
Tabela 2 - Requlsltos de prote@o especfflcos para equlpamento 
eMtrico corn fonte lntema de gh ou vapor inflamhvel 
Combinaggo Liberagao interna Classificaclo Equipamento corn Equlpamento sem 
Anormal 
da area fonte de igni@o fonte de igniogo em 
opera@0 normal 
1 Nenhuma -T- 
2 Nenhuma A-- 
3 Llmltada 
+ 
4 Llmitada 
Zona 1 Apllcar OS requlsitos 
Limitada do primeiro case 
Zona 2 ou Apllcar OS requlsltos 
nlo classificada do Segundo case 
Zona 1 Aplicar OS requisitos do 
llimitada primeiro casda) 
Zona 2 ou 
nlo classiflcadaQ 
Aplicar OS requisltos 
do Segundo casti) 
Limitada Zona 1 ou Zona 2 
I 
Aplicar OS requisitos 
do prlmelro case 
liimitada Zona 1 ou Zona 2 
I 
Aplicar OS requisltos 
do prlmelro case@ 
Aplicar OS requisitos 
dosegundocaso 
Nenhuma medida de 
protegQo requerida 
Aplicar OS requisitos 
dosegundocaso- 
Nenhuma medlda de 
protegao requerida 
~ Aplicar OS requlsitos 
1 do Segundo oaso 
Aplicar OS requisitos 
do Segundo casdQ 
fi Ver 5.222 8 Anexo C para guia na avalia@o das combina@es de libera#0. 
@U 0 @a de ciiluipito deve ser inerte; o ar n&o 6 permitido, ver Anexo B. 
IQ 0 g&s de dilui@io deve ser inerte se a libera@o anormal r&o B evidente. 
R A libera@o ilimttada, neste case, n&o B suficiente para alterar a classifica@o da area n&o classificada ao redor do inv6lucro. Se isto 
n&o se verificar, devem ser tomadae precaupdes apropriadas. 
1 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN 7 
5.24 Requisites construtlvos 
5.24.1 OS orificios de salda devem ser projetados para as- 
segurar a exaustlo da mistura proveniente da diluicBo 
continua. 
Nota: Quando for utilizado urn g8s inerte, 0% oriffcioe de esfda po- 
dem ser fechadas ap6s a purga para evitar perda desne- 
ceee&fa do g&e de protegao, deede que ieto n&c reeulte 
num rieco adicional, tat cornc uma vaz&c lneuficiente de 
g&e de prote#o ou uma press&o excess&a. 
5.2.4.2 0 numero e as posig5es dos oriffcios de safda de- 
vem ser escolhidos em fungHo da complexidade do equi- 
pamento, e localizados t50 pr6ximo quanto posslvei da(s) 
fonte(s) de gas ou vapor inflamavel. A area efetiva de ca- 
da oriffcio de salda deve permitir uma exaustfio eficiente 
do gas ou vapor inflamavel e do gas de protepiio, para to- 
dasasccmbinar$esdeliberacBomencionadasem5.2.2.2. 
5.25 Requisitos de prote#o espscfficos 
Adicionalmente aos requisitos especificados em 4.1 .l 
aplicam-se OS descritos de 5.2.5.1 a 5.2.5.4. 
5.25.1 Requlsitos no case do desligamento ds alimentag50 
el6trica segulda de alarme (l* case) 
S&o OS seguintes: 
a) antes de energizar o equipamento, devem ser to- 
madas medidas para assegurar que o sistema con- 
tendo gas ou vapor inflamavel, coma por exemplo, 
linhas de amostragem de processo, nlo contenha 
nehuma mistura explosiva, a menos que o sistema 
seja equipado corn corta-chamas adequados; 
Nota: Neste case os corta-chamas devem estar localizados, par 
exemplo, nae linhae de prcceeeo, na entrada do inv6lucro, 
a fim de evitar, em case de ignipso, o retomo dae chamae 
para ae linhae de amoetragem. 
b) quando o inv6lucro esta numa zona 2 e possui por- 
tas e/au tampas que podem ser abertas sem a uti- 
IizagHo de ferramentas ou chaves, deve ser previs- 
to 0 seguinte: 
- urn alarme que atue automaticamente corn a 
abertura da porta ou tampa e que continue fun- 
cionando, at6 que esta porta ou tampa seja fe- 
chada; 
- uma placa de advertencia corn os seguintes di- 
zeres (ou equivalente): ‘ATENCAO - NAO ABRIR 
ENQUANTO ENERGIZADO, A MENOS WE HA- 
JA CERTEZA DE QUE A AREA E NAO CLASSIFI- 
CADA’; 
c) a purga, conforme a alfnea a), de 4.1 .l.l , deve ser 
normalmente prevista corn urn intertravamento 
automatico. 
5.25.2 Requisites no case de alarme (2* case) 
Quando o inv6lucro esta numa zona 1, as portas e tampas 
que podem ser abertas sem a utilizagao de ferramentas ou 
chaves devem ser equipadas corn urn alarme que atue 
automaticamente quando elas Go abertas e continue fun- 
cionando at6 que sejam fechadas. Uma placa de adver- 
tbncia, conforme a alfnea b) de 5.2.5.1, deve ser prevista. 
5.25.3 ConsMerag5es apllc~veis a ambos OS cases 
OS seguintes requisitos devem ser aplicados em adicgo 
aqueles ,previstos em 4.2: 
a) quando a area extema 6 classificada coma zona 
2, e se apllcam OS requisltos do primeiro case, ou 
quando a area extema 8 classificada coma zona 1, 
e se aplicam os requlsitos do Segundo case, as 
portas 8 tampas prevlstas para permitir a inspeg 
em servigo devem possulr uma placa de advert&t- 
ciacom OS seguintes dlzeres (ou equivalente): ‘NAO 
ABRIR ENQUANTO ENERGIZADO’, exceto quan- 
do houver prevlsHo de ajuste durante o funciona- 
mento; neste c&o, a advert&nciapeve ser: ‘VER 
INSTRUCaES ANTES DEABRIR.’ OS requisltos de 
4.1 tambem se aplicam; 
b) em aplicacbes onde uma mistura explosiva pode 
ser introduzida no invdlucro atraves de uma linha de 
amostragem, urn cotta-chamas adequado deve ser 
instalado no oriflcio de entrada 8, se necessario, no 
de safda. 
6.25.4 Fomeclmento do g&sde prote#o 
Adicionalmente aos requisitos dados em 4.4 e 52.3, apli- 
cam-se tambern OS dados de 5.2.5.4.1 a 5.2.5.4.3. 
5.25.4.1 Quando a diluigfio continua 0 efetuada corn ar, ela 
deve reduzir a concentragHo de gas ou vapor inflamavel, 
que possa estar presente no interior do inv6lucro, a urn 
valor inferior que 25% do limite Inferior de explosividade. 
Com outros gases de proteplo, oconteudo do oxigenio no 
inv6lucro deve ser limitado a urn valor inferior que 5% em 
volume, ou a 50% da concentragHo minima de oxigkrio 
requerlda para formar urn8 mlstura explosiva, consi- 
derando-se o menor valor. Em ambos OS cases, OS valo- 
res citados proporcionam urn8 margem de seguranga. 
5.25.4.2 A vazHo do g&s de proteg&o deve ser suficiente 
para manter OS requisites de 5.2.5.4.1 e para assegurar a 
mistura adequada, de modo que a difusao da mistura ex- 
plosiva, a partir da fonte degas ou vapor inflamavel, seja 
limitada. 
5.25.4.3 Quando o ar 0 utilizado corn0 gas de proteggo, a 
sua press50 no interior do inv6lucro pode ser maior do que 
a press30 do gas ou vapor inflamavel na linha de amos- 
tragem. Neste case, oar poderia entrar no processo, corn 
os cohsequentes riscos. Se isto nHo puder ser tolerado, a 
dilulgBo continua ou a pressurizacgo deve ser feita corn 
urn gas inerte a uma press80 inferior, ou dispositivos de 
proteck adequados devem ser previstos (ver allnea b), de 
5.2.5.3). 
6 lnspet$o 
A inspegeo deve verificar se: 
a) o projeto do invdlucro e as medidas de protecti 
~80 tais que a purga, a pressurizag50 corn com- 
pensagHo de perdas, a pressurizagHo por circula- 
cBo de gas de protege0 e a dilui@o continua aten- 
dem esta Norma; 
/ANEXOS 
8 Cbpia impressa pelo Sistema CEIWIN NBR 5420/l 992 
b) a presslo minima, quando requerida (ver 5.2.2 8 
5.2.3), pode ser mantida corn as condicdes mlni- 
mas de fomeclmento do gas de protecH estabe- 
lecidas pelo fabricante; para maquinas girantes, 
devem ser consideradas as condicaes de maqui- 
na girando e maquina parada; 
c) os limites das temperaturas mbimas de 4.3 nHo 
sHo excedidos; 
e) os vidros de proteg$io e as janelas de inspeg su- 
pot-tam o choque termico e os ensaios de impact0 
da NBR 9518. 
f) OS dispositivos auxiliares, tais coma seccionado- 
res e cotta-chamas fornecidos ou nHo coma parte 
integrante do equipamento corn tipo de protegfio 
‘p’, sao’adequados para a utilizagHo na area clas- 
sificada considerada; 
d) OS invdlucros de equipamentos portateis passam 9) a posl@o de tomada da medicgo de pressHo ou 
nos ensaios de impact0 da NBR 9518. W&O 6 adequada. 
NBR 5420/l 992 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN 
ANEXO A - Dutos para fomecimento do g& de prote@o 
A-l A entrada do duto de fornecimento do gas de prote- 
c&o ao compressor deve estar situada numa 6reanHo clas- 
sificada. 
A-2 0 compressor e o duto de entrada devem ser projeta- 
dos e instalados de tai modo que n8o possa ocorrer a en- 
trada de gases ou vapores infiamaveis, eventualmente 
presentes no ambiente (ver case a), da Figura 1). 
A-3 O(s) duto(s) de exaustao do gas de protecHo deve(m) 
ter normalmente sua safda numa area n8o classificada. 
Entretanto, esta safda pode estar situada: 
a) numa zona 2, se o equipamento t-60 produz cente- 
lhas em operagHo; ou 
b) numa zona 1 ou zona 2, se a propagagi?io de cente- 
lhas ou a emissHo de partfculas inoandescentes 6 
evitada por urn dispositivo eflcaz (ver case b), da 
Figura 1) e/au se urn dispositivo adequado impede 
a entrada rapida no inv6iucro da atmosfera ex- 
tema, quando a temperatura das superflcies inter- 
nas apresenta risco de ignicBo dos gases ou vapo- 
res inflamaveis. 
Ai4 Urn exemplo de duto de fornecimento do gas de pro- 
tegHo combinado corn sistema de ventilag6o intema em 
maquina eletrioa-girante 6 mostrado na Figura 2. 
/FIGURA 1 
3 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN NBR 5420/l 992 
he0 nZI0 
c lassif lcada 
irea nZl0 
classificodo Area clasrificada Pltea n60 
ou Zona 2 
I 
Zona 2 ou Zona 1 
I 
classif lcada 
I 
I 1 
I 
Equipamento 
corn tipo de protep’io “p” 
I 
I- 
I I 
Caso a: Pressuriza~Zio rem duto de exausth 
I I 
I I 
I I , 1 I 
I I 
1 i I 
Caso b : Pressurizocik corn salda em Mea claissiflcoda 
Sobrepressh i I 
, ,b,(mborI I 
Cosa c : Pressurira& corn safdo as &eo Ma closeMado . 
I I I I 
1 I 
I I I ! I -I I 
Gradiente de pressao nos co801 a&e c 
Figura 1 - DlagramQ de sobrepressiio estitlca ao longo dos dutos e no inv6lucro pressurlzado 
rTrocador de calor 
0000 
F 
(I = ‘oooo 0000 E 0000 
\ r‘i 
D 
Entrada do 96s 
de oroteciio 
B L r C 
-- - - - - - - -- Eixo 
#tilador 
’ ; I f 
Ventilador 
!N 
SobrepressZo 
kPa (mbar1 
/ 
Press60 f A 
a tmosfhica D’ 
F : f3; 
NBR 5420/l 992 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN 11 
Rotor ’ 
w 
Trocador de calor 
Ver 5.t.3 
Figura 2 - Exemplo de robreprese8o estatica numa maquina el&rlca- 
glrante corn preseurlza#o, equlpada corn ventllador 
IANEXO B 
12 Chia imwessa Delo Sistema CEIWIN NBR 5420/l 992 
ANEXO B - Descri@o dos requisitos de prote@o para dilui@o continua 
B-l Principio 
OS requisitos aplicaveis a diluipao contfnua resultam do 
principio fundamental de protecao, Segundo o qua1 SPO 
necessaries dois eventos independentes. Cada urn de 
probabilidade baixa, para passar de uma situacao de se- 
guranca para uma situacao de acidente. No case de equi- 
pamentos eletricos, mais especificamente, a presenca si- 
multanea de uma fonte de ignicao e de uma atmosfera ex- 
plosiva somente pode ocorrer apes duas falhas indepen- 
dentes do equipamento do sistema de purga ou de urn 
equipamento do process0 (quando a area externa e clas- 
sificada coma zona 2). 
B-2 Equipamento el&ico industrial de aplicaflo 
geral, corn fonte de Igni(;%o, utilizado em zona 2 
ou em Brea n%o classificada 
Conforrne a Figura3, urn equipamento industrial de aplica- 
080 geral, contend0 componentes suscetfveis de produ- 
zir centelhas e/au apresentar superflcies quentes, 6 urn 
equipamento corn fonte de ignigtio. 
B-21 Equipamento sem libera@o normal 
Se n5o h6 nenhuma IiberagHo normal dentro do invblucro, 
uma tinica falha cause atmosfera inflam⪙ por isto, gas 
de proteglo deve ser fornecido. 
B-21.1 Se a liberaglo anormal 6 limitada pelo projeto a 
uma quantidade inferior $I capacidade de dilui@o do g&s 
de proteglo, entao uma situaglo de risco somente pode 
existir em case de falha simultanea do slstema que con- 
tern o material inflam6vele do sistema de dilu@io. Portan- 
to, OS requisitos do Segundo case propiciam protegHo 
adequada. 
B-21.2 Se a libera@o anonnale llimitada, isto 6, aclma da 
capacidade de dilul@o do gas de protepgo, e se este 
ultimo 6 o ar, uma condipao insegura resulta de uma uni- 
ca falha do sistema que contem o material inflamavel. Por 
isto, o ar nlo pode ser utilizado coma g&a de prote@o. En- 
tretanto urn gas inerte pode ser utilizado porque, apds a 
falha do sistema que contem o material inflamavel, a 
atmosfera nlo se toma explosiva ate que o sistema de 
diluiggo tambem falhe. 
B-21.3 0 fato de o equipamento estar localizado numa 
zona 2, ou numa area n8o classificada, nlo afeta o siste- 
ma de dilul@o necessario. Se tratar-se de zona 2, urn sis- 
tema de gas de prote@o 6 necessario para evltar a en- 
trada da atmosfera extema no primeiro evento anormal. A 
falha do sistema de dilui@o do gas de proteglo causa a 
segunda anormalidade, levando a exploslo. 
B-22 Equipamento corn libera#o normal 
Se ha liberaglo normal de material inflamavel dentro do in- 
v6lucro, o pr6prio equipamento contem tanto a fonte de 
igniclo coma o material inflamavel. Em consequencia 
disso, o sistema de diluicao deve atender aos dois requisi- 
tos de proteclo. Quando a IiberacPo anormal 6 ilimitada, 
isto pode ser obtidopela garantia de que a falha do sis- 
tema de protecao tambem desenergiza o equipamento 
eletrico, ou seja, primeiro case de protecao. Se a libera- 
@IO anormal e ilimitada, somente o gas inerte pode ser 
utilizado, conforme mencionado em B-2.1.2. 
B-3 Equipamento elhtrico industrial de aplica@o 
geral, corn fonte de igni@o, utilizado em zona 1 
(ver Figura 4) 
A presenga em zona 1 de equipamento eletrico industrial 
de aplica@o geral, corn fonte de igni@o, por si s6 ja se 
constltui numa fonte de lgni@o numa &ea onde existe al- 
ta probabilidade de a atmosfera tornar-se inflamavel. lsto 
exige urn sistema de dilul~Ho corn OS requisitos do pri- 
meiro case. AobrlgagHo de utillzar urn sistema de dilui@o 
a gas inerte 6 tambem requerida, se a falha do sistema que 
contem material lnflamsvel produz IiberagHo illmitada. 
B-4 Equipamento sem fonte de igni@o em 
funcionamento normal utilizado em zona 2 ou em 
drea nZio classificada 
B-4.1 Este equipamento torna-se uma fonte de ignipeo so- 
mente em case de falha. Por isto, em zona 2 ou em area 
niiio classificada, se o equipamento n5o tern liberag5o nor- 
mal de material inflamavel, nso 8 necesario nenhum sis- 
tema de dilui@o, pois deveriam ocorrer duas falhas simul- 
taneamente, uma no equipamento eletrico e outra no sis- 
tema que contem o material inflamdvel, para produzir urn 
conjunto de circustincias potencialmente perigoso. 
B-4.2 Conforme a Figura 5, se h6 liberaggo normal, deve 
ser prevlsto urn sistema de dilui@o, que pode ser de acor- 
do corn OS requlsitos do Segundo case, pols a falha do 
sistema de protegHo e a falha de equipamento ektrlco, ou 
a falha do equipamento eletrico e a falha do sistema que 
contem o material inflamavel, podem ocorrer simultanea- 
mente. Entretanto, se esta ultima falha nlo 6 evidente, so- 
mente 6 permitida a dilui@o corn gas inerte, devido ao ris- 
co de uma atmosfera exploslva existir por urn longo pe- 
rfodo, durante o qua1 o equipamento eletrico pode tam- 
hem falhar. 
B-5 Equipamento sem fonte de igni@o em 
funcionamento normal, utilizado em zona 1 (ver 
Figura 5) 
Mesmo que nlo haja IiberagHo normal ou anormal de ma- 
terial inflamivel dentro do lnv6lucro, uma protegHo por 
pressurizagio do Segundo case deve ser aplicada para 
este tlpo de equipamento. Por isto, OS requisites descrltos 
em 84 para a zona 2 aplicam-se integralmente, exceto no 
case em que inv6lucros sem IiberapHo normal, porem corn 
possibilidade de liberaglo anormal, devem atender re- 
quisitos de Segundo case de diluicHo contfnua. 
/FIGURA 3 
NBR 5420/l 992 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN 13 
Equipomento eletrico industrial de aplicaca’o 
geral corn fonte de ignicio 
I 
Liberaca”o anormal 
I 1 
I Limitada I llimitada I 
Gas de protecdo* G&S de protecdo* 
Ar Gis Ar Gds inerte iner te 
Segundo case: alarme audivel ou visivel 
em case de falha na diluicdo conti- 
nua; o invdlucro deve ser purgado 
antes de energizado, a menos que 
a atmosfera interna esteja bem 
abaixo do limite inferior de explo- 
sividade. I 
-- 
Gas de proteciio* I I Gas de proteca’o* I 
I 
Ar Gds Gds 
inerte Ar iner te 
Primeiro case: des ligament0 automd- 
tico, alarme contr’nuo, audr’vel ou 
visivel, em case de falha da dilui- 
c~T0 continua; o invdlucro deve ser 
purgado antes de energi zado ,a menos 
que a atmosfera interna esteja bem 
abaixo do limite inferior de explo- 
sividade. 
NP = NBo 4 permitida a utilizaq8o de ar 
’ Sobrepress2o minima do gBs de prote@o: 0,05kPa (0,5 mbar), exceto em hrea n2o classificada 
Figura 3 - Instala~lo em zona 2, ou em Area nPo classificada, de equipamento 
industrial de aplica@o geral corn fonte de igni@o 
/FIGURA 4 
Equipamento eletrico industrial de aplicaca’o 
geral corn fonte de igniciio 
Liberacio normal 
Nenhuma Limitada 
14 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN NBR 5420/l 9 
\ 
192 
Liberacio anormal 
Limitada llimitada 
6 
t 
Gas de proteca’o* 
Ar Gas inerte 
* 
4 
Gas de protecdo * 
Ar Gds inerte 
Primeiro case: desligamento auto- 
matico, alarme continua audivel , 
ou vi sivel em case de falha da 
dilu ica”o continua; o invdlucro 
deve ser purgado antes de energi- 
zado . 
NP = Nlo 6 permitida a utiliza@io de ar 
SobrepresGo minima do g&s de protegso: 0,05kPa (0,5 mbar) 
Figura 4 - Instala#io em zona 1 de equipamento el&rico industrial de aplicagQo geral corn fonte de igni+o 
Equipamento eldtrico sem fonte de ignic8o 
em funcionamento normal (1) 
t 
L iber a ca’o normal 
Diluicdo requeri- 
da somente em 
zona 4 
. ? 
L iberaca’o anormal 
Gas de protecdo* 
Ar Gas inerte 
l 
NBR 5420/l 992 C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN 15 
\ 
Se a liberacdo anor- 
mal do sistema con- 
tendo material inf la- 
mdvel B auto-revela- 
dora, e a acio corre- 
t iva pode ser tomada 
rapidamente. 
Se a Iiberacdo anor- 
mal do sistema nao B 
auto-reveladora ou 
se ela e’ auto-revela- 
dora, mas a aca”o cor- 
retiva nio pode ser 
tomada rapidamente. 
Gas de protecbo * 
66s inerte 
Segundo case: alarme audivel ou vislvel ,-em case 
de falha na diluicBo continua; o invdlucro deve 
ser purgado antes de energizado, a menos que a 
atmosfera interna esteja bem abaixo do limite in 
ferior de explosividade. 
* Sobrepressso minima do g&s de protepPo: 0,OSkPa (0,5 mbar), exceto em h-ea n8o classificada 
(‘) Esta 6 uma das condiqdes para requisitos do Segundo case. 
Figura 5 - lnstala@o em zonal, zona 2, ou em Brea ntio classificada, de equipamento 
el6trico sem fonte de ignieo em funcionamento normal 
/ANEXO C 
16’ C6pia impressa pelo Sistema CEIWIN NBR 5420/l 992 
ANEXO C - Guia para avalia@o das condi@es de libera@o dentro de invdlucros 
C-l Generalidades 
A avaliacao de uma IiberacQo de material inflamavel den- 
tro de urn involucro deve ser feita levando em conside- 
raclo que as conseqildncias de tat IiberacPo s80 substan- 
cialmente mais severas do que uma liberaclo similar ao ar 
livre. OS materiais liberados na ausencia dediluicao perma- 
necem dentro do involucro. Urn vazamento que pode ser 
imp~erceptivel a0 ar livre aumenta lentamente a concen- 
traclo dentro do involucro ate que a atmosfera se torne 
explosiva. Este acrescimo na concentracfio e possfvel de 
ser retardado levemente so por respira@io e difusao. 0 
efeito de urn vazamento temporario ao ar livre e urn acres- 
cimo transit&i0 na concentra@o de material inflamavel 
na atmosfera. Urn vazamento temporario num involucro 
pode fazer corn que esse material permaneca no interior 
do involucro por tempo prolongado apes cessar o vaza- 
mento. Por causa desta caracteristica de acumulapao de 
material, e necessario dar major importancia a duracIo da 
‘IiberacBo normal” e da “liberacao anormal” dentro do in- 
volucro, do que a liberacao ao ar livre. “Normal” deve levar 
em consideracao a utilizac&o provavel do equipamento 
apes alguns anos de service, incluindo a deteriorapHo dos 
componentes do sistema no tempo, atraves da utilizacao 
e exposicBo as condicdes ambientais para as quais o 
equipamento 6 destinado. 
C-2 Nenhuma libera@io normal 
Para que nao se produza “nenhuma IiberacHo normal” 
dentro de urn inWucro, ele deve proporcionar apenas urn 
risco minim0 de que o material inflamavel vaze de seu sis- 
tema de contencao, durante o tempo em que o equipamen- 
to esta em service nas condipoes previstas. 6 por isto que 
equipamentos corn materiais e tipos de constru@o dete- 
rioraveis pela operacao e/au pelo envelhecimento Go de- 
vem ser considerados coma de “nenhuma liberacao nor- 
mal”, para fins desta Norma. Embora nao possam ser es- 
tabelecidas regras especificas que se apliquem a todos OS 
projetos, pode-se dizer, de urn modo geral, que urn pro- 
jeto e considerado coma sendo de “nenhuma IiberacHo 
normal” quando OS gases ou vapores inflamaveis Gocon-tidos em tubos, vasos ou elementos metalicos, tais coma 
“bourdons’, foles ou espirais, em sistemas que nao con- 
tern juntas moveis dentro do involucro e quando o protb 
tipo, ensaiado a uma press30 de 1,5 vez a press50 nomi- 
nal, nao revela vazamentos. Casos especiais podem exi- 
gir fatores de seguranca mais elevados. Juntas em tais 
sistemas feitas corn tubo roscado, solda, conexoes de 
compressHo metalicas ou algum metodo similarsao usual- 
mente consideradas coma sendo de “nenhuma liberacso 
normal’. Visores, vedagdes elastomericas e tubos flexi- 
veis r-60 metalicos nlo atendem na maioria OS cases aos 
requisitos para ‘nenhuma liberaglo normal”, a menos que 
possa ser demonstrado que o envelhecimento e as con- 
dipdes ambientais nlo OS levem a urn nfvel de vazamento 
superior aquele alcancado corn tubos roscados e cone- 
xdes de compressQo metalicas. 
C-3 Libeia@o normal limitada 
OS sistemas que nZio podem atender as instrugoes de “ne- 
nhuma liberaglo normal” devem ser considerados coma 
tendo uma “liberac8o normal limitada’. Juntas rotativas ou 
deslizantes, juntas flangeadas e tubos flexiveis nao meta- 
licos devem ser considerados passiveis de apresentar va- 
zamentos minlmos apes urn certo tempo de observacao. 
Deve ser dada atencao ao fato de que a provavel dete- 
riorap dos componentes do equipamento utilizado po- 
de resultar em liberacso de gases ou vapores inflamaveis 
a uma taxa tao elevada que o sistema de diluicZio nlo pos- 
sa manter a concentrapHo abaixo do limite inferior de ex- 
plosividade. Equipamentos nestas condicdes nPo sQo fre- 
quentes, porem quando eles Go utilizados, nao devem ser 
classificadoscomode”liberag5onormallimitada”. Ocrite- 
rio fundamental para uma IiberagPo normal limitada e que 
ela n6o exceda a capabilidade de diluic%o do sistema de 
protecgo. Em involucros que possuem chama em ope- 
rac8o normal, considera-se que a extin@io da chama e 
uma ocorrencia normal e que o equipamento deve ser 
classificado coma tendo liberacao normal, a menos que a 
extinpao da chama resulte automaticamente na inter- 
rupcao do fluxo do gas ou vapor inflamavel. 
C-4 Libera$io anormal limitada 
Uma “liberacao anormal limitada” 6 aquela que, por pro- 
jeto, e mantida a urn nivel inferior a capabilidade de di- 
IuicHo do sistema de protecao. 0 element0 limitante pode 
ser uma restricgo na tubulacao do gas. No case de cons- 
trucdes utilizando vedacdes elastomericas, a vazao limite 
pode algumas vezes ser considerada igual aquela que 
existiria na ausencia de ve&cHo. 
C-5 LiberaGao anormal ilimitada 
Uma “liberap8o anormal” que r-60 e limitada a urn nivel 
compativel corn a capabilidade do sistema de diluipdo e 
considerada “ilimitada”. 
/ANEXO D 
ANEXO D - Relatbio de inspe@o peribdica em cilindros de-ac;o sem costura para gases 
ESPE(XI RESERVADO A0 NOME DA EMPRESA E 
ENDEREW DO LOCAL ONDE FOI FElTA A INSPEGA0 
RElAT6RIO DE INSPE@O PERl6DICA EM CILINDROS DE AC0 
SEM COSTURA PARA GASES, CONFORME NBR - _ 
ENSAIO HIDROSTATICO 
IP Nome Ano Norma Capacidade Tara Massa Perda 
do do .de de kg kg % Pres&o 
cilindro fabricante fabricar.$o fabrica@o drr? 
ET EE 
MOTIVO DA CONDENACAO 
MPa Cm3 CM 
% 
-/-I- 
Data: dia m&s ano Nome e rubrica do responshel pela inspeg carimbo da emprese 
respofwhvel pela inspe@o 
Equipe Auditora
Equipe Auditora

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