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CULTURAS II Prof. responsável: Dr. Fernando Rocha AVALIAÇÃO Pontos Data Cultura da soja 35 16/04/15 Cultura do feijoeiro 30 28/05/15 Cultura do algodoeiro 25 02/07/15 Teste aula prática (5) 10 TOTAL 100 Exame especial 06/06/15 Conteúdo programático 1-A cultura, aspectos econômicos e botânica 2-Fenologia 3-Nutrição, Adubação e Calagem 4-Implantação da cultura 5-Manejo de plantas daninhas 6-Manejo de pragas 7-Manejo de doenças 8-controle de plantas daninhas 9-Colheita, beneficiamento e comercialização Origem: China A soja: seus ancestrais (plantas rasteiras)-desenvolviam na costa leste da Ásia História Evolução: cruzamentos naturais entre duas espécies de soja selvagem que foram domesticadas na antiga China Até 1894: término da guerra entre a China e o Japão *produção de soja era restrita à China *introduzida na Europa no final do século XV -como curiosidade, nos jardins botânicos da Inglaterra, França e Alemanha Na segunda década do século XX: o teor de óleo e proteína do grão despertar o interesse das indústrias mundiais Tentativas de introdução comercial do cultivo do grão ♦ Rússia, Inglaterra e Alemanha -Fracassaram devido às condições climáticas desfavoráveis Introduzida: Bahia-1882 NO BRASIL Final da década de 60 1-Brasil começar a enxergar a soja como um produto comercial 2-Soja surgia como uma opção de verão, em sucessão ao trigo no Sul 3-Brasil iniciava esforços para produção de suínos e aves (demanda por farelo de soja) 4-Em 1970, explosão do preço da soja no mercado mundial -desperta os agricultores e o próprio governo brasileiro 5-Brasil- vantagem competitiva em relação aos outros países produtores: o escoamento da safra brasileira ocorre na entressafra americana Final da década de 80 e mais notoriamente na década de 90 Década de 80: lavouras nos estados do Sul - RS, PR e SC A partir de 1940: começou a ganhar importância na agricultura Em 1990/1991:colheita de 15,3 milhões de toneladas área 9,7 milhões de hectares Produtores mundiais de soja. Fonte: USDA. Período M il h õ e s d e t o n e la d a s Evolução da produção e área cultivada com soja no Brasil (1976 a 2013) Área: 23 milhões de hectares Produção: 61 milhões de toneladas Possibilidade de incorporação - 20 milhões de ha (integração lavoura-pecuária) Potencial região norte (RR, RO e AP) - 4 milhões de ha de cerrados Período Produção de soja no Brasil - Evolução por estado M il h õ e s d e T o n e la d a s P ro d u ç ã o ( 1 0 6 t) Período Área das principais culturas no Brasil. M il h õ e s d e h e c ta re s Á re a c u lt iv a d a ( 1 0 6 h a ) 14% Umidade/cinzas/outros 38% proteína 18% óleo 15% Carboidratos insolúveis 15% Carboidratos solúveis COMPOSIÇÃO DA SOJA - Adubo verde PLANTA - Forragem, silagem, feno e “in natura” - Pastagens - Materiais adesivos - Tintas a) Torta - Alimentação para animais - Cola - Plásticos - Produtos alimentares ► farinha molho leite UTILIZAÇÕES DA SOJA SEMENTES 38% proteína - Desinfetantes - Celulose - Glicerina margarina - Produtos alimentares ► óleo - Combustível (biodiesel) - Inseticidas b) Óleo - Lubrificantes - Substitutos da borracha - Sabões - Tintas - Vernis -Lecitinas (Fabricação de salsichas, maioneses, achocolatados, entre outros produtos). 38% proteína Chocolate - Farinha Sorvetes diabéticos Alimentos crianças - Torrado matinal c) Grãos - Cozido secos - Germinado - Molho Coalhada - Leite Condensado Caseina, etc. Taxonomia Divisão: Magnoliophyta Subdivisão: Angiospermae Classe: Magnoliopsida Família: Fabaceae (Leguminoseae) Subfamilia: Faboideae Gênero: Glycine Glycine max L. SEMENTE DE SOJA VISTA EXTERNA CORTE TRANSVERSAL EIXO HIPOCÓTILO- RADÍCULA MICRÓPILA HILO RAFE TEGUMENTO Cotilédone Eixo hipocótilo- radícula Plúmula EMBRIÃO Rafe: Linha longitudinal que representa o final do tecido vascular que penetra na semente e que une o hilo à calaza. Função: Junção de duas partes homólogas Micrópila: Pequeno orifício na semente deixado pelo integumento (é uma área sensível ao dano mecânico). Função: Saída da radícula Hilo: Cicatriz deixada pelo funículo. Funções: caracterização da espécie, controle valvular (absorção de água). Tegumento preto/hilo preto Tegumento amarelo/hilo marrom Tegumento camurça/hilo marrom Tegumento amarelo/hilo preto Tegumento amarelo/hilo preto TEGUMENTO MICRÓPILA HILO RAFE A SEMENTE AUMENTA DE TAMANHO A MEDIDA EM QUE ABSORVE ÁGUA RADÍCULA MERISTEMA RADICULAR MERISTEMA APICAL COTILÉDONES HIPOCÓTILO EPICÓTILO FOLHAS UNIFOLIADAS PARTES DA SEMENTE DE SOJA COTILÉDONE RADÍCULA HIPOCÓTILO EPICÓTILO PLÚMULA Estádios vegetativos Estádios reprodutivos VE - Emergência R1 - Início do florescimento VC - Cotilédone R2 - Pleno florescimento V1 - Primeiro nó R3 - Início da formação das vagens V2 - Segundo nó R4 - Plena formação das vagens V3 - Terceiro nó R5 - Início do enchimento dos grãos * R6 - Pleno enchimento das vagens * R7 - Início da maturação V(n) - enésimo nó R8 - Maturação plena 1 Este sistema identifica exatamente os estádios da planta de soja. Porém, nem todas as plantas em um dado campo estarão no mesmo estádio ao mesmo tempo. Quando se divide em estádios um campo de soja, cada estádio específico V ou R é definido somente quando 50% ou mais das plantas no campo estão nele ou entre aquele estádio. ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO DA SOJA proposto por Fehr e Caviness (1977) GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA Estádios vegetativos Germinação epigeal em dicotiledônea. Feijão Germinação hipogeal em monocotiledônea. Milho Folha do topo da haste com margens dos folíolos se tocando. Pecíolo Cotilédones Hipocótilo Raízes laterais Nódulos Raíz pivotante ramificada Gemas axilares Folíolos Folha trifoliada Ponto de crescimento Folha unifoliada A PLANTA Plântulas de soja em estádio VE Fotos: Norman Neumaier. Plântulas de soja em estádio VC (cotilédone) Cotilédones -completamente abertos e expandidos Folhas unifolioladas não mais se tocam Plântulas de soja em estádio V2 Folha completamente desenvolvida, V1 Totalmente aberta, bordos dos folíolos da folha do nó imediatamente acima não mais se tocam Fotos: Norman Neumaier. A partir do VC, as subdivisões dos estádios vegetativos são numeradas sequencialmente (V1, V2, V3, V4, V5, V6,...Vn, onde n é o número de nós, acima do nó cotiledonar, com folha completamente desenvolvida). Estádios V3 V5 V6 V4 Estádios reprodutivos Desenvolvimento e duração dos períodos de crescimento vegetativo, florescimento, desenvolvimento da vagem e enchimento da semente. * Desenvolvimento da altura da planta e dos nós. Dias 0 10 20 30 40 50 60 70 Est. R R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 Crescimento vegetativo* Florescimento Desenvolvimento da vagem Enchimento da semente R1 Início do florescimento nos rácemos. R2 R3 três vagens jovens Rácemo floral na extremidade apical da haste principal. R1 Início do florescimento nos rácemos. R2 R3 três vagens jovens Rácemo floral na extremidade apical da haste principal. R7 R8 R4 R5 R6 Rácemo floral com vagens em formação. Boa Enrugada Enrugada Corte longitudinal de uma vagem jovem de soja. Seqüência do desenvolvimento das vagens de soja. R5 Rápido desenvolvimento de vagens e de sementes durante o estádio R5, com grãos de 3, 5, 7, 8, 10 e 11 mm de tamanho. Vista lateral de vagens e sementes em desenvolvimento durante R5. Grãos com 5, 7, 8, 10 e 11 mm de tamanho. Vagem de soja no estádio R6 retirada do 4º nó superior da haste principal. Vagens de soja nos estádios: R6 (verde) R7 (amarela) R8 (marrom) Seqüência de maturação de vagens e grãos de soja. Da esquerda para a direita, evolução da cor verde (estádio R6) para a cor marrom (ponto de colheita). A PLANTA - RAÍZES SISTEMA RADICULAR PIVOTANTE PROFUNDIDADE: 15 cm a 1,0m RAIZ PRINCIPAL E RAMIFICAÇÕES INÍCIO: GERMINAÇÃO DA RADÍCULA MÁXIMO CRESCIMENTO: R6 ATIVIDADE FISIOLÓGICA: R7 FABÁCEA OU LEGUMINOSA: Nodulação-Fixação N2 NODULAÇÃO: INÍCIO = V1 a V2 NÓDULOS: VISÍVEIS = V2 a V3 NODULAÇÃO MÁXIMA: R2 a R6 A PLANTA – RAÍZES A PLANTA - PARTE AÉREA ANUAL - HERBÁCEA À SUB-LENHOSA PORTE: 30 cm a 1,0 m HASTE PRINCIPAL - RAMIFICADA OU NÃO NÓS - INFLORESCÊNCIAS E FRUTESCÊNCIAS HÁBITOS DE CRESCIMENTO: Deter./Indeterminado 30 a 80 VAGENS/PLANTA - 90 a 240 SEM./PLANTA ÓLEO: 17% a 22% PROTEÍNA: 38% a 45% CARBOIDRATOS: 30% a 35% RENDIMENTO: 1.500 a 4.200 Kg/ha (25 a 70 sacos) A PLANTA – PARTE AÉREA APTIDÃO CLIMÁTICA Exigências hídricas -Água 90% do peso da planta -Semente de soja absorver, 50% de seu peso em água/boa germinação -água solo: 85% do total máximo de água disponível e nem ser inferior a 50% Total de água na cultura da soja: 450 a 800 mm/ciclo DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO DESENVOLVIMENTO DA SOJA Germinação-emergência ► ► ► Floração- enchimento de grãos excesso-déficit prejudiciais máx. floração-enchimento de grãos (7 a 8 mm/dia) Déficits- queda prematura de folhas e de flores abortamento de vagens redução do rendimento de grãos ESTÁDIOS FENOLÓGICOS MAIS SENSÍVEIS A: UMIDADE EXCESSO DEFICIÊNCIA GERMINAÇÃO-EMERGÊNCIA GERMINAÇÃO-EMERGÊNCIA DESENV. VEGETATIVO DESENV. VEGETATIVO R1/R2 R1/R2 R3/R4 R2/R3 R5/R7 R5/R7 R8 ------- 5-7 dias 30 - 40 dias 7-15 dias 40 - 70 dias VC R1 R3 R8 V2 40 - 70 dias • Deterioração fisiológica • Deterioração por fungos de solo • Importância do tratamento de sementes • Mais matéria orgânica do solo: (+) umidade e temperaturas menores Solos Secos Temperaturas superiores a 45-50ºC Conseqüências: Solos Secos • Baixa aeração: disponibilização de O2 • Falta de drenagem: compactação • Assoreamento das linhas de semeadura • Deterioração das sementes • Dano de embebição • Infecção de plântulas por fungos de solo • Morte do sistema radicular • Tombamento de plântulas Solos Encharcados PROBLEMA COM SOLOS ENCHARCADOS Danos de embebição Tombamento: Sclerotium rolfsii Tombamento: R. solani Exigências térmicas Adapta a temperaturas do ar: 20oC e 30 oC Temperatura ideal (cresc./desenv.): 30 oC Temperatura do solo adequada para semeadura • 20- 30oC • 25oC ideal para uma emergência rápida e uniforme Temperaturas > de 13 oC Induz a floração da soja ♦ Característica variável entre cultivares ♦ Cada cultivar possui seu fotoperíodo crítico, acima do qual o florescimento é atrasado ● Por isso, a soja é considerada planta de dia curto ♦ Em função dessa característica, a faixa de adaptabilidade de cada cultivar varia à medida que se desloca em direção ao norte ou ao sul. Fotoperíodo ♦ Entretanto, cultivares que apresentam a característica “período juvenil longo” possuem adaptabilidade mais ampla, possibilitando sua utilização em faixas mais abrangentes de latitudes (locais) e de épocas de semeadura. SOJA SOJA TEMPERATURA ELEVADA Queimadura do hipocótilo (solo desnudo e seco) Tombamento da plântula > 45 °C Redução da fotossíntese Aumento da fotorrespiração Aumento da respiração Redução da produção < 15 °C (ar) Redução no acúmulo de MS > Abortamento de vagens antecipação do florescimento < 15 °C (ar) > 30 °C (ar) T°C > 40 °C Distúrbios na floração Reduz retenção de vagens Esses problemas se acentuam com a ocorrência de déficits hídricos Altas Temperaturas: Escaldadura SOJA TEMPERATURA BAIXA Atraso da emergência > Risco de infecção da semente com fungos < 10 °C (solo) Menor taxa de crescimento (atraso na fase vegetativa) Plantas mais baixas, menos vigorosas e menos produtivas < 15 °C (ar) Prejudica germinação/emergência < Fecundidade de flores > Aborto de vagens < 15 °C (ar) < 20 °C (ar) T°C < 10 °C (ar) Crescimento vegetativo reduzido ou nulo Baixas Temperaturas (< 18ºC): Dano de Embebição ♦ Temperaturas baixas na fase da colheita ♦ Associadas a período chuvoso ou de alta umidade Provoca haste verde e retenção foliar Atraso na data de colheita O MANEJO DO AMBIENTE AGRÍCOLA PARA A SOJA Manejo de Área Agrícola Época de Semeadura Manejo Varietal e Populacional Correção da fertilidade do Solo Tratamento e Inoculação das Sementes Semeadura-Adubação de Base Proteção Vegetal C O L H E I T A Plantio Direto Preparo Mínimo Preparo Convencional QUALIDADE DAS SEMENTES DENSIDADE E ESPAÇAMENTO FERTILIDADE DO SOLO CONTROLE DE DOENÇAS, PRAGAS E PLANTAS DANINHAS ÉPOCA DE PLANTIO CEDO agosto e setembro NORMAL outubro e novembro TARDIO dezembro e janeiro SAFRINHA fevereiro e março ÉPOCA DE PLANTIO Região Centro-Oeste - 20 de outubro e 10 de dezembro -preferência cultivares: Ciclo médio ou semitardio de porte alto -evitar cultivares muito tardias o precoces Regiões Norte e Nordeste - Maranhão (sul)- novembro a 15 de dezembro (norte)- janeiro Pará (sul): Redenção- novembro a 15 de dezembro (nordeste): Paragominas-15 de dezembro e janeiro (noroeste): Santarém- 10 de março a abril. - Tocantins - no norte (Pedro Afonso), novembro a 15 de dezembro. - Roraima - na região central (Boa Vista), maio SEMENTE/CULTIVAR • Boa qualidade • Alta pureza física • Alta % de germinação e vigor • Ausência de danos mecânicos • Ausência de enfermidades • Ataque de insetos e roedores • Pureza genética SEMENTE/CULTIVAR Escolha do cultivar: • Recomendadas para a Região • Nível tecnológico • Finalidade da exploração • Preço • Potencial produtivo • Resistência a doenças SEMENTE/CULTIVAR • Semente Certificada/Fiscalizada Grupo de maturação • Semiprecoce (101 a 110 dias) • Médio (111 a 125 dias) • Semitardio (126 a 145 dias) • Tardio ( > 145 dias) Cultivares de soja inscritas no Registro Nacional de Cultivares e indicadas para o estado de Minas Gerais - Safra 2003/04 Semiprecoce (101 a 110 dias) Médio (111 a 125 dias) Semitardio (126 a 145 dias) Tardio ( > 145 dias) Grupo de maturação Considerar: • Tipo de solo • Análise do solo • Calagem • Anos de cultivo FERTILIDADE DO SOLO FERTILIDADE DO SOLO Adubação do plantio/cobertura: • Produtividade a ser alcançada • Finalidade da produção • Quantidade : Nitrogênio Fósforo Potássio Zinco Enxofre 1,5 - 1,9 50 40 30 20 60 40 20 0 2,0 - 2,4 60 50 40 20 70 50 30 20 2,5 - 2,9 80 60 40 20 70 50 50 20 3,0 - 3,4 90 70 50 30 80 60 50 30 3,5 - 4,0 100 80 50 40 80 60 60 40 P resina,mg/dm3 0-6 7-15 16-40 > 40 P2O5, Kg/ha K+ trocável, mmol/dm3 0-0,7 0,8-15 1,6-3,0 > 3,0 K2O, Kg/ha Produtividade esperada (t/ha) • Aplicar 15 kg/ha de S para cada tonelada de produção esperada. • Em solos deficientes em manganês, aplicar 5 Kg/ha de Mn. • K2O acima de 50 Kg/ha, aplicar metade da dose em cobertura, principalmente em solos arenosos, 30 a 40 dias após a germinação. • Deficiências de micronutrientes - adubação do plantio: 5 kg/ha de Zn 2 kg/ha de Cu 1 kg/ha de B. ADUBAÇÃO MINERAL DE SEMEADURA AMOSTRAGEM FOLIAR DENSIDADE E ESPAÇAMENTO População de plantas/ha de acordo com o espaçamento e o número de plantas por metro linear. 40 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000 45 222.222 266.666 311.111 355.555 400.000 50 200.000 240.000 280.000 320.000 360.000 Esp. Plantas/m (cm) 10 12 14 16 18 Cálculo do número de plantas/metro Cálculo da quantidade de sementes e regulagem da semeadora Cálculo do número de sementes por metro de sulco Cálculo da quantidade de semente por ha Onde: Q = Quantidade de sementes, em kg/ha; P = Peso de 100 sementes, em gramas; D = Nº de plantas que se deseja/m; E = Espaçamento utilizado em cm; G = % de emergência em campo. OBS.: constante 1,1 refere-se a um acréscimo de 10% no número de sementes, como fator de segurança Cuidados na semeadura A qualidade da semeadura é função: 1-tipo de máquina semeadora 2-tipo de dosador de semente Horizontal (discos com furos-alvéolos) Pneumáticos (precisão, ausência de danos à semente,caros) 3-controlador de profundidade Limitador de profundidade (roda flutuante) 4-compactador de sulco Tipo em "V" aperta o solo contra a semente Tipo de roda única traseira Velocidade de operação da semeadora – 4 a 6 km/h 10 - 15 cm Adubo 3 - 5 cm Semente PROFUNDIDADE DE PLANTIO Profundidade de semeadura Situação ideal 3-4 cm com tratamento fungicida Mais profunda dificuldade de emergir engrossamento de hipocótilo Mais rasa Temperaturas mais elevadas Maior flutuação da umidade do solo: deterioração das sementes Semeadura profunda Inoculação das Sementes com Bradyrhizobium Fotossíntese Fixação de N2 Fixação biológica do nitrogênio (FBN) É a principal fonte de N para a cultura da soja Produção de 1000 kg de grãos - são necessários 80 kg de N. A simbiose é um processo de troca. A bactéria fornece compostos nitrogenados e a planta fornece carboidratos Os rizóbios são bactérias capazes de realizar este processo e os introduzem no solo por meio de produtos chamados inoculantes, sejam em forma direta sobre o solo ou aplicado sobre a semente antes do semeio. COMO É REALIZADA A FIXAÇÃO DE NITROGÊNIO? O rizóbio se multiplica na rizosfera e invadem os pêlos radiculares. Depois formam um fio de infecção até o interior da raiz. Certas células da raiz e os rizóbios se multiplicam e formam um nódulo. Os rizóbios dentro dos nódulos se transformam em bacteróides, forma na que são capazes de fixar nitrogênio atmosférico. preveni a deficiência de nitrogênio para os cultivos de leguminosas; eficaz, conveniente e econômico que a fertilização química, evitando além disso a contaminação ambiental; O nitrogênio biologicamente fixado passa diretamente a ser aproveitado pela planta se correlacionando diretamente com a produtividade do sistema, enquanto que o fertilizante só é aproveitado de forma parcial. BENEFÍCIOS DA INOCULAÇÃO Não Inoculada Inoculada CUIDADOS NA INOCULAÇÃO a) fazer a inoculação à sombra e efetuar a semeadura no mesmo dia especialmente se a semente for tratada com fungicidas e micro-nutrientes b) evitar o aquecimento -altas temperaturas reduzem o número de bactérias viáveis aderidas à semente c) Para melhor aderência dos inoculantes turfosos -recomenda-se umedecer a semente com 300ml/50 kg semente de água açucarada a 10% (100 g de açúcar e completar para um litro de água) d) Uniformidade na inoculação do inoculante turfoso ou líquido MÉTODOS DE INOCULAÇÃO Inoculante turfoso ●preparar solução água + açucar (10%); ●adicionar inoculante; ●agitar; ●adicionar à semente; ●deixar secar à sombra. ● os inoculantes em pó devem ser bem inoculados para evitar seu desprendimento. Inoculante líquido Sistemas de Aplicação Discontinuada: 1.Abrir a caixa e retirar os envelopes de acordo ao volume de semente a tratar. 2.Agitar o sachê antes de utilizá-lo. 3.Realizar um corte em forma transversal na ponta do sachê. 4.Aplicar sobre a semente e misturar. 5.Realizar o tratamento preferentemente de manhã ou à sombra. Inoculante líquido Sistema de Aplicação Interrompido: 1.Abrir a caixa e retirar o saco de inoculante com o kit aplicador. 2.Aplicar com a jarrinha dosificadora de acordo ao volume de semente a tratar. 3.Nos tratamentos com micronutrientes e fungicidas levar a cabo a seguinte seqüencia: ●Aplicar primeiro o caldo de micronutrientes e fungicidas de acordo às especificações técnicas de cada produto. ●Misturar a semente. ●Depois aplicar Inoculante. ●Voltar a misturar a semente. 4.Lavar a jarrinha medidora e o kit aplicador com água limpa depois de cada jornada de trabalho. Caixa contendo um saco de 3 lts. Kit dosificador composto por uma válvula dosificadora, uma mangueira e uma jarra medidora. Inoculante granulado - Formulados em base a turfa Permite aplicar o inoculante dispersado dentro do sulco de semeio, junto com as sementes. CÁLCULO DA DOSE DE INOCULANTE Por exemplo:desejada = 1,2 milhões de células/semente 1 kg de semente = 7000 sementes População declarada no inoculante = 2,0 x 109 células/g ou ml produto Cálculo do número de células/kg semente: 1.200.000 x 7000 = 8,4 x 109 células/kg semente Cálculo da quantidade de inoculante/kg semente Nº de células/kg semente ÷ concentração de células do inoculante 8,4 x 109 células/kg semente ÷ 2,0 x 109 = 4,2 ml ou g de inoculante/kg de semente ou, 210 ml ou g de inoculante/50 kg de semente. Os nódulos devem ser vermelhos ou rosados no seu interior. Outras colorações demonstram falta de atividade fixadora. A nodulação é um sinal claro para verificar esse resultado. COMO SE PODE COMPROVAR SE REALIZAMOS UMA APLICAÇÃO CORRETA? QUALIDADE E QUANTIDADE DOS INOCULANTES Os inoculantes devem conter: população mínima de 1x108 células/g ou ml de inoculante A quantidade mínima de inoculante : 600.000 células/semente Cuidados ao adquirir inoculantes a) adquirir inoculantes registrados no MAPA b) não adquirir e não usar inoculante com prazo de validade vencido c) certificar-se das condições satisfatórias de temperatura e arejamento d) transportar e conservar o inoculante em lugar fresco e bem arejado e) certificar-se de que os inoculantes contenham pelo menos duas das quatro estirpes recomendadas para o Brasil (SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e SEMIA 5080) Aplicação de fungicidas às sementes junto com o inoculante A maioria dos fungicidas reduz a nodulação e a FBN Fungicidas menos tóxicos para o Bradyrhizobium Carboxin + Thiram Difenoconazole + Thiram Carbendazin + Captan Thiabendazole + Tolylfluanid Carbendazin + Thiram A Inoculação com fungicida, procedimentos: ● Fazer a aplicação do fungicida; ●Aplicar a solução açucarada sobre a semente; ● Realizar a inoculação com o dobro da dose recomendada. Os micronutrientes, principalmente Co e Mo, são indispensáveis para a eficiência da FBN. Aplicar: Co (2 a 3 g/ha) Mo (12 a 30 g/ha) Modo de aplicação: via semente ou em pulverização foliar, nos estádios V3 – V5. O inoculante adquirido de empresa idônea; Deve ser utilizado dentro do prazo de validade; Armazenar em local fresco; A inoculação deve ser feita à sombra e a semeadura no mesmo dia; Área de primeiro plantio: a dose do inoculante deve ser o dobro da recomendada; A inoculação deve ser feita todo ano a partir da primeira vez em que é utilizada. RESUMO DIAGNOSE NUTRICIONAL Deficiência de nitrogênio Folha sem deficiência de fósforo (à esquerda) e com deficiência de fósforo (à direita) Folha com sintoma de deficiência de potássio Deficiência de cálcio. Colapso do pecíolo causado pela deficiência de cálcio Folha com deficiência de magnésio: clorose internerval e nervuras de cor verde-pálido Folhas com deficiência de manganês: clorose internerval e nervuras de cor verde-escuro Vista de uma lavoura com deficiência de manganês induzida pelo excesso e má incorporação de calcário, em região de cerrado Toxidez de manganês (detalhe do encarquilhamento dos folíolos) Folhas deficientes em zinco apresentam Coloração amarelo-ouro entre as nervuras Sintomas de deficiência de nitrogênio induzida pela deficiência de molibdênio em solo ácido (à frente); ao fundo, acidez corrigida Folha com deficiência de ferro MANEJO DE PLANTAS DANINHAS Plantas daninhas constituem problema para a cultura da soja 1-Depedendo da espécie 2-Densidade 3-Distribuição da invasora na lavoura Os métodos mais utilizados: ♦ Mecânico ♦ Químico ♦ Cultural Atualmente, 80% de toda a soja cultivada para o mercado comercial é transgênica HERBICIDAS-conhecer previamente as invasoras 1-PRÉ-PLANTIO INCORPORADO (PPI) *DICLOSULAM (SPIDER 840 WG) -Controla folhas largas (picão-preto, falsa serralha, carrapicho de carneiro, leiteira, corda de viola) Obs. Não rotacionar com milho, sorgo e girassol safrinha (esperar 18 meses). *TRIFLURALINA ATANOR 445 CE -Controla gramineas (capim-marmelada, capim pé de galinha) -solo livre de torrões (usar grade dupla de discos ou enxada rotativa) -profundidade: 8-10 cm -Incorporação: imediata ou até 8 h após a aplicação 2-PRÉ-EMERGENTES *METOLACHLOR (DUAL GOLD) -Controla espécies anuais -Contrala eficientemente TRAPOERABA -Controla algumas espécies de folhas largas Obs. Pouco eficiente em controlar capim marmelada com altas infestações 3-PÓS-EMERGENTES *BENTAZON (BASAGRAN 600) -Controla: carrapicho-de-carneiro, picão-preto, joã-de-capote Obs. Aplicar quando as PD estiver com 2-6 folhas *CHLORIMURON-ETHYL (CLASSIC) -Controla folhas largas Obs. Aplicar com soja trifoliada (3ª Folha) e as PD com 2-4 folhas. *FLUAZIFOP-P-BUTYL (ROBUST) -Controla folhas largas Obs. Aplicar PD com 2-4 folhas -controla milho voluntário (intervalo segurança 60 dias) *FENOXAPROPE-PPETÍLICO (PODIUM) -Controla gramíneas anuais Obs. Aplicar entre15 a 40 dias após a germinação da soja. PLANTIO DIRETO NA SOJA-MANEJO 1-INVASORAS NA ENTRESSAFRA -Paraquat, paraquat + diuron, glyphosate, 2,4-D, Chlorimuron, Carfentrazone Època de aplicação: 15 a 20 dias após a colheita 2-Espécies perenizadas -capim-amargoso; capim-brachiaria Manejo mecânico: roçadeira -Forçar a rebrota intensa e quando atingir 30 cm de altura faz a dessecação 3-Folhas largas -Usar 2,4-D com intervalos de 10 dias entre a aplicação e a semeadura da soja. O QUE É SOJA TRANSGÊNICA ? Fonte: Biology, de Neil A. Campbell, The Benjamin Cummings Publishing Company, Inc., Califórnia, 1996. Os passos do processo • O gene escolhido (extraído de outro organismo) é inserido no plasmídeo Ti; • O plasmídeo, contendo o gene de interesse, é inserido na bactéria; • A bactéria infecta a planta, introduzindo nela o seu DNA; • O gene de interesse da planta associa- se ao DNA da planta; • As células modificadas (que foram infectadas pela bactéria) são isoladas e cultivadas em meio de cultura apropriado, produzindo uma nova planta; • A nova planta expressa o gene da outra espécie, produzindo a característica escolhida (resistência a doenças ou produção de alguma substância específica); • Todas as células da nova planta são transgênicas, o que significa que a planta toda passa a ter a nova característica. Soja Transgênica, qual ? RR = Roundup Ready GLYPHOSATE Enol-piruvil-shikimato-3 fosphate sintase (EPSPs) GLYPHOSATE Enol-piruvil-shikimato-3 fosphate sintase (EPSPs) EPSPs A.tumefaciens CP4 SOJA RR Segunda Questão: Qual a diferença entre a RR e a “convencional” ? “Em princípio” uma única diferença: Possibilidade de utilização do Glifosato diretamente (pós) na cultura da soja Empresas com registro provisório para cultivares RR Monsoy 20 Embrapa 11 Pioneer 07 Coodetec 04 Total 42 cultivares registradas * Registros solicitados em 2004 CV´s COM REGISTRO PROVISÓRIO - PR M-Soy 7878RR M-SOY 7777RR M-Soy 7373RR M-Soy 7272RR 6. BRS 247RR (BRS 134) M-SOY 6363RR 5. BRS 246RR (Embrapa 61) M-Soy 57342RR CD 219RR(CD 211) 4. BRS 245RR (BRS 133) M-Soy 53246RR CD 214RR(CD 201) 3. BRS 244RR (Embrapa 59) M-Soy 52169RR CD 213RR(OC 14) 2. BRS 243RR (Embrapa 59) M-Soy 52024RR CD 212RR(OC 14) 1. BRS 242RR (Embrapa 58) M-Soy Coodetec Embrapa Aspectos Agronômicos Tecnologia Imprescindível = NÃO Tecnologia Desejável = ? 1. Áreas com plantas daninhas de difícil controle 2. Áreas com alta infestação 3. Áreas com histórico de resistência 4. Opção de rotação de herbicidas 5. “Facilidades” do manejo do glyphosate 6. Diminuição da fitointoxicação 7. Diminuição dos “problemas” da safrinha RESISTÊNCIA NO MUNDO 91 dicotiledôneas 153 Espécies 62 monocotiledôneas 249 Biótipos 52 Países + 200.000 Áreas Áreas com histórico de resistência Resistência no Brasil Herbicidas Convencionais Capim-marmelada Amendoim-bravo Picão-preto Capim-arroz Sagitaria Capim-colchão Nabiça Azevém (Lolium multiflorum) = dois casos no Chile e um no Brasil (RS) Espécie de azevém (Lolium rigidum) = Australia, USA e África do Sul Pé-de-galinha (Eleusine indica) = Malásia Espécie de buva (Conyza canadensis) = seis casos nos USA Plantas Daninhas “Resistentes” ao Glifosato Manejo de Plantas Daninhas “Princípio básico do controle químico é a rotação de herbicidas, isso em qualquer sistema de produção” Opção de Rotação de Herbicidas MMEECCAANNIISSMMOO DDEE AAÇÇÃÃOO XX MMAARRCCAA CCOOMMEERRCCIIAALL ACCase PROTOX Iloxan CAROTENO FOTOSSISTEMA (FS) Blazer/Tackle Podium/Furore Gamit FS I FS II Flex Fusilade Provence Reglone Ametryne * Diuron * Basagran/Banir Goal Verdict Zorial Gramoxone Atrazine * Afalon/Linurex Trotil Flumyzin/Sumi Shogun Bladex Propanil * Radiant Targa Gesagard Ronstar Falcon Simazine * Boral Select Sencor Aurora Poast Ranger/Velpar Cobra/Naja ALS EPSPS DIVISÃO CELULAR AUXINA Classic/Smart Plateau Glyphosate * Raiz Parte Aérea 2,4-D * Sempra Sweeper Zapp Surflan Ordran Fist/Kadett/Sur Banvel Ally Countain Herbadox Saturn Laço Starane Sanson Scepter/Topgan Trifluralin * Zeta Padron Chart Pivot/Vezir GLUTAMINA Visor Dual Garlon Sirius Pacto Finale/Liberty Facet Nominee Spider Gulliver Scorpion Staple Katana * Várias marcas comerciais. Plantas Daninhas “originalmente tolerantes ao Glifosato” Trapoeraba (Commelina benghalensis) Corda-de-viola (Ipomea sp.) Poaia-branca (Richardia brasiliensis) Erva Santa Luzia (Spermacoce latifolia) Capim branco (Chloris polydactila) Losna-branca (Parthenium hysterophorus) Caeté (Thalia geniculata) - Amplitude da época de aplicação - Flexibilidade - Aplicação (volume reduzido, gotas maiores, ...) 5. “Facilidades” do manejo com Glifosato Sistemas de Produção com Soja Soja – Milho Safrinha Soja – Trigo Soja – Aveia Soja – Outras Culturas de Inverno Soja – Girassol “Há opções para evitar problemas da residualidade de herbicidas” 1. (Anticarsia gemmatalis) (Lep. Noctuidae) Nome comum lagarta-da-soja Ovo isolado ou em grupo (5 a 7 ) na face inferior das folhas. Lagarta 40 mm; coloração verde (baixa infestação) até preta (alta). Faixas esbranquiçadas pelo corpo. Mandíbula desprovida de dentes. Cinco pares de falsas pernas. Pupa coloração marrom; no solo. Adulto 40 mm. Coloração geral marrom. Asas anterior e posterior cortada pela faixa pós-mediana escura, que atinge o ápice das asas. Hábito noturno. Ciclo biológico 30 dias (ovo: 5; lagarta: 15, pupa: 10). Long. 27 dias. Fêmea pode colocar cerca de 350 ovos. Plantas hospedeiras soja, alfafa, amendoim, ervilha, feijoeiro, mucuna Época de ocorrência em geral é coletada em armadilhas de outubro a junho; ocorre três gerações neste período. Acme em janeiro Distribuição sul dos EUA, Caribe e América do Sul Injúrias e prejuízos alimenta-se de folhas, provoca desfolha completa quando ocorrem surtos. Necessita em média 90 cm 2 de folhas para completar o desenvolvimento. É uma das principais pragas da soja. - época de ataque x latitude (ataques + precoces em latitudes menores) 2. (Nezara viridula) (Het. Pentatomidae) Nome comum percevejo-verde Ovo branco-amarelado no início e rosado próximo à eclosão apresentando manchas em forma de “Y” ou “V”. Colocados na face inferior da folha, em massa de forma hexagonal (100 ovos). Ninfa escura com manchas vermelhas. Coloração diversificada nos 5 ínstares. Gregária ao redor da postura (1 o ínstar); gregária (2 o ínstar) ou dispersa nos demais ínstares. Adulto 15 mm; verde uniforme, antenas marrom com manchas vermelhas nos últimos segmentos. Ciclo biológico 30 dias (ovo: 5 e ninfa: 25). Long. 33 dias. Plantas hospedeiras soja, feijoeiro, alfafa, crotalária, curcubitáceas, solanáceas, algodoeiro, alface, laranjeira, mamoeiro, mamona etc. Época de ocorrência maior população de dezembro a março Distribuição continente americano. No Brasil a população é maior na região Sul. Injúrias e prejuízos sugam a seiva das hastes, ramos e vagens (chochas). Causam retenção foliar (problema na colheita mecânica) e soja-louca (vegetação anormal da planta, sem produzir vagens) devido a injeção de toxinas. Causam manchas de levedura nos grãos. Observações mais susceptível a inseticidas químicos 3. (Piezodorus guildini) (Het. Pentatomidae) Nome comum percevejo-verde-pequeno Ovo coloração escura - forma de barril, colocado em fileiras paralelas (30 a 40 ovos - folhas ou vagens Ninfa coloração variável, de vermelha, verde até preta, com manchas brancas no dorso, nos 5 ínstares Adulto 10 mm; verde uniforme com uma faixa transversal avermelhada no pronoto. Ciclo biológico 40 dias (ovo: 7 e ninfa: 33) - 5 ínstares. Long. 35 dias Plantas hospedeiras soja, feijoeiro, crotalária, algodoeiro, cafeeiro Época de ocorrência maior população de dezembro a abril Distribuição continente americano. Distribuição uniforme em todas as regiões produtoras de soja no Brasil. Injúrias e prejuízos idem a Nezara viridula Observações controle mais difícil (menor número de inseticidas, doses maiores) 4. (Euschistus heros) (Het. Pentatomidae) Nome comum percevejo marrom, diabinho, chifrudo ou chifrinho Ovo amarelos; 15 a 20 ovos por postura, em coluna dupla, vagens ou folhas Ninfa marrom-avermelhada (1º e 2º ínstares), 2 mm; marrom-esverdeada (3º a 5º ínstares). 5 a 10 mm. Adulto 13 mm; marrom uniforme; dois espinhos laterais no protórax, mancha em forma de meia lua branca no ápice do escutelo. Ciclo biológico 40 dias (ovo: 7 e ninfa: 33). Pré-oviposição: 20 dias. Longevidade dos adultos: 80 dias. Plantas hospedeiras soja, feijoeiro e outras leguminosas Época de ocorrência maior população de dezembro a abril Distribuição América do Sul. Maior em locais de temperatura média elevada. No Brasil é mais freqüente nos estados de SP, MT, MS e MG. Prejuízos danifica as vagens e grãos e provoca retenção foliar 1. Epinotia aporema Lep. Olethreutidae Nome comum broca-das-axilas-da-soja ou broca-dos-ponteiros Ovo 0,5 mm; sobre brotações novas Lagarta 8 mm; esverdeada; cabeça marrom - torna-se amarelada Pupa no solo Adulto 10 mm; asa anterior cinza com manchas claras na base do bordo costal e lateral. (2 mais clara) Ciclo biológico 35 a 40 dias (ovo: 5; lagarta: 14-18; pupa 14-15) Long. 5 dias hospedeiros soja, feijoeiro, alfafa e trevo Prejuízos ataca folhas e ponteiro e broqueia hastes abrindo galerias e provocando secamento dos ramos. Pragas secundárias I. Lagartas 2. Elasmopalpus lignosellus Lep. Pyralidae Nome comum lagarta-elasmo, broca do colo Ovo verde-claro; isolados ou pequenos grupos nas folhas Lagarta 15 mm; cinza azulada com faixas transversais avermelhadas. Constrói um abrigo de fios de seda e partículas de terra, ao lado do orifício de entrada na planta, onde permanece durante o dia; à noite fica no interior da galeria. Passa por 6 ínstares. Pupa 10 mm; marrom esverdeada, protegida pelo casulo que a larva constrói. Adulto 10 a 20 mm de envergadura. Asa anterior acinzentada, sendo mais escura na fêmea. Macho com a parte central da asa marom-clara. Asa posterior cinza-clara, semitransparente. Ciclo biológico 22 a 42 dias (ovo: 3-7; lagarta: 13-24 e pupa: 6-11). Long. 19 dias. Fêmea pode colocar até 130 ovos. Plantas hospedeiras gramíneas (arroz, trigo, sorgo, milho, cana-de-açúcar) e leguminosas (soja, feijoeiro, amendoim), além de algodoeiro, eucalipto e pinheiro. Época de ocorrência de setembro a junho, principalmente em períodos de estiagem Distribuição continente americano Prejuízos abre galerias nos caules da soja ao nível do solo. Provoca o secamento de plantas novas (até 30 dias de idade). Ataque mais intenso em regiões de solo arenoso. Nome comum lagarta falsa-medideira-da-soja, plusias Ovo verdes, arredondados, colocados isoladamente nas folhas. Lagarta 30 mm; verdes com uma linha dorsal branca. Três paras de falsas pernas (mede-palmos). Pseudoplusia includens apresenta processos internos na mandíbula Trichoplusia ni não possui essas saliências. Seis ínstares. Pupa 18 mm; marrom-esverdeada, presa a fios de seda nas folhas enroladas Adulto 30 mm de envergadura. Mariposas de cor predominante marrom, asas anteriores com pontos claros. Tórax com cerdas eriçadas. Ciclo biológico 21 a 28 dias (ovo:3; lagarta: 11-18 e pupa: 7). Long. 12 dias; 500 ovos por fêmea e 3-4 gerações por safra. Plantas hospedeiras soja, feijoeiro, tomateiro, e gergelim Época de ocorrência outubro a abril Distribuição continente americano Prejuízos lagarta desfolhadora; destrói o limbo foliar, deixando apenas as nervuras principais. Cada lagarta consome em média 114 cm2 de área foliar para se desenvolver. Ocorrem surtos esporádicos. 3. Pseudoplusia includens Rachiplusia nu Trichoplusia ni Lep.Nectuidae) 4. Urbanus proteus (Lepidoptera Hesperiidae) Lagarta cabeça de fósforo - borboletas crepusculares (45 mm) - marrom com manchas nas asas anteriores e reflexos azulados na base da posterior - prolongamento - lagarta com cabeça proeminente de coloração vermelha - corpo com duas estrias longitudinais (lateral) - enrolam as folhas da soja 5. Omiodes indicatus (Lepidoptera) Lagarta enroladeira - adultos amarelos com três estrias transversais escuras - anteriores (19 mm) - lagarta clara (verde - amarela) - unem folíolos através de teias, onde a lagarta vive no interior desse abrigo - lagartas atacam as folhas, raspando o parênquima enquanto são pequenas, ocasionando manchas claras. À medida que crescem, ficam vorazes e destroem completamente as folhas (hastes + finas) - empupam entre as folhas 6. Etiella zinckenella (Lepidoptera Pyralidae) Lagarta das vagens Injúrias: destroem as sementes no interior das vagens, próximas à maturação Lagartas militares 7. Spodoptera latifascia; Spodoptera eridania (Lepidoptera Noctuidae) Injúrias: alimentam-se preferencialmente de grãos e vagens da soja, podendo também consumir folhas. II. Percevejos (Heteroptera: Pentatomidae) Edessa meditabunda percevejo-asa-preta-da-soja Dichelops furcatus e D. melacanthus Acrostermum hilare barriga-verde percevejo-verde Percevejo-castanho-da-raiz (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiaria ) É uma praga de hábito subterrâneo e tanto as ninfas como os adultos atacam as raízes das plantas. As ninfas e os adultos alimentam nas raízes e sugam a seiva. O ataque severo causa o definhamento e morte da planta. Os sintomas de ataques variam com a intensidade e época do ataque e muitas vezes são confundidos com deficiência nutricional ou doença da planta. O método cultural pode ser empregado para o manejo desse inseto. Devido ao hábito subterrâneo do percevejo, o controle químico é difícil de ser realizado - ovos: no solo - ninfas: brancas; odor desagradável; vivem no solo sugando raízes; - adultos: marrons; odor característico quando perturbados; - na seca, aprofundam-se no solo e na chuva vêm à superfície; - revoadas ao entardecer (nuvens) Percevejo castanho Scaptocoris castanea (Het. Cydnidae) - ovos: no solo - ninfas: brancas; odor desagradável; vivem no solo sugando raízes; - adultos: marrons; odor característico quando perturbados; - na seca, aprofundam-se no solo e na chuva vêm à superfície; - revoadas ao entardecer (nuvens) III. Besouros Myochorus armatus (Coleoptera: Chrysomelidae) (cascudinho da soja) Diabrotica speciosa Vaquinha larva alfinete Injúrias: atacam folhas mais tenras abrindo pequenos buracos. As larvas alimentam das raízes, causando o murchamento das plantas. Cerotoma arcuatus Patriota Chrysomelidae Sternechus subsignatus tamanduá-da-soja Aracanthus indicatus torrãozinho Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus) • É um gorgulho de aproximadamente 8 mm de comprimento, de cor preta com listras amarelas no dorso da cabeça e nas asas. • Os danos são causados tanto pelos adultos, que raspam o caule e desfiam os tecidos, como pelas larvas, brocando e provocando o surgimento de galha. • O controle adequado pode ser atingido com a utilização de um conjunto de técnicas, tais como rotação de cultura, planta armadilha para oviposição, controle mecânico e/ou químico na bordadura, época de semeadura e preparo de solo. TOMADA DE DECISÃO Amostragem: Método do pano (1 m de comprimento) ou pelo índice de desfolha Tamanho do talhão (ha) Número de amostras até 10 6 pontos de amostragem 10-30 8 pontos de amostragem 31-100 10 pontos de amostragem >100 subdividir a área em talhões menores Ficha de amostragem de campo Propriedade: Data: Cultivar: Município: ( ) antes da floração ( ) floração ( ) formação de vagens ( ) maturação Pragas Pontos de amostragem Lagartas pequenas < 1,5 cm Lagartas grandes > 1,5 cm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tot X Lagarta da soja pequena (Anticarsia) grande Lagarta falsa medideira pequena (Pseudoplusia) grande Lagarta com Nomureae (Doença branca) Lagarta com vírus (Doença preta) Percevejo verde ninfa (Nezara) adulto Percevejo pequeno ninfa (Piezedorus) adulto Percevejo marrom ninfa (Euschistus) adulto Broca dos ponteiros ponteiro (Epinotia) plântula Desfolhamento Grazzoni et al. 1988 níveis de desfolha (figura) Controle cultural a. para percevejos - uso de variedades de ciclo curto (escapam da época de maior população de percevejos) - plantio em épocas diferentes (influencia na dinâmica de pragas) - uso de cultivares armadilhas (pequena área - 10% do total) nas margens, com variedade mais precoce de que a ser plantada para atrair os percevejos, que serão eliminados com o uso de inseticidas. O caupi (Vigna unguiculata) pode melhorar a atração. b. para lagartas - espaçamento: a época de semeadura e o uso de diferentes espaçamentos entre linhas pode influenciar nas populações de insetos desfolhadores. menores densidades a lagarta da soja e Plusias foram observadas em soja com espaçamento maior e plantadas mais tardiamente. c. para larvas de coleópteros - preparo do solo para exposição das larvas à radiação solar e ação de pássaros insetívoros. - uso de sal de cozinha, permite o controle de percevejos via inseticidas, com redução na quantidade empregada (quadro). A ação do sal de cozinha não é de um atraente, mas sim de um estimulante alimentar, que faz com que haja maior contato entre o inseticida e o percevejo. - Fazer salmoura separada, diluindo o sal com um pouco de água, depois misturar a água do pulverizador, colocando por último o inseticida. - dose recomendada: Para equipamentos terrestre (0,5%) = 500 g para cada 100 litros de calda para aplicação aérea (0,75%) - lavar os equipamentos com detergente neutro ou óleo mineral, após o uso p/ evitar corrosão Controle por comportamento - armadilha luminosa - Variedade IAC-100: resistência e/ou tolerância ao ataque de percevejos. - Genótipo em estudo IAC 78-2318: resistência à várias pragas da soja (lagartas) Controle por resistência de plantas Utilização da mistura de inseticida com sal de cozinha Ingrediente ativo dose recomendada (g i.a./ha) dose com sal de cozinha (g i.a./ha) Carbaril 800 400 Endossulfan 437,5 219 Fenitrotiom 500 250 fosfamidom 600 300 metamidofós 300 150 paratiom metílico 480 240 triclorfom 800 400 Controle Químico - utilizar inseticidas seletivos ao inimigos naturais (quadro) Inseticida Dose (g i.a./ha) Efeito sobre predadores Classe toxicológica Carência (dias) Grupo químico 1. Anticarsia gemmatalis Baculovirus anticarsia 50 1 IV - Inset. biológico Bacillus thuringiensis 500 1 IV - Inset. biológico carbaril 200 1 II 3 carbamato diflubenzuron 15 1 IV 21 inibid. de quitina endossulfan 87,5 1 I 30 organoclorado profenofós 80 1 II 21 organofosforado tiodicarbe 70 1 II 14 carbamato triclorfom 400 1 II 7 organofosforado 2. Epinotia aporema metamidofós 300 3 I 23 organofosforado paratiom metílico 480 3 I 15 organofosforado 3. Nezara viridula endossulfan 437,5 2 I 30 organoclorado fenitrotion 500 3 II 7 organofosforado fosfamidiom 600 3 I 7 organofosforado metamidofós 300 3 I 23 organofosforado paratiom metílico 480 3 I 15 organofosforado triclorfom 800 1 II 7 organofosforado 4. Piezodorus guildini carbaril 800 1 II 3 carbamato endossulfan 437,5 2 I 30 organoclorado metamidofós 300 3 I 23 organofosforado triclorfom 800 1 II 7 organofosforado 5. Euchistus heros endossulfan 350 1 I 30 organoclorado paratiom metílico 480 3 I 15 organofosforado triclorfom 800 1 II 7 organofosforado 6. Vaquinhas carbaril 800 1 II 3 carbamato 1 - 0- 20% 2 - 21-40% 3 - 41-60% 4 - 61-80% 5 - 81-100% Redução de predadores Predadores Aranhas diversas espécies (não há classificação sistemática) atuam - ovos e larvas dos estádios iniciais Heteroptera * Nabis spp. (Nabidae) Geocoris spp. ( Lygaeidae) Podisus spp. (Pentatomidae) ovos e lagartas de 1os instares (lagartas e percevejos) Controle Biológico Coleoptera (Carabidae) Calosoma granulatum Callida spp. Lebia spp. predam lagartas Megacephala spp. Dermaptera Doru lineare (Forficulidae) ovos de Lepidoptera Parasitóides Hymenoptera Microcharops bimaculata (Ichneumonidae) lagartas de A. gemmatalis Litomastitix truncatellus (Encyrtidae) lagartas de P. includens Trichopoda nitens Nezara viridula Trissolcus basalis * ovos de percevejos Telenomus mormidae (Scelionidae) Trissolcus basalis * (Scelionidae) Trichogramma spp. (Trichogrammatidae) ovos de lagartas Diptera Eutrichopodopsis nitens (Tachinidae) N. viridula Patelloa similis (Tachinidae) lagartas Patógenos Vírus * Baculovirus anticarsia (doença preta) lagartas de A. gemmatalis Nomuraea rileyi (doença branca) Enthomophthora spp. Fungo * lagartas em geral -o uso das seguintes práticas poderão preservar a ação destes inimigos: - uso de nível de controle - uso de inseticidas seletivos - uso de sal de cozinha - fixação no solo de hastes de madeira nos locais onde há focos de lagartas (aves) -deixar faixas de vegetação natural que servirão de local de reprodução de pássaros e insetos predadores e parasitóides - não utilizar inseticidas no sulco de plantio que serão prejudiciais aos predadores subterrâneos e aos predadores de aparelho bucal picador- sugador que vivem no dossel das plantas. a. Natural Controle Biológico b. Aplicado - Utilização de Baculovirus anticarsia - pelo menos 80% das lagartas tem que ter tamanho menor que 1,5 cm. Ex: como NC = 40 lagartas grandes NC = 30% desfolha antes florescimento NC =15% desfolha no apareceimento das primeiras flores -EX.: 30 lagartas pequenas e 11 grandes = esperar atingir 40 lagartas grandes e aplicar o controle químico. - Cuidados na aplicação do vírus: - demora até 10 dias para matar as lagartas, param de comer após 4 dias da aplicação; - quando ficam doentes vão para os ponteiros; - receita caseira: 50 lagartas doentes ( 16 g) maceradas, coadas e diluídas em 100-200 ml de água/ha; - existe também disponível para os produtores o vírus na formulação pó molhável comercializado por algumas empresas . - Trissolcus basalis (Hym: Scelionidae) - cada fêmea parasita em média 250 ovos de Nezara viridula; - Na EMBRAPA/CNPSo, há criação massal deste microhimenóptero para liberação no campo (15 mil adultos/ha). PRINCIPAIS DOENÇAS NA SOJA FUNGOS BACTÉRIAS NEMATÓIDES VÍRUS 32 doenças 4 doenças 3 doenças 5 doenças 1 - EMERGÊNCIA Tombamento (Rhizoctonia solani) Falhas em pré e pós- emergência. Tombamento de plântulas com colo estrangulado. MANEJO DE DOENÇAS Condições climáticas: T°C = 25 – 29 ° e água livre no solo. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive no solo e em restos culturais. Vários hospedeiros. Transmitido pela semente. Infecção monocíclica. Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: TS; rotação de culturas com gramíneas; resistência parcial em cultivares; descompactação auxilia no controle; evitar semear em solo frio. Antracnose (Colletrichum truncatum) Cotilédones com necroses circulares e escuras. Condições climáticas: T°C = 28 – 34 °, precipitações e 24 h de molhamento foliar. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais. Vários hospedeiros. Transmitido pela semente. Infecção policíclica (5-7 dias) e disseminação por chuvas. Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: TS; rotação de culturas; resistência parcial em cultivares; descompactação auxilia no controle; evitar semear em solo frio; uso de sementes sadias; espaçamento e densidade adequados. Oídio (Microsphaera diffusa): Massa esbranquiçada em ambas as faces das folhas, nas hastes e nos pecíolos. Condições climáticas: T°C = 24-28. Aspectos epidemiológicos: Vários hospedeiros. Infecção policíclica (5-10 dias). Disseminação pelos ventos, a longas distâncias. Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: Uso de cultivares resistentes; controle químico da parte aérea (20 % da área foliar afetada – até o estágio R 5. – vagens entre 75 e 100 % de enchimento de grãos) – até 2 aplicações. 2 – PRÉ FLORAÇÃO Podridão da Raiz e da Haste (Phytophthora sojae) Murcha e amarelecimento das folhas. Escurecimento progressivo da haste, desde a base, afetando os ramos laterais. Condições climáticas: T°C = 15 °, precipitações e água livre no solo. Aspectos epidemiológicos: Vários hospedeiros. Sobrevive no solo. Infecção monocíclica. Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: Uso de cultivares resistentes; rotação cultural; boas condições de drenagem do solo (efetuar descompactação). Podridão da Raiz e da Haste (Phytophthora sojae): Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhisi): Inicia nas folhas inferiores. Minúsculos pontos escuros, mais comuns na face inferior da folha (lupas 20 aumentos). Ferrugem Asiática Condições climáticas: T°C p/ germinação = (ótimo: 19 a 24), precipitações ou molhamento de 6 horas. Aspectos epidemiológicos: Transmitido pelo vento. Sobrevive em outros hospedeiros (irrigação).. Infecção policíclica (urédias 9 a 18 dias após inoculação ) Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: Uso de cultivares precoces; semeadura no início da época recomendada; tratamento químico ( incidência de 5 % ou preventivo, mas nunca após R7 - mudança da cor da vagem). Ferrugem Asiática Ferrugem Asiática 3 – FLORESCIMENTO Mancha “Olho-de-Rã (Cercospora sojina) Manchas circulares nas folhas, com bordas avermelhadas e interior claro. Condições climáticas: T°C = 24 a 28 °, precipitações e 1 hora de molhamento foliar. Aspectos epidemiológicos: Vários hospedeiros e sobrevive em restos culturais. Transmissão por sementes. Infecção policíclica (7-10 dias). Distribuição generalizada na lavoura e disseminação por ventos. Medidas de controle: TS; rotação cultural; resistência parcial em cultivares; tratamento químico. Mancha “Olho-de-Rã” FITONEMATÓIDES NA CULTURA DA SOJA MANEJO DE FITONEMATÓIDES R O T A Ç Ã O C U L T U R A S D IA G N O S E C O R R E T A Q U A L ID A D E S E M E N T E S V A R IE D A D E S R E S IS T . PLANEJAMENTO C O N T R O L E Q - B - C * Nematóides de galhas Meloidogyne spp. * Nematóide do cisto da soja Heterodera glycines * Nematóides das lesões radiculares Pratylenchus spp. * Nematóides reniformes Rotylenchulus reniformis NEMATÓIDE DE DE CISTO DA SOJA Heterodera glycines EVOLUÇÃO DO NCS NO BRASIL 1o Relato: 1992 EVOLUÇÃO DO NCS NO BRASIL 2005/2006 Área infestada: > 2 milhões de ha Sintomas visíveis: 35 dias após o plantio 200 ovos por cisto Temperatura = 20 a 30o C Ciclo = 3 a 4 semanas DISSEMINAÇÃO E CONTROLE DO NCS SEMENTES OU GRÃOS Plantas Hospedeiras Soja (Glycines max) Feijão comum (Phaseolus vulgaris) Ervilha (Pisum sativum) Tremoço (Lupinus albus) Plantas daninhas RESISTÊNCIA DE CULTIVARES Alta variabilidade = 16 raças mais adicionais 1, 2, 3, 4, 4+, 5, 6, 9, 10, 14 e 14+ 3, 4, 5, 6, 9, 10 e 14 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9,10 e 14 3, 6 3, 6 e 10 3 3 1 3 9 Distribuição de raças de Heterodera glycines no Brasil Cultivares de soja resistentes ao Nematóide de Cisto (Heterodera glycines). Cultivares resistentes a raça 3 Cultivares resistentes as raças 1 e 3 BRSMG Liderança BRSMG 251 (Robusta) CD 217 Foster (IAC) M-SOY 7901 M-SOY 8200 M-SOY 8400 M-SOY 8757 NK412113 BRS 250 (Nobreza) BRS Invernada BRSGO Raíssa V-MAX BRS 262 BRSGO Iara CS 801 BRS Jiripoca (MR à 5, 6, e 14) BRS Piraíba BRSMT Pintado (MR à 5, 6, e 14) FMT Cachara FMT Matrinxã FMT Tabarana FMT Tucunaré (MR à 5, 6, e 14) M-SOY 8001 P98N82 P98N71 P98N31 BRS 231 BRS 263 (Diferente) MR à 14 Cultivares resistentes as raças 3 e 14 Cultivares resistentes as raças 1, 3, 4, 5 e 14 BRSGO Ipameri BRSGO Chapadões Fonte: Embrapa Soja; CTPA Goiânia ROTAÇAO DE CULTURAS Quantificação da população Raça Soja suscetível ANO DE DETECÇÃO Plantas não hospedeiras Monitorar população Ñ hospedeira 1o ANO Monitorar população Soja resistente 2o ANO Monitorar população Soja suscetível 3o ANO Monitorar população Raça Ñ hospedeira 4o ANO Milho Sorgo Algodão Girassol Mamona Cana-de-açúcar Trigo, etc - Matéria orgânica Esterco (aves, bovinos, suínos, vinhaça, etc.) •Controle Químico •Controle Biológico Imagem safra 2004/05 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 ci st o s / 1 00 cc d e so lo Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Área 7 C isto / 100cc so lo 1a A val C isto / 100cc so lo 2a A val C isto / 100cc so lo Simul. T est Safra 2004/05 Safra 2006/07 (2ª ano de aplicação de cama de frango = 4.000 kg / ha) NEMATÓIDE DE GALHAS Meloidogyne spp. PRINCIPAIS ESPÉCIES Meloidogyne javanica Meloidogyne incognita Hospedeiros • M. javanica: Hortaliças Fruteiras Grandes culturas (menos amendoim) Gramíneas (arroz, milho, sorgo, cana-de-açúcar, etc.) • M. incognita: Hortaliças Fruteiras Grandes culturas (menos amendoim) Manejo de Meloidogyne • Prevenção da disseminação Solo Água Manejo de Meloidogyne • Prevenção da disseminação • Controle cultural Alqueive (aração + irrigação ou aração entre safra) Marcos Dutra, 2003 5 15 25 35 45 55 65 75 85 95 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo de incubação do J2 (dias) L ip íd io n eu tr o (% ) 85,50 60,75 46,67 24,08 13,70 7,96 Tempo de exposição do J2 de Meloidogyne javanica fora da raíz e a concentração de lipídios corporal. Vicente P. Campos; Marcos Dutra et al., 2005 14 dias após a irrigação 45 dias após o plantio Marcos Dutra, 2003 Tabela 1 – Resistência e/ou suscetibilidade de algumas cultivares comerciais de soja aos nematóides Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica. Fonte: EMBRAPA Soja. Cultivares H. glycines (raças) M. incognita M. javanica BRS 250 (Nobreza) R (3) S S BRS 251 (Robusta) R (3) S S BRS Piraíba R (1 e 3) MR MR BRS Raimunda S R R BRSGO 204 (Goiânia) S MR R BRSGO Chapadões R (1, 3, 4, 5 e 14) MR S BRSGO Ipameri R (3 e 14) S S BRSGO Mineiros S MR MR BRSMG Garantia S R R BRSMG Liderança R (3) R S BRSMT Pintado R (1 e 3) S S CD217 R (3) R R FMT Matrinxã R (1 e 3) R S MG/BR 46 (Conquista) S R R MS/BR 19 (Pequi) S R R MS/BR 34 (Empaer 10) S R MR M-SOY 8001 R (1 e 3) ----- R P98N71 R (1 e 3) ------ ------ * R = resistente; MR = moderadamente resistente; S = suscetível Reação de cultivares de soja a nematóides de galhas Manejo de Meloidogyne • Controle Químico. • Controle Biológico Matéria orgânica = Esterco (aves, bovinos, suínos, vinhaça, etc.) NEMATÓIDE DAS LESÕES Pratylenchus spp. Hospedeiros !!! Soja feijão gramíneas algodão girassol etc • Outras plantas para o manejo - Crotalaria spectabilis, C. grantiana, C. mucronata - SOJA X Pratylenchus brachyurus Má hospedeira BRS Sambaíba Má hospedeira M-SOY 8001 Má hospedeira M-SOY 8080 RR Má hospedeira CD 219 RR Má hospedeira CD 217 Boa hospedeira BRSMG Garantia Boa hospedeira BRSMG 250 (Nobresa) Boa hospedeira BRS Tracajá Boa hospedeira M-SOY 8200 Hospedabilidade Genótipos Fonte: Santos et al., 2006 NEMATÓIDE RENIFORMES Rotylenchulus reniformis Perdas na soja = 32% Parasitismo de Rotylenchulus reniformis Hospedeiros Atualmente = mais de 314 espécies de plantas Soja Algodão Feijão Girassol Cana-de- açucar Mamona Abacaxi Cafeeiro Tomateiro Maracujazeiro Fruteiras Arroz Sorgo Milho Milheto Amendoim Aveia Nabo forrageiro Crotalaria juncea Crotalaria grantiana Mucuna Braquiária Bons hospedeiros Maus hospedeiros Não hospedeiros FR > 1,8 Fator de reprodução de R. reniformis em soja Fonte: Santos, 2005 0,97 Liderança* 1,58 Conquista* 1,90 Garantia 3,16 Jataí 3,37 Segurança 5,84 Emgopa 313 6,65 Vencedora FR Cultivares - SOJA X Rotylenchulus reniformis 1,92 M-SOY 8200 1,63 M-SOY 8080 RR 0,41 M-SOY 8001 1,44 CD 219 RR 1,14 CD 217 2,05 BRSMG Garantia 0,88 BRSMG 250 (Nobresa) 0,94 BRS Tracajá 2,35 BRS Sambaíba FR Genótipos Fonte: Figueiredo et al., 2006 Obs: cultivares de soja com resistência genética ao NCS, (exceto a PI 88788) podem conferir resistência a R. reniformis. Fator de reprodução de R. reniformis em milho Fonte: Santos (2005) 3,71 Flash 4,17 NB8214 4,52 Fort 5,62 Strike 5,77 NB7361 8,71 NB7283 9,63 NB7201 10,18 Exceler 10,54 NB7241 16,88 Garra FR Híbridos Monitoramento Como e onde coletar as amostras ? Direcionar a amostragem no sintomas Coletar na linha de plantio: solo + raiz 3 – FLORESCIMENTO Morte em Reboleira (Rhizoctonia solani) Morte de plantas em reboleira, com folhas presas voltadas para baixo. Raízes com podridão seca, de coloração castanha avermelhada. Morte em Reboleira Condições climáticas: T°C = 25 – 29 ° e água livre no solo. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive no solo e em restos culturais. Vários hospedeiros. Transmitido pela semente (Captan SC, Spectro, Opera) Infecção monocíclica. Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: Rotação de culturas com gramíneas; resistência parcial em cultivares; descompactação auxilia no controle. 4 – PÓS FLORESCIMENTO Podridão Branca Haste (Sclerotinia sclerotiorum) Micélio branco algodonoso na haste. Estruturas pretas, irregulares, no exterior e/ou no interior da haste. TS Cercobin 500 SC Certeza Podridão branca –Sclerotium rolfssi TS (tratamento sementes) Kobutol 750 Vitavax-Thiram WP Podridão Branca Haste Condições climáticas: T°C = 12 – 15 °. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive no solo e em restos culturais. Vários hospedeiros. Transmitido pela semente. Infecção monocíclica, com disseminação por ventos e chuvas. Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: Rotação de culturas com gramíneas; resistência parcial em cultivares. Cancro da Haste (Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis): Folha carijó. Lesão marrom no exterior da haste, com bordas marrom avermelhadas, que se aprofunda e escurece a medula. Cancro da Haste Cancro da Haste Condições climáticas: T°C = 20 °, molhamento foliar de 24 a 48 h, precipitações. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais. Vários hospedeiros. Transmitido pela semente (TS: Derosal Plus, Standak Top) Infecção policíclica (15 a 20 dias). Disseminação por ventos e chuvas. Distribuição generalizada na lavoura. Medidas de controle: Sementes livres do patógeno; rotação de culturas (milho, sorgo, girassol, algodão , pastagem); resistência parcial em cultivares; controle químico. Podridão Vermelha da Raiz (Fusarium solani) Mancha avermelhada na haste, ao nível do solo. Raiz principal com lenho escuro e raízes secundárias podres. Podridão Vermelha da Raiz Condições climáticas: T°C = 25 - 28 °, água livre no solo. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais e no solo. Vários hospedeiros. Transmitido pela semente. Infecção monocíclica. Disseminação por ventos e chuvas. Distribuição generalizada na lavoura. Medidas de controle: Var. Resitente IAC-4; rotação com milho ou milheto, sementes sadias, a aplicação equilibrada dos nutrientes e o controle da irrigação, evitando o excesso de água TS: Captan SC, Spectro, Sementiran 500 SC 5 – FORMAÇÃO DE VAGENS À INÍCIO DA MATURAÇÃO: Doenças de Final de Ciclo (Septoria glycines; Cercospora kikuchi): Doenças de Final de Ciclo: Folhas com pequenas manchas pardas, com halo amarelo, ou crestamento castanho-claro (predomínio de Septoria). Folhas castanho-escuras ou avermelhadas, com necrose nas nervuras e manchas indefinidas (predomínio de Cercospora). Desfolha rápida quando as vagens ainda estão verdes. Septoria Cercospora Septoriose ou Mancha Parda da Folha Condições climáticas: T°C = 16 - 18 °, molhamento de 6 horas, precipitações. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais. Transmitido pela semente. Infecção policíclica (10 dias). Disseminação por ventos e chuvas. Distribuição generalizada na lavoura. Medidas de controle: TS; rotação cultural; resistência parcial em cultivares; adubação adequada; sementes sadias; controle químico (R 1 a R 5 – 25 a 50 % granação). Cercosporiose ou Mancha Púrpura Condições climáticas: T°C = 28 - 30 °, molhamento de 24 a 48 horas, precipitações. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais e tem vários hospedeiros. Transmitido pela semente. Infecção policíclica (7 a 10 dias). Disseminação por ventos. Distribuição generalizada na lavoura. Medidas de controle: TS; rotação cultural; resistência parcial em cultivares; adubação adequada; sementes sadias; controle químico (R 1 a R 5 – 25 a 50 % granação). Septoria glycines Cercospora kikuchi: Podridão Parda da Haste (Phialophora gregata): Folha carijó. Medula escura, a princípio nos nós e, depois, em toda a extensão. Exterior da haste normal. Podridão Parda da Haste Condições climáticas: T°C = 15 - 27 °. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais e no solo. Tem vários hospedeiros. Infecção monocíclica. Disseminação por ventos. Distribuição generalizada na lavoura. Medidas de controle: Rotação cultural; resistência parcial em cultivares. Podridão Parda da Haste 6 – Maturação Antracnose ( Colletotrichum truncatum): Pequenos pontos pretos na haste seca. Vagens chochas e escuras. Antracnose Condições climáticas: T°C = 28 – 34 °, precipitações e 24 h de molhamento foliar. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais. Vários hospedeiros. Transmitido pela semente. Infecção policíclica (5-7 dias) e disseminação por chuvas. Distribuição generalizada na lavoura Medidas de controle: TS (Certeza, Cercobin 500 SC); rotação de culturas; resistência parcial em cultivares; descompactação auxilia no controle; uso de sementes sadias; espaçamento e densidade e adubação adequados (potássio). Antracnose ( Colletotrichum truncatum) Seca da Haste e da Vagem (Phomopsis sp) Pequenos pontos negros brilhantes nas vagens e nas hastes, distribuídos linearmente. Semente enrugada e rachada. Seca da Haste e da Vagem Condições climáticas: T°C = 25 °, precipitações e 4 h de molhamento foliar. Aspectos epidemiológicos: Sobrevive em restos culturais. Vários hospedeiros - disseminação por chuvas e ventos. Transmitido pela semente. Infecção policíclica (10 - 15 dias). Distribuição generalizada na lavoura. Insetos são agentes disseminadores da doença. Medidas de controle: TS: Captan 750 TS ; rotação com gramineas; resistência parcial em cultivares; descompactação auxilia no controle; controle químico (pulverizções na floração R3-4 até R6-7). Outras doenças: Mancha Alvo (Corynespora cassiicola): Mildio (Peronospora manchurica) Outras doenças da soja: Crestamento Bacteriano (Pseudomonas syrigae glycinea): COLHEITA Retenção Foliar e Haste Verde Conseqüência de distúrbios fisiológicos: interferem na formação ou no enchimento dos grãos. ♦ Dentre esses podem citar: ● danos por percevejos ● estresse hídrico (falta ou excesso) A- Falta: provoca uma segunda florada, normalmente infértil B- Excesso: favorece o aparecimento de retenção foliar ● desequilíbrio nutricional das plantas (potássio) Utilizada em área de produção de grãos Objetivo: controlar as plantas daninhas ou uniformizar as plantas com problemas de haste verde/retenção foliar. ÉPOCA DE APLICAÇÃO DO HERBICIDA 1-Aplicações no estádio reprodutivo "R7“ (vagem amarronzada ou bronzeada na haste principal) 2-quando os grãos de soja estiverem com 58% de umidade ou menos; 3-folhas e vagens de verde claro a amarelo; 4-quando, ao abrir a vagem, os grãos estiverem desligados um do outro (não presos por fibras, “desmamados”); 5-quando a superfície dos grãos estiver passando do aspecto esbranquiçado para o aspecto brilhoso. Dessecação em pré-colheita da soja Dessecação em pré-colheita da soja Os produtos utilizados são: ♦ paraquat (Gramoxone, na dose de 1,5-2,0 L ha-1 do produto) predominância de gramíneas ♦ diquat (Reglone, na dose de 1,5-2,0 L ha-1 ) Predominância de folhas largas - corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Para evitar resíduos no grão colhido ► intervalo mínimo de 7 dias entre a aplicação do produto e a colheita Ao atingir o estádio R8 (ponto de colheita). QUANDO REALIZAR A COLHEITA? Fatores que afetam a eficiência da colheita Mau preparo do solo -desníveis no terreno, provocando oscilações na barra de corte da colhedora, fazendo com que ocorra corte em altura desuniforme. Inadequação da época de semeadura, do espaçamento e da densidade - época semeadura pode acarretar baixa estatura das plantas e baixa inserção das primeiras vagens. O espaçamento e/ou a densidade de semeadura inadequada podem reduzir o porte ou aumentar o acamamento Cultivares não adaptadas - características como baixa inserção de vagens e acamamento. Ocorrência de plantas daninhas - alta umidade por muito tempo, prejudicando o bom funcionamento da colhedora e exigindo maior velocidade no cilindro de trilha, resultando em maior dano mecânico às sementes. Altas infestações, a velocidade de deslocamento deve ser reduzida, causando menor eficiência operacional pela menor capacidade efetiva de trabalho. Retardamento da colheita - pode provocar a deterioração das sementes pela ocorrência de chuvas inesperadas e conseqüente elevação da incidência de patógenos. Problema não é menos grave, pois quanto mais seca estiver a lavoura, maior poderá se a deiscência. Umidade colheita Colhida com umidade (13 e 15%)- reduz os danos mecânicos e perdas na colheita. Umidade inadequada Umidade > 15%: maior incidência de danos mecânicos latentes Umidade < 12%: suscetíveis ao dano mecânico imediato, ou seja, à quebra Armazenamento das sementes Local ventilado, sobre estrados de madeira; ♦ não empilhar as sacas de sementes contra as paredes do galpão; ♦ não armazenar sementes juntamente com adubo, calcário ou agroquímicos; ♦ o ambiente de armazenagem deve estar livre de fungos e roedores; ♦ temperatura não deve ultrapassar 25ºC e a umidade relativa não deve ultrapassar 70%.
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