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Canceres

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Cânceres
 Ovário
 Tuba uterina
 Vulva
 Vagina
 Intestino grosso
Docente: Viviane Bacarin.
Discentes: Hellen Dartiba, Ellen Naiandra, Jessica Rodrigues, Eliane Luciano, 
Leila Cristina e Geisiane Colla.
Disciplina: Oncologia
Câncer de ovário...
Introdução
Não muito frequente, sendo a sexta neoplasia maligna que mais atinge as mulheres;
Tumor maligno mais difícil de ser diagnosticado; 
O exame de Papanicolau não detecta o câncer de ovário;
Ocorre geralmente após 50 anos de idade;
É encontrado já em estádios avançados em cerca de 70% dos caso, já que é a neoplasia ginecológica mais letal e a sobrevida global é inferior a 40% em cinco anos;
90% das mulheres tem mais chance de sobreviver por mais de 5 anos se descoberto no inicio;
A maioria dos tumores de ovário são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão, ou tumor maligno de células germinativas (que dão origem aos espermatozoides e aos ovócitos - chamados erroneamente de óvulos.
O que é?
Cerca de dois terços dos tumores epiteliais do ovário apresentam-se
em estádios avançados III e IV.
Fatores de risco
Faixa etária;
Tabagismo e alcoolismo;
Relacionado á hormônios: Nuliparidade, esterelidade, e menopausa;
Parentes de primeiro grau (mãe, filha ou irmã) com câncer de ovário;
A alteração dos genes BRCA1 e BRCA2 (genes supressores do cromossomo 17q21 e 13q), que também podem causar câncer de mama, estão amplamente correlacionados com o câncer de ovário. As portadoras do primeiro gene apresentam 45% de possibilidade de desenvolver esse tipo de câncer durante a vida; as portadoras do segundo gene têm 25%.
Sinais e Sintomas
Exame físico:
A apresentação clínica mais frequente: É uma paciente idosa com ascite volumosa, emagrecida e com disseminação da doença em toda a cavidade peritoneal.
Aumento do volume abdominal;
Pressão;
Dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas;
Náusea;
Indigestão;
Gases;
Prisão de ventre ou diarreia;
Cansaço constante.
	Outros sintomas, apesar de menos comuns, também podem surgir, como necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal. 
Diagnóstico
A ultrassonografia abdominal e transvaginal;
A tomografia computadorizada (CT) do abdome e pelve pode estabelecer diagnóstico de neoplasia ovariana e estabelecer relação do tumor do ovário com outros órgãos intra-abdominais;
Doppler;
Baseado nos resultados desses testes, poderá ser indicada biópsia (feita por laparoscopia ou laparotomia) do tecido ovariano ou por marcadores tumorais.
Exame do gene BRCA1/BRCA2 (mapeamento genético)
Prognóstico
	O câncer de ovário é, entre todos da esfera ginecológica, o de pior prognostico. Sua evolução é sombria, porque só é detectado tardiamente.
	 Quanto mais cedo for diagnosticado o tumor, melhor a sobrevida.
	Como geralmente só se diagnostica nas fases em que há sintomas, o prognóstico no geral é péssimo.
Sobrevida de acordo com o estágio:
II 70%  sobrevive em 5 anos
III 25-20%
IV 1-5%
Câncer da Tuba Uterina
Introdução
	O carcinoma das tubas uterinas é o menos frequente dos canceres ginecológicos. 
	Nos Estados Unidos, a incidência referida, por ano, é de 3,6 casos em um milhão de mulheres. 
	Muitas vezes e confundido com carcinoma de ovário, o que pode provocar erro na avaliação da ocorrência.
	Os carcinomas das tubas uterinas são habitualmente tumores SECUNDÁRIOS, resultando de disseminação tubar de cancros primitivos, como o ovário.
	São usualmente diagnosticados entre os 55 e os 65 anos, apresentando os doentes com uma idade média de 61 anos. A sua incidência aumenta com o avançar da idade.
Sinais e sintomas
	Os sintomas mais comuns são:
 Sangramento uterino;
Massa anexial;
Dor abdominal baixa e;
Leucorréia. 
Pode causar também, fluxo vaginal aquoso.
Diagnóstico
	É feito por laparotomia com estudo anatomopatologico. Sendo assim, devido a sua baixa incidência, o diagnostico de câncer de tuba raramente e feito pré-cirurgicamente.
	A confirmação do diagnostico e através de exame microscópico, e deve comprovar a neoplasia maligna da mucosa tubaria de padrão papilar. 
Prognóstico
	Assim como o câncer de ovário, o carcinoma das tubas é muito agressivo, sendo a sobrevida maior que cinco anos de cerca de 55%. 
	Há melhor taxa de sobrevida em estádios iniciais, com envolvimento limitado das tubas, sem invasão profunda de sua mucosa.
Câncer de Vulva
Introdução
	O câncer de vulva é uma neoplasia rara, que corresponde a menos de 1% das neoplasias malignas da mulher, sendo responsável por 3 a 5% das neoplasias malignas do trato genital feminino. Apresentando maior incidência em mulheres na faixa etária entre 50 a 70 anos ou mais. 
	Segundo a literatura mundial, não existe predisposição racial para o câncer de vulva, mas ha levantamentos mostrando que ha prevalência de lesão em mulheres de raça branca e que ocorre com maior freqüência em mulheres de baixo nível socioeconômico, fazendo supor que o tumor se relaciona com fatores higiênicos ou falta de cuidados médicos. Além disso, com o aumento da expectativa de vida do ser humano, provavelmente sua incidência aumente nas próximas décadas. 
Definição
		 O câncer de vulva é o que surge em uma das partes da vulva como uma mancha ou ferida que não cicatriza e evolui de tamanho. O tipo mais comum de câncer é o carcinoma espinocelular. Ele é mais freqüente nas mulheres após a menopausa, mas alguns fatores podem ocasionar o surgimento da doença em idades mais jovens.
Fatores de risco
		Como fator de risco destaca-se o HPV, presente em cerca de 40% dos carcinomas vulvares (principalmente HPV dos tipos 6 e 11 considerados de baixo risco, e os tipos 16,18 e 31 considerados de alto risco).
Sinais e Sintomas
		
www.oncogineco.com/og
Ferida que não cicatriza Dor , ardor, edema, disúria 
Pequeno caroço ou mancha 
Prurido crônico
Lesão ulcerada
Diagnóstico
Histórico Clínico e Exame Físico
Durante a consulta será colhido histórico clínico completo, sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar, e outras condições clínicas.
Será realizado um exame físico completo, incluindo uma avaliação cuidadosa da região genital e pélvica para detectar possíveis sinais de câncer de vulva ou outros problemas de saúde.
Se os sinais e sintomas apresentados sugerirem que a paciente possa ter câncer de vulva, serão solicitados exames de imagem, de laboratório e biópsias, para confirmação diagnóstica e estadiamento da doença. Qualquer lesão vulvar suspeita deve ser biopsiada.
Prognóstico
		O prognóstico e a sobrevida dependem do estádio. Para estádios iniciais geralmente são muito bons. O fator prognóstico isolado mais importante é o estado dos linfonodos. A sobrevida das pacientes, é cerca de 70% aos cinco anos, essa porcentagem diminui para 25% conforme o comprometimento. Na ausência de linfonodos comprometidos, a sobrevida aos cinco anos é de 90%. Outro fator prognóstico isolado muito importante e o tamanho da lesão.
Câncer de Vagina
Introdução
O carcinoma de vagina é muito raro, sendo mais frequente do que o de tuba uterina;
Normalmente secundário a outro carcinoma;
A faixa etária é ampla, na maioria em torno dos 60 anos.
Sinais e sintomas
Lesão ulcerada na vagina;
Corrimento fétido, esbranquiçado ou avermelhado;
Sangramento vaginal anormal;
Classificação por estádio – Câncer na Vagina
Estádio 0: Carcinoma in situ.
Estádio Ia: Carcinoma limitado à parede.
Estádio II: Carcinoma estende-se ao tecido paravaginal (paracolpos), porém não atinge a parede óssea pélvica.
Estádio III: Carcinoma estende-se até a parede pélvica.
Estádio Iva: Carcinoma atinge outros órgãos (bexiga e/ou reto).
Estádio Ivb: Há metástase a distância.
Diagnóstico
Cistoscopia, Sigmoidoscopia e Colpocitologia oncótica detalhada.
Estabelecer local, tamanho, e a existência de disseminação do tumor com ou sem envolvimento de órgãos adjacentes.
Profundidade de invasão do tumor e o volume
da doença.
As taxas de sobrevida no estágio I são boas, com índice de cura em cinco anos de 65-85%.
Mas a grande parte dos pacientes encontram-se em estágios avançados , com taxa de cura inferior a 50%.
Prognóstico
CÂNCER DO INTESTINO GROSSO
Introdução
	O câncer colorretal (CCR) é a quarta neoplasia maligna mais incidente no Brasil. Abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. 
	É tratável e, na maioria dos casos, curável, quando detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. 
	Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos. 
FATORES DE RISCO
Sinais e sintomas
	Os sintomas mais prevalentes são:
Alteração do hábito intestinal em 75% dos casos;
Emagrecimento, também em 75% dos casos;
Dor abdominal (62,5%); 
Hematoquezia e anemia (37,5%).
	
DIAGNÓSTICO
	O rastreamento proposto e aplicável para a população geral disponibiliza os seguintes testes: 
Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
Exame proctológico completo;
Endoscopia flexível;
Enema opaco;
Colonoscopia;
Prognostico
	Quanto mais cedo for o diagnóstico e tratamento melhor será o prognóstico.
	A qualidade do estadiamento e tratamento é fundamental para melhorar a sobrevida destes doentes.
REFERÊNCIAS
CHYLE, V. et al. Definitive radiotherapy for carcinoma of the vagina: Outcome
and prognostic factors. International Journal of Radiation
Oncology Biology Physics, v. 35, n. 5, p. 891-905, 1996.
EDDY, G. C. et al. Primary invasive vaginal carcinoma. American Journal
of Obstetrics & Gynecology, v. 165, n. 2, p. 292-6, 1995.
KEVIN, P. et al. Invasive vaginal carcinoma: Analysis of early-stage disease.
Gynecology Oncology, v. 42, n. 2, p. 131-136, 1991.
SPENCER, R. A. J.; JOHNSTON, P. G. Oncologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. cap. 15, p. 160-161.

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