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Conceitos de Estética – Dicionário Básico de Filosofia (Hilton Japiassú e Danilo Marcondes)
 Um dos ramos tradicionais do ensino da filosofia. O termo “estética” foi criado por Baumgarten (1714-1762) para designar o estudo da sensação, “a ciência do belo”, referindo-se à empiria do gosto subjetivo, àquilo que agrada aos sentidos, mas elaborando uma ontologia do Belo.
Kant emprega essa palavra num sentido diferente. Para ele, a estética transcendental é a ciência de todos os princípios da sensibilidade a priori. Se a estética deve ser uma ciência, não pode ser a ciência do belo, apenas uma crítica do gosto. Ela é uma teoria dos princípios a priori da sensibilidade, teoria esta que se insere no conjunto da teoria do conhecimento da filosofia transcendental. Na crítica do juízo, ele fornece outro sentido para a estética: ela intervém no projeto de uma crítica do juízo para definir o juízo do gosto pelo qual o sujeito pode distinguir o belo na natureza e no espírito: “O juízo do gosto não é um juízo do conhecimento; por conseguinte, não é lógico, mas estético”, seu princípio determinante só pode ser subjetivo”...
Hegel (1770-1831) afasta completamente do debate o problema da imitação da natureza, que não é em si nem bela, nem feia. A arte não é outra coisa, diz Hegel, senão o mais subjetivo desenvolvimento do espírito a partir do real; e suas formas históricas representam cada uma a seu modo, momentos desse desenvolvimento. Assim, a arte grega não é mais um ideal fixo definitivo, que se trataria de copiar ou de redescobrir, mas um ponto de equilíbrio ligado a determinada civilização. O espírito encarna-se uma última vez na arte romântica, na qual o infinito da intuição “dissolve a cada instante as formas fixas”. Por isso, a essa evolução histórica corresponde uma ascensão progressiva da arte; mas esta ascensão anuncia, de certa forma, a “morte” da arte.
Contemporaneamente, a estética, tendo renunciado em princípio a todo cânone, é caracterizada por uma abundância de correntes, cada uma constituindo suas teorias particulares.
O que é Beleza? ( João Francisco Duarte Jr.)
O substantivo “estética” designa hoje qualquer conjunto de idéias (filosóficas) com o qual se procede a uma análise, investigação ou especulação a respeito da arte e da beleza. Ou seja: estética é a parcela da filosofia (e também, mais modernamente, da psicologia) dedicada a buscar sentidos e significados para aquela dimensão da vida na qual o homem experiencia a beleza. Estética é a “ciência” da beleza.
Entre os antigos gregos o estudo do belo não fazia parte do pensamento a respeito dos produtos do trabalho humano. As obras de arte eram objeto de consideração da poética – ciência ou arte de produção -, ao passo que o belo estava ligado à (divina) noção de Bem.
Por volta de 1750, o filósofo Baumgarten interligou os conceitos de estética e beleza.
Estética – ciência do Belo
Experiência estética – é a experiência que temos frente a um objeto ao senti-lo como belo.
A experiência estética está presente em nossa vida diária. Objetos não têm apenas utilidade, mas estilo.
O ato de compreensão e de atuação, fundado numa forma teórica, configura um todo harmônico e equilibrado, percebido como belo.
Mantemos dois tipos de relacionamentos básicos com o mundo: o prático (interessa-nos a função das coisas) e o estético (interessa-nos sua forma e aparência).
A Beleza é uma relação que o sujeito estabelece com o objeto, uma maneira de nos relacionarmos com o mundo.
A beleza não é uma propriedade do objeto.

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