Buscar

AULA 26 - PRINCIPAIS MICOTOXINAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DAS MICOTOXINAS NA 
PRODUÇÃO DE SUÍNOS 
Roniê Pinheiro 
Patos de Minas – MG 
Micotoxinas: são substâncias tóxicas resultantes do metabolismo de 
diversos fungos filamentosos, que podem ser encontrados nos 
substratos alimentares que compõe a dieta dos suínos. 
 
INTRODUÇÃO 
•Ocorrência Universal – Climas tropical e subtropical 
•Ocorre nas diversas fases do desenvolvimento dos cereais 
(maturação, colheita, transporte, processamento, armazenamento 
e expedição). 
•25% da produção mundial de grãos contaminada com micotoxinas. 
 
(Bouhet, 2004). 
INTRODUÇÃO 
•Crescimento em cereais e grãos X Piora na qualidade nutricional 
 
•Provoca prejuízos de ordem econômica, sanitária e comercial, 
significativos. 
INTRODUÇÃO 
REDUÇÃO DO VALOR NUTRITIVO DO ALIMENTO 
 Energia 
Metabolizá-
vel (Kcal/Kg) 
Proteína 
Bruta 
(%) 
Gordura 
Bruta (%) 
Fibra 
Bruta (%) 
Amido (%) Açúcares 
(%) 
Normal 3410 8.90 4.00 3.10 57.60 4.30 
Com 
Fungos 
3252 8.30 1.50 3.40 58.10 4.60 
 
 
(Tindall,1983) 
PRODUTOS AGRÍCOLAS MAIS CONTAMINADOS POR MICOTOXINAS 
DE ACORDO COM ESPECIALISTAS DE 30 PAÍSES 
Produto Respostas Total 
 1° 2° 3° 4° 5° 6° 
Amendoim 13 10 1 1 1 - 26 
Milho 13 8 6 4 2 - 33 
Trigo 4 3 4 3 2 - 16 
Ração animal 4 3 - 2 - 1 10 
Centeio 3 2 - 2 1 - 8 
Caroço de algodão - 1 - 7 - - 8 
Nozes 1 1 4 3 1 1 11 
Arroz 1 1 - 1 1 - 4 
Leite - - 4 - - 1 5 
(HESSELTINE, 1986). 
PRINCIPAIS FUNGOS 
Aspergillus 
Penicillium 
Fusarium 
 
Claviceps 
Alternaria 
Pithomyces 
Mirothecium 
Stachibotrys 
Phoma 
Penicillium 
Fusarium 
Aspergillus flavus 
Fungos de campo: atacam os grãos antes da colheita e requerem grãos 
com alta umidade (>20%) para se multiplicarem. Ex. Fusarium. 
 
Fungos de armazenamento: contaminam os grãos após a colheita e 
têm a capacidade de viver associados a grãos com teor de umidade mais 
baixo (13 a 13,5%) e temperaturas mais elevadas (25ºC). Ex. Aspergillus 
e o Penicillium. 
CLASSIFICAÇÃO 
PRINCIPAIS MICOTOXINAS 
•Aflatoxinas 
 
 
 
•Fusariotoxinas – tricotecenos, zearalenona e fumonisinas. 
• Aflatoxina B1, B2, G1 e G2 
• Fungos produtores: 
 Aspergillus flavus, Aspergillus 
parasiticus, Aspergillus 
nominus 
 
 
Crescimento do Aspergilus 
entre 25 a 30°C e é um 
fungo de armazenamento. 
AFLATOXINAS 
 Principal: Toxina T-2 
Desoxinivalenol (DON) 
Diacetoxiscirpenol (DAS) 
• Fungos produtores: 
 Fusarium (15 espécies) 
 
TRICOTECENOS 
7 tipos diferentes, sendo as principais FB1,FB2, FB3 
Fungos produtores: 
 Fusarium proliferatum 
 Fusarium moniliforme 
 entre outros Fusarium 
FUMONINSINA 
 Fungos produtores: 
 Fusarium graminearum 
 Fusarium moniliforme 
 entre outros Fusarium 
ZEARALENONA 
Toxina N. Amostras % Positivas 
Aflatoxinas 76.340 40,33 
Zearalenona 63.361 14,80 
Ocratoxina A 18.444 2,00 
Toxina T-2 10.168 1,10 
DON 13.345 38,80 
Fumonisinas 11.824 58,00 
PREVALÊNCIA MICOTOXINAS 
Lamic/UFSM 1994-2006 
CAUSAS DE MICOTOXINAS 
FATORES QUE AUMENTAM A 
CONTAMINAÇÃO POR MICOTOXINAS 
• Grãos quebrados ou devolvidos das peneiras 
• Grãos injuriados ou avariados 
• Estocagem de grãos úmidos 
• Estocagem em ambientes ou condições úmidas 
• Flutuação de temperaturas 
• Alto teor de umidade seguido de seca (Lavoura) 
• Sub-dosagem de fungicidas ou antifúngicos 
CAUSAS MICOTOXINAS 
Micotoxinas 
Momento da Colheita 
Ataque de pragas e condições ambientais 
Deficiência no armazenamento 
Transporte e secagem inadequada 
Deficiência de ventilação silos 
LAVOURA 
PRAGAS 
PRAGAS 
PRAGAS 
Ganho de peso de ratos após 25 dias de alimentação com uma ração protéica 
balanceada, porém com 80% do milho com diferentes níveis de perda de peso em 
função do ataque de insetos. 
 
 
Qualidade do milho 
(% perda de peso) 1 
 
Consumo médio de 
ração (g) 
 
Ganho de peso dos 
animais (g) 
 
 
Ganho de 
Peso (%) 
Dieta 1 0,00 73,70 4.580 100 
Dieta 2 2,5 70,33 3.283 71 
Dieta 3 6,8 62,50 1.887 41 
Dieta 4 25,9 46,71 - 1.442 - 31 
PRAGAS 
Fonte: SANTOS e MANTOVANI (1997). 
 
PADRÃO PARA RECEBIMENTO DO MILHO 
ÁREA DE RECEPÇÃO: MOEGA DE RETENÇÃO 
ÁREA DE RECEPÇÃO: MOEGA DE RETENÇÃO 
ÁREA DE RECEPÇÃO: MOEGA DE RETENÇÃO 
SILOS ARMAZENAGEM 
Escore de Limpeza de Silos 
SILOS ARMAZENAGEM 
Escore de Limpeza de Silos 
SILOS ARMAZENAGEM 
Escore de Limpeza de Silos 
 
ARMAZENAGEM INADEQUADA 
Parede interna do silo 
QUALIDADE DE MATÉRIA-PRIMA 
ROSCA DE EXPEDIÇÃO 
SISTEMA DE ARRAÇOAMENTO 
LIMPEZA DE DROPS 
CONSEQUÊNCIA DAS MICOTOXINAS NA 
PRODUÇÃO DE SUÍNOS 
IMPACTO DO NÍVEL DE ATIVAÇÃO CRÔNICA DO SISTEMA IMUNE (ASI) NA 
TAXA, EFICIÊNCIA E COMPOSIÇÃO DO GANHO DE PESO EM SUÍNOS 
Fonte: Adaptado de Stahly et al. (1994b) 
+ 3,3 52,5 b 55,8 a % de Carne Magra 
+ 4,8 32,6 b 37,4 a Área de lombo, cm2 
- 3,8 31,4 a 27,6 b E.T,mm 
Carcaça 
- 0.35 3,05 a 2,70 b Conversão alimentar 
+ 173 677 b 850 a Ganho diário, g 
+ 230 2,066 b 2,296 a Consumo diário, g 
Desempenho 
Diferença Alta Baixa 
A.S.I 
• Reduzem o desempenho dos animais 
• Reduzem a resposta imune dos animais 
CONSEQUÊNCIAS 
• Podem contribuir para o aparecimento de várias doenças 
infecciosas 
• Reduzem o retorno econômico da pecuária 
• Reduzem o desempenho dos animais 
• Reduzem a resposta imune dos animais 
CONSEQUÊNCIAS 
• Podem contribuir para o aparecimento de várias doenças 
infecciosas 
• Reduzem o retorno econômico da pecuária 
Agudas – consumo moderado a elevado de micotoxinas 
 
Crônicas – consumo de doses moderadas a baixas. 
CLASSIFICAÇÃO 
Dose e tempo de consumo de cada toxina: 
AGUDA 
• Diarréia 
 
• Vômito 
 
• Hemorragias generalizadas 
 
• Morte 
•Representam aproximadamente 90% das intoxicações; 
 
•Não apresentam sinais clínicos específicos; 
 
•Confundidas facilmente com desnutrição, deficiência de manejo 
ou outras doenças crônicas; 
 
•Redução na produtividade (conversão alimentar, ganho de peso, 
etc.). 
 MICOTOXICOSES CRÔNICAS 
• Diarréia; 
• Apatia; 
• Hemorragias; 
• Imunossupressão; 
• Alterações no comportamento do animal; 
• Neoplasias 
CRÔNICA 
 
 
• Inflamação e necrose da mucosa do TGI 
 
• Reduz a atividade das enzimas digestivas; 
 
• Má digestão e absorção; 
 
• Diarréia e vômito; 
 
SISTEMA GASTROINTESTINAL 
• Falso cio; 
 
• Aborto; 
 
• Natimortalidade; 
 
• Infertilidade; 
 
SISTEMA REPRODUTIVO 
FÍGADO INFLENCIADO POR AFLATOXINAS 
0 ppb AF 
FÍGADO INFLENCIADO POR AFLATOXINAS 
0 ppb AF 2800 ppb AF 
 
ERISIPELA 
Micotoxina 
Fase de criação 
de suínos 
Concentração 
na ração 
(μg/kg) 
Sinais Clínicos 
Aflatoxinas 
Recria e 
Terminação 
10-100 Perda de produtividade, sem sinais clínicos perceptíveis 
200-400 Redução do crescimento e eficiênciaalimentar 
400-800 
Hepatopatias (fígado friável e amarelo-bronzeado). 
Imunossupressão. 
800-1200 
Significativa redução da ingestão de alimentos e 
crescimento, ictéricia e hipoproteinemia. 
1200-2000 Icterícia, coagulopatia, anorexia. Algumas mortes 
Porcas/ Leitoas 500-750 
Desordens reprodutivas. Leitões débeis pela contaminação 
via leite. 
Micotoxina 
Fase de criação 
de suínos 
Concentração na 
ração (μg/kg) 
Sinais Clínicos 
Zearalenona 
Leitoas pré-púberes 1000-3000 Vulva edematosa e avermelhada e prolapso de reto. 
Porcas ciclando ou 
prenhes e leitoas 
3000-10000 
Vulva edematosa, retenção de corpo lúteo e 
anestro. 
25000 Repetição de cio 
25000-50000 
Leitegada pequena, leitões fracos, vulva 
edemaciada e avermelhada nos neonatos. 
>25000 
Pseudogestação, ninfomania e infetilidade 
persistente. 
Micotoxina 
Fase de 
criação de 
suínos 
Concentração na 
ração (μg/kg) 
Sinais Clínicos 
Fumonisinas 
Todos os 
suínos 
1000-20000 
Hepatopatias, efeitos tumorais e diminuição da 
produtividade 
>20000 
Edema pulmonar agudo, hepatopatias e redução da 
ingestão de alimentos. 
Deoxinivalenol (DON) 
Recria e 
Terminação 
2000 Diminuição da ingestão de alimentos e crescimento. 
5000-10000 Redução da ingestão de alimentos e perda de peso. 
12000 Recusa alimentar completa 
20000 Vômitos 
Ocratoxina A 
Recria e 
Terminação 
200 Lesões renais ao abate 
1000 Poliúria, uremia, redução no GPD. 
4000 Falência renal severa. 
Fêmea/ Leitões 3000-9000 Sem alteração no ciclo estral e taxas de concepção. 
EFEITO DO DESAFIO DO SINERGISMO DE FUMONISINA E 
AFLATOXINA NO DESEMPENHO DE LEITÕES 
1,64 1,7 
2,27 
1,75 1,75 
2,45 
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2,2
2,4
2,6
0 FB1 0AFB1 10ppm FB1 30ppm FB1 50ppbAFB1 10ppmFB1+
50ppbAFB1
30ppmFB1+
50ppbAFB1
kg
 c
o
rp
o
ra
l/k
g
 r
aç
ão
 
CONVERSÃO ALIMENTAR 
• Dilkin et al. (2004) 
• Leitões com 15 kg alimentados por 28 dias 
 
Grupo Controle Grupo Toxina Grupo Teste 
Desoxinivalenol - 2500ppb 2500ppb 
Zearalenona - 200ppb 200ppb 
Adsorvente Micotoxinas - - Sim 
Número de porcas 15 15 15 
Parição 3 3 3 
Resultados 
Perda de prenhês (%) 15,80% 30% 18,40% 
Mortalidade (%) 13 21,6 15,1 
Leitões desmamados 10 8,7 9,8 
Peso de leitegada (Kg) 80,7 71,2 77,2 
Splay-leg por ninhada (%) 0,7 4 1,7 
Hiperestrogenismo por ninhada 0,5 4,2 2,2 
Consumo lactação (Kg) 5,7 4,7 5,3 
Professor Schneider, Universidade de Berlim, Alemanha. 
ZEARALENONA EM SUÍNOS 
Testículo ou vulva 
Útero/Ovário 
zearalenona 
• PODEM OCORRER EM QUALQUER IDADE, mas leitoas com idade variando 
entre 3 e 4 meses são mais sensíveis. 
• QUANTIDADE DE ZEARALENONA PRESENTE NA DIETA: doses de apenas 
1mg/dia administradas para suínos com peso médio de 24,8kg provocaram 
tumefação vulvar 8 dias após a exposição. Doses maiores provocaram 
aparecimento de sinais clínicos com tempo ainda menor (Mallmann et al, 1989). 
 
ZEARALENONA 
Sinais clínicos em suínos 
• PORCAS prenhes consumindo dietas contendo zearalenona não só 
apresentam sinais clínicos como sua leitegada também os 
apresentará. 
• REPRODUTORES MACHOS intoxicados dão origem a leitegadas 
pequenas ou as fêmeas retornam ao cio por falha de fecundação 
 
Sinais clínicos em suínos 
ZEARALENONA 
• Leitões com síndrome de 
membros abertos (Splay leg) 
FÊMEAS: 
• Edema de vulva 
• Prolapso de vaginal e/ou retal 
• Edema do complexo mamário 
• Perda involuntária de leite 
LEITEGADA 
• Leitegadas pequenas 
• Leitões natimortos 
• Fetos mumificados 
ZEARALENONA 
Principais sinais clínicos 
ZEARALENONA 
Principais sinais clínicos 
MACHOS: 
• Redução drástica da 
qualidade espermática 
• Prolapso retal 
• Intumescimento das mamas 
ZEARALENONA 
Principais sinais clínicos 
MACHOS: 
• Redução drástica da 
qualidade espermática 
• Prolapso retal 
• Intumescimento das mamas 
PESQUISA “IN VIVO” ADSORVENTE MICOTOXINAS 
O impacto da Zearalenona sobre os parâmetros 
reprodutivos de cachaços 
PESQUISA “IN VIVO” ADSORVENTE MICOTOXINAS 
O impacto da Zearalenona sobre os parâmetros 
reprodutivos de cachaços 
Prof. Dr. Leen ALLEGART 
Laboratory of Animal Reproduction of the 
Lithuanian Institute of Animal Science, Lithuania 
MATERIAL E MÉTODOS 
• Foram utilizados 13 cachaços de 10 meses de idade entre 150-155 kg de peso 
corporal, alojados em três grupos; 
• Grupo Controle: Cachaços (n=3) alimentados com dieta livre de micotoxinas. 
• Tratamento 1: Cachaços (n=5) alimentados com dieta contendo 0,57 mg/kg de 
zearalenona (570ppb). O consumo diário da toxina foi de 3,42mg. 
• Tratamento 2: Cachaços (n=5) alimentados com dieta contendo zearalenona (0,57 
mg/kg) + Adsorvente 
Período pré-experimental 
Os suínos foram alimentados com ração de alta qualidade e 
treinados para o método de coleta manual de sêmen. Parâmetros 
qualitativos e quantitativos do sêmen foram avaliados. Este período 
durou 10 dias. 
Período de intoxicação 
Neste período, os reprodutores foram alimentados com dieta controle, 
dieta contendo zearalenona e dieta contendo zearalenona e tratadas 
com ADSORVENTE. O sêmen foi coletado manualmente uma vez por 
semana de todos os grupos experimentais. Respostas fisiológicas do 
sêmen foram determinadas durante o período de 32 dias. 
Período de recuperação 
Reprodutores de todos os tratamentos voltaram a serem alimentados 
somente com dietas de alta qualidade. Respostas fisiológicas do 
sêmen foram avaliadas. Este período durou 21 dias. 
130
150
170
190
210
230
250
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
V
o
lu
m
e,
 m
l 
Período experimental, semanas 
Com Zearalenona Com Zearalenona+ Adsorvente Controle
VARIAÇÕES DO VOLUME ESPERMÁTICO 
DURANTE O PERÍODO EXPERIMENTAL 
CONTAGEM DE CÉLULAS ESPERMÁTICAS POR EJACULADO 
20
30
40
50
60
70
80
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C
o
n
ta
g
em
 d
e 
es
p
er
m
at
o
zó
d
es
 p
o
r 
ej
ac
u
la
d
o
, m
ilh
õ
es
 
Período experimental, semanas 
Controle Com Zearalenona Com Zearalenona+ Adsorvente
VARIAÇÕES DA MOTILIDADE ESPERMÁTICA DURANTE O 
PERÍODO EXPERIMENTAL 
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
M
o
ti
lid
ad
e,
 p
o
n
to
s 
Periodo experimental, semanas 
Controle Com Zearalenona Com Zearalenona+ Adsorvente
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
• A ração é o componente que mais influencia no custo da 
produção. 
 
• E uma ração de boa qualidade é de fundamental para a boa 
produtividade. 
 
• Todos os cuidados são importantes, desde a compra das 
matérias primas, o estoque, a fabricação da ração e também a 
correta distribuição das rações nas granjas.

Outros materiais