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Riscos Biológicos em Laboratórios Biomédicos

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Riscos Biológicos em 
Laboratórios biomédicos
Março 2009
Prof. Pedro Teixeira
Fundação Oswaldo Cruz
Rio de Janeiro 
Riscos Biológicos em 
Laboratórios
1. Conceito de Biossegurança 
2. Legislação em Biossegurança 
3. Classe de Risco em Biossegurança 
4. Agentes etiológicos e suas classes de risco
5. Missão da Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança – CTNBIO
6. Certificado de Qualidade de Biossegurança –
CQB
7. Doenças adquiridas em Laboratórios 
8. Conceito de risco; 
9. Conceito de risco biológico;
Conceitos de 
Biossegurança
� Biossegurança é uma expressão resultante 
da junção de: bio + segurança, que segundo 
o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa 
(Ed. Nova Fronteira, p.302-303, 2000)
� Significa: o conjunto de estudos e 
procedimentos que visam evitar e/ou 
controlar os eventuais problemas suscitados 
por pesquisas biológicas e/ou por suas 
aplicações. 
Conceitos de 
Biossegurança
“O conjunto de ações voltadas para a prevenção, 
minimização ou eliminação dos riscos inerentes 
às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de 
serviços. Esses riscos podem comprometer a 
saúde humana, dos animais, das plantas, do 
meio ambiente”.
No livro “Biossegurança - uma 
Abordagem Multidisciplinar” (1996), 
Teixeira e Valle definem biossegurança 
como sendo:
Níveis de Biossegurança – NB 
Legislação
No Brasil deve-se adotar a classificação 
estabelecida pela CTNBio.
� Classificação dos Níveis de 
Biossegurança - da lei 11.105, art 14 –
XII, Ministério da Ciência e Tecnologia -
MCT, Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança – CTNBio.
Riscos Biológicos em 
Laboratórios Biomédicos
Os riscos biológicos encontrados em 
laboratórios biomédicos. Podem variar 
de acordo com o risco em níveis que 
podem ser: Classe de Risco - 1 à Classe 
de Risco -4. 
Classe de Risco
Classe de Risco - 1
Possui baixo risco individual e coletivo. Inclui 
microrganismos que nunca foram descritos como 
agentes causais de doenças para o homem e que não 
constituem risco para o meio ambiente. 
Classe de Risco - 2
Representa risco individual moderado e risco coletivo 
limitado. Inclui microrganismos que podem provocar 
doenças no homem, com pouca probabilidade de alto 
risco para os profissionais do laboratório. 
Classe de Risco – 3
Representa risco individual elevado e risco coletivo 
baixo. Compreende microrganismos que podem causar 
enfermidades graves aos profissioanis de laboratório. 
Exemplos: Mycobacterium tuberculosis. 
Classe de Risco - 4
Classe de Risco
Agrupa os agentes que causam doenças graves 
para o homem e representam um sério risco para 
os profissionais de laboratório e 
para a coletividade. Possui agentes patogênicos 
altamente infecciosos, que se propagam 
facilmente, podendo causar a morte. 
Exemplo: vírus Ebola; Lassa; Machup; Marburg.
Classificação dos Agentes 
Microbianos
No Brasil, a classificação destes 
agentes é definida pela comissão 
Técnica Nacional de Biossegurança, 
CTNBIO.
Disponível no site da CTNBIO -
www.ctnbio.gov.mct.br
Desafios no Trabalho com 
Agentes de Origem Biológica
Todos aqueles profissionais que 
trabalham ou irão trabalhar com os 
agentes biológicos, patogênicos ou não, 
devem conhecer profundamente o agente 
em questão e o seu processo de 
trabalho. 
Desafios no Trabalho com Agentes 
de Origem Biológica
• Pouco conhecimento sistematizado dos 
profissionais em relação aos agentes etiólogicos;
• Criação de um programa de biossegurança;
• A adoção das boas práticas laboratoriais;
• O controle da qualidade dos experimentos e 
práticas
• Notificação dos acidentes, 
Problemas observados
Breve Histórico das Doenças 
Adquiridas em Laboratório
Uma retrospectiva dos fatos históricos sobre às 
infecções adquiridas no laboratório:
conscientização:
• Em 1885, na Alemanha, dois anos após a 
descoberta das bactérias, foi publicado um artigo 
que relatava a contaminação em laboratório por 
Salmonella typhi.
• Em 1903, relatou-se a primeira infecção adquirida 
nos Estados Unidos, ocorrida quando um médico 
acidentou-se com uma agulha durante a autópsia 
de um paciente que havia morrido de blastomicose 
sistêmica (Evans, 1903). 
• Em 1929, Kisskalt relatou 59 
casos de salmoneloses 
adquiridas em laboratórios na 
Alemanha entre os anos de 1915 
a 1929 
• (Mannuel de Prevention, 1995)
Breve Histórico das Doenças 
Adquiridas em Laboratório
Breve Histórico das Doenças 
Adquiridas em Laboratório
• Sulkin e Pike, de 1930 a 1979, realizaram 
uma pesquisa envolvendo 5.000 laboratórios 
em todo o mundo, utilizando como 
instrumento metodológico a adoção de 
questionários. Estes autores observaram que 
dentre as 4.079 infecções, 168 foram fatais, 
sendo as contaminações descritas, em sua 
maioria, de origem bacteriana 
(Mannuel de Prevention, 1995).
� Notificação de acidentes
� A notificação do acidente biológico em nosso 
país deve ser feita através do SINABIO (Sistema de 
Notificação de Acidentes Biológicos), sobrepõe-se a 
sua notificação ao SIVAT (Sistema de Vigilância 
de Acidentes de Trabalho) e aos Institutos de 
Previdência de acordo com o vínculo empregatício 
do trabalhador: INSS – Instituto Nacional do 
Seguro Social; 
Breve Histórico das Doenças 
Adquiridas em Laboratório
Breve Histórico das Doenças 
Adquiridas em Laboratório
Legislação
Os acidentes de trabalho têm sido objeto de 
políticas de saúde e, em 28/04/04, o acidente de 
trabalho com exposição a material biológico 
tornou-se de notificação compulsória em rede de 
serviços sentinela, conforme definido na Portaria 
777, do Ministério da Saúde. 
O termo risco surge com o próprio 
processo de constituição das 
sociedade contemporâneas e deriva 
da palavra italiana riscare, cujo o 
significado original era navegar entre 
rochedos perigosos
(Machado 2000)
Conceito de Risco
Conceito de Risco Biológico
Os riscos biológicos se cararacterizam por 
serem de difícil estimativa e por apresentarem 
agentes etiológicos: 
� O grau de patogenicidade;
� O poder de invasão;
� A resistência a processos de esterilização;
� A virulência e a capacidade mutagênica, tornam 
este tema de grande relevância.
Nota: É importante ressaltar que os riscos 
biológicos são fruto ou conseqüência da 
atividade humana, (Simons, 1991). 
Riscos Biológicos em 
Laboratórios Biomédicos
� depende de variáveis como:
� a concentração,
� virulência do agente 
� sua patogenicidade.
Medo e risco
Dejours (1992), Relata que o medo relativo 
ao risco pode tornar-se ainda maior pelo 
desconhecimento ou ignorância dos 
métodos de prevenção, o que concorre 
para um alto custo mental e psíquico do 
trabalho. 
Riscos Biológicos em Laboratórios 
Biomédicos
�O surgimento da Aids(Montagnier et 
al., 1983) fizeram toda a classe de 
profissionais de saúde discutissem os 
aspectos de biossegurança, em 
particular as precauções universais. 
A AIDS fez despertar a classe de 
profissionais de saúde para uma 
discussão mais aprofundada das 
relações de trabalho e sobretudo das 
formas de transmissão pela via 
ocupacional.
Sinalização
� Numa política de Biossegurança, a 
primeira medida a ser implementada é a 
sinalização das áreas de risco dos 
laboratórios 
� Barreira primária;
� cada laboratório que desenvolva 
procedimentos envolvendo agentes 
etiológicos que possam representar um 
risco. Deverá ter um cartaz com um 
símbolo do Biorisco nos principais 
acessos;
Sinalização
� tipo de agente etiológico e uma frase 
alertando “ Acesso permitido somente para 
pessoas autorizados”. 
� Nota: Cabe ressaltar, que a sinalização 
das áreas de risco poderá contribuir para a 
cria;cão de uma cultura de prevenção nos 
profissionais, estimulando a utilização dos 
EPI’S e na adoção das boas práticas de 
laboraório.
barreira de contenção
Sinalização
Sinalização
Tipos de Risco
Sinalização
Emergências
Chuveiro de Emergência Lava olhos
Sinalização
Descarte
SinalizaçãoInterna laboratório
Interna laboratório
Sinalização
Sinalização
prevenção de incêndios
Sinalização
No item das boas práticas de laboratório também 
pode ser ressaltado através da sinalização:
� Não guarde alimentos na geladeira;
� Evitar refeições nas dependências do 
laboratório;
� Indicar onde se encontram os lava-olhos e os 
chuveiros de emergência;
Sinalização
� Localização dos extintores contra incêndio
� Evite poluir visualmente o ambiente, pois se houver 
exagero de cartazes, a função inicial que é de 
sensibilizar ficará extremamente prejudicada e não 
atingirá o resultado esperado.
Formas de prevenção com ênfase 
nas barreiras primárias
A prevenção é definida pelo conjunto de ações 
voltadas para prevenir um perigo ou um risco à
exposição de profissionais em ambientes onde 
existam agentes biológicos com risco potencial para 
a transmissão de doenças.
Conceito
Formas de prevenção com 
ênfase nas barreiras primárias
� A prevenção dos riscos de origem biológica tem 
por objetivo limitar os riscos e assegurar a qualidade 
dos experimentos. Isto deve ser feito:
• Baseado na avaliação correta do risco;
• Adotando-se métodos de prevenção 
(coletiva e individual) adaptados;
• Com amparo nas questões legais 
associadas às áreas de engenharia de 
segurança Norma Regulamentadora 9 (NR9) e 
na qualidade, em particular, nas boas práticas 
de laboratório.
Modelos Gerenciais na 
área de Biossegurança
Os laboratórios em sua grande 
maioria no Brasil foram projetados 
inadequadamente, por vezes isto 
acarreta na exposição da saúde dos 
profissionais nestes ambientes;
Modelos Gerenciais na área 
de Biossegurança
Pretendemos propor um modelo 
gerencial, visando estabelecer 
uma nova forma de organização 
e de procedimento para os 
laboratórios biomédicos.
�sensibilizar o gestor ou administrador 
sobre a importância do trabalho em 
ambiente seguro
� treinamento de toda a equipe em 
relação à biossegurança
� Participação de um interlocutor do 
laboratório, geralmente o Presidente da 
Comissão Interna de Biossegurança;
� Sinalizar as áreas de risco do 
laboratório
Etapas para o gerenciamento de 
Biossegurança em laboratórios 
biomédicos:
�Criar procedimentos operacionais padrões 
(POP) para os experimentos, os 
equipamentos e ainda um guia para 
manipulação de microorganismos e outro 
para procedimentos em casos de acidentes.
� Fazer uma relação de todos os EPIs e 
EPCs necessários para a proteção dos 
profissionais;
� Criar um Plano de Gerenciamento de 
Resíduos em Saúde (Laboratório) 
Etapas para o gerenciamento de 
Biossegurança em laboratórios 
biomédicos :
� Utilização do software registro de 
informações sobre saúde dos profissionais 
e que integre informações sobre 
incidentes/acidentes e normas de 
biossegurança e qualidade.
Etapas para o gerenciamento de 
Biossegurança em laboratórios 
biomédicos :
Conceito
Aerossóis
O aerossol consiste num aglomerado de 
partículas com aproximadamente 0,5µ à
1,20 µ que podem ser sólidos ou líquidos, 
possuem como característica a dispersão 
no ar atmosférico e dependendo do 
agente podem se manter em suspensão 
com viabilidade de transmitir doenças.
O uso de alguns equipamentos em 
procedimentos técnicos incorretos podem 
gerar aerossóis tais como 
(CDC, 2001):
• A agitação em alta velocidade de 
materiais biológicos infecciosos;
• A remoção de meio de cultura 
líquido com seringa;
• A flambagem de alças de platina 
nas técnicas bacteriológicas; 
Formação dos Aerossóis
• O descarte da última gota de fluidos 
contaminados de uma pipeta (mesmo 
com o pipetador automático); 
• O ato de destampar um frasco de cultivo 
ou de suspensão de líquidos 
imediatamente após agitá-lo; e o 
rompimento de células com ultra-som.
Formação dos 
Aerossóis
Vias de Penetração por 
Microrganismos
Via aérea
� Os laboratórios biomédicos, em sua grande 
maioria, produzem aerossóis devido ao ato de 
pipetagem, centrifugação (com a abertura da 
centrífuga, com o rotor em funcionamento), 
maceração de tecidos, agitação, flambagem de 
alça de platina, abertura de ampolas liofilizadas, 
manipulação de fluidos orgânicos, abertura de 
frascos com cultura de células infectadas, seja 
por outras práticas. 
Vias de Penetração por 
Microrganismos
O aerossol pode ficar em suspensão, propagar-se 
à distância e contaminar um grupo grande de 
profissionais, dependendo da concentração do 
agente infeccioso, da capacidade de 
patogenicidade e de sua virulência (Simons, 
1991 & Brun, 1993).
Vias de Penetração por 
Microrganismos
Via cutânea
� Uma das formas mais freqüentes de 
transmissão por esta via é, sem dúvida, a 
picada com agulhas contaminadas, 
sobretudo durante a prática incorreta de 
recapeá-las. 
Vias de Penetração por 
Microrganismos
� O corte ou perfuração por vidraria 
quebrada, trincada ou ainda por 
instrumentos pérfuro-cortantes 
contaminados também constituem modos 
de contaminação relevantes
Via ocular
� A contaminação da mucosa conjuntival ocorre, 
invariavelmente, por projeções de gotículas ou 
aerossóis de material infectante nos olhos.
Vias de Penetração por 
Microrganismos
Via oral
� O ato de pipetar com a boca representa uma das mais 
freqüentes formas de infecção nos laboratórios. Porém, a 
contaminação oral não ocorre, necessariamente, por 
esta prática, sendo o hábito de fumar, fazer refeições no 
laboratório e a falta de procedimentos higiênicos (não 
lavar as mãos após manusear materiais contaminados) 
importantes formas de transmissão por esta via.
Vias de Penetração por 
Microrganismos
Boas Práticas no Laboratório
� Consiste em um conjunto de normas e 
procedimentos de segurança que visam 
minimizar os acidentes e aumentar o nível da 
consciência dos profissionais que trabalham em 
laboratórios de pesquisa. Abaixo, encontram-se 
listadas algumas das principais normas de 
Biossegurança (CDC 2001).
� Lavar as mãos antes e após a jornada de 
trabalho e antes e após o almoço.
� Evitar pipetar com a boca. Usar, sempre que 
possível, pipetadores automáticos e pêras de 
borracha;
Boas Práticas no Laboratório
� No laboratório, não fazer refeições ou preparar 
alimentos, não beber, não fazer higiene bucal ou 
maquilagem, não barbear-se, não fumar, não roer as 
unhas;
� Os artigos de uso pessoal devem ser guardados em 
locais apropriados, nunca no laboratório;
� Não trabalhar com calçados abertos, ou seja, usar 
sapatos que protejam inteiramente os pés;
Boas Práticas no Laboratório
� Cuidado com a formação de aerossóis e 
respingos, o que implica em ter sempre um 
protocolo com procedimentos de segurança para 
estes casos;
� Não trabalhar com material patogênico se houver 
ferida na mão ou no pulso;
� Quando do uso de luvas, evitar abrir portas e 
atender telefone;
Boas Práticas no Laboratório
� Durante a rotina de trabalho, o profissional deverá
utilizar roupas apropriadas ao trabalho 
desenvolvido, como, por exemplo, aventais, 
jalecos e outros uniformes afins;
� O responsável pelo laboratório deverá criar uma 
rotina de procedimentos em biossegurança, 
enfocando principalmente os riscos a que está
exposta sua equipe;
Boas Práticas no Laboratório
� As bancadas de trabalho deverão ser 
lavadas e desinfetadas antes da rotina de 
trabalho;
� Evitar trabalhar sozinho no laboratório;
� Pratique a idéia da Biossegurança.
Transporte
O transporte de microrganismos e demais insumos de 
laboratório deverá seguir os procedimentos recomendados 
pelo Departamento de Aviação Civil, pela Empresa Brasileira 
de Correios e Telégrafos, pela Divisão de Saúde dos Portos 
e pelos demais órgãos competentes.
Na etiqueta deverá constar o nível de risco do 
microrganismo e na embalagem é obrigatório o símbolo do 
risco biológico. 
Transporte interno Transporte externo
Equipamento de Proteção 
Individual
Conclusão
� Apesar dos recentes avanços na área de 
biossegurança, nos últimos anos temexistido a 
necessidade premente de todos os setores da 
sociedade – em especial os diretamente envolvidos 
com o risco biológico – estabelecerem urgentemente 
um sistema de informações que contemple a 
notificação de acidentes e uma maior participação dos 
trabalhadores, pois são eles os que sofrem o impacto 
direto dos riscos e, com certeza, os que possuem as 
melhores informações para minimizá-los.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gratos pela atenção!!
pteixeira@ensp.fiocruz.br

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