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Anatomia do Periodo
 Anatomia do Periodo
O periodonto é constituído por tecidos moles de suporte interpostos a tecidos duros, O periodonto propicia suporte ao dente no seu relacionamento com o osso alveolar. Dessa forma, o periodonto abrange cemento, osso alveolar e ligamento periodontal
Anatomia do Periodo
FUNÇAO DO PERIODONTO
Inserir o dente no alvéolo
Manter a integridade dos tecidos periodontais através do selamento entre ambiente interno e externo
ORIGEM DOS TECIDOS PERIODONTAIS
Órgão do esmalte: Esmalte
Papila dental: Polpa e dentina
Saco dental:Cemento, Osso Alveolar, Ligamento Periodontal
Carranza- 10ª ed
Anatomia do Periodo
Classificação
Periodonto de Proteção
E constituído pelo complexo mucogengival e composto pela gengiva marginal livre, papilar, inserida e pela união mucogengival e mucosa alveolar
Carranza- 10ª ed
Periodonto de Proteção
tipos de mucosa
GENGIVA
 E a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes.
Podem ser diferenciadas duas partes na gengiva:
 Gengiva Livre 
 Gengiva Aderida 
Periodonto de Proteção
Carranza- 10ª ed
Gengiva Livre:
Compreende o tecido gengival das porções vestibular e palatina ou lingual além da Gengiva Interdentária ou Papila Interdentária.E forma a parede do tecido mole do sulco gengival
A-GENGIVA INSERIDA
B-GENGIVA MARGINAL
C-PAPILAR
Espaço formado entre o dente e a gengiva, em média de 1 a 3 mm, frouxo tem recobrimento epitelial da margem gengival livre
Sulco gengival
GENGIVA INTERDENTÁRIA OU PAPILA INTERDENTAL
A papila Interdentária tem forma piramidal nas regiões anteriores da dentição, enquanto nas regiões de molares são mais achatadas em sentido V-L; tecido não queratinizado
PAPILA INTERDENTAL
Carranza- 10ª ed
GENGIVA INSERIDA
Porção da gengiva firmemente inserida no osso alveolar subjacente e cemento por meio de fibras do tecido conjuntivo.
Aspecto de “Casca de Laranja” (40%)
Firmemente inserida ao processo alveolar e cemento radicular subjacente;Sua largura pode variar entre 1 a 9 mm
Se diferencia da mucosa alveolar, que possui coloração vermelha mais escura e tem uma ligação frouxa com o osso subjacente, apresentando certa mobilidade.
Carranza- 10ª ed
GENGIVA INSERIDA
ANATOMIA MICROSCÓPICA
A gengiva livre compreende todas as estruturas epiteliais do tecido conjuntivo (CT) localizadas coronalmente a uma linha que passa ao nível da junção esmalte-cimento
ANATOMIA MICROSCÓPICA
O epitélio que recobre a gengiva pode ser diferenciado da seguinte forma:
• Epitélio Oral (OE) – fica voltado para a cavidade oral
• Epitélio do Sulco (OSE)- fica voltado para o dente, sem ficar em contacto com a superfície dentária
• Epitélio Juncional (JE)- que promove o contacto da gengiva com o dente.
 O epitélio oral é do Tipo Pavimentoso Estratificado Queratinizado
Carranza- 10ª ed
ANATOMIA MICROSCÓPICA
 Diferenças entre o E. Sulco, o E.Oral e o E. Juncional
 As células do E.J são maiores que no E.O em relação ao volume do tecido.
 O espaço intercelular é mais largo no E.J. que no E.O.
 O número de desmossomas é menor no E.J. que E.O.
A interface entre o Esmalte e o Epitélio Juncional é semelhante à interface entre o Epitélio Juncional e o Tecido Conjuntivo
Carranza- 10ª ed
As fibras gengivais são divididas:
Fibras Circulares:Circundam o dente em forma de anel.
Fibras Dentogengivais:Feixes de fibras embutidas 
no cimento da porção supra-alveolar da raiz
 Fibras Dentoperiósticas:Estão inseridas na mesma porção de cimento que as dentogengivais, porém fazem a trajetória em sentido apical sobre a crista óssea
 Fibras Transeptais:Estendem-se entre o cimento supra-alveolar de dentes vizinhos
Carranza- 10ª ed
fibras gengivais
ESPAÇO BIOLOGICO-3MM
SULCO GENGIVAL: 0.69 mm
INSERÇÃO EPITELIAL: 0.97 mm
INSERÇÃO CONJUNTIVA: 1.07 m
Periodonto de Sustentação
Ligamento Periodontal
 É um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular, que circunda as raízes dos dentes e une o cimento radicular à lâmina ou ao osso alveolar propriamente dito.
Em direção coronal, este ligamento é contínuo com a lâmina própria da gengiva e está separado dela pelos feixes de fibras colagénas que ligam a crista do osso alveolar à raiz (as fibras da crista alveolar)
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Ligamento Periodontal
Micrografia do ligamento periodontal (P), localizado
entre o osso alveolar (OA) e o cemento (C), suas fibras de Sharpeyinserem-se nesses tecidos. (Cortesia de James McIntosh, PhD, AssistantProfessor Emeritus, Department of Biomedical Sciences, BaylorCollege of Dentistry, Dallas, TX.
Micrografia do ligamento periodontal (P) que inclui uma camada de osteoblastos (O) na periferia da cortical óssea alveolar (OA) e outra de cementoblastos (C) sobre o cemento do dente (De).Observe os restos epiteliais de Malassez (setas brancas).
Grupos De Fibras Do Ligamento Periodontal
Fibras da Crista Alveolar 
Fibras Horizontais 
Fibras Oblíquas 
Fibras Apicais
Periodonto de Sustentação
Cemento
É um tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares Não contém vasos, sanguíneos ou linfáticos, não tem inervação, não sofre remodelação e reabsorção fisiológicas, mas caracteriza-se pela formação contínua ao longo da vida Contém fibras colagénias embutidas numa matriz orgânica.
A sua porção mineral (hidroxiapatite) é aprox. 65% do seu peso (um pouco mais que no osso 60%)
As funções do cimento são as fibras do LP na raíz e contribuir para o processo de reparação, quando houver danos à superfície radicular.
Carranza- 10ª ed
Têm sido descritas diferentes formas de cimento:
Cimento Acelular de Fibras Extrínsecas – que é encontrado nas porções média e coronal da raiz. Contém feixes de fibras de Sharpey e liga o dente ao osso alveolar propriamente dito
Cimento Celular Estratificado Misto – no terço apical das raízes e áreas de furca. Tem fibras extrínsecas, intrínsecas e cimentócitos.
Cimento Celular de Fibras Intrínsecas – encontra-se nas lacunas de reabsorção e contém fibras intrínsecas e cimentócitos.
Microscopia de contraste de fase
exibindo a junção amelocementária, na qual cemento e esmalte não se encontram, expondoa dentina (seta), o que pode provocar hipersensibilidadedentinária. (Cortesia de P. Tambascode Oliveira. De Nanci A: Ten Cate’s Oral Histology,ed 7, Mosby, St Louis, 2008.)
Periodonto de Sustentação
Osso Alveolar
Porção da maxila e da mandíbula que forma e dá suporte aos alvéolos dentários.
• Em conjunto com cimento radicular e o ligamento periodontal, constitui o aparelho de inserção dos dentes.
• A principal função do aparelho de inserção é distribuir e absorver as forças geradas pela mastigação ou outros contactos dentários
O osso pode ser dividido em 2 compartimentos : 
Osso Mineralizado e Osso Medular.
• O osso mineralizado é constituído por lamelas –Osso Lamelar
• O Osso medular tem adipócitos, estruturas vasculares e células mesenquimatosas indiferenciadas.
• As fibras de colágeno do ligamento periodontal
estão inseridas no osso mineralizado que reveste a parede do alvéolo dentário.
Osso Alveolar
Epidemiologia e classificação das doenças periodontais
As doenças periodontais são infecções causadas por microorganismos que colonizam as superfícies dos dentes, vivendo em simbiose com os indivíduos.
O principal fator etiológico é a placa bacteriana ou biofilme dental.
A adesão bacteriana é essencialmente o primeiro passo para o desenvolvimento do biofilme, ocorrendo em todas as superfícies sólidas da boca, como as mucosas, próteses, restaurações e a superfície dental.
Devido à descamação do epitélio dos tecidos moles a cada 7 dias, não ocorre adesão
Carranza- 10ª ed
 
 A gengivite e a periodontite são as duas maiores formas de doenças inflamatórias que afetam o periodonto.
O fator etiológico dessas doenças é o acúmulo do biofilme bacteriano, que pode iniciar o processo de destruição do tecido gengival e do periodonto de inserção (osso, ligamento e cemento).
 A GENGIVITE é a inflamação do tecido gengival que não resulta em perda de inserção clínica.
 A PERIODONTITE é a inflamação do tecido gengival e do aparato de inserção adjacente, caracterizada pela perda de inserção de tecido conjuntivo e de osso alveolar
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FATORES DE RISCO CONGÊNITOS
FATORES DE RISCO ADQUIRIDOS E AMBIENTAIS
Raça
Higiene bucal precária
Sexo
Idade
Fatores genéticos/hereditários
Medicações
Imunodeficiência congênita
Tabaco/fumo
Síndrome de Down
Estresse
Deficiências nutricionais
Imunodeficiência adquirida
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 O diagnóstico clínico é baseado em medidas do nível clínico de inserção e na detecção visual dos sinais clínicos da destruição tecidual.
 Instrumental: espelho bucal e a sonda periodontal milimetrada
 A sonda milimetrada apresenta marcações de 1, 2, 3, 5, 7, 8, 9 e 10 mm. Omite-se as marcações 4 e 6 para facilitar as leituras 5 e 7, mais frequentes.
Carranza- 10ª ed
ÍNDICE DE RUSSEL
Vitor Gomes Pinto (2.000) ressaltou que o Índice Periodontal de Russell (1956, 1967) é o mais difundido para medir doença periodontal, pela facilidade de uso, nitidez na separação de conceitos para as subdivisões e, portanto, menor diferenças intra e inter-examinadores, oferecendo melhor comparabilidade de resultados. A necessidade de avaliar a doença periodontal em atividades de triagem, em exames simplificados, muitas vezes realizados em espaços sociais da comunidade levou à utilização desse índice. 
Carranza- 10ª ed
ÍNDICE DE RUSSEL
VANTAGENS:
Permite o exame de um maior número de pessoas, sem necessidade de instrumentos especiais, trazendo informações suficientes para o serviço.
Possibilita um dimensionamento das necessidades de tratamento e os recursos humanos necessários.
Tem menor sensibilidade que o CPI (IPC), mas os objetivos são diferentes; o CPI é utilizado em amostras enquanto o propósito deste é o exame de todos os cadastrados.
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Índice Periodontal de Russell
Código
Critérios
0
 
1
2
 
6
 
8
Negativo
 
Gengivite leve Gengivite 
 
Formação de bolsa 
Avançado
Inexiste inflamação ou perda de função em razão da destruição dos tecidos de suporte dental
Inflamação da gengiva livre não circunscrevendo a coroa dentária
Inflamação que circunscreve totalmente o dente, mas não há ruptura aparente da inserção epitelial
Não há interferência com a função mastigatória normal, mantendo-se o dente firme no seu alvéolo sem mobilidade
Destruição avançada com perda de função mastigatória
Carranza- 10ª ed

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