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Plano de Aula-Execução Fiscal 03

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	NOTA DE ENSINO:
	
	1.1 Ementa da Aula
	
Execução Fiscal. Lei no. 6.830/1980
	1.2 Objetivos Pedagógicos
	
Gerais
Indicar o regime jurídico aplicável ao procedimento de execução fiscal relativo à citação e garantia do juízo da Execução Fiscal.
 
Específicos
O aluno deverá ser capaz de elaborar a petição de oferecimentos de bens do devedor para a garantia do Juízo.
	1.3 Métodos de Ensino
	
Abordagem e síntese dos princípios jurídicos aplicáveis a Execução Fiscal.
Exposição, passo a passo, dos requisitos à propositura da Execução Fiscal.
Discussão e soluções para o exercício prático.
	1.4 Recursos didáticos
	
Exposição no Quadro Negro e Legislação Tributária
	1.5 Meios de Avaliação
	
Participação em Sala de Aula
1.6 Roteiro de Aula
	Tempo
	Desenvolvimento da aula
	60 minutos
	
Procedimento de Citação do Executado: art. 8º. da LEF
Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:
I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;
II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;
III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
§ 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.
§ 2º - O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a prescrição.
CPC – Código de Processo Civil
Art. 652.  O executado será citado para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da dívida. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
§ 1o  Não efetuado o pagamento, munido da segunda via do mandado, o oficial de justiça procederá de imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e de tais atos intimando, na mesma oportunidade, o executado. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
§ 2o  O credor poderá, na inicial da execução, indicar bens a serem penhorados (art. 655). (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).
§ 3o  O juiz poderá, de ofício ou a requerimento do exeqüente, determinar, a qualquer tempo, a intimação do executado para indicar bens passíveis de penhora. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).
§ 4o  A intimação do executado far-se-á na pessoa de seu advogado; não o tendo, será intimado pessoalmente. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).
§ 5o  Se não localizar o executado para intimá-lo da penhora, o oficial certificará detalhadamente as diligências realizadas, caso em que o juiz poderá dispensar a intimação ou determinará novas diligências. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).
Art. 652-A.  Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários de advogado a serem pagos pelo executado (art. 20, § 4o). (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).
Parágrafo único.  No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).
Art. 653. O oficial de justiça, não encontrando o devedor, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução.
Parágrafo único. Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o devedor três vezes em dias distintos; não o encontrando, certificará o ocorrido.
Art. 654. Compete ao credor, dentro de 10 (dez) dias, contados da data em que foi intimado do arresto a que se refere o parágrafo único do artigo anterior, requerer a citação por edital do devedor. Findo o prazo do edital, terá o devedor o prazo a que se refere o art. 652, convertendo-se o arresto em penhora em caso de não-pagamento.
A citação postal aperfeiçoa-se com a entrega da citação no endereço do executado e se completa, ou seja, começa a ser contado os prazos para os atos subseqüentes a partir da entrega e não da juntada aos autos do AR, seja para o prazo de pagamento ou para oferecimentos dos bens à penhora.
Contudo, a eficácia do ato de citação postal opera-se com o retorno do AR aos autos do processo e a sua juntada. Caso isso não ocorra, considerar-se-à frustrada a citação postal, devendo, então a citação realizar-se por meio de oficial de justiça ou por edital.
O prazo para o oferecimento de bens à penhora ou o pagamento será de cinco dias contados: a) da ciência ao executado do AR recebido; b) na citação por oficial de justiça a partir da ciência do executado no mandado e c) na citação por edital, começa a fluir o prazo a partir do aperfeiçoamento do ato, 30 a 60 dias após a publicação no órgão oficial.
A prescrição do crédito tributário interrompe-se com o despacho que ordena a citação em execução fiscal, conforme a Lei Complementar 118, que alterou o regime jurídico do art. 174, parágrafo único, inciso I.
Com efeito, há de ser reconhecida também a prescrição do crédito tributário, na conformidade do art. 40 da LEF, reconhecida como prescrição intercorrente e opera-se nos cinco anos subseqüentes ao arquivamento do processo, em razão da não localização do devedor ou de bens necessários a garantia do Juízo:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
§ 5o  A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)
1.6. Além disso, não corre prescrição enquanto estiver suspensa a exigibilidade do crédito tributário, por decorrência do procedimento recursal instaurado pelo próprio contribuinte. Contudo, sendo confirmado o crédito tributário ao final do processo administrativo, começa, imediatamente, a correr o qüinqüênio da prescrição. 
1.7. Devemos levar em conta que a prescrição flui no caso da citação da pessoa jurídica em relação ao sócio solidário pelo débito tributário. Ou seja, a pessoa jurídica integrada a lide e dentro do prazo de cinco anos subseqüentes o devedor solidário não é citado consuma-se a prescrição.
1.8. A interrupção da prescrição causada pela citação da pessoa jurídica, não pode deixar o sócio indefinidamente sujeito a receber a cobrança fiscal. O tempo transcorrido antes da citação da sociedade é anulado tanto para esta quanto para o sócio ainda não citado. A partir deste momento é que começa a correr o prazo prescricional para demandar o sócio solidário. 
Procedimento de Oferecimentos de Bens à Penhora em Garantia à Execução Fiscal: art. 9º. da LEF
Art. 9º- Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I - efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que assegure atualização monetária;
II - oferecer fiança bancária;
III - nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV - indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
§ 1º - O executado só poderá indicar e o terceiro oferecer bem imóvel à penhora com o consentimento expresso do respectivo cônjuge.
§ 2º - Juntar-se-á aos autos a prova do depósito, da fiança bancária ou da penhora dos bens do executado ou de terceiros.
§ 3º - A garantia da execução, por meio de depósito em dinheiro ou fiança bancária, produz os mesmos efeitos da penhora.
§ 4º - Somente o depósito em dinheiro, na forma do artigo 32, faz cessar a responsabilidade pela atualização monetária e juros de mora.
§ 5º - A fiança bancária prevista no inciso II obedecerá às condições pré-estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.
§ 6º - O executado poderá pagar parcela da dívida, que julgar incontroversa, e garantir a execução do saldo devedor.
Art. 10 - Não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução de que trata o artigo 9º, a penhora poderá recair em qualquer bem do executado, exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
Art. 11 - A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem:
I - dinheiro;
II - título da dívida pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em bolsa;
III - pedras e metais preciosos;
IV - imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.
§ 1º - Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.
§ 2º - A penhora efetuada em dinheiro será convertida no depósito de que trata o inciso I do artigo 9º.
§ 3º - O Juiz ordenará a remoção do bem penhorado para depósito judicial, particular ou da Fazenda Pública exeqüente, sempre que esta o requerer, em qualquer fase do processo.
2.1. Se um depósito foi dado em garantia à execução, este dispensa a solenidade da Penhora. Neste caso, o montante do depósito deve corresponder ao cálculo atualizado da Dívida Ativa, ou seja, tem que integrar o principal, mais juros e multa de mora, além dos demais encargos, tudo isso corrigido monetariamente. Entretanto, as custas não entram no cálculo, posto que a Fazenda Pública não se sujeita a gastos processuais, na sistemática da LEF.
2.2. Ressalta-se que, o depósito em dinheiro e a fiança não são, formalmente, penhora, sendo assim, não haverá necessidade de lavrar-se nem auto nem termo de penhora. Contudo, produzem efeitos similares ao da penhora, caso sejam rejeitados os embargos do devedor.
2.3. Penhora On-line em dinheiro em contas bancárias do sujeito passivo do tributo na execução fiscal: art. 185-A do CTN e o art. 655-A do CPC (Art. 655-A.  Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou aplicação financeira, o juiz, a requerimento do exeqüente, requisitará à autoridade supervisora do sistema bancário, preferencialmente por meio eletrônico, informações sobre a existência de ativos em nome do executado, podendo no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, até o valor indicado na execução.)
2.4. A nova possibilidade de o executado segurar o juízo com bens “oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública” não torna o terceiro solidário pela Dívida.
2.5. A Fazenda pode recusar a nomeação feita pelo executado, se este não observou a ordem legal. Para isto, todavia, deverá denunciar e comprovar a existência de bens que correspondam à preferência estabelecida pelo art. 11. A Fazenda Pública também não está obrigada a aceitar garantias à execução que não tenham liquidez e certeza.
2.6. Se a execução fiscal for promovida pela União, suas autarquias e fundações, a nomeação dos bens pelo devedor deverá ser feita em dois dias para torná-la eficaz, enquanto que, para os demais casos este prazo é de cinco dias.
2.7. A penhora de bem hipotecado é possível. Assim, o gravame real em favor de terceiro não os afasta da exeqüibilidade nos moldes da LEF. Isto porque, a totalidade dos bens disponíveis do sujeito passivo está passível de penhora na execução fiscal.
2.8. O STJ já decidiu que é impenhorável o “bem de família”, bem como, os equipamentos comuns à moradia essenciais à vida familiar. 
 2.9. Intimação da Penhora:
Art. 12 - Na execução fiscal, far-se-á a intimação da penhora ao executado, mediante publicação, no órgão oficial, do ato de juntada do termo ou do auto de penhora.
§ 1º - Nas Comarcas do interior dos Estados, a intimação poderá ser feita pela remessa de cópia do termo ou do auto de penhora, pelo correio, na forma estabelecida no artigo 8º, incisos I e II, para a citação.
§ 2º - Se a penhora recair sobre imóvel, far-se-á a intimação ao cônjuge, observadas as normas previstas para a citação.
§ 3º - Far-se-á a intimação da penhora pessoalmente ao executado se, na citação feita pelo correio, o aviso de recepção não contiver a assinatura do próprio executado, ou de seu representante legal.
Art. 13 - 0 termo ou auto de penhora conterá, também, a avaliação dos bens penhorados, efetuada por quem o lavrar.
§ 1º - Impugnada a avaliação, pelo executado, ou pela Fazenda Pública, antes de publicado o edital de leilão, o Juiz, ouvida a outra parte, nomeará avaliador oficial para proceder a nova avaliação dos bens penhorados.
§ 2º - Se não houver, na Comarca, avaliador oficial ou este não puder apresentar o laudo de avaliação no prazo de 15 (quinze) dias, será nomeada pessoa ou entidade habilitada a critério do Juiz.
§ 3º - Apresentado o laudo, o Juiz decidirá de plano sobre a avaliação.
Art. 14 - 0 Oficial de Justiça entregará contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora ou arresto, com a ordem de registro de que trata o artigo 7º, inciso IV:
I - no Ofício próprio, se o bem for imóvel ou a ele equiparado;
II - na repartição competente para emissão de certificado de registro, se for veículo;
III - na Junta Comercial, na Bolsa de Valores, e na sociedade comercial, se forem ações, debênture, parte beneficiária, cota ou qualquer outro título, crédito ou direito societário nominativo.
2.10. Caso não restem bens suficientes para a garantia da execução, o STJ entende que esta insuficiência da penhora “não obsta a apreciação dos embargos do devedor, se não restou provada, mediante prévia avaliação, que o valor dos bens constritos não atende à cobertura total da cobrança”.
2.11. Não sendo encontrado o devedor pra citação pessoal, arrestam-se os seus bens suficientes para garantir a execução, sem prévia ciência do executado. Porém, após a citação, converte-se o arresto em penhora.
2.12. O executado apenas poderá substituir a penhora por depósito em dinheiro ou fiança bancária. Contudo, a Fazenda Pública poderá postular a substituição dos bens por quaisquer outros e ainda requerer o reforço da penhora se esta for considerada insuficiente.
	40 minutos
	
	
	
Execução Fiscal 
Processo Judicial Tributário
03
 
 
pergunta (auxilia a manter o foco da aula)
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