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Aula 2

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MICROPALEONTOLOGIA
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POLENS & ESPOROS
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PALINOLOGIA/PALEOPALINOLOGIA
	É ciência que abrange o estudo relativo aos grãos de pólen das angiospermas e gimnospermas, esporos de pteridófitas, briófitas e microfósseis de sedimentos terrestres e aquáticos. 
 
 O termo foi empregado pela primeira vez por Hyde & Williams (1944). 
 Aplicações: Arqueologia – “Habitats” do homem primitivo Melissopalinologia – Análise dos méis Paleoecologia – Reconstituição dos ecossistemas Paleoclimatologia – Auxilia na reconstituição de climas Palinologia forense – Elucidação de crimes Palinologia atual – descrição taxonômica 
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BRIÓFITAS
BRIÓFITAS: são representadas por musgos, hepáticas e antóceros.  As briófitas (divisão Bryophyta) são um grupo de plantas verdes, sem raízes (mas com um rizoide composto por pêlos absorventes) e também sem um verdadeiro caule ou folhas.
PTERIDÓFITAS: são representadas por licopódios, cavalinhas e samambaias. As Pteridófitas foram os primeiros vegetais vasculares (isto é, dotados de vasos) e divididos em raiz, caule e folhas. 
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 PÓLEN
GIMNOSPERMAS: O termo provém das palavras gregas "gimnos" = "nu" e "spermos" = "semente". as sementes das gimnospérmicas estão, por seu lado, desprotegidas, inseridas em escamas que formam uma estrutura mais ou menos cónica (pinha).
ANGIOSPERMAS: Angiospermas ou angiospérmicas, (das palavras gregas que significam sementes escondidas). são o maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies.
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 O conhecimento da vegetação terrestre de tempos pretéritos é advinda dos estudos paleobotânicos e PALINOLÓGICOS, cujos registros fósseis são de significativas importância nas interpretações paleoecológicas, paleoambientais, paleogeográficas e na datação relativa dos estratos portadores;
 Para o Quaternário, esporos e grãos de pólen fósseis são relacionados diretamente com plantas viventes (Salgado-Labouriau, 2007);
 As comparações morfológicas são realizadas entre espécimes fossilizados e os espécimes da flora atual, circunvizinha aos sítios deposicionais e obtidas por levantamento florístico ;
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 A realização de catálogos contendo descrição e ilustração dos materiais fossilizados, contribui na análise paleoecológica dos sítios deposicionais, e na determinação taxonômica das diferentes formas encerradas em sedimentos, e rochas sedimentares de distintas localidades.
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MORFOLOGIA POLINICA
 Os grãos de pólen ocorrem, na natureza em sua maioria isolados constituindo o que chamamos de MONADES;
 Entretanto pode-se encontrar grãos de pólen unidos, formando DÍADES, TÉTRADES, DITÉTRADES, POLÍADES, ETC. 
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 Quanto ao tamanho: Classificamos como grãos muito pequenos aqueles que possuem tamanho(< 10 µm), pequenos (10 - 25µm), médios (25-50µm), grandes (50-100µm) e gigantes (> 200µm). 
TAMANHO
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ABERTURAS
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ESPOROS
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QUITINOZOÁRIOS
 Organismos marinhos extintos, dotados de testas orgânicas de natureza quitinóide, geralmente em forma de pequenas garrafas de 600 a 2000 µm;
 Ocorrem do Ordoviciano Inferior - Devoniano Superior
 Afinidade biológica desconhecida;
 O seu nome Chitinozoa refere-se à natureza de sua testa “semelhante” a quitina. 
 Existiram por mais de 130 milhões de anos , apresentando diferenciações morfológicas que os situam como um excelente grupo fóssil para os estudos bioestratigráficos (Paleozoico Marinho);
 No Brasil são bem representados no DEVONIANO de todas as bacias sedimentares;
 Preparação: O isolamento das testas dos sedimentos que os englobam segue o protocolo palinológico.
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ACRITARCOS
 O Grupo Acritarcha (do grego akritos = incerto + arche = origem), de pequenas dimensões 5 a 150 µm, e morfologia variada;
 Ocorrem do Pré-Cambriano até o Recente; 
 Afinidade biológica desconhecida;
 Constituídos por uma parede orgânica resistente ao ataque por ácidos; 
 No Brasil são excelentes guias para o Ordoviciano, Siluriano e Devoniano;
 
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DINOFLAGELADOS
 Os dinoflagelados ( do grego dinos = pião; flagellates = flagelos, pertencem ao filo Dinoflagellata. 
 
 Os dinoflagelados fósseis (dinocistos) são estruturas muito pequenas, entre 5 e 200 mm, de composição variável (calcários, silicosos) mas dominantemente orgânicos, compostos por dinosporina, similar a esporopolenina ( exina dos esporos e grãos de pólen);
 De morfologia muito variada, apresentam uma parede organizada em placas cujo número e arranjo é conhecido como paratabulação, a qual reflete, em parte, a organização das tecas celulósicas;
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	Relação morfológica entre teca (organizada em placas) e cisto (com processos associados às placas) 
 Ocorrem do Triássico ao Recente;
 Importância: Bioestratigrafia, Paleoecologia, Paleoclimatologia.
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CONODONTES
 Conodonta (do grego kônos, cone + odontos, dentes) é uma classe de vertebrados primitivos
 
 Eram predadores e livre natantes e exclusivamente marinhos;
 O que fica preservado nas rochas, na forma de fósseis, são os dentes (placas dentígeras), compostos por fosfato de cálcio, dentina e esmalte;
 O tamanho das placas dentígeras varia de 0,2 a 6 mm. Partes orgânicas (tecidos moles do corpo) foram encontradas em rochas do Carbonífero da Escócia.
 O registro fóssil dos conodontes vai do Cambriano até o Triássico.
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DIATOMÁCEAS
 Habitam a zona fótica dos oceanos (até cerca de 200m de profundidade), mares, lagos e rios, apresentando tanto formas bentônicas como planctônicas. Podem ser solitárias ou coloniais;
 Possuem como característica uma carapaça ou parede silicosa chamada frústula;
 Constituem um grupo biológico bastante comum por todo o planeta, podendo encontrar-se nos oceanos, em água doce, no solo e em superfícies húmidas.
 O tamanho das diatomáceas varia de 0,01 mm a 0,10 mm.
 Os registros mais antigos são de diatomáceas marinhas do Cretáceo, mas hoje são encontradas em vários ambientes aquáticos e até semi-aquáticos, como em solos úmidos e presas a vegetais ou árvores (epífitas).
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RADIOLÁRIOS
 Exclusivamente marinho, solitários ou coloniais; 
 Pertencem ao Filo Sarcodina, classe Actinopoda, Subclasse Radiolaria;
 São conhecidos no registro fóssil através de seu endoesqueleto constituído por sílica amorfa. Suas dimensões variam 0,05 a 0,25mm;
 Distribuem-se do Cambriano ao Recente;
 São excelentes indicadores de ambiente marinho;
 São utilizados na determinação de Paleobatimetria, Paleotemperatura , entre outros;
 são especialmente utilizados para o estudo de depósitos de águas profundas (entre 600 2000 m) e ultraprofundas (acima de 2000 m), seus esqueletos de opala ultrapassam a profundidade de compensação de carbonático de cálcio – CCD (4000 a 4500 de lâmina d’água. 
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PALINOFORAMINÍFEROS
 O termo palinoforaminífero foi criado com a finalidade de descrever revestimentos orgânicos internos de testas de microforaminíferos;
 Os palinoforaminíferos têm sido recuperados de rochas do Permiano ao Recente, porém não têm sido comumente utilizados para estabelecimento de arcabouços bioestratigráficos;
 A potencialidade como indicador paleoambiental é o principal motivo de se estudar os palinoforaminíferos.
 Utilizado nas reconstruções paleoambientais e paleogeográficas, além de inferências de tendências de resfriamento climático devido a episódios glaciais. 
 Os principais morfogrupos são representados por câmaras simples, unisseriais, bisseriais, espiralados e compostos.
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PALINOFÁCIES
 O termo Palinofácies introduzido por Combaz (1964) – Descreveu a assembleia total de constituintes da matéria orgânica contida em sedimento após a remoção da matriz (sedimentar)
 Segundo Tyson (1995), o conceito de palinofácies pode ser definido como um “grupo de sedimentos contendo uma assembleia distinta de constituintes orgânicos que podem ser reconhecidos por microscopia ou estar associado com uma composição organogeoquímica
característica”.
 Aplicação – caráter interdisciplinar( Palinologia, sedimentologia,Estratigrafia e Geoquímica Orgânica);
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PALINOMORFOS 
FIM!

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