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OBTENÇÃO DE FARINHA DA BANANA VERDE Alunos: Laisa Beduschi Priscila Mellos Thayana Tabarkiewicz UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL OPERAÇÕES UNITÁRIAS FARMACÊUTICAS INTRODUÇÃO A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, e o Brasil é um dos maiores produtores; Há muito desperdício, em alguns estados chega-se a perder 60% da produção; Como a fruta apresenta prazo de vida útil curta, há um maior desperdício, chegando a perder 60% da colheita em alguns estados 2 INTRODUÇÃO Os benefícios funcionais da banana verde vêm sendo amplamente estudados; Quando verde: A polpa não apresenta sabor Rica em flavonóides – protegem a mucosa gástrica Amidos resistentes – atuam como fibras alimentares INTRODUÇÃO Estudos mostram que a polpa seca moída apresenta propriedades semelhantes às do amido isolado; Utilizada na forma de farinha em indústrias alimentícias; Redução do alto índice de desperdício. OBJETIVOS Obtenção de farinha da banana verde sem perda da composição nutricional Operações unitárias utilizadas no processo Equipamentos mais adequados para a realização de cada operação. 5 MATERIAIS E MÉTODOS Colheita da matéria prima 6 MATERIAIS E MÉTODOS Para a retirada das cascas, as bananas são pesadas e levadas à autoclave estática vertical, onde permanecem por 30 segundos a 135ºC. Em seguida, as bananas são resfriadas na própria autoclave, utilizando-se água a temperatura ambiente. As cascas são retiradas manualmente a banana é cortada em rodelas de 4mm por um processador industrial; Imersas por 5 a 7 minutos em solução antioxidante, para inibir a ação enzimática e proteger a matéria prima da oxidação. Em seguida, as bananas são retiradas da solução e dispostas em formas de alumínio forradas com papel manteiga e colocadas em um liofilizador. Após serem liofilizadas as bananas são moídas em moinho de facas; Tamisadas. 7 MATERIAIS E MÉTODOS Fluxograma do processo Secagem para retirada das cascas, desintegração das bananas, para aumentar a superficie de contato, tratamento quimico para inibir o escurecimento enzimático, resfriação e liofilização, moagem das bananas secas e tamisação. 8 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS SECAGEM Fundamento: Separação total de um liquido que acompanha o sólido. Justificativa: Secagem do fruto e da casca para otimizar o processo de descascamento. Critério de escolha da operação: Características da matéria-prima, necessidade de facilitar a retirada da casca do fruto 9 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS AUTOCLAVE ESTÁTICA VERTICAL À VAPOR Critérios de escolha do equipamento: Permitir o fácil descascamento com o mínimo cozimento da polpa. Devido ao rápido aumento de temperatura e, em seguida, um rápido resfriamento, possibilita o aquecimento somente da região próxima à casca, preservando o interior do fruto. Parâmetros críticos: Área de contato da matéria-prima que deve ser seca, temperatura e umidade. Avaliação do equipamento: Eficiente equipamento para secagem da matéria-prima, pois facilita a remoção da casca, muito aderida à polpa nos frutos no estágio verde, sem danificar o fruto. 10 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS AUTOCLAVE ESTÁTICA VESTICAL À VAPOR 11 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS DESINTEGRAÇÃO Fundamento: É a fragmentação de sólidos, que se traduz pelo surgimento de superfícies livres novas. Justificativa: Tem por finalidade deixar a matéria-prima em uma forma conveniente para as várias operações seguintes. Critério de escolha da operação: Foi necessária a desintegração para aumentar sua área de contato facilitando os demais processos para obtenção da farinha. 12 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS PROCESSADOR INDUSTRIAL Critérios de escolha do equipamento: Aumento da superfície de contato para um melhor resultado nas próximas operações, facilidade e agilidade em cortes de tamanho pré-definido. Parâmetros críticos: Dureza da matéria-prima, velocidade da operação. Avaliação do equipamento: Eficiente para realização do corte da matéria-prima, aumenta a área de superfície para a liofilização 13 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS PROCESSADOR INDUSTRIAL 14 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS LIOFILIZAÇÃO Fundamento: Processo diferenciado de desidratação de produtos, pois ocorre em condições especiais de pressão e temperatura, possibilitando que a água previamente congelada (estado sólido) passe diretamente ao estado gasoso (sem passar pelo estado líquido), ou seja, sublimação Justificativa: Tornar a matéria prima desidratada mantendo o máximo possível das propriedades nutritivas para posterior moagem. Critério de escolha da operação: Mantêm as propriedades nutritivas e conservação do alimento; facilidade de obtenção de pós. 15 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS LIOFILIZADOR Critérios de escolha do equipamento: Por não empregar altas temperaturas, o processo de liofilização é o que melhor preserva a resistência do amido. Parâmetros críticos: Temperatura e pressão. Avaliação do equipamento: Equipamento eficiente para desidratação com preservação nutricional do produto final. 16 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS LIOFILIZADOR 17 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS MOAGEM Fundamento: Procedimento onde um produto é submetido a uma moagem com o objetivo de diminuir o tamanho de suas partículas Justificativa: Transformação do produto em farinha. Critério de escolha da operação: Característica da matéria-prima; Obtenção da farinha. 18 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS MOINHO DE FACAS Critérios de escolha do equipamento: Capacidade de fragmentação de substâncias secas e fibrosas, tendo o pó como produto final. Parâmetros críticos: Dureza do material e tempo de moagem. Avaliação do equipamento: Eficiente para produção da farinha em forma de pó. 19 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS MOINHO DE FACAS 20 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS TAMISAÇÃO Fundamento: Operação de separação mecânica de uma mistura de partículas sólidas de diferentes diâmetros, em duas ou mais frações, através de uma superfície perfurada. Justificativa: Tem por finalidade a remoção de material estranho (impurezas) ao material processado e a padronização dos pós Critério de escolha da operação: Foi escolhida esta operação, para a padronização da farinha e remoção de impurezas 21 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS PENEIRA INDUSTRIAL - TAMIS MESH 60 Critérios de escolha do equipamento: Esse equipamento foi escolhido no intuito de homogeneizar ao máximo o produto obtido. Pode ser utilizado um tamis com abertura de 60 mesh. Parâmetros críticos: Tamanho das partículas, umidade das partículas, velocidade de alimentação, agitação e inclinação do equipamento. Avaliação do equipamento: Eficiente para a padronização e eliminação de impurezas da farinha através deste equipamento. 22 OPERAÇÕES UNITÁRIAS E EQUIPAMENTOS PENEIRA VIBRATÓRIA INDUSTRIAL 23 CONCLUSÃO É possível e viável através dos processos descritos, das operações unitárias e dos equipamentos escolhidos, a obtenção da farinha da banana verde, sem a perda de sua composição nutricional, possibilitando assim o aproveitamento destas frutas que normalmente acabam sendo rejeitadas, gerando prejuízos aos produtores e à natureza. 24 BIBLIOGRAFIA http://www.unilago.edu.br/revista/edicaoanterior/Sumario/2013/downloads/2013/LIOFILIZA%C3%87%C3%83O.pdf Disponível em 21/11/2015. http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_alimentos/arvore/CONT000fid5sgie02wyiv80z4s473y1hai57.html Disponível em 21/11/2015. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/e57b7380474588a39266d63fbc4c6735/RESOLUCAO_12_1978.pdf?MOD=AJPERES Disponível em 21/11/2015. 25 OBRIGADA! 26
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