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FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA 
 1 
Filosofia – Filosofia é o estudo de problemas 
fundamentais relacionados à existência, ao 
conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, 
à mente e à linguagem. A filosofia foca questões da 
existência humana, mas diferentemente da religião, não 
é baseada na revelação divina ou na fé e sim na razão. 
Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise 
racional do significado da existência humana, individual 
e coletivamente, com base na compreensão do ser. 
As características da filosofia – A filosofia inicia por 
uma pergunta que, logo gera um pensamento. 
Objeto (elemento de estudo) – Sofre a ação do sujeito. 
Sujeito (homem) – O que age, estuda o objeto. 
Filosofia do Direito – O Direito é prático que serve 
como objeto para a filosofia, pois o Direito é objeto de 
estudo, usado pela filosofia, e quanto as suas leis e 
aplicação é estudada pelo Direito, e o Direito estuda 
apenas o formal, e o prático é usado apenas nos 
estabelecimentos jurídicos, e a filosofia usa os dois, 
formal e prático. 
Filosofia política – É a prática da resolução dos 
problemas do cotidiano. (teoria – o sistema de governo – 
associações) 
Ética – Ética é o estudo da moral e moral é a prática 
diária. (ética – teoria da moral). 
Como saber se é ético? Quando sei o que estou fazendo 
comigo mesmo e com os outros, e na medida em que 
conheço e sei lidar com meus sentimentos e coisas. 
Política – Empreendedor enxerga os problemas e 
organiza as pessoas para resolvê-las. (teoria da 
sociedade). Para Platão e Aristóteles, o governo seria 
bem sucedido se tivesse um filósofo a frente, pois sabem 
o que tem que fazer. (quem sabe fazer política) 
Teoria política 
É o pensamento que estabelece como prática da política 
que deve ser a distribuição das pessoas (classes sociais) 
na sociedade. 
A influência da teoria sobre o Direito é a 1ª teoria 
política (clássica do ocidente). 
Platão 
 A alma racional – cidadão 
 A alma ágil – guardião 
 A alma prática (manual) – artesão/escravos 
Como é o Direito a partir desta teoria? As pessoas 
precisam ser atendidas a partir de sua classe social, a 
igualdade é injusta. 
Aristóteles 
Potencia o que algo pode vir a ser, e quem pode mandar 
na sociedade é, somente quem tem a potência. (cidadão) 
Quem é privilegiado a partir da teoria política? O 
clero e a família real têm a maioria dos direitos. 
O Direito – Democracia 
A partir da Revolução Francesa de 1789, todos passaram 
a ser iguais, e a desigualdade é injusta. A teoria política 
é diferente da política e do Direito na prática. 
Jusnaturalismo moderno – O jusnaturalismo moderno 
é caracterizado pela idéia racional de um Direito original 
fundante e universal conhecido como Direito de 
Natureza. Esse Direito pressupõe a existência originária 
de homens que vivem em um estado pré-social 
conhecido como estado de natureza, no qual os homens 
gozam de direitos inalienáveis, a justiça leiga, não ligada 
a Deus. (profano – não ligado a Deus). Não é mais 
necessária a inspiração de Deus para fazer as leis justas. 
As pessoas ficaram iguais entre si, e possibilita o 
contrato no jusnaturalismo. 
Semelhanças e diferenças entre os principais 
Contratualista 
Semelhança 
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA 
 2 
HOBBES – LOCKE – ROUSSEAU 
 Acreditavam que o Estado e a ordem 
estabelecida nele, surgiram através de um 
“contrato social”, onde os homens concordaram 
(hipoteticamente) em assinar um pacto, que 
abrisse mão do poder individual para viver em 
sociedade (“estado social”). Os três entendiam 
que a humanidade tinha passado por um estágio 
inicial, conhecido como “estado de natureza”, 
caracterizado pela desorganização e ausência de 
um poder controlador. 
Diferenças 
 HOBBES – O homem viveu uma verdadeira 
guerra em seu “estado de natureza”. Em virtude 
da liberdade e da igualdade (onde cada 
indivíduo tem o direito a tudo), e em 
consequência também, da ausência de um 
estado regulador, surgiram assim inúmeros 
conflitos, baseados na ideia de Guerra de todos 
contra todos (“O Homem é o lobo do 
homem”). Assim, Hobbes define que o direito 
natural é a liberdade que cada indivíduo possui 
para usar seu poder e sua força, de acordo com 
suas vontades. Como solução possível para esse 
“caos” existente, Hobbes acredita em um 
contrato social, baseado na criação e no 
funcionamento de um governo, liderado por um 
soberano, isto é, um centralizador do poder. 
 LOCKE – Locke acredita que esse estado não se 
caracteriza como um período histórico, mas sim 
uma situação que decorre, independentemente 
do tempo. O contrato social de Locke, 
diferentemente do de Hobbes, se baseia na 
questão da confiança. Para Locke, os indivíduos 
de uma comunidade escolhem um representante 
de confiança, que possa centralizar o poder 
geral em suas mãos, em prol do bem da 
população. Uma vez que esse pacto de 
confiança é estabelecido, cabe ao escolhido 
retribuir o poder à sua população, garantindo a 
segurança da comunidade; prevalecendo os 
direitos individuais de cada um; assegurando a 
segurança jurídica; e garantindo, 
principalmente, o direito da propriedade (não só 
a terra e imóveis, mas tudo o que o individuo 
acabou conquistando; diferentemente do 
contrato social hobbesiniano, que não garante o 
direito de propriedade aos seus indivíduos). 
 ROUSSEAU – apresenta uma visão mais 
pessimista em relação à razão, pois segundo ele, 
ela é a causadora de todos os males humanos. 
De acordo com o francês, os homens nascem 
livres, iguais e bons (“estado de natureza”). Esse 
estado é apresentado como um momento de 
ampla felicidade, onde os seres humanos não 
tinham a preocupação de se sociabilizarem e 
não havia desigualdades. Porém, em um 
determinado momento, a sociedade acaba 
destruindo com a liberdade natural do individuo. 
Como Rousseau mesmo afirma: “O homem é 
bom por natureza. É a sociedade que o 
corrompe”. A partir daí, então, torna-se 
necessário o estabelecimento de um contrato 
social que devolva ao indivíduo seu direito 
natural e a sua liberdade. Na concepção de 
Rousseau, os indivíduos firmam o pacto social 
para garantirem que a liberdade esteja 
assegurada na vontade do povo e não na 
vontade individual. Cada membro enquanto 
elemento ativo do estado social, ao obedecer às 
leis, obedece a si mesmo. Assim, Rousseau 
aponta em seu contrato social para uma 
Democracia Direta, onde a soberania é 
pertencente ao povo e não a um governante 
centralizador 
A relação entre ética e política na antiguidade – O 
mito da caverna (Platão) – marionetes de coisas que 
passavam pela frente, as sombras eram projetadas para 
dentro, os habitantes tinham as sombras como a verdade 
no que se percebia com os sentidos. (o conhecimento 
mais seguro – a ilusão mais segura). 
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA3 
Caverna de Platão - Reflexão: Um enorme erro que 
cometemos a nós mesmos é o de quando deixamos nossa 
consciência ser dominada por "projeções", veja, não é o 
fato de não aceitar projeções, mas sim o fato de ser 
dominado por projeções de sombras. 
Hoje em dia temos uma quantidade enorme de 
"projeções de sombras" sobre nossas consciências muito 
mais eficazes que as primitivas sombras da mitologia & 
religião ou tão poderosas quanto essas duas. A indústria 
e o comércio, a mídia e mesmo as artes em todos os seus 
múltiplos aspectos, através de uma poderosa ferramenta 
conhecida como propaganda projetam continuamente e 
incessantemente "sombras" em nossas obscurecidas 
mentes nos mantendo acorrentados no fundo da caverna 
de nosso inconsciente nos transformando em meros 
escravos do consumismo. 
Ética a Nicômaco - É a principal obra de Aristóteles 
sobre Ética. Nela se expõe sua concepção teleológica e 
eudaimonista (eu o sentido de bem) de racionalidade 
prática, sua concepção da virtude como mediania e suas 
considerações acerca do papel do hábito e da 
prudência. (virtude – o meio termo; o vício – o excesso 
ou a falta). 
A determinação do valor das pessoas (filosofia grega) 
– Fazem parte da cidadania quem faz parte da 
Democracia aqueles que ajudam na administração da 
cidade. 
 Os guardiões; fazem a segurança dos cidadãos. 
(alma não racional) 
 Artesãos e escravos; serviriam para produzir o 
necessário. 
A filosofia é uma reflexão da realidade, que para 
pensarmos, primeiro é necessário perguntar, diante deste 
questionamento iremos formular perguntas, para as 
coisas que nos trazem espanto, por ser algo estranho 
diante da normalidade, porém é preciso algo imprevisto 
para perguntar. 
Como nasce a filosofia? Com a preocupação em se 
descobrir as coisas que os olhos nos trazem de estranho, 
pois as coisas estão para serem percebidas no que elas 
são, e por que não são como aparecem, o que 
percebemos com os sentidos nos fazem questionar. 
A retórica solfista 
Retórica – Fala, a postura corporal, as vestes gestos, etc. 
Persuadir os ouvintes sobre as verdades, o homem e a 
medida de todas as coisas. Não existe verdade além do 
homem. A filosofia racional é o que determina os 
objetos, porque podemos percebê-los com são as coisas. 
Por que a dialética dificilmente acontece? Por motivos 
que a filosofia racional tem menos força que a retórica 
sendo que, ela convence as pessoas muito além do 
esperado. (nova realidade – síntese; filosofia socrática) 
Qual o objetivo da filosofia do Direito? Para trazer aos 
indivíduos os valores sociais que estão se extinguindo, 
para permitir uma melhor sociedade. 
 Investigar; questionar por que ela é assim. 
 História do Direito; ver para perceber a sua 
construção. 
Para quem é imposto o Direito? A quem não tem 
controle interno. O Direito filosófico é para quem 
não se enquadra na sociedade. (vítima, agressor) – 
essa é uma definição para a filosofia.

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